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Atendimento psicológico 
Rafael Rouquayrol Assunção 
 
Estagiário de Psicologia * Clínica Terapêutica Casa Despertar 
Membro da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) 
Centro de Estudos em Dependência de Álcool e outras Drogas (CEDAD) 
consumo 
problemas 
moderado 
intenso 
nenhum 
freqüente
s 
“Bebo uma taça de 
vinho no Natal” 
“Quase não bebo, mas 
às vezes exagero e 
acordo de ressaca” 
“Bebo eventualmente, mas sempre 
exagero, entro em brigas, já bati o 
carro cinco vezes” 
“Bebo logo cedo para 
‘acalmar os nervos’ e 
conseguir me 
concentrar no trabalho” 
“Bebo duas garrafas 
de pinga por dia, 
senão passo muito 
mal. Estou 
desempregado e com 
pouco contato com 
amigos e família” 
uso sem 
complicações 
sem 
problemas 
tem problemas 
quando 
consome 
uso 
abusivo 
diversas áreas de 
sua vida foram 
atingidas 
dependência 
Como saber em que nível cada um está? 
consumo de baixo risco 
abuso 
dependência 
modelo 
cognitivo 
 
 
• A terapia cognitiva baseia-se no modelo cognitivo, que levanta a hipótese 
de que as emoções e comportamentos das pessoas são influenciados por 
sua percepção dos eventos (situações); 
 
• Ou seja, não é uma situação por si só que determina o que as pessoas 
sentem, mas, antes, o modo como elas interpretam uma situação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
(BECK, 1964; ELLIS 1962) 
exemplo 
 
 
• Imagine, por exemplo, uma situação na qual várias pessoas estão lendo 
um texto básico sobre dependência química. Elas têm respostas 
emocionais bastante diferentes a essa situãção com base no que está 
passando por suas cabeças enquanto lêem. 
O Leitor A pensa: “Ei, isso realmente faz sentido. Finalmente um livro que realmente vai 
ensinar-me algo sobre minha doença”. O Leitor A se sente moderadamente entusiasmado. 
 
O Leitor B, por outro lado pensa, “Essa coisa é muito simplista. Isso nunca funcionará”, e se 
sente decepcionado. 
 
O Leitor C tem os seguintes pensamentos: “Este livro não é o que eu esperava. Que 
desperdício de tempo”. O Leitor C está aborrecido. 
 
• Então o modo como as pessoas se sentem está associado ao modo como 
elas interpretam e pensam sobre uma situação; 
 
• A situação em si não determina diretamente como eles sentem; sua 
resposta emocional é intermediada por sua percepção da situação. 
 
 
PERGUNTE A SI PRÓPRIO: 
 
O que estava passando pela minha cabeça agora a pouco? 
modelo 
cognitivo 
Situação • O que acontecia? 
Seu Pensamentos 
• O que passou na 
sua cabeça? 
Sua Emoção 
Seu 
comportamento 
• O que você fez? 
• Como você se 
sentiu? 
Situação - o que 
acorda? 
Seus 
Pensamentos – 
positivo, otimista, bem 
sucedido 
Sua Emoção – 
MOTIVAÇÃO 
(dopamina) + 
sensações 
prazerosas, 
motivantes, alívio 
Seu 
comportamento – 
pressão para 
BUSCAR, 
CONTINUAR, 
REPETIR 
FUNÇÃO: Pressão para 
BUSCAR e REPETIR 
Situação - o que 
acorda? 
Seus Pensamentos 
– negativo, 
desconforto, risco 
Sua Emoção – 
ALERTA (adrenalina, 
noradrenalina, cortisol) 
+ atenção, tensão, 
pressão, desconforto 
Seu 
comportamento – 
pressão para 
RESSOLVER ou 
EVITAR 
FUNÇÃO: Pressão para 
RESOLVER ou FUGIR 
Situação 
Sua emoção 
Sua decisão 
Sua atitude 
Situação 
Sua emoção 
Sua decisão 
Sua Atitude 
Confirma? 
Situação 
Sua emoção 
Sua decisão 
Sua atitude 
Existem distorções? 
DISTORÇÕES COGNITIVAS 
Leitura mental 
 
Achar que sabe o que os 
outros pensam, sem ter 
evidências 
Previsão do futuro 
 
Fazer previsões somente 
negativas para o futuro 
Generalização 
 
Padrão global negativo 
baseado em um único 
evento 
Pensamento 
dicotômico 
 
Avaliar fatos e pessoas 
em termos de tudo-ou-
nada 
"Deveria" 
 
Enfatizar como as coisas 
deveriam ser em vez de 
perceber o que são 
Personalização 
 
Atribuir somente a si a 
culpa por fatos negativos 
Culpabilizar 
 
Considerar somente 
outra pessoa omo fonte 
de suas emoções 
negativas 
Comparações injustas 
 
Estabelecer padrões 
irreais, comparando-se 
com níveis muito 
superiores 
DISTORÇÕES COGNITIVAS 
Lamentação 
 
Enfatizar 
exageradamente o que 
poderia ter feito ao invés 
do que pode fazer agora 
E se? 
 
Fazer mil e uma 
conjecturas "se isso ou 
aquilo acontecer" e 
nunca se dar por 
satisfeito e seguro 
Julgamento 
 
Avaliar tudo em termos 
de bom-mau ou superior-
inferior, exagerando nos 
julgamentos 
Catastroficação 
 
Acreditar que um 
acontecimento é terrível 
e insoportável 
Rotulação 
 
Atribuir traços negativos 
que englobam a pessoa 
completamente 
Desqualificalçao do 
positivo 
 
Menosprezar aspectos 
positivos de si ou dos 
outros 
Filtro negativo 
 
Enxergar somente a 
faceta negativa da 
pessoa da situação 
Situação 
Sua emoção 
Sua decisão 
Sua Atitude 
Existem distorções? 
• Pensar no pior 
• Não pensa em outras 
possibilidades 
• Conclui sem provas concretas 
• Pessimismo 
• Otimismo 
• Preocupação excessiva 
• Extremismo (tudo ou nada) 
• Culpar muito o outro; 
• Muito exigente e crítico 
• Se culpando muito 
• Muito “Se...Será...” 
• Desvalorizar o positivo 
• Prever o pensamento do outro 
• Generalizando muito 
• Auto exigências excessivas (devo... 
Tenho que...) 
• Ver somente o seu lado da 
situação 
• Rotular demais os outros 
• Não aceitar a dúvida 
Emoções 
Desejos 
Medos 
Hábitos 
Autocontrole 
Autoquestionamento 
Exaustão 
Ansiedade 
Estresse 
Raiva 
Sofrimento 
Tristeza 
Dor física 
Euforia 
Empolgação 
Uso de drogas 
 
Situação 
Sua emoção 
Sua decisão 
Sua Atitude 
Avaliar e ajustar o 
pensamento 
Avaliar e 
ajustar o 
pensa- 
mento 
1) Qual é a evidência de que o pensamento automático é verdadeiro? Falso? 
2) Há uma explicação alternativa? 
3) O que é o pior que poderia acontecer? Eu poderia superar isso? O que é melhor que 
poderia acontecer? Qual é o resultado mais realista? 
4) Qual é o efeito de eu acreditar no pensamento automático? Qual poderia ser o efeito de 
eu mudar o pensamento? 
5) O que eu deveria fazer em relação a isso? 
6) Se (algum amigo próximo/parente) estivesse na situação e tivesse esse pensamento o 
que diria para ele? 
 
 
• Perguntas para ajudar a compor uma resposta alternativa: 
Crenças 
centrais 
sobre o 
uso de 
drogas 
 
• As crenças que facilitam o uso de drogas são chamadas de crenças 
adictivas; São elas: antecipatórias, alívio e permissivas ou facilitadoras; 
 
• Crenças antecipatórias: expectativa de que o uso da droga produzirá 
recompensa, gratificação ou prazer; 
 
• Crenças de alívio: expectativa de que o uso da droga aliviará ou afastará 
algum desconforto ou sofrimento; 
 
• Crenças permissivas (facilitadoras): consideram o usa da droga 
aceitável, apesar das consequências. 
Crenças 
centrais 
sobre o 
uso de 
drogas 
 
• Entre as crenças adictivas, as mais comuns são: 
 
– A droga é necessária para manter o equilíbrio psicológico ou emocional; 
– A droga melhorará o funcionamento social e intelectual; 
– A droga trará prazer e excitação; 
– A droga fornecerá força e poder; 
– A droga terá efeito calmante; 
– A droga trará alívio para a monotonia, ansiedade, tensão e depressão; 
– Sem o uso da droga a fissura continuará, não acabará e ficará mais forte. 
Situação 
de alto 
risco 
 
• Estímulos externos e internos podemativar crenças disfuncionais sobre 
o uso de drogas; 
 
• Pessoas (ex-companheiros de uso), lugares (locais onde usava), objetos 
relacionados com o uso da droga (cigarros, líquidos) funcionam como 
estímulos externos; 
 
• As lembranças e os estados psicológicos de desconforto (depressão, 
ansiedade, irritação, frustração) ou de bem-estar (euforia, experiências 
sexuais) funcionam como estímulos internos; 
 
• Estes estímulos que podem ativar o processo de recaída são 
chamados de situações de alto risco. 
Situação 
estímulo 
Crenças 
centrais 
sobre o uso 
de drogas 
Pensamento 
automático 
Fissura 
(craving) 
Crenças 
permissivas 
Plano de 
ação 
Uso 
continuado 
(recaída) 
Pensa-
mentos 
auto-
máticos 
 
• Os pensamentos automáticos são pensamentos, idéias ou imagens que 
coexistem com o fluxo mais manifesto do pensamento; 
 
• São pouco conscientes, não são questionados, parecem surgir 
automaticamente e geralmente são tomados como verdadeiros; 
 
• Costumam preceder e determinar alterações importantes no humor, 
no comportamento e no estado psicofisiológico do indivíduo; 
Seu 
comportamento 
• O que você fez? 
Reação 
emocional + 
mudanças no 
corpo 
Pensamentos 
automáticos 
• O que passou na sua 
cabeça? 
Situação 
• Que acorda tudo isso? 
Fissura 
(craving) 
 
• Desejo muito intenso de utilizar a droga e as sensações fisiológicas 
concomitantes constituem o conjunto que os pacientes costumam 
identificar como fissura; 
 
• Isto é o que torna, em alguns momentos, tão difícil evitar o uso da droga; 
 
 
 
E O QUE POSSO FAZER PARA LIDAR COM A FISSURA? 
 
 
Fissura 
(craving) 
Outras 
maneiras 
de lidar 
com a 
fissura 
 
• Distração: mudar o foco da atenção do mundo interno para o ambiente 
externo. Exemplo: 
 
– Retirar-se do ambiente; 
– Envolver-se em um diálogo com outra pessoa disponível (amigo, familiar, consultor, terapeuta); 
– Envolver-se em atividade prática, como tarefa doméstica, arrumação de arquivo, organização de livros, banho; 
– Envolver-se em atividade lúdica e que requeira atenção: jogos de cartas, vídeo game, computador; 
 
• Exercício físico; 
• Cartões de enfrentamento; 
• Treino de assertividade.

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