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CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE Portaria MS nº 675, de 30 de março de 2006 Primeiro Princípio: Todo cidadão tem direito a ser atendido com ordem e organização. Segundo Princípio: Todo cidadão tem direito a ter um atendimento com qualidade Terceiro Princípio: Todo cidadão tem direito a um tratamento humanizado e sem nenhuma discriminação. Quarto Princípio: Todo cidadão deve ter respeitados os seus direitos de paciente. Quinto Princípio: Todo cidadão também tem deveres na hora de buscar atendimento de saúde. Sexto Princípio: Todos devem cumprir o que diz a carta dos direitos dos usuários da saúde. 1° Princípio: Todo cidadão tem direito a ser atendido com ordem e organização Quem estiver em estado grave e/ou maior sofrimento precisa ser atendido primeiro. É garantido a todos o fácil acesso aos postos de saúde, especialmente para portadores de deficiência, gestantes e idosos. 2º Princípio: Todo cidadão tem direito a ter um atendimento com qualidade Você tem o direito de receber informações claras sobre o seu estado de saúde. Seus parentes também têm o direito de receber informações sobre seu estado Também tem o direito a anestesia ea remédios para aliviar a dor e o sofrimento quando for preciso. Toda receita médica deve ser escrita de modo claro e que permita sua leitura 3º Princípio: Todo cidadão tem direito a um tratamento humanizado e sem nenhuma discriminação Você tem direito a um atendimento sem nenhum preconceito de raça, cor, idade, orientação sexual, estado de saúde ou nível social. Os médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde devem ter os nomes bem visíveis no crachá para que você possa saber identificá-los. Quem está cuidando de você deve respeitar seu corpo, sua intimidade,sua cultura e religião, seus segredos,suas emoções e sua segurança. 4º Princípio: Todo cidadão deve ter respeitados os seus direitos de paciente Você tem direito a pedir para ver seu prontuário sempre que quiser. Tem também a liberdade de permitir ou recusar qualquer procedimento médico, assumindo a responsabilidade por isso. E não pode ser submetido a nenhum exame sem saber 5º Princípio: Todo cidadão também tem deveres na hora de buscar atendimento de saúde Você nunca deve mentir ou dar informações erradas sobre seu estado de saúde Deve também tratar com respeito os profissionais de saúde. E ter disponíveis documentos e exames sempre que for pedido. 6º Princípio: Todos devem cumprir o que diz a carta dos direitos dos usuários da saúde. Os representantes do governo federal, estadual e municipal devem se empenhar para que os direitos do cidadão sejam respeitados Carta de Direitos da Pessoa Prestes à Morrer Para Heidegger a morte é o sinal da finitude e da individualidade humana que o homem precisa assumir para escapar da alienação de si e da banalidade do cotidiano. O instante da morte se caracteriza pelo cessar completo e definitivo das funções vitais de um organismo vivo, com o desaparecimento da coerência funcional e a destruição progressiva das unidades tissulares e celulares. O problema da morte deve ser abordado com franqueza e aceitando-se a idéia de que o moribundo viveu a vida que escolheu. A enfermeira pode ajudar o moribundo: Permanecendo com ele, sabendo discernir suas necessidades de contato humano. Permitir às pessoas que ocupam lugar importante em sua vida estarem com ele, principalmente os filhos, que com frequência não estão presentes, mas que poderiam proporcionar um grande consolo ao doente. Proporcionar-lhe aquilo de gosta e a que está habituado, por exemplo, a comida e as bebidas preferidas, as roupas. Satisfazer a todas as suas necessidades e não só as de medicamentos. Proporcionar-lhe ocasião de pôr em ordem os seus negócios, fazer um testamento, pagar as dívidas e garantir-lhe a assistência espiritual de que tem necessidade. Levar em conta a sua necessidade de falar da morte, saber calar-se quando for preciso, saber falar de outras coisas. Ao escutá-lo falar de sua vida, confirmando-lhe que foi bem vivida e que ele cumpriu sua tarefa, ela o ajuda. O Direito da Pessoa Prestes à Morrer são: Tenho o direito de ser tratado como um ser humano com vida até a minha morte Tenho o direito de manter uma sensação de esperança, não importa o quanto o seu foco mude. Tenho o direito de ser cuidado por aqueles que podem manter uma sensação de esperança, independentemente do quanto ela possa mudar. Tenho o direito de expressar meus sentimentos e emoções sobre minha aproximação da morte da minha maneira. Tenho o direito de participar das decisões sobre os meus cuidados. Tenho o direito de esperar a manutenção da atenção médica e dos enfermeiros mesmo que as medidas de cura tenham que ser modificadas para medidas de conforto. Tenho o direito de não morrer sozinho. Tenho o direito de ser liberado da dor. Tenho o direito de obter respostas honestas as minhas perguntas. Tenho o direito de não ser