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Estrutura Conceitual para Relatório Contábil-Financeiro

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SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------- 5
2 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro --------------------------------------------- 6
2.1 - CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: TEXTO REMANESCENTE ---------------- 7
2.2 - RECONHECIMENTOS dos elementos das demonstrações contábeis ------------------------------------------------------------------------------- 10
2.2.1 - RECONHECIMENTO DE ATIVOS ------------------------------------------- 11
2.2.2 – RECONHECIMENTO DE PASSIVOS ---------------------------------------- 11
2.2.3 - RECONHECIMENTO DE RECEITAS ----------------------------------------- 11
2.2.4 - Reconhecimento de despesas ----------------------------------------- 12
2.2.5 - Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis ---------------------------------------------------------------------------------- 12
2.2.6 - Conceitos de capital e de manutenção de capital ------ 13 	
2.2.7 - Conceitos de manutenção de capital e determinação do lucro -------------------------------------------------------------------------------------- 13
2.3 - Constituição - CONTRATO SOCIAL - CONTRATO SOCIAL MC FASHION ----------------------------------------------------------------------------------- 14
2.4 - ATIVO IMOBILIZADO --------------------------------------------------------------- 17
2.5. - Projeção de compras E VENDA --------------------------------------- 18
2.6 - Apuração dos tributos (PIS, COFINS e ICMS) ----------------------------- 19
2.7 - FOLHA DE PAGAMENTO -------------------------------------------------------- 22
2.8 - APROPRIAÇÃO DE SEGUROS ------------------------------------------------ 27
3 – DRE ---------------------------------------------------------------------------------------- 28
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS --------------------------------------------------------- 31
5 – referência --------------------------------------------------------------------------- 32
1 - INTRODUÇÃO
É de suam importância a aproximação e a apropriação de conhecimentos das rotinas atribuídas ao contador. De forma adequada e coerente, todas as etapas.
São elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, as demonstrações contábeis.
2 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro
As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo, podem determinar especificamente exigências para atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual.
O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito.
Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.
Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas.
As demonstrações contábeis são mais comumente elaboradas segundo modelo baseado no custo histórico recuperável e no conceito da manutenção do capital financeiro nominal. Outros modelos e conceitos podem ser considerados mais apropriados para atingir o objetivo de proporcionar informações que sejam úteis para tomada de decisões econômicas.
	
2.1 - CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: TEXTO REMANESCENTE
Posição patrimonial e financeira
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
Ativos
O benefício econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. Tal potencial pode ser produtivo, quando o recurso for parte integrante das atividades operacionais da entidade. Pode também ter a forma de conversibilidade em caixa ou equivalentes de caixa ou pode ainda ser capaz de reduzir as saídas de caixa, como no caso de processo industrial alternativo que reduza os custos de produção.
Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras. Por exemplo, o ativo pode ser:
a- usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade;
b- trocado por outros ativos;
c- usado para liquidar um passivo; ou
d- distribuído aos proprietários da entidade.
 Passivos
Uma característica essencial para a existência de passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou de desempenhar uma dada tarefa de certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de contrato ou de exigências estatutárias. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por bens e serviços recebidos. Entretanto, obrigações surgem também de práticas usuais do negócio, de usos e costumes e do desejo de manter boas relações comerciais ou agir de maneira equitativa. Desse modo, se, por exemplo, a entidade que decida, por questão de política mercadológica ou de imagem, retificar defeitos em seus produtos, mesmo quando tais defeitos tenham se tornado conhecidos depois da expiração do período da garantia, as importâncias que espera gastar com os produtos já vendidos constituem passivos.
 Patrimônio líquido
Embora o patrimônio líquido seja definido como algo residual, ele pode ter subclassificações no balanço patrimonial. Por exemplo, na sociedade por ações, recursos aportados pelos sócios, reservas resultantes de retenções de lucros e reservas representando ajustes para manutenção do capital podem ser demonstrados separadamente. Tais classificações podem ser relevantes para a tomada de decisão dos usuários das demonstrações contábeis quando indicarem restrições legais ou de outra natureza sobre a capacidade que a entidade tem de distribuir ou aplicar de outra forma os seus recursos patrimoniais. Podem também refletir o fato de que determinadas partes com direitos de propriedade sobre a entidade têm direitos diferentes com relação ao recebimento de dividendos ou ao reembolso de capital.
A constituição de reservas é, por vezes, exigida pelo estatuto ou por lei para dar à entidade e seus credores uma margem maior de proteção contra os efeitos de prejuízos. Outras reservas podem ser constituídas em atendimento a leis que concedem isenções ou reduções nos impostos a pagar quando são feitas transferências para tais reservas. A existência e o tamanho de tais reservas legais, estatutárias e fiscais representam informações que podem ser importantes para a tomada de decisão dos usuários. As transferências para tais reservas são apropriações de lucros acumulados, portanto, não constituem despesas.
 Resultado
Os elementos de receitas e despesas são definidos como segue:
a- receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil,sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais;
b- despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.
	
