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Revisão de processo penal I

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Revisão de processo penal I
INQUÉRITO É UM PRÉ PROCESSUAL 
 Sistema Inquisitivo .
 Não havia distribuição de funções. O acusado não era sujeito de direitos, mas mero objeto do processo; As funções de acusar e julgar se concentravam nas mãos de uma única pessoa. Juiz Inquisidor .
O acusado era o maior colaborador da sua condenação, pois a confissão era a “rainha das provas “ e era obtida através da tortura que era oficialmente e licitamente permitida.
Não tem contraditório pela defesa 
 Sistema Acusatório
 Distribuição de funções : Juiz , MP e defesa.
 O acusado é sujeito de direitos;
 O juiz deve ser imparcial e competente.
 O acusado tem direito de permanecer calado e de não produzir provas contra si.
 O acusado tem o direito de ser considerado presumidamente inocente até o trânsito em julgado.
 OBS: Tribunal do júri que julga crimes dolosos contra vida.
 Princípios gerais informadores do Processo Penal .
1) Juiz natural – ART 5, LIII , CR .
 Juiz competente – art 37, cr
2) Imparcialidade do juiz – art 252, 254 cpp.
3) Promotor Natural : autor titular da ação pública ; com atribuição junto ao juízo.
* competência do juízo ; 
4) Contraditório e ampla defesa – art 5 LV, CR
5) “ Nemo tenetur se detegere “ – DEC 678/92 , ART 8 n 2, letra “g”- tratado internacional.
ninguém é obrigado a produzir provas contra si. 
ligado ao principio da ampla defesa.
6) Não culpabilidade ( presunção de inocência) ART 5, LVII, CR
* norma de tratamento
* norma probatória ( ônus da prova do MP)
* norma de julgamento ( o juiz só pode julgar com provas concretas e fundamentadas). 
7) Persuasão racional do Juiz – ART 155 cpp Livre convencimento imotivado.
* Tem que fundamentar tudo que ele “falar”
* tem liberdade para se convencer das provas desde que esteja no processo
as provas não tem hierarquias .
8) identidade física do juiz – art 399 p. 2 cpp
9) publicidade – art 5 LX , CR
10) Inercia : O estado só pode agir quando for provocado ; ação penal : denuncia queixa.
11) Igualdade processual : as partes vão transitar em igualdade .
“ o que uma parte for fazer a outra também pode “
12) Favor rei : Em processo penal as normas são interpretada em beneficio do réu .
Exemplo: 10 cp : inclui o 1 dia na contagem
798, p 1ª cpp : exclui o 1 dia da contagem ; conta em dias corridos.
 Contraditório : Tudo que for juntado no processo a outra parte terá direito de ver, analisar.
Ampla defesa. Defesa técnica : Exercida pelo defensor: advogado / defensor publico.
 auto defesa : Pelo réu em seu interrogatório 
 Único momento em que o réu fala ( 5º, LXIII, CR – direito do réu)
AULA 02:
 6H AS 20H . Provas a noite é ilícitas 
 Mandatos a noite tornam as coisas ilícitas ( sem consentimento)
 Classificações 
1) Interceptação telefônica : É quando 3ª pessoa grava a conversa sem o conhecimento dos interlocutores 
2) Escuta telefônica : É quando 3ª pessoa grava a conversa com o conhecimento de um dos interlocutores.
3) Gravação telefônica: É quando o próprio interlocutor grava a sua conversa com outrem. – só terá problema se o outro não souber .
4) Gravação ambiental : É a gravação feita por um dos interlocutores no mesmo ambiente em que a conversa se desenvolve.
 1ª a gravação em si não é ilícita, o problema é a “divulgação” que poderá ou não ser licito ou ilícito
* Domicilio – tem problema ‘ intimidade e privacidade 
* Rua – Local publico – não preciso informar a ninguém.
O juiz que decide se o direito violado é mais importante sobre o direito protegido.
 *Ponderação = caso concreto quem vai dizer;
 Aula 04 : Inquérito Policial – ART 144, P . 1º , IV , P. 4º CR
 ART 4º E SEGUINTES DO CPP
 Pro estado agir precisa ser provocado.