enganado. Tenho o direito de Ter ajuda de minha família, e para ela, na aceitação de minha morte. Tenho o direito de morrer em paz e dignamente. Tenho o direito de manter minha individualidade e de não ser julgado por minhas decisões que podem ser contrarias as crenças dos outros. Tenho o direito de discutir e aumentar minhas experiências religiosas e/ou espirituais, não importa o que isso possa significar para os outros. Tenho o direito de esperar que a inviolabilidade do corpo humano seja respeitada após morto. Tenho o direito de ser cuidado por pessoas interessadas, sensíveis e especializadas que tentarão compreender minhas necessidades e serão capazes de obter um pouco de satisfação em ajudar-me a enfrentar a morte. A medida que o paciente terminal vai atingindo sua finitude, a existência deixa de ser sua para se tornar do outro, seja da enfermagem, da equipe médica ou dos alunos. Se tomarmos isso como verdade, passarmos a parar de nos preocupar apenas com os nossos sentimentos, o nosso sofrer, neste momento tão difícil para o paciente, talvez amenizasse o pesar dos familiares e proporcionasse uma paz ao paciente terminal. Declaração dos Direitos dos Estomizados Foi criada em junho 1993 e revisada em junho de 1997 no Canadá. É uma sociedade civil, sem fins lucrativos de utilidade pública Federal, Estadual e Municipal, voltada para defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de estomia, desde bebês até idosos. Com o objetivo de que todas as pessoas estomizadas tenham direito a uma qualidade de vida satisfatória após suas cirurgias e que esta Declaração seja reconhecida em todos os países do mundo. 1 – Receber orientação pré-operatória, a fim de garantir um total conhecimento dos benefícios da operação e os fatos essenciais a respeito de viver com uma estomia. Ter um estoma bem feito, local apropriado, proporcionando atendimento integral e conveniente para o conforto do paciente. 3 – Receber apoio médico experiente e profissional, cuidados de enfermagem especializada no período pré-operatório e pós- operatório, tanto no hospital como em suas comunidades. 4 – Ter acesso a informações completas e imparciais sobre o fornecimento e produtos adequados disponíveis em seu país. 5 – Ter a oportunidade de escolha entre os diversos equipamentos disponíveis para estomia sem preconceito ou constrangimento. 6 – Ter acesso a dados e serviços de apoio que possam ser oferecidos. 7 – Receber apoio e informação para benefício da família e dos cuidados pessoais a fim de atender as necessidades para alcançar um padrão de vida satisfatório para viver com a estomia. Assegurar que os dados pessoais a respeito da cirurgia de estomia sejam tratados com discrição e confiabilidade, a fim de manter a privacidade do cliente. 9 – Exigir do serviço público o fornecimento de bolsas coletoras gratuitas. As principais dificuldades encontradas pelos estomisados. Isolamento com medo da rejeição. Falta de apoio familiar Constrangimento em lojas comerciais Desejo de uma vida independente. Mercado de trabalho. Falta de apoio psicológico. Falta de bolsas coletoras. Falta de esclarecimento sobre sexualidade. Medo de retornar ao trabalho profissional, devido ao preconceito dos colegas. Baixa auto-estima. Dificuldade em manter a mesma vida social de antes. Dificuldades no manuseio da bolsa coletora. OS DIREITOS DO PACIENTE • Quanto mais informada uma pessoa, mais opções e escolhas terá, consequentemente mais livre irá se sentir; donde a informação liberta o indivíduo das trevas da ignorância, da desinformação, enfim, do claustro. A informação é a base da decisão, do julgamento e da ponderação. • A ignorância permite o abuso, a subjugação, o domínio, a exploração e a estagnação. • Um povo informado e educado é um povo livre e saudável. CONTINUIDADE • Não é fácil ser paciente. A pessoa se sente exposta, agredida fisicamente e emocionalmente, não só pela doença como também pelo profissional de saúde, que apalpa, aperta, injeta, corta, subtrai esperanças, cria restrições ou dita normas. A pessoa doente sente inquietações, angústias, medos, frustrações, inseguranças, inferioridades, incapacidades, raivas ou outras emoções. • A relação profissional de saúde/paciente é uma relação humana, aberta, democrática, flexível, de mutualidade, de respeito e responsabilidades recíprocas. Esta modalidade de relações democráticas necessitam de muito amadurecimento, muito aprendizado, muita discussão, muita reflexão, e sobretudo de muito questionamento. CONTINUIDADE • Numa relação democrática, o erro não é errado, e sim algo normal e essencial à condição humana. Ensina a sabedoria popular: “Errar é humano, persistir no erro é burrice”. Se não evoluirmos para uma relação democrática, aberta, direta com o nosso paciente, e ele conosco, estaremos ambos andando na contramão da história. CONTINUIDADE • Em 1985 a Comissão de Credenciamento de Organizações Hospitalares aprova e recomenda os Direitos do Paciente Hospitalizado e diz