Receitas
A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis.
Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das receitas. Consequentemente, não são considerados como elemento separado nesta Estrutura Conceitual.
 Despesas
A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade. As despesas que surgem no curso das atividades usuais da entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.
Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de despesas e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das demais despesas. Consequentemente, não são consideradas como elemento separado nesta Estrutura Conceitual.
Perdas incluem, por exemplo, as que resultam de sinistros como incêndio e inundações, assim como as que decorrem da venda de ativos não circulantes. A definição de despesas também inclui as perdas não realizadas. Por exemplo, as que surgem dos efeitos dos aumentos na taxa de câmbio de moeda estrangeira com relação aos empréstimos da entidade a pagar em tal moeda. Quando as perdas são reconhecidas na demonstração do resultado, elas são geralmente demonstradas separadamente, pois sua divulgação é útil para fins de tomada de decisões econômicas. As perdas são, em regra, reportadas líquidas das respectivas receitas.
2.2 - RECONHECIMENTOS dos elementos das demonstrações contábeis
Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no item 4.38. Envolve a descrição do item, a mensuração do seu montante monetário e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. Os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem ser reconhecidos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo.
Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:
a- for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da entidade;
	
b- o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade.
Ao avaliar se um item se enquadra nesses critérios e, portanto, se qualifica para fins de reconhecimento nas demonstrações contábeis, é necessário considerar as observações sobre materialidade. O inter-relacionamento entre os elementos significa que um item que se enquadre na definição e nos critérios de reconhecimento de determinado elemento, por exemplo, um ativo, requer automaticamente o reconhecimento de outro elemento, por exemplo, uma receita ou um passivo.
2.2.1 - Reconhecimento de ativos
Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado.
Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.
 2.2.2 - Reconhecimento de passivos
Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade. O reconhecimento dos passivos exige o reconhecimento dos correspondentes ativos ou despesas.
2.2.3 - Reconhecimento de receitas
A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da receita ocorre simultaneamente com o reconhecimento do aumento nos ativos ou da diminuição nos passivos (por exemplo, o aumento líquido nos ativos originado da venda de bens e serviços ou o decréscimo do passivo originado do perdão de dívida a ser paga).
2.2.4 - Reconhecimento de despesas
As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da despesa ocorre simultaneamente com o reconhecimento de aumento nos passivos ou de diminuição nos ativos (por exemplo, a alocação por competência de obrigações trabalhistas ou da depreciação de equipamento).
2.2.5 - Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis
Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base específica de mensuração.
Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue:
	
a- Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
b- Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.
c- Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua vendaem forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações.
d- Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
2.2.6 - Conceitos de capital e de manutenção de capital
 Conceitos de capital
O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.
	
2.2.7 - Conceitos de manutenção de capital e determinação do lucro
a- Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período. A manutenção do capital financeiro pode ser medida em qualquer unidade monetária nominal ou em unidades de poder aquisitivo constante.
	
b- Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.
2.3 - Constituição - CONTRATO SOCIAL - CONTRATO SOCIAL MC FASHION
FULANO, brasileiro, casado no regime ..., Identidade nº 2.700-SSP/MG, CPF 111.222.333-44, residente na Rua Francisco da Silva, 10 – Centro – Teófilo Otoni – MG.
BELTRANO, brasileiro, casado no regime ..., Identidade nº 2.800-SSP/MG, CPF 222.333.444-55, residente na Rua Francisco da Silva, 20 – Centro – Teofilo Otoni – MG. Resolvem por este instrumento particular de contrato, constituir uma sociedade empresária limitada, mediante as seguintes cláusulas:
CLÁUSULA PRIMEIRA: A sociedade girará sob a denominação social de MC FASHION LTDA. e terá sede e foro em Teófilo Otoni - MG, na Rua José Francisco, 540 – Conjunto 03 - Centro. 
	
CLÁUSULA SEGUNDA: A sociedade terá por objeto social Comercio Varejista de Artigos de Vestuário e Acessórios.
 CLÁUSULA TERCEIRA: A sociedade iniciará suas atividades em 02 de janeiro de 20XX e seu prazo de duração são 31 de março de 20XX.
CLÁUSULA QUARTA: O capital social será de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), dividido em 150.000 (cento e cinqüenta mil) quotas, no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, inteiramente subscrito e integralizado pelos sócios em moeda corrente do País, ficando distribuído nas seguintes proporções:
FULANO, já qualificado, subscreve 150.000 (cento e cinqüenta) quotas, de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalizando R$ 150.000,00 (cento e cinquenta reais), que serão neste ato em moeda corrente do país;
	
BELTRANO, já qualificado, subscreve 150.000 (cento e cinquenta) quotas, de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalizando R$ 150.000,00 (cento e cinquenta reais), que serão neste ato em moeda corrente do país.
CLÁUSULA QUINTA: As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço, o direito de preferência para a sua aquisição se postas á venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente. 
CLÁUSULA SEXTA: A responsabilidade dos sócios é limitada ao valor de suas quotas, mas todos responderão solidariamente pela integralização do capital social.
CLÁUSULA SÉTIMA: Ficam designados administradores todos os sócios, cabendo-lhes praticar os atos referentes à gestão social, representar a sociedade judicial e extrajudicialmente, sendo que o uso da denominação social será por, no mínimo, dois administradores, sempre em conjunto, vedado o seu emprego para fins estranhos ao objeto social, tais como, abonos, avais, fianças, seja a favor dos sócios, seja a favor de terceiros.
CLÁUSULA OITAVA Os administradores farão jus a uma retirada mensal, a título de pró-labore, em valores pelos mesmos estabelecidos, independentemente de alteração deste contrato.
CLÁUSULA NONA: A sociedade pode a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual por todos os sócios.
CLÁUSULA DÉCIMA: O exercício social será encerrado no dia 31 de dezembro de cada ano, quando serão levantados o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, e demais demonstrações e relatórios exigidos pelas normas contábeis e pela legislação, cabendo aos sócios na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apuradas.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: A sociedade não se dissolverá pelo falecimento ou interdição de um dos sócios, mas continuará com os sócios remanescentes, sendo que o meeiro e os herdeiros do sócio falecido, ou representante do sócio que for declarado interdito somente poderão ingressar na sociedade observando-se o que dispõe o presente contrato sobre a substituição e admissão de novos sócios.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios e que sejam estas identificadas.
CLÁUSULA DECIMA TERCEIRA: Os administradores declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade.
E, por se acharem assim, justos e contratados, assinam o presente instrumento juntamente com as testemunhas abaixo, em 3 (três) vias de igual teor, datilografadas e rubricadas apenas no anverso, devendo ser arquivado no Registro Público das Sociedades Mercantis (Junta Comercial) e no(s) órgão(s) de registro e fiscalização profissional.
Teófilo Otoni, 01 de janeiro de 20XX.
_____________________________________ 
	Fulano
_____________________________________
	Beltrano					
2.4 - ATIVO IMOBILIZADO
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). 
O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.
 	São classificados ainda, no imobilizado, os recursos aplicados ou já destinados à aquisição de bens de natureza tangível, mesmo que ainda não em operação, tais como construções em andamento, adiantamentos para aquisição de bens em consórcio, importações em andamento, entre outros.
Somatório de todos bens adquiridos:
	
Cálculo de Depreciação
	 
	 
	 
	 
	 
	Item 
	Edifício e Terrenos
	Móveis/Utensílios
	Computadores e Periféricos
	Automóveis
	Valor Aquisição
	$210.000
	$8.650
	$5.400
	$50.000
	Data Aquisição
	02/01/20XX
	02/01/20XX02/01/20XX
	02/01/20XX
	Primeiro Período
	02/02/20XX
	02/02/20XX
	02/02/20XX
	02/02/20XX
	Recuperação
	$0
	$0
	$0
	$0
	Tx. Depreciação
	20%
	13%
	13%
	8%
	Base
	3
	3
	3
	3
	Período Total
	3
	3
	3
	3
	Vida Útil (meses)
	10
	10
	3
	5
	Despesa Depreciação
	$60.000
	 
	 
	 
