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12 SOROTERAPIA

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DEPARTAMENTO DA ÁREA DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM 
SEMIOTÉCNICA 
Página 1/3 
Bancada nº 12 
Técnica SOROTERAPIA 
INTRODUÇÃO 
CONCEITO: é o tratamento realizado por meio de soro. 
Quando as necessidades hídricas não são satisfeitas ou quando há risco de não serem satisfeitas, frequentemente 
é usada a suplementação com líquidos por via parenteral (terapia EV). 
O liquido estéril é introduzido diretamente na veia. A velocidade de infusão e o tipo de solução são condizentes as 
necessidades hídricas de cada paciente. 
Existe o risco de super hidratação com a terapia de administração parenteral de líquidos e o enfermeiro deve estar 
atento para os respectivos sinais e sintomas, sobretudo se a função renal estiver comprometida. 
FINALIDADE 
 Manter o aporte normal de líquidos; 
 Repor líquidos perdidos durante cirurgia, trauma ou hemorragia; 
 Administrar medicamentos endovenosos; 
 Como uma medida preventiva, proporcionando um acesso rápido ao sistema circulatório. 
MATERIAL 
Bandeja contendo: 
 Solução EV prescrita; 
 Fita adesiva e/ou esparadrapo; 
 Etiqueta para identificação da medicação (rótulo de soro); 
 Equipo adequado; 
 Bolas de algodão e álcool a 70%; 
 Relógio com contagem em segundos; 
 Luva de procedimento; 
 Suporte de soro; 
 Dispositivo endovenoso - Jelco ou Scalp (se o paciente/cliente não tiver um acesso disponível); 
 Garrote (se o paciente/cliente não tiver um acesso disponível). 
TÉCNICA PARA EQUIPO COMUM 
Ação Justificativa 
1. Verifique a prescrição médica e leia o rótulo da 
solução pelo menos 03 vezes; 
 Garantir a prescrição e a administração correta da 
solução prescrita. 
2. Prepare o rótulo do soro: 
Nome do cliente; 
Número do leito; 
Solução prescrita; 
Tempo de infusão; 
Gotejamento; 
Data; 
Início da infusão; 
Término da infusão; 
 Assinatura do responsável. 
 Identificação da soroterapia, seguindo os princípios 
dos 07 certos. 
3. Lavar as mãos; 
4. Preparar a bancada e as medicações;  Diminuir o potencial de contaminação do 
procedimento se bancada estiver suja. 
5. Verificar o frasco de soro, validade, presença de 
sedimentos ou turvações. Cole o rótulo 
previamente preparado; 
 Garantir a administração de soroterapia adequada. 
6. Selecione o equipo adequado e estique-o após ser 
retirado da embalagem; 
 Propiciar a infusão adequada se for jelco preparar a 
extensão e escová-la. 
7. Aperte a pinça móvel mantendo-a fechada;  Para não causar o vazamento do soro 
acidentalmente (escovar acidentalmente) 
8. Realizar a fricção com álcool a 70% no gargalo da 
ampola de soro; 
 
9. Abra o soro, desencape o perfurador do equipo e 
insira-o no orifício da ampola de soro; 
 Cuidado para não encostar na parte externa do 
gargalo da ampola de soro. 
10. Pendure o soro em um suporte ou em um gancho 
suspenso; 
 Facilitar a manipulação, caso não haja suporte, 
segure-o em uma das mãos. 
11. Aperte a câmara de gotejamento enchendo-a até a 
metade, ou aperte o soro no caso da câmara não 
ser maleável; 
 Impossibilitar a entrada de ar ou micro ar na 
extensão do equipo durante o seu preenchimento. 
12. Libere a pinça móvel;  Para promover o preenchimento do equipo com a 
solução prescrita 
13. Feche a pinça quando todo o ar for retirado; 
14. Coloque a fita com escala de horários no soro;  Identificação da solução com a graduação para 
controle posterior, seguindo o horário determinado. 
15. Cole uma etiqueta no equipo, identificando a data 
do dia da instalação; 
 Para seguir a norma de troca dos equipos 
estabelecido pela CCIH, sendo normalmente de 24 
horas. 
16. Explique o procedimento ao paciente; 
17. Instalar o soro prescrito no acesso venoso com 
técnica asséptica; 
 
18. Abrir a roldana e controlar o gotejamento conforme 
a prescrição; 
 
19. Deixar o ambiente em ordem; 
20. Lavar as mãos; 
21. Registrar o procedimento no prontuário. 
TÉCNICA PARA EQUIPO BURETA 
1. Verifique a prescrição médica e leia o rótulo da 
solução pelo menos 03 vezes; 
 Garantir a prescrição e a administração correta da 
solução prescrita. 
2. Prepare a etiqueta do medicamento que será 
colocado na bureta; 
 Identificação da soroterapia, seguindo os princípios 
dos 07 certos. 
3. Lavar as mãos; 
4. Preparar a bancada e as medicações;  Diminuir o potencial de contaminação do 
procedimento se bancada estiver suja. 
5. Verificar o frasco de soro, validade, presença de 
sedimentos ou turvações; 
 Garantir a administração de soroterapia adequada. 
6. Selecione o equipo bureta e estique-o após ser 
retirado da embalagem; 
 Propiciar a infusão adequada se for jelco preparar a 
extensão e escová-la. 
7. Feche todas as pinças móveis, mantendo-as 
fechada; 
 Para não causar o vazamento do soro 
acidentalmente. (Escovar acidentalmente.) 
8. Realizar a fricção com álcool a 70% no gargalo da 
ampola de soro; 
 