que : Todo paciente tem o direito: • 1 – De receber um atendimento atencioso e respeitoso por parte de todos os profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e adequado para seu atendimento. • 2 – O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas. • 3 – O paciente tem direito a consulta marcada, antecipadamente, de forma que o tempo de espera não ultrapasse a trinta (30) minutos. CONTINUIDADE • 4 – O paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção. • 5 – À dignidade pessoal ( inclusive o paciente não deve ser obrigado a ficar despido mais tempo do que o necessário e tem o direito de exigir a presença de outra pessoa do mesmo sexo quando examinado ). • 6 – São assegurados ao paciente os direitos de sigilo sobre seus dados clínicos, bem como o de divulgar os dados de seu registro clínico, se assim desejar. Salvo em certas situações que comprometam a sua própria integridade física, como o suicídio, ou de outras pessoas, como o homicídio ou certas epidemias. CONTINUIDADE • 7 – De conhecer a identidade dos profissionais envolvidos em seu tratamento. • 8 – À informação clara, numa linguagem acessível, sobre o diagnóstico, tratamento e prognóstico. • 9 – De comunicar-se com pessoas fora do hospital e de ter, quando necessário, um tradutor. • 10 – De recusar tratamento e de ser informado sobre as consequências médicas dessa opção. • 11 – O paciente tem direito de receber medicamentos básicos, e também medicamentos e equipamentos de alto custo, que mantenham a vida e a saúde. CONTINUIDADE • 12 – O paciente tem o direito de receber as receitas com o nome genérico do medicamento ( Lei do Genérico ) e não em código, digitado ou em letras de forma, ou com caligrafia perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo Conselho Profissional. • 13 – O paciente tem direito de conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou hemoderivados para a transfusão, se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as sorologias efetuadas e sua validade. • 14 – O paciente tem direito de saber com segurança e antecipadamente, através de testes ou exames, que não é diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medicamentos ( anestésicos, penicilina, sulfas, soro, antitetânico, etc.) antes de lhe serem administrados. CONTINUIDADE • 15 – O paciente tem direito de não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador de qualquer tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador de HIV/ AIDS ou doenças infecto-contagiosas. • 16 – O paciente tem direito de exigir que a maternidade realize o “teste do pézinho” para detectar a fenilcetonúria nos recém-nascidos. • 17 – De ser informado de projetos de pesquisas referentes ao tratamento, e de se recusar a participar dos mesmos. • 18 – De receber uma explicação completa referente à sua conta hospitalar. CONTINUIDADE • 19 – De reclamar ( e a reclamação não deverá Ter influência na qualidade do tratamento ). • 20 – De recusar a realização de exames desnecessários ( por exemplo raios X, exames de sangue e urina etc. executados recentemente ). • 21 – De Ter acesso a uma Segunda e/ou terceira avaliação. • 22 – De escolher o médico e/ou o especialista dentro do ambiente hospitalar. • 23 – De questionar a medicação prescrita. CONTINUIDADE • 24 – De Ter acesso à ficha médica. Todo ato médico, realizado em instituição pública ou privada, consultório, particular ou domicílio, assegura ao paciente a elaboração, pelo médico, de registro desse ato, seja em prontuário médico, ficha clínica ou meio equivalente. O proprietário desses assentamentos é o paciente, que os deixa sob a guarda do médico ou da instituição onde foi atendido. • “É assegurado ao paciente o acesso a seu prontuário médico, ficha clínica ou similar, onde foram feitos os registros, bem como as explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando isso puder provocar danos ao paciente CONTINUIDADE • “É assegurado a qualquer pessoa o direito de representar junto ao Conselho Regional de Medicina ou o Conselho Regional de Enfermagem contra o médico ou a enfermeira (o) que lhe atendeu . Garante a “Defesa do Consumidor”, ou seja, o consumidor tem direito a questionar o produto que está consumindo. • 25 – O paciente tem direito à indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas condições de saúde motivadas por imprudência, negligência ou imperícia dos profissionais de saúde. • 26 – O paciente tem direito à assistência adequada, mesmo em períodos festivos, feriados ou durante greves profissionais. CONTINUIDADE • 27 – O paciente tem direito a uma morte digna e serena, podendo optar ele próprio ( desde que lúcido), a família ou responsável, por local ou acompanhamento e ainda se quer ou não o uso de tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida. • 28 – O paciente tem o direito de não Ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem sua prévia aprovação. • Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93