2.5. - Projeção de compras E VENDA
No período do primeiro trimestre foi apurado as compras feitas de 5 produtos com a forma de pagamento 30% avista, 35% ÇPARA 30 DIAS E 35% para 60 dias. As vendas no primeiro trimestre foram apuradas 15 compras por mês nas condições de pagamento 40% à vista, 30% para 30 dias e 30% para 60 dias. Sendo representados na seguinte tabela em anexo.
	COMPRAS E VENDAS DE MERCADORIAS
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Descrição
	janeiro
	%
	fevereiro
	%
	março
	%
	Total 
	%
	COMPRAS
	 119.460,00 
	 - 
	 101.365,00 
	 - 
	 108.665,00 
	 - 
	 329.490,00 
	 - 
	Devoluções
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	- 
	  
	compras Líquidas
	 119.460,00 
	100,00%
	 101.365,00 
	100,00%
	 108.665,00 
	100,00%
	 329.490,00 
	100,00%
	SIMPLES
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	ICMS / Dif.Alíquota
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	PIS COFINS
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	pagamento
	 119.460,00 
	0,00%
	 101.365,00 
	0,00%
	 108.665,00 
	0,00%
	 329.490,00 
	100,00%
	1º parcela
	 35.838,00 
	30,00%
	 30.409,50 
	30,00%
	 32.599,50 
	30,00%
	 98.847,00 
	30,00%
	2º parcela
	 41.811,00 
	35%
	 35.477,75 
	35%
	 38.032,75 
	35%
	 115.321,50 
	35%
	3º parcela
	 41.811,00 
	35,00%
	 35.477,75 
	35,00%
	 38.032,75 
	35,00%
	 115.321,50 
	35,00%
	TOTAL DAS DESPESAS
	 119.460,00 
	100,00%
	 101.365,00 
	100,00%
	 108.665,00 
	100,00%
	 329.490,00 
	100,00%
	VENDAS
	 146.200,00 
	100%
	 184.190,00 
	100%
	 220.540,00 
	100%
	 550.930,00 
	100%
	SIMPLES
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	ICMS / Dif.Alíquota
	 26.316,00 
	18,00%
	 33.154,20 
	18,00%
	 39.697,20 
	18,00%
	 99.167,40 
	18,00%
	 
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	COFINS
	 2.000,02 
	7,60%
	 2.519,72 
	7,60%
	 3.016,99 
	7,60%
	 7.536,72 
	7,60%
	PIS
	 434,21 
	1,65%
	 547,04 
	1,65%
	 655,00 
	1,65%
	 1.636,26 
	1,65%
	RECEBIMENTOS
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	1º parcela
	 58.480,00 
	40,00%
	 73.676,00 
	40,00%
	 88.216,00 
	40,00%
	 220.372,00 
	40,00%
	2º parcela
	 43.860,00 
	30,00%
	 55.257,00 
	30,00%
	 66.162,00 
	30,00%
	 165.279,00 
	30,00%
	3º parcela
	 43.860,00 
	30,00%
	 55.257,00 
	30,00%
	 66.162,00 
	30,00%
	 165.279,00 
	30,00%
	PREJUÍZOS DIVERSOS
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	TOTAL DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	 174.950,23 
	146,45%
	 220.410,96 
	217,44%
	 263.909,19 
	242,86%
	 659.270,38 
	200,09%
	LUCRO LÍQUIDO FINAL I
	 (26.740,00)
	-22,38%
	 (82.825,00)
	-81,71%
	 (111.875,00)
	-102,95%
	 (221.440,00)
	-67,21%
	
