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Universidade Tiradentes-UNIT Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Disciplina: Embriologia e Histologia Profa. Msc. Isana Carla Leal Souza AULA PRÁTICA 02 1 – Assunto PROCESSAMENTO HISTOLÓGICO 2- Objetivo Saber o que é o processamento histológico e quais são as suas etapas. Identificar os objetivos das fases do processamento histológico. 3 - Introdução Lâminas histológicas permitem a identificação e estudo de órgãos, tecidos e células. Estes podem possuir estruturas microscópicas distintas, devendo assim ser analisados com conhecimento, habilidade, e cautela. Entretanto a qualidade da lâmina a ser analisada implica diretamente na qualidade dos resultados finais. O processamento histológico (conjunto de procedimentos ao qual a amostra do tecido ou o fragmento de órgão é submetido para que possa ser visualizado ao microscópio óptico) envolve uma série de etapas que devem ser realizadas em sequencia a partir da obtenção da amostra de tecido. FIXAÇÃO Preservar a morfologia do tecido, evitando que a amostra sofra autólise, e impedindo a colonização por bactérias, bem como auxiliando no processo de endurecimento. Tempo de pelo menos 24 hs. Universidade Tiradentes-UNIT Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Disciplina: Embriologia e Histologia Profa. Msc. Isana Carla Leal Souza DESIDRATAÇÃO Remover água normalmente contida nos tecidos, imergindo os cassetes com as peças em várias soluções de álcool em diferentes concentrações gradualmente crescentes: 85% (ÁLCOOL I), 95% (ÁLCOOL II), 99% (ÁLCOOL III). CLARIFICAÇÃO OU DIAFINIZAÇÃO Remover a gordura normalmente presente na amostra. Diáfano. O líquido de escolha deverá ser miscível em soluções alcoólicas – xilol, e são realizados três imersões de xilol. Universidade Tiradentes-UNIT Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Disciplina: Embriologia e Histologia Profa. Msc. Isana Carla Leal Souza INCLUSÃO O material endurecido o suficiente para prosseguir os cortes que serão utilizados para a confecção das lâminas. Impregnação e Inclusão. Imerso com o cassete em parafina líquida a 50ºC e resfriado posteriormente para endurecimento da parafina e remoção do cassete. MICROTOMIA Realizar cortes (em fita) do bloco para obtenção de amostra com espessura fina o suficiente para que a luz do microscópio a atravesse. A espessura média ideal do corte para procedimento de rotina é de 4 a 6 micrômeros (µ). Universidade Tiradentes-UNIT Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Disciplina: Embriologia e Histologia Profa. Msc. Isana Carla Leal Souza A fita é dispensada em banho-maria com água morna, e cada fragmento é pinçado com delicadeza para não ser rompido e disposto em uma lâmina: pescagem. COLORAÇÃO Devolver a coloração da amostra permitindo o estudo morfológico do tecido. Corantes mais utilizados são a hematoxilina (corante básico) e eosina (corante ácido) = HE. MONTAGEM Proteger fisicamente o corte corado. Entre lâmina e lamínula coloca-se uma gota de resina sintética (Entelam) sobre o corte. Universidade Tiradentes-UNIT Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Disciplina: Embriologia e Histologia Profa. Msc. Isana Carla Leal Souza SECAGEM Secar a resina fixando a lâmina sobre a lamínula. Esta etapa é feita em estufa a 37ºC ou deixando em temperatura ambiente. AARESTRUP, B.J.Histologia Essencial. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2012. SOBOTTA / Histologia - Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana. Editora Nova Guanabara. Imagens Google. 4- Esquematize o processamento histológico apresentando-o em forma de desenho, e identificando suas fases.
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