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AV2 direito do consumidor

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	Avaliação: CCJ0023_AV2_201308081693 » DIREITO DO CONSUMIDOR
	Tipo de Avaliação: AV2
	Aluno: 
	Professor:
	
	Turma: 9032/BF
	Nota da Prova: 8,9 de 10,0  Nota do Trab.: 0    Nota de Partic.: 0  Data: 01/06/2017 11:06:21
	
	 1a Questão (Ref.: 201308242200)
	Pontos: 0,9  / 1,0
	Lucimar Batista ajuizou ação em face da Caixa de Assistência à Saúde Caberj, com a qual tem um plano de saúde há mais de 20 anos, pleiteando que seja a ré compelida, liminarmente, a autorizar a sua internação imediata no Hospital X e condenada a custear a cirurgia de que necessita com urgência (transplante de pâncreas). A ré sustenta não haver no caso relação de consumo por ser uma entidade filantrópica, sem finalidade lucrativa (entidade fechada e de autogestão), e que o plano de saúde da autora não cobre transplante. Dando os fatos como comprovados, indique se há relação de consumo no caso. Resposta fundamentada.
		
	
Resposta: Neste caso, a Autora da ação, Lucimar, por se assistida pelo plano pelo vasto tempo descrito, se socorre do direito que lhe assiste, como parte da relação de consumo já existente a partir da oferecimento e aquisição do plano e de seus serviços hospitalares, de receber o tratamento de saúde necessário para sua internação, visto ser o requerido pela mesma, uma urgência, e se a análise fosse feita somente por este aspecto, já concederia o direito mencionado, por entender tanto a jurisprudência, quanto por ser um direito fundamental, o direito à saúde, e por ser impedida, qualquer instituição médica, de negar atendimento em casos de urgência, aos seus clientes e/ou assistidos.
	
Gabarito: Não basta ser uma entidade filantrópica, sem finalidade lucrativa, para estar fora da incidência do CDC. É preciso também que o serviço que presta não seja remunerado, direta ou indiretamente, que seja inteiramente gratuito, consoante art. 3º, § 2º do CDC. Ora, não há plano de saúde gratuito; todos são remunerados por algum agente do mercado, pelo que os beneficiários do plano, destinatários final do serviço, são consumidores. Não é por outra razão que a Lei 9656/98 manda aplicar subsidiariamente o CDC às associações sem fins lucrativos e de autogestão que prestam assistência à saúde. Conseqüentemente, há relação de consumo no caso em exame, aplicável o CDC, não obstante seja a ré uma entidade sem fins lucrativos. O serviço que presta é remunerado.(Ver ementa do REsp nº 519310).
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308230571)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O Ministério Público Federal moveu Ação Civil Pública contra os Municípios A, B e C, visando compeli-los (obrigação de fazer) a tomar providencias necessárias e urgentes em face da epidemia de DENGUE que se alastrava nos três municípios. Além de uma campanha de esclarecimento do publico, sustenta ser necessário que equipes da saúde publica percorram terrenos baldios e as próprias casas, destruindo objetos e coisas que contenham água parada que propicia foco para a proliferação de mosquitos. Em face dessa realidade fática, responda: a. Que tipo de interesse ou direito há no caso? b. O MP tem legitimidade para propor ação?
Responda de maneira fundamentada.
		
	
Resposta: a) O tipo de interesse presente no caso, é o interesse público; b) Cabe ao Estado propor ação, em caso de epidemias e direitos inerentes à saúde. Pois o interesse é público, o que alcança a esfera Federal e não somente o particular. Dessa forma, a legitimidade da qual se refere, é válida.
	
Gabarito:
GABARITO Ver REsp 703.471/RN Recurso especial. Ação civil publica. Ministério Público. Legitimidade. Interesses transindividuais. Epidemia de dengue. Dano coletivo e abstrato. Responsabilidade civil por omissão. Serviço deficiente não configurado. Indenização indevida. 1. O art.127 da Constituição Federal estabelece a competência do Ministério Público para promover a defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis por meio da ação civil publica, na forma do art.129 da Carta Magna e do art.1, IV, da Lei n.7.347/85, abarcando quaisquer direitos transindividuais, sejam eles difusos ou coletivos, ou mesmo individuais homogêneos, não havendo taxatividade de objeto para a defesa judicial de tais interesses.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308243009)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
		
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	 
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308243057)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência.
		
	
	Todas estão corretas.
	
	Somente a II e III estão corretas
	
	Somente a I e III estão corretas.
	 
	Somente a I e II estão corretas.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308280965)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	É abusiva a publicidade:
		
	
	se não tiver sido autorizada pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
	 
	quando discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência ou explore o medo ou superstição.
	
	quando, em qualquer modalidade, transmitir informação inteira ou parcialmente falsa.
	
	quando omitir informação capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade ou propriedades de produto ou serviço.
	
	apenas quando se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da criança, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308172540)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer:
		
	
	fato superveniente de alcance particular do devedor.
	
	a álea normal ou ordinária;
	
	fato superveniente e álea normal;
	
	fato superveniente imprevisível;
	 
	fato superveniente e álea extraordinária;
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201308280673)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	VI Exame de Ordem A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. Com base no narrado acima, é correto afirmar que
		
	
	uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento.
	
	Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se decorrente da contratação de serviço de terceiro.
	 
	o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação.
	
	o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e aprovação pela consumidora Ruth.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201308282860)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	VII Examede Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
		
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201308239892)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que apresente vício de qualidade ou quantidade que o torne impróprio ou inadequado ao consumo a que se destina, não sendo o vício sanado no prazo de 30 dias, assegura-se
		
	 
	convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado.
	
	a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo indenização.
	
	o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do inconveniente causado pela aquisição de produto defeituoso.
	 
	a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas condições de uso.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201308243015)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Nas ações coletivas, o efeito da coisa julgada material será:
		
	 
	Tratando-se de direitos difusos, no caso de improcedência por insuficiência de provas, não faz coisa julgada material, podendo, qualquer prejudicado, intentar nova ação com os mesmo fundamentos, valendo-se de novas provas.
	
	Tratando-se de direitos individuais homogêneos, julgados improcedentes, o consumidor, que não tiver conhecimento da ação, não poderá intentar ação individual.
	
	Tratando-se de direitos coletivos, no caso de improcedência do pedido de nulidade de cláusula contratual, o efeito é ultra partes e impede a propositura de ação individual.
	
	Tratando-se de direitos individuais homogêneos, efeito erga omnes, se procedente, mas só aproveita aquele que se habilitou até o trânsito em julgado.

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