2.6 - Apuração dos tributos (PIS, COFINS e ICMS)
O Programa de Integração Social – PIS, foi instituído pela Lei Complementar n.º 07/1970, destinado a promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas, a partir da Constituição Federal de 1988 as contribuições para o PIS passaram a financiar o programa de seguro-desemprego e o abono de um salário mínimo anual aos empregados que percebam até dois salários mínimos mensais de empregadores contribuintes do programa.
Existe algumas modalidades para pagamento e recolhimento do PIS que se faz diferenciar a alíquota de pagamento conforme o enquadramento da empresa que são elas PIS Cumulativo e PIS Não-Cumulativo.
Pis Não-Cumulativo
Outra forma de apuração do PIS é na modalidade não-cumulativa, apenas para as pessoas jurídicas de direto privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas pelo IRPJ com base no lucro real. O PIS não cumulativo é uma forma de apuração da contribuição onde a empresa se debita sobre o faturamento e pode se creditar sobre compras e algumas despesas.
A alíquota do PIS não-cumulativo é de 1,65%
Para cálculo do PIS não-cumulativo a empresa poderá aproveitar os créditos relativos a:
– bens adquiridos para revenda;
– bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes;
– aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa;
– valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante SIMPLES;
– máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços;
– edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela locatária;
– bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada;
– energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor;
Exemplo de cálculo do PIS:
PIS = PV – PC
Vendas do mês =  R$ 30.000,00.
Compras no mês para revenda: R$ 12.000,00.
PV = PIS sobre as vendas = R$ 30.000,00 x 1,65% =  R$ 495,00
PC = Crédito sobre as compras = R$ 12.000,00 x 1,65% = R$ 198,00
PIS = PV – PC =  R$ 495,00 – R$ 198,00  = Pis =  R$ 297,00 
A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS foi instituída pela Lei Complementar n.º 70/1991A contribuição para a COFINS tem como fato gerador o auferimento de receita pela empresa, compreendendo como receita a totalidade das receitas auferidas, independente da atividade exercida pela empresa e da classificação contábil adotada para sua escrituração.
As empresas enquadradas no Simples Nacional na condição de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), embora contribuintes da COFINS não se sujeitam ao pagamento em separado, pois o PIS está incluído no pagamento mensal unificado de impostos e contribuições.
A alíquota da COFINS Cumulativa é 3,0%
COFINS Não-Cumulativa
A COFINS, com a incidência não-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. A COFINS não-cumulativo é uma forma de apuração da contribuição onde a empresa se debitasobre o faturamento e pode se creditar sobre compras e algumas despesas, devendo ser apurada dessa forma apenas para as empresas tributadas pelo lucro real.
Para cálculo da COFINS Não-Cumulativa a empresa poderá aproveitar os créditos relativos a:
– bens adquiridos para revenda;
– bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes;
– energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor;
– aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa;
– valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo SIMPLES;
– máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros, ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços;
– edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa;
– bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e tributados;
– armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda;
A alíquota da COFINS não-cumulativa é de 7,60%.	
Exemplo de cálculo:
COFINS = CV – CC
Vendas do mês: R$ 20.000,00.
Compras no mês para revenda: R$ 9.000,00.
CV = Cofins sobre as vendas = R$ 20.000,00 x 7,60% = R$ 1.520,00
CC = Crédito sobre as compras = R$ 9.000,00 x 7,60% = R$ 684,00
COFINS = CV – CC = R$ 1.520,00 – 684,00 = R$ 836,00
Para facilitar seus cálculos trabalhe com os dois impostos já somados conforme abaixo para não ter que calcular em separado em todas as operações.
– PIS CUMULATIVO + COFINS CUMULATIVO = 0,65% + 3% = 3,65% 	
– PIS NÃO CUMULATIVO + COFINS NÃO CUMULATIVO = 1,65% + 7,6% = 9,25%.
2.7 - FOLHA DE PAGAMENTO
A folha de pagamento é uma despesa fixa e pode ser a que mais toma capital de giro da empresa. Por isso, o empresário deve entender como funcionam seus cálculos para manter o controle sobre esses valores e até prevê-los para quando pensar em contratar um novo funcionário.
Vencimentos
Esses elementos são os que somam a remuneração bruta, valor que servirá de base para os descontos que veremos à frente.
Salários horista e mensalista
O salário base de um funcionário, colocado na carteira de trabalho, é registrado em valor por hora ou por mês. E é esse número que serve de base de cálculo para todos os demais fatores, além de ser o ponto de partida do contracheque.
Em algumas ocasiões, empregados e empregadores precisam fazer a conversão do valor para outro formato, o que é simples. Para passar um salário horista para mensalista, basta multiplicar o valor horário por 220. E para obter o resultado contrário, divide-se a remuneração mensal por 220.
Salário-família
Esse vencimento não é um direito de todo trabalhador. Para recebê-lo, a pessoa deve enquadrar-se nos seguintes critérios:
Possuir no mínimo um dependente legal, sendo que cada um deles dá direito a uma quota de recebimento;
E ter renda de até R$ 859,88, cujas quotas são de R$ 44,09;
Ou ter renda entre R$ 859,89 e R$ 1.292,43, cujas quotas são de R$ 31,07.
Descanso semanal remunerado (DSR)
A maioria dos trabalhadores possui domingos e feriados como dias oficiais de descanso. E, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), esses dias são remunerados.
Para os mensalistas, o DSR já consta na remuneração total registrada em carteira. Quanto aos horistas, ele é definido por um cálculo separado, com os seguintes passos:
