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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO
CURSO: GESTÃO FINANCEIRA
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
PROFESSOR: EDUARDO PRIORE
São Paulo 2015
ALUNOS – MATRÍCULAS
RENATO ARMANDO NICOLI JUNIOR - 200807004483
EVANDRO NOGUEIRA CAMPOS – 20141286496 
1 - o custo de capital é o rendimento requerido sobre os vários tipos de financiamento. Este custo pode ser explícito ou implícito e ser expressado como sendo o custo de oportunidade para uma alternativa equivalente de investimento. A determinação do custo de capital implica a necessidade de estimar o risco do investimento, analisando os componentes que conformarão o capital. O custo do capital tem efeito sobre as operações da empresa e, subsequentemente, afeta a sua lucratividade. Os proprietários ou terceiros, ao investir ou aplicar recursos em uma determinada empresa exigem um retorno mínimo a título de remuneração do seu capital.
2 - O capital próprio é o dinheiro que os próprios sócios desembolsam para realizar os investimentos necessários para o crescimento da empresa. Já o capital de terceiros é o dinheiro vindo de fora da sociedade empresarial, ou seja, não vem dos sócios da empresa, mas sim através de empréstimos bancários e ofertas de ações por exemplo. Esse investimento, tanto próprio quanto de terceiros, pode ser para a aquisição de materiais, produtos, ampliação física da empresa ou virtual através da construção de um site. 
3 – Uma empresa faz um empréstimo com o banco no valor de R$200.000, com juros de R$20.000 ao ano, e cuja alíquota de IR é de 40%, qual será o seu custo de capital?
Simular essa opção com alíquota de imposto de renda de 30%
Simular essa opção com alíquota de imposto de renda de 20%
	FONTE
	VALOR
	CUSTO ANUAL %
	Lucros Retidos
	72.000,00
	13%
	Ações Ordinárias
	250.000,00
	12,70%
	Ações Preferenciais
	100.000,00
	9,28%
	Debêntures
	117.000,00
	4,33%
	Outras Fontes
	38.000,00
	5,37%
4 - Para os investimentos a seguir, calcular a taxa de retorno (05 anos). 
	Alfa
	35.000
	120.000
	14,05%
	Beta
	7.000
	45.000
	7,83%
	Gama
	1.100
	6.000
	2,83%
5 - Indicadores de Rentabilidade - Permitem avaliar os lucros da empresa em relação a um dado nível de vendas, ativos, e capital investido. A análise vertical é útil na comparação do desempenho de uma empresa entre períodos diversos. Os indicadores mais utilizados são retorno sobre patrimônio liquido, retorno sobre ativos e retorno sobre vendas (ou margem líquida). 
Margem Operacional - Determina a porcentagem de cada real de venda que restou após a dedução de todas as despesas, à exceção do imposto de renda. É definida como resultado operacional dividido pela receita líquida de vendas.
Margem EBITDA - Em geral, os analistas preferem essa medida ao invés da margem operacional. É visto como uma aproximação do impacto das vendas no caixa da empresa, de forma que a margem EBITDA dá uma ideia de retorno em termos de dinheiro em caixa.
Margem Líquida - Determina a porcentagem de cada real de venda que restou após a dedução de todas as despesas, inclusive o imposto de renda. É definida como lucro líquido dividido pela receita líquida de vendas. Funciona de forma semelhante à margem operacional, porém, neste caso, o lucro líquido é utilizado, já incluindo o que foi pago em impostos.
Retorno sobre Patrimônio - Mede o retorno para os acionistas do capital investido na empresa (calculado como lucro líquido/patrimônio líquido). Esse retorno pode ser comparado com o de outras empresas (do mesmo setor), ou de outros investimentos.
Indicadores de Estrutura de Capital - Permite analisar a posição de endividamento (quanto de capital de terceiros está sendo usado para financiar a empresa), a capacidade da empresa em gerar caixa suficiente para pagar os juros e principal de suas dívidas, e/ou garantir o crescimento sustentado de suas atividades.
Endividamento Total/ Patrimônio - Expressa a relação entre o que a empresa deve a terceiros e o que foi investido pelos acionistas. Um índice elevado pode dificultar o levantamento de novos financiamentos, ou pressionar a capacidