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Aula de TESTES ESPECIAIS

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Prof. Ms. Hugo Machado Sanchez 
TESTES ESPECIAIS 
 
TORNOZELO 
 
• GAVETA ANTERIOR: 
Lesão em TFA ; Paciente sentado ou deitado. Uma mão do terapeuta abraça o calcâneo 
posteriormente e a outra a região anterior da tíbia, fazendo movimento de trazer a tíbia 
para trás e calcâneo para frente. Positivo: bocejo / instabilidade e dor na região 
talofibular anterior. 
 
• GAVETA POSTERIOR: 
Lesão em TFP; Mão do terapeuta uma na região posterior da tíbia e outra na região do 
dorso do pé, e exerce uma força contrária. Positivo: dor em talofibular posterior e/ou 
instabilidade, bocejo. 
 
• ESTRESSE EM VALGO: 
Lesão de LCM, paciente deitado ou sentado; mão posterior ao calcâneo e outra mão 
lateralmente na articulação do joelho, exerce uma força para ‘’dentro’’. Positivo: 
movimento exarcebado e dor em região de LCM 
 
• ESTRESSE EM VARO: 
Lesão em LCL / calcaneofibular. Mão do terapeuta em região medial da articulação e a 
outra mão posterior em calcâneo. Positivo: dor em região de LCL e/ou bocejo. 
 
• HOMAN 
Detecta TVP, paciente em decúbito dorsal; terapeuta força uma dosriflexão, é positivo 
quando ao forçar paciente relata dor muito forte no centro da panturrilha. Para 
confirmação do teste realiza-se o mesmo parâmetro, porém com a perna elevada. 
 
• THOMPSON 
Paciente em decúbito ventral, pés para fora da maca; 1º Etapa: promove um 
esmagamento da panturrilha e observa esboço de flexão plantar. 2º Etapa: palpação do 
tendão e observa se há depressão ou descontinuidade. 3º Etapa: paciente em pé com 
apoio unipodal. 
 
JOELHO 
 
• GAVETA ANTERIOR 
Lesão em LCA, paciente em DD, acha a linha articular do joelho com o polegar, sentar 
sobre o pé do paciente; colocar 2º ao 5º meta na linha poplítea. Positivo: dor na linha 
anterior ou deslocamento anterior da tíbia em relação ao fêmur. 
 
• GAVETA POSTERIOR: 
Lesão em LCP, paciente em DD, acha a linha articular do joelho com o polegar, sentar 
sobre o pé do paciente; colocar 2º ao 5º meta na linha poplítea. Positivo: dor na linha 
posterior ou deslocamento posterior da tíbia em relação ao fêmur. 
 
 
 
 
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• ESTRESSE EM VALGO 
Lesão em LCM, pnte em DD e terapeuta na lateral do pcnte. Leve abdução e leve 
flexão, mão do terapeuta abraça a tíbia posteriormente e outra mão lateralmente no 
joelho, faz movimento de tíbia para fora. Positivo: dor ou bocejo. Lesão de LCM. 
 
• ESTRESSE EM VARO 
Lesão LCL, paciente em DD. Terapeuta do lado medial, mão posterior e outra medial 
do joelho, faz movimento em varo. Positivo: dor ou bocejo. Lesão de LCL 
 
• APLEY COMPRESSÃO 
Paciente em DV, joelho fletido e faz rotação interna e externa realizando uma 
compressão. Dor, indicativo de lesão meniscal. 
 
• APLEY TRAÇÃO 
Paciente em DV, joelho fletido, roda internamente e externamente tracionando para 
cima. Mão na articulação do tornozelo. Dor, indicativo de lesão ligamentar lateral. 
 
• LACHMANN 
Lesão em LCA, paciente em DD- realiza-se abdução de quadril e leve flexão de joelho; 
Tíbia para frente e fêmur para trás. Positivo: quando há bocejo. Lesão de LCA. 
 
• PIVOT SHIFT 
 Lesão do LCA paciente em DD, flexão de joelho com RI e valgo, positivos quando o 
joelho se desloca (subluxação entre fêmur e tíbia) posteriormente. 
 
• JERK TEST 
Serve para comprovar se há lesão LCA, relaxa a perna e terapeuta força uma extensão 
de joelho com estresse em valgo. Positivo: quando ocorre a redução da subluxação. 
 
• ATRITO FÊMUR-PATELAR 
Detecta síndrome da disfunção femoro-patelar, paciente em DD, terapeuta comprime a 
patela contra o fêmur. Positivo em caso de dor. 
 
• DESLOCAMENTO LATERAL 
Detecta luxação lateral da patela, paciente em DD, terapeuta força patela lateralmente. 
Positivo: quando a patela se desloca. 
 
 
• COMPRESSÃO PATELAR 
Detecta síndrome da disfunção femoro-patelar, paciente em DD e terapeuta com o dedo 
em pinça, e estabiliza e traciona a patela com contração (contrai quadríceps). Positivo: 
quando paciente sente dor. 
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• MC MURRAY 
Detecta lesão em menisco medial e/ou menisco lateral – corno posterior. Para menisco 
medial, faz extensão de joelho, com RE e estresse em varo. Para menisco lateral, faz 
flexão joelho (menisco para trás), perna em RI e estresse em valgo. Positivo: quando 
tem dor. 
 