Contar o número de domingos e feriados do mês;
Multiplicar o número desses dias por 7,33 horas;
E multiplicar o resultado acima pelo valor da hora do empregado.
Adicional noturno
Conforme a CLT, o espaço de tempo entre 22 e 5 horas é classificado como expediente noturno. Portanto, o funcionário com horário de trabalho nesse período recebe mais 20% de adicional noturno em cada hora trabalhada.
É importante esclarecer também que as horas noturnas de trabalho legalmente duram 52 minutos e 30 segundos. Por isso, o período conta com sete horas, mas registra oito de atuação.
Horas extras
Geralmente, as horas extras dão ao trabalhador mais 50% sobre o valor de sua hora para cada uma feita adicionalmente. E em domingos e feriados, os dias de descanso remunerado, a adição é de 100%.
Calcular a hora extra de um funcionário horista é mais simples. Pois se, por exemplo, seu salário é de R$ 10 por hora, basta adicionar mais R$ 5 a cada hora extra.
Quando um mensalista trabalha fora de expediente padrão, é preciso reverter a remuneração em horas para fazer a conta. Por exemplo:
O trabalhador recebe R$ 2.500 mensais: R$ 2.500 ÷ 220 = R$ 11,36 por hora;
R$ 11,36 + 50% = R$ 17,04 por hora extra;
R$ 11,36 + 100% = R$ 22,72 por hora adicional em dia de descanso remunerado.
Horas extras noturnas
O funcionário cujo expediente seja apenas noturno não tem direito a horas extras noturnas. Porém, o trabalhador com horário considerado diurno e que atua entre 22 horas e 5 horas as recebe.
Para essa conta, o adicional noturno e o valor extra têm como base a hora de trabalho comum, e são calculados separadamente. Por exemplo, quando o empregado recebe R$ 15 por hora e trabalha adicionalmente após as 22 horas, tem direito a mais R$ 3 pelo trabalho noturno e R$ 7,5 pelo expediente extra em cada hora feita.
Na folha de pagamento, os adicionais são apresentados separadamente com os seus totais.
Descanso semanal remunerado sobre as horas extras
O DSR, que incide sobre o salário, também reflete sobre as horas extras.
O cálculo para chegar a ele é relativamente simples. Os números utilizados são:
O valor total das horas extras feitas no mês;
O número de dias úteis do mês;
E o número de domingos e feriados do mês.
E os passos para realizar a conta são:
Dividir o valor das horas extras pelo número de dias úteis;
E multiplicar o resultado obtido acima pelo total de domingos e feriados do mês.
Contribuições:
Contribuições sindicais mensal e anual
Por livre decisão, o empregado pode filiar-se ao sindicato da área e contribuir com ele mensalmente. E quando isso ocorre, a mensalidade é descontada dele no cálculo da folha de pagamento e repassada ao sindicato pela empresa.
Por outro lado, a contribuição anual é uma obrigação. Então, na apuração dos salários do mês de março, todos os funcionários devem ter o valor de um dia de trabalho descontado dos holerites. E o empregador tem até 30 de abril para totalizar os descontos na guia de arrecadação anual ao sindicato e pagá-la.
Contribuição previdenciária
O INSS é descontado do trabalhador conforme a sua remuneração bruta. E nesse sistema, as alíquotas ficam entre 8% e 11%, até o limite de R$ 608,44. Veja as faixas da contribuição:
Salário bruto até R$ 1.659,38: 8% de INSS;
Salário bruto de R$ 1.659,39 a R$ 2.765,66: 9% de INSS;
Salário bruto de R$ 2.765,67 a R$ 5.531,31: 11% de INSS;
A partir de R$ 5.531,32: R$ 608,44 de INSS.
Fundo de Garantia
O FGTS também tem como base de cálculo o total de vencimentos do empregado. E sobre esse valor, apura-se 8% — depositado pelo empregador e não descontado em holerite.
Imposto retido na fonte
A base para o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) é a mesma utilizada para a apuração do INSS menos o desconto da contribuição previdenciária. Por exemplo, se o funcionário tem remuneração bruta de R$ 3.200 — sobre a qual incide INSS de R$ 352 (11%) —, a base de cálculo do IRRF é R$ 2.848.
Ainda antes de fazer a conta para chegar ao tributo devido, deve-se descontar R$ 189,59 do resultado obtido por dependente legal que o empregado tenha. Por exemplo, se o funcionário tem a base de R$ 2.848, que calculamos acima, e possui um filho menor de 14 anos, ela passa a R$ 2.658,41.
Depois, tendo a base real do imposto conhecida, pode-se identificar em que faixa de percentual ela se encaixa. As faixas são as seguintes:
1ª faixa: 7,5% para bases deR$ 1.903,99 a R$ 2.826,65;
2ª faixa: 15% para bases de R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05;
3ª faixa: 22,5% para bases de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68;
4ª faixa: 27,5% para bases a partir de R$ 4.664,69.
Apurado o imposto de acordo com a alíquota da sua base de cálculo, um valor padrão é deduzido e reduz o imposto retido. Para cada percentual existe uma dedução definida, da seguinte forma:
1ª faixa: R$ 142,80;
2ª faixa: R$ 354,80;
3ª faixa: R$ 636,13;
4ª faixa: R$ 869,36.
Exemplificando a apuração com a base do nosso exemplo acima, teríamos a seguinte conta:
R$ 2.658,41 x 7,5% =  R$ 199,38;
R$ 199,38 – R$ 142,80 = R$ 56,58 de tributo retido.
2.8 - APROPRIAÇÃO DE SEGUROS
Seguros são uma garantia de cobertura contra eventuais perdas que o segurado possa sofrer durante a vigência do seguro. A empresa faz o pagamento do prêmio, e o documento suporte dessa operação chama-se apólice.
Os prêmios de seguros pagos constituem despesas antecipadas, e sua é feita através de relatórios auxiliares como planilhas, por exemplo.
A apropriação pode ser contabilizada como custo de produção ou de serviços, quando se referir a bens utilizados na produção ou na prestação de serviços, ou como despesa operacional, no caso de bens utilizados nas áreas administrativas e de vendas.
Os seguros podem ser contratados com pagamento à vista, ou a prazo.
1) Apropriação do valor total da apólice:
D - Seguros a Apropriar (Ativo Circulante) R$400.000,00
C - Seguros a Pagar (Passivo Circulante) R$400.000,00
 