9. Abra o soro, desencape o perfurador do equipo e 
insira-o no orifício da ampola de soro; 
 Cuidado para não encostar a parte externa do 
gargalo da ampola de soro. 
10. Pendure o soro em um suporte ou em um gancho 
suspenso; 
 
11. Abra a pinça superior, deixando fluir a quantidade 
de líquido prescrito para diluição e após feche 
novamente a pinça superior; 
 
12. 11. Aperte a câmara de gotejamento enchendo-a 
até a metade, ou aperte o soro no caso da câmara 
não ser maleável; 
 Impossibilitar a entrada de ar ou micro ar na 
extensão do equipo durante o seu preenchimento. 
13. Libere a pinça móvel;  Para promover o preenchimento do equipo com a 
solução prescrita 
14. Feche a pinça quando todo o ar for retirado; 
15. Observe na bureta a quantidade de soro perdida e 
complete com soro abrindo a pinça superior; 
 As duas pinças móveis nunca estarão abertas ao 
mesmo tempo. 
16. Fazer a desinfecção com álcool a 70% no orifício 
de silicone da bureta (parte superior); 
 
17. Injete o medicamento, posicionando a agulha na 
parede interna da bureta; 
 
18. Cole uma etiqueta no equipo, identificando a data 
do dia da instalação; 
 Para seguir a norma de troca dos equipos 
estabelecido pela CCIH, sendo normalmente de 24 
horas. 
19. Explique o procedimento ao paciente; 
20. Instalar o soro prescrito no acesso venoso com 
técnica asséptica; 
 
21. Abrir a roldana e controlar o gotejamento conforme 
a prescrição; 
 
22. Deixar o ambiente em ordem; 
23. Lavar as mãos; 
24. Registrar o procedimento no prontuário. 
SISTEMA DE INFUSÃO 
A necessidade de manipular ou não as conexões do acesso venoso é que determina se um sistema é aberto ou 
fechado. 
 Sistema aberto = consiste na colocação de um extensor tipo polifix conectado ao dispositivo de punção 
periférica; esse extensor de duas ou quatro vias será aberto a cada administração de droga, permitindo o 
contato direto com a parte interna do equipo, o que leva à perda de sua característica de esterilidade. 
 Sistema fechado = o sistema de acesso para a infusão de outras drogas concomitantemente com a venóclise é 
constituído de borracha especialmente resistente, as bolsas de soro são flexíveis eliminando a necessidade de 
improvisação de respiros com agulhas e as conexões são rosqueáveis ou clipadas, o que impede a 
desconexão acidental. 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DO FLUXO 
 Calibre do cateter EV 
 Diâmetro e comprimento do equipo 
 Altura do suporte de líquidos 
 Características do líquido (viscosidade e temperatura) 
 Traumatismo venoso, coágulos, tampões de suspiros, espasmo venoso e vaso constrição. 
REFERÊNCIAS 
SILVA, M.F.; SOUZA, N.V.D.O.; PEREIRA, S.E.M. Procedimentos de Enfermagem Empregados no déficit nutricional 
e hidroeletrolítico. In: SILVA, L.D.; PEREIRA, S.R.M.; MESQITA,A.M.F. Procedimentos de enfermagem: 
Semiotécnica para o Cuidado. Rio de Janeiro; Medsi, 2004. p.204-231. 
BOWDEN, V.R.; GREENBERG, C.S. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro; Guanabara 
Koogan, 2005. 
FRANCK, C.L. et al. Punções & Acessos. In: SOUZA, V.H.S.; MOZACHI, N. O Hospital: Manual do Ambiente 
Hospitalar. Curitiba; Manual Real, 2007. p. 216-226. 
SILVA, M.T.; Silva, S.R.L.P.T. Cálculo e administração de medicamentos na Enfermagem. Ed. Martinari, 2ª edição, 
2009. S.P. 
Elaborado por Profa. Denise, Profa. Flávia, Profa. Lígia, Profa. Maria do Carmo. Data da Criação 2002 
Revisado por 
 
Professores: Carla Oliveira, Luciana Cariri, 
Fabiana Brito, Larissa Almeida, Raquel Araújo, 
Janile Bernardo, Nathalia Vasconcelos 
 
Data da última 
Revisão 03/2016 
Assinatura da 
Validação

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