• SINAL DO CINEMA 
Dor e estalido após longo período em flexão do joelho. Indicativo de plica sinovial 
patológica 
 
• TESTE DE NOBLE 
Compressão manual da coxa ao nível dos epicôndilos femurais. Solicitar extensão e 
flexão do joelho, em caso de dor, é indicativo de Síndrome do atrito Iliotibial. 
 
QUADRIL 
 
• PATRICK OU FABERE 
Detecta acometimento da sacro ilíaca da perna estendida; Paciente em DD faz fabere, 
estabiliza uma crista ilíaca e manipula pressionando o joelho. 
 
 
• VOLKMAN 
Detecta lesões sacroilíacas, pnte em DD, terapeuta comprime simultâneo ou alternada a 
crista ilíaca. Positivo: dor na art. sacro ilíaca. 
 
• COMPRESSÃO LÁTERO-LATERAL 
Detecta pubalgia, paciente em DL, terapeuta faz compressão lateral na CI, Positivo: dor 
no púbis. 
 
 
 
 
 
 
 
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• MANOBRA DE GRAVA 
Paciente em decúbito dorsal, cruza as pernas em “4” e é instruído a elevar o tronco e 
aduzir a coxa (cruzada) simultaneamente contra resistência do examinador. Em caso de 
dor revela Pubalgia. 
 
 
 
• OBER MODIFICADO 
Se a perna ultrapassar é negativo, se não ultrapassar é positivo = encurtamento de TFL 
 
 
• TRENDELERMBURG 
Detecta fraqueza de glúteo médio. Pnte com apoio unipodal, é positiva quando o quadril 
desaba do lado estendido. 
 
• THOMAS 
Detecta encurtamento de flexores de quadril. Pnte em DD, segura uma perna e estende a 
outra pra fora da maca. Positivo quando a perna não encosta na borda maca (perna 
estendida). 
 
 
• ALLIS GALLEAZZI 
É realizado após mensuração para ver discrepância de membros. Realiza-se pompagem 
cervical, lombar retificada, e por fim flexionam-se os joelhos. Faz uma inspeção lateral 
do – allis galleazzi positivo em caso de um fêmur maior do que o outro, e faz também 
inspeção anterior para verificar se um joelho é mais alto que o outro – allis galleazzi 
positivo para tíbia. Este teste verifica encurtamento de fêmur e tíbia. 
 
 
 
 
 
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COLUNA 
 
• SHOBER 
Avalia hiper ou hipomobilidade da coluna. Faz uma demarcação entre L5 e S1, mensura 
15 cm acima da demarcação e pede para o pct realizar flexão de tronco e mensura a 
distancia das demarcações. Se cresceu menos de 6 cm é indicativa de hipomobilidade 
(espondilite anquilosante) e se for maior que 6 cm é indicativo de hipermobilidade / 
normal. 
 
• VALSSALVA CERVICAL E LOMBAR 
Detecta herniação. Cervical - Pcnt sentado e pede para ele soprar o dorso da mão com a 
boca aberta. Positivo quando sente dor na cervical, podendo ou não irradiar para 
MMSS. Lombar – pnct sentado e faz esforço para evacuar. Positivo quando dor em 
lombar ou irradiada ou não para MMII. 
 
• TRAÇÃO (COMPRESSÃO) E DISTRAÇÃO 
Detecta herniação discal da cervical. Pcnte sentado. Tração - terapeuta aperta a cabeça 
do paciente para baixo, é positivo quando sente dor ou parestesia podendo irradiar para 
MMSS. Distração – terapeuta coloca polegar na região occipital e dedo indicador em 
zigomático e dedo médio na mandíbula. Faz a distração e se a dor ou parestesia parar 
confirma o teste de tração. 
 
• LASEGUE¹, BRAGARD² E TURIN³ 
Detecta herniação discal lombar. ¹ Paciente em DD eleva o MI; quadril fletido em 45º, e 
observa se há dor e/ou irradiação da mesma na região da coluna lombar. ² Paciente em 
DD mantêm o MI elevado, com quadril flexão e faz uma dorsiflexão, obsera-se se há 
dor ou exarcebação da mesma. ³ Paciente mantêma elevação, dorsiflexão e reliza uma 
flexão do Hálux. 
 
 
OMBRO 
 
• DESLOCAMENTO ANTERIOR (Teste de Apreensão) 
Detecta instabilidade ou luxação anterior. Pcnte sentado e apóia a região acima do 
cotovelo e terapeuta pega acima do cotovelo do paciente, dedo médio do terapeuta em 
proc. coracóide e polegar na espinha da escápula. Terapeuta faz abdução, RE e 
extensão. Positivo: quando tem dor ou luxa anteriormente, pcnte fica com a face 
apreensiva. 
 