2) Pagamento da parcela do seguro:
 
D - Seguros a Pagar (Passivo Circulante) R$33.333,33
C - Bancos c/Movimento (Ativo Circulante) R$33.333,33
400000/12= 33.333,33
 
3) Apropriação mensal das parcelas de seguro:
 
D – Seguros Patrimoniais (Resultado) R$66.666,66
C - Seguros a Apropriar (Ativo Circulante) R$66.666,66
400000/6= 66.666,66
3 - DRE
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Descrição
	jan/16
	%
	fev/16
	%
	mar/16
	%
	Total 16
	%
	Vendas Brutas
	 146.200,00 
	 - 
	 184.190,00 
	 - 
	 220.540,00 
	 - 
	 550.930,00 
	 - 
	Devoluções
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	Vendas Líquidas
	 146.200,00 
	100,00%
	 184.190,00 
	100,00%
	 220.540,00 
	100,00%
	 550.930,00 
	100,00%
	SIMPLES
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	ICMS / Dif.Alíquota
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 1.975,98 
	0,90%
	 1.975,98 
	0,36%
	 
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	PIS COFINS
	 5.473,85 
	3,74%
	 4.344,45 
	2,36%
	 9.245,03 
	4,19%
	 19.063,33 
	3,46%
	CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
	 53.854,38 
	36,84%
	 129.098,00 
	70,09%
	 148.009,15 
	67,11%
	 330.961,53 
	60,07%
	MARGEM BRUTA
	 86.871,77 
	59,42%
	 50.747,55 
	27,55%
	 61.309,84 
	27,80%
	 198.929,16 
	36,11%
	DESPESAS COM O PESSOAL
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	Salários
	 2.330,24 
	1,59%
	 2.330,24 
	1,27%
	 2.330,24 
	1,06%
	 6.990,72 
	1,27%
	Comissões
	 3.672,87 
	2,51%
	 3.672,87 
	1,99%
	 3.672,87 
	1,67%
	 11.018,61 
	2,00%
	 Adm
	 5.675,00 
	3,88%
	 5.675,00 
	3,08%
	 5.675,00 
	2,57%
	 17.025,00 
	3,09%
	INSS 
	 1.386,96 
	0,95%
	 1.386,96 
	0,75%
	 1.386,96 
	0,63%
	 4.160,88 
	0,76%
	Pró-Labore
	 8.250,62 
	5,64%
	 8.250,62 
	4,48%
	 8.250,62 
	3,74%
	 24.751,86 
	4,49%
	13º salário
	 562,09 
	0,38%
	 562,09 
	0,31%
	 562,09 
	0,25%
	 1.686,27 
	0,31%
	Férias 
	 1.467,99 
	1,00%
	 1.467,99 
	0,80%
	 1.467,99 
	0,67%
	 4.403,97 
	0,80%
	F.G.T.S.
	 1.059,60 
	0,72%
	 1.059,60 
	0,58%
	 1.059,60 
	0,48%
	 3.178,80 
	0,58%
	TOTAL DAS DESPESAS COM O PESSOAL
	 24.405,37 
	16,69%
	 24.405,37 
	13,25%
	 24.405,37 
	11,07%
	 73.216,11 
	13,29%
	DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	Água
	 120,00 
	0,08%
	 120,00 
	0,07%
	 120,00 
	0,05%
	 360,00 
	0,07%
	Luz
	 350,00 
	0,24%
	 350,00 
	0,19%
	 350,00 
	0,16%
	 1.050,00 
	0,19%
	Telefone
	 280,00 
	0,19%
	 280,00 
	0,15%
	 280,00 
	0,13%
	 840,00 
	0,15%
	VIGILÂNCIA
	 250,00 
	0,17%
	 250,00 
	0,14%
	 250,00 
	0,11%
	 750,00 
	0,14%
	IPTU
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	Propaganda e Publicidade
	 800,00 
	0,55%
	 800,00 
	0,43%
	 800,00 
	0,36%
	 2.400,00 
	0,44%
	Despesas com Veículos