Inquérito não é processo .
 Procedimento : Não é judicial ; âmbito do poder executivo.
1) Natureza Jurídica : Procedimento administrativo inquisitivo . Só é inquisitivo porque não existe contraditório ou ampla defesa; sempre indícios = para oferecer denuncia . 
2) Características : 
 Regra: Público = O processo que pode ser sigiloso ou não; o próprio juiz pode determinar o sigilo do processo . 
1º procedimento escrito ( ART 9 cpp)
2º sigiloso art 20 cpp combinado com a sumula vinculante 14 do stf ( você tem acesso, mais não a hora que quer).
 todo inquérito é sigiloso !
3º indispensável ART 17 CPP = Delegado e o MP não podem arquivar inquérito .
O juiz que arquiva mediante requerimento expresso do MP.
 4º Dispensável = não é obrigatório.
 = não precisa ter inquérito pata ter uma ação penal depois.
3) Formas de instauração : art 5º cpp .
 Juiz não pode atuar na requisição do inquérito 
I- não depende de ninguém (manifestação)
 em crimes de ação pública Incondicionada ( olhar o art, dps o caput dps o titulo)
 Autoridade policial ao tomar conhecimento crime através da noticia criminis, delato criminis, cognição direta( através de jornais, tv e internet), ou diante de uma prisão em flagrante, instaurara um inquérito policial de oficio se, se tratar de um crime de ação publica incondicionada, mas sendo publica condicionada a representação , dependerá da representação do ofendido e sendo de ação penal privada dependera de requerimento do ofendido ART 4 P. 4 E 5 cpp. Ao lavar um APF ( auto de prisão em flagrante), a autoridade policial estará automaticamente instaurando um IP, o que significa dizer que se o crime for de ação penal publica condicionada a representação do ofendido ou de ação penal privada o APF só poderá ser lavrado mediante representação ou requerimento do ofendido respectivamente. De acordo com o ART 306 CPP, a autoridade policial tem 24 horas para encaminhar o APF a um juiz competente, que por essa razão a vitima nesses crimes devera comparecer a delegacia nesse prazo de 24 horas contados do momento em que o agente foi preso, caso contrário, a autoridade registra a ocorrência e libera o preso. Aja vista, que o inquérito não foi instaurado. No caso de ação penal publica condicionada a representação a vitima terá 6 meses para exercer o direito de representa na forma do ART 38 DO CPP, e nesse caso o inquérito será instaurado através da portaria.
4) Atos de instauração :APF/ PORTARIA 
* Registro de ocorrência não é inquérito 
 “ Representação” NESSA ORDEM
- Vitima – plenamente capaz
- representante legal
- Curador 
- 24 , p1º cpp ( cônjuge, ascendente , descendentes irmãos ) sucedem a vitimas .
5) Hipóteses de flagrante delito 
 301 cpp: flag. Facultativo e flag. Obrigatório 
302 ccp I: flagrante próprio 
II – flag próprio = o executor da prisão terá certeza visual do agente(viu quem foi).
III- flagrante improprio 290, p.1º = não tem tempo, a vitima tem que irformar logo para ir atrás 
IV= idem ao III
306 cpp = prazo.
6) I.P e a Lei 9099/95
 Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, ART 61 da lei 9099/95, sempre caberá a condução coercitiva do agente a presença da autoridade policial quando se encontrar em uma das hipóteses de flagrante delito art 302, cc. Porem, nesses crimes a autoridade policial não lavrará de imediato o APF e sim termo circunstanciado , onde o autor do fato se comprometerá a comparecer no jecrim no dia em que for chamado. Assinando o termo não se lavra o APF e nem se arbitra fiança , ART 69 P.ÚNICO DA LEI 9099/95 . Caso contrário, será lavrado o APF e arbitrado fiança. De qualquer forma o agente não ficara encarcerado em infração penal de menor potencial ofensivo.
L: 9099/95 
ART: 61 
 contravenções 
crimes com pena max até 2 anos 
ART 69, p.único : vai preso(por estar em flagrante), mais não fica preso. Infração penal de menor potencial ofensivo.