 
• GAVETA ANTEIOR E GAVETA POSTERIOR 
Detecta lesão em ligamento anterior e posterior. Dedo médio em proc. coracoide e 
polegar na espinha da escapula, outra mão na região mais proximal de ombro. Positivo: 
quando tem dor, bocejo ou luxar. Realiza mov. Para frente e para trás. 
 
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• TESTE DE ADSON 
Detecta síndrome do desfiladeiro torácico, ou escalenos, ou da hiperbdução ou peitoral 
menor. Paciente em posição ortostática, cabeça rodada para um lado, e abdução do 
braço contralateral, verifica o artéri radial, pede para paciente inspirar e segurar, se 
houver a cessação do pulso o teste é positivo. 
 
• NEER 
Detecta lesão supraespinhoso. Paciente sentado e realiza flexã de ombro a 90º com RI, e 
o terapeuta resiste para baixo e paciente resiste para cima. Só é positivo se houver dor 
em região do supraespinhoso. 
 
• JOBE 
Detecta lesão no supraespinhoso, na região hipovascularizada (2 cm atrás do acrômio), 
realiza flexão de ombro a 90º, abdução de 30°, RI. Terapeuta resiste para baixo e 
paciente para cima, positivo quando há dor na região próximo ao acrômio. 
 
• YERGASON (integridade e estabilidade – figura) 
Paciente realiza flexão do cotovelo e supinação com resistência do avaliador, em caso 
de dor, revela tendinite da cabeça longa do bíceps. No caso do YERGASON 
estabilidade, além do descrito acima o terapeuta realiza rotação externa do braço e com 
a Mão no sulco intertubercular sente o ressalto do tendão do cabo longo biciptal. 
 
 
 
• SPEED 
Detecta lesão cabeça longa do bíceps. Paciente sentado flexão de ombro a 90º, RE (gera 
impacto do teto e bíceps ‘’bate’’ no teto), terapeuta resiste para baixo e paciente resiste 
para cima. Dor em bíceps o teste é positivo. 
 
 
 
• TESTE DE GERBER 
Detecta lesão do subescapulcar: o paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e 
procura ativamente afastá-la das costas rodando internamente o braço, a incapacidade de 
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faze-lo ou de manter o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, indica 
grave lesão do subescapular 
 
• TESTE DO BRAÇO CAÍDO 
Detecta ruptura do supraespinhoso. Paciente sentado, terapeuta realiza passivamente 
flexão de ombro e abdução de 180º, e pede para paciente descer o braço aduzindo 
levemente e no meio no movimento o braço cai, porque o maguito não “segura” mais o 
movimento. 
 
 
• TESTE DE PATTE 
Paciente com o braço em abdução 90º, cotovelo fletido, realiza rotação externa resistida, 
em caso de dor identifica lesão do infra-espinhoso. 
 
• SINAL DO SULCO 
 
• TESTE DE HAWKINS 
Membro superior acometido a 90º sobre o m.s. do terapeuta + RI – Sd. do impacto 
 
• YOCUM 
 Mão no ombro contralateral + elevação do cotovelo - Sd. do impacto 
 
• ADUÇÃO HORIZONTAL DO BRAÇO 
Adução horizontal passiva do braço. Lesão acrômio-clavicular 
 
 
• ARCO DOLOROSO 
 
Paciente abduz o braço ativamente, caso ocorra dor a 0-70º = bursite, 70-110º = 
tendinite, acima de 110º lesão da articulação acrômio-clavicular 
 
 
 
 
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COTOVELO 
 
• EPICONDILITE LATERAL (COZEN) 
Paciente sentado, cotovelo 90º, mão aberta, estabiliza cotovelo, palpa epicôndilo lateral 
enquanto resiste ao movimento de extensão de punho; positivo quando sente dor. 
 
 
• EPICONDILITE MEDIAL (COZEN INVERTIDO) 
Paciente sentado, cotovelo a 90º, mão fechada, resiste a flexão de punho, palpa 
profundo o epicôndilo e estabiliza na mão. Positivo quando sente dor. 
 
 
• ESTRESSE EM VALGO (lesão em ligamento colateral medial - ulnar) e em 
VARO (lesão em ligamento colateral lateral - radial) 
 
 
 
PUNHO 
 
• FINKELSTEIN 
Detecta síndrome de Dequervain (tenossinovite de extensor curto e longo abdutor). Pcte 
sentado, punho serrado realiza desvio ulnar (ativo ou passivo). Este impõe estresse em 
compressão. Positivo quando revela dor no túnel 1. 
 
 
• PHALEN (compressão neural) e PHALEN INVERTIDO (estiramento neural) 
Prof. Ms. Hugo Machado Sanchez 
Detecta síndrome do túnel do carpo. Compressão do nervo mediano - inerva 1º, 2º, 3º e 
metade do 4º dedo. permanecendo na mesma por um minuto. Positivo qndo sentir dor, 
parestesia em palma da mão irradiando para terceiro dedo. 
 
 
 
 
• TINEL 
Detecta síndrome do túnel do carpo. Realiza uma percussão no centro da articulação do 
punho. Positivo quando há dor ou parestesia irradiando para 1º, 2º, 3º e metade do 4º 
dedo.

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