	 550,00 
	0,38%
	 550,00 
	0,30%
	 550,00 
	0,25%
	 1.650,00 
	0,30%
	Contador
	 1.500,00 
	1,03%
	 1.500,00 
	0,81%
	 1.500,00 
	0,68%
	 4.500,00 
	0,82%
	Material de Escritório e Gráfica
	 200,00 
	0,14%
	 200,00 
	0,11%
	 200,00 
	0,09%
	 600,00 
	0,11%
	Correio
	 100,00 
	0,07%
	 100,00 
	0,05%
	 100,00 
	0,05%
	 300,00 
	0,05%
	TOTAL DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	 4.150,00 
	2,84%
	 4.150,00 
	2,25%
	 4.150,00 
	1,88%
	 12.450,00 
	2,26%
	DESPESAS FINANCEIRAS
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	Taxas Bancárias
	 70,00 
	0,05%
	 70,00 
	0,04%
	 70,00 
	0,03%
	 210,00 
	0,04%
	Juros e IOF
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	TOTAL DAS DESPESAS FINANCEIRAS
	 70,00 
	0,05%
	 70,00 
	0,04%
	 70,00 
	0,03%
	 210,00 
	0,04%
	TOTAL DAS DESPESAS
	 28.625,37 
	19,58%
	 28.625,37 
	15,54%
	 28.625,37 
	12,98%
	 85.876,11 
	15,59%
	LUCRO OPERACIONAL
	 58.246,40 
	39,84%
	 22.122,18 
	12,01%
	 32.684,47 
	14,82%
	 113.053,05 
	20,52%
	RECEITAS DIVERSAS
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	Rendimentos de Aplicação
	 - 
	0,00%
	 - 
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	 - 
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	0,00%
	 - 
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	 - 
	0,00%
	TOTAL DAS RECEITAS DIVERSAS
	 - 
	0,00%
	 - 
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	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	LUCRO LÍQUIDO 
	 58.246,40 
	39,84%
	 22.122,18 
	12,01%
	 32.684,47 
	14,82%
	 113.053,05 
	20,52%
	IMPOSTO DE RENDA
	 - 
	0,00%
	 - 
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	 - 
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	 - 
	0,00%
	CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	 - 
	0,00%
	LUCRO LÍQUIDO DEPOIS DOS IMPOSTOS
	 58.246,40 
	39,84%
	 22.122,18 
	12,01%
	 32.684,47 
	14,82%
	 113.053,05 
	20,52%
	LUCRO LÍQUIDO FINAL I
	 58.246,40 
	39,84%
	 22.122,18 
	12,01%
	 32.684,47 
	14,82%
	 113.053,05 
	20,52%
	 
	 58.246,40 
	 
	 22.122,18 
	 
	 32.684,47 
	 
	 113.053,05 
	 
4 – CONCIDERAÇÕES FINAIS
	Concluo que, por trás da rotina de uma empresa há uma contabilidade com valor fundamental para a vida da empresa, onde é calculada a vida dela desde sua criação ao desenvolvimento.REFERÊNCIAS
http://contabnet.com.br/blog/folha-de-pagamento/
http://www.comocontabilizar.com.br/como-contabilizar-seguros/
http://www.contabeis.com.br/noticias/30247/o-que-e-e-como-calcular-o-pis-e-cofins/
http://app1.sefaz.mt.gov.br/sistema/legislacao/regulamentoicms.nsf/cc90333e16d28a8c0425736e0076800a/ab411ddc9c642d110425739100712838?OpenDocument

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