Flagrante provocado, preparado, hipótese de crime impossível sumula 145 do STF:
A prisão é ilegal pois nessa hipótese há a interferência previa da autoridade na ocorrência do flagrante, ou seja, o individuopreso só pratica p crime após ter sido provocado pela autoridade
Flagrante forjado: A prisão é ilegal pois nessa hipótese, o individuo preso não praticou crime algum, a autoridade criou, simulou, um flagrante que nunca existiu.
Flagrante esperado: A prisão é legal, pois nessa hipótese não há a interferência previa da autoridade na ocorrência do flagrante, nem a simulação de um flagrante inexistente, mas a autoridade policial ao tomar conhecimento que um crime irá acontecer aguarda o melhor momento para efetuar a prisão.
Prazo de conclusão do Inquérito 
ART 10 CPP.
 ART 2º DA L: 7960/89 = PRISÃO TEMPORÁRIA = só pode no curso do inquérito cinco dias podendo ser + cinco 
 a última peça do inquérito é o relatório.
 Arquivamento e Desarquivamento do I.P
 ARTS : 17, 18, 28, 395 cpp
 Sumula : 524 , STF
 Inquérito é indispensável 
 autoridade policial não pode arquivar 
2) Delegado não arquiva autos de inquérito ; o juiz que arquiva.
395 – Se ela é rejeitada é porque deveria ser arquivado 
I- não tem inquérito por inépcia 
II- Pressuposto processual / condições da ação 
Extinção da punibilidade 107 cpp - O MP pode requerer o arquivamento, porque não há interesse de agir ( condições da ação)
* Juiz só julga; não é o titular da ação.
Possibilidade jurídica - previsão na lei . ( fato atípico )
Principio da insignificância = gera atipicidade do fato .
III – Falta de justa causa = indícios suficiente da autoria e materialidade do crime.
 Falta de Justa Causa e falta desses elementos
* pedir arquivamento – condições
* faltar condição – ação interesse
* faltar condição possibilidade jurídica 
* justa causa
 Arquivamento implícito 
 1º corrente:
 Doutrina e Jurisprudência majoritária :Não existe arquivamento implícito no ordenamento jurídico brasileiro .Todo arquivamento deve se requerido de forma expressa e fundamentada pelo MP em uma das hipóteses 395 cpp, e o juiz deve se manifestar sobre o arquivamento. Sem isso não há que se falar em arquivamento do inquérito . Dessa forma o silencio do MP na denuncia em relação ao algum autor do crime em relação a algum fato apurado no inquérito não é arquivamento implícito e o MP poderá promover o aditamento a denuncia sem necessidade de novas provas.
MP PODE REQUERER PRÉ DESARQUIVAMENTO.
 INQUERITO É DISPENSAVEL 
2ª corrente minoritária : Quando há o silencio do MP na denuncia em relação a algum autor do crime ou em relação a algum fato apurados no inquérito é hipótese de arquivamento implícito subjetivo e objetivo respectivamente.
 Diante disso, qualquer aditamento a denuncia só será cabível com o surgimento de novas provas sumulas 524 STF.
Inquérito arquivado: Jurisdição : Extinção da punibilidade ; atipicidade = coisa julgada
Doutrina: Não há procedimento, então não há coisa julgada
 Uma vez arquivado o I. P, para que a autoridade policial retome as investigações , basta noticias de novas provas. Art 18 cpp. Se o MP pretende oferecer denuncia será necessário surgimento de novas provas SUMULa 524 STF. Em relação a esse tema temos 2 posicionamento.
 1ª corrente Majoritária 
 Se o I.P foi arquivado com fundamento na extinção da punibilidade ou na atipicidade do fato, não será possível nova investigação nem mesmo a propositura de ação penal, pois essa decisão faz coisa julgada material , ou seja, é uma decisão de mérito. Para esse posicionamento só seria possível nova investigação com noticias de novas provas ART 18 cpp ou oferecimento de denuncia com o surgimento de novas provas, sumulas 524 do STF, apenas se o inquérito tiver sido arquivado por falta de justa causa ou ausência de representação.
2ª corrente Doutrina : Não há que se falar em coisa julgada material na decisão de arquivamento de inquérito pois essa tem natureza meramente administrativa .
 Sendo assim, em qualquer hipótese de arquivamento do inquérito será possível nova investigação bastando que a autoridade tenha noticias de novas provas art 18 cpp ou a ação penal poderá ser proposta desde que surjam novas provas 524 STF.
 Ação penal 
1) Classificação 
1.1) Ação penal pública 
* Incondicionada
* Condicionada 
 = A representação do ofendido
 = A requisição do Ministro da Justiça ( crime contra honra ART 145 § único).
1.2) Ação penal privada : não é obrigado ; exclusiva; subsidiária da pública 
ART 100 CP/ art 30, 31 cpp 
Personalíssima ( art 236 cpp)
2) Ação penal pública – art 24 cpp 
 2.1) Titularidade – ART 129, I , CR ( Ministério Público)
2.2) Princípios 
Obrigatoriedade : O M. P a oferecer denuncia ; indícios suficiente da autoria materialidade .
Indisponibilidade ART: 42 cpp = Não pode desistir da ação.
Indivisibilidade : Oferecer denuncia em face de todos os autores do crime
Intransferência : Ação penal publica só pode ser proposta só em face do autor do crime . ( em face de outro só cível, penalmente só no autor do crime).
Denúncia : Narrar todos os fatos de formar detalhada ; Petição inicial da ação publica 
Requisitos : Tem que ter certeza de quem é a pessoa 
ART 41 cpp , oferecer denuncia apenas pelo vulgo .
Prazo : art 46 cpp 
5 dias 
15 dias 
Rejeição : ART 395 cpp 
 * Recebe ou rejeita a denúncia : e tem quem fundamentar. 
Recebe : H.C
Rejeita = recurso/ 
I – ART 41 CPP = inepta : é quando falta os requisitos do ART 41 cpp 
II- Falta pressuposto processual (citação ; analisar juízo incompetente )/ condição da ação 
III- Justa Causa : Se o juiz achar que não tem indícios de materialidade ele rejeita por falta de justa causa.
Representação do ofendido e requisição do ministro da Justiça 
Natureza Jurídica : Condição da ação ; condição da procedibilidade da ação.
Prazo : ART 38 cpp : Representação da vitima : o dia que souber da autoria do crime
Ministro da Justiça não há prazo para requisição pela lei . Há doutrinadores que entendem que é o mesmo prazo do art 38 CPP.
 Se o MP ao receber o inquérito Policial não oferecer denuncia, não requerer novas diligências e nem requerer o arquivamento no prazo legal, o ofendido poderá propor a ação privada subsidiária da pública através da queixa ART 29 CPP, no crime de ação pública em razão da inercia do MP. A lei confere ao ofendido no ART 29 cpp uma legitimidade extra ordinária e atuará como substituto processual e o MP que é o titular dação poderá intervir em todos os termos do processo e inclusive retomar a ação como parte principal.
Retratação : ART 25 CPP diferente do ART 16 L. 11340/06 
Ministro da Justiça não há prazo para requisição pela lei. Há doutrinadores que entendem que é o mesmo prazo do 25 cpp .
Oficialidade : Só o MP pode promover ação penal em crimes de ação penal publica , ressalvada a hipótese do ART 29 do cpp.
 Ação Penal Privada Exclusiva.
ART’S : 30, 31, 33 , 38 CPP.
Titularidade – Ofendido ;
Representação Legal 
ART 31 CPP.
 QUERELANTE : AUTOR DA AÇÃO 
 QUERELADO: RÉU 
Princípios
Conveniência e oportunidade 
 
Disponibilidade – ART 48 CPP.
Renúncia : Ocorre ANTES do oferecimento da queixa ( o ofendido deixa de propor ação ) 49 CPP.
Expressa ou tácita ( 50 e 57 cpp ).
Perdão : ART 51 cpp : Ocorre APÓS o oferecimento da queixa.
Ato Bilateral = depende de aceitação .
 Extingue a punibilidade .
 Perdão ocorre após a propositura da queixa e é ato bilateral, ou seja, depende de aceitação. Mesmo que seja concedido a um só dos réus se estenderá aos outros ART 51 CPP E para que digam que aceitam o perdão, informando – os que o silencio importará aceitação , ART 58 CPP; o perdão aceito extingue a punibilidade ART 107, V, CP, para que o réu recuse o perdão consentido deverá fazer de forma EXPRESSA .
Perempção ART 60 CPP: 
 A renuncia, perdão e a perempção nãosão aplicáveis na ação privada subsidiaria da pública , isso porque o crime é de ação pública e o principio regente é o da Indisponibilidade.
Intranscedência: Ação penal só pode ser proposta em face do autor do crime
 QUEIXA = PETIÇÃO INICIAL DA AÇÃO PRIVADA.
 Requisitos = ART 41 CPP
Prazo = ART 38 CPP
Rejeição = Só vai rejeitar se o juiz não for competente.
Aditamento da queixa – ART 45 CPP ( Inaplicável em ação privada)
 De acordo com o ART 45 CPP, o MP na qualidade de fiscal da lei poderá aditar a queixa e intervir em todos os termos do processo, no entanto, a doutrina descorda, afirmando que o MP nessa qualidade na ação privada poderia apenas requerer a notificação do ofendido para que este promova o aditamento, pós ação penal privada é disponível .
Correção dos casos concretos 
AULA 01
A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: 
a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo crime do art. 330 do CP?
 b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão? 
 Não é obrigado a comparecer ( ele é réu, tem que ser intimado) nem investigado. O direito de não comparecer para depor no inquérito como investigado ou para ser interrogado no processo é uma decorrência logica do direito ao silencio e do nemo tenetur se detegere. Logo, o não comparecimento do investigado ou réu não configurara crime de obediência .
AULA 02. 
Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual.
Ninguém pode ser processado sem advogado ou defensor publico, distribuição de funções ,juiz competente , direito ampla defesa
AULA 03. 
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência.
De acordo com o STF a denuncia anônima por si só não pode insejar a instauração de um inquérito policial, é necessário que essa denuncia seja seguida de diligencias realizadas para averiguar os fatos nela noticiados e após isso a autoridade policial poderá instaurar inquérito com essa denuncia anônima ART 5 , p 3º cpp.
AULA 04
Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em encerrar a investigação apresentando como termo final, o relatório conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciária, na forma do artigo 10, parágrafo primeiro do CPP. Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional.
 A redação do § 1ª do art 10 cpp não está compatível com a CF/88 que trata do sistema acusatório onde há a distribuição de funções entre o juiz , MP e defesa. Como regra, o destinatário da investigação é o MP nunca o juiz e dessa forma o § desse dispositivo perdeu a razão de ser.
 AULA 05
João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF?
 1º corrente: Doutrina e Jurisprudência majoritária: Não existe arquivamento implícito no ordenamento jurídico brasileiro. Todo arquivamento deve se requerido de forma expressa e fundamentada pelo MP em uma das hipóteses 395 cpp, e o juiz deve se manifestar sobre o arquivamento. Sem isso não há que se falar em arquivamento do inquérito . Dessa forma o silencio do MP na denuncia em relação ao algum autor do crime em relação a algum fato apurado no inquérito não é arquivamento implícito e o MP poderá promover o aditamento a denuncia sem necessidade de novas provas.2ª corrente minoritária : Quando há o silencio do MP na denuncia em relação a algum autor do crime ou em relação a algum fato apurados no inquérito é hipótese de arquivamento implícito subjetivo e objetivo respectivamente. Diante disso, qualquer aditamento a denuncia só será cabível com o surgimento de novas provas sumulas 524 STF.
AULA 06 
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia?
 Não. Pode ser acolhida pos trata –se de crime de ação penal publica incondicionada SUMULA 542 STJ, não cabendo retratação, logo o MP é obrigado a oferecer denúncia
AULA 07 
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se : 
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa? Como nessa hipótese ela é menor de idade ,não terá legitimidade a de processo, precisará está acompanhada do representante legal.
 b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal? Não, pois emancipação gera só efeitos civis . Paula mesmo emancipada não terá legitimidade a de processo, precisando ainda dos representantes legais, no caso , os pais, cônjuge não é representante legal
 c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva? Seria exclusiva de Paula , pois ela já é plenamente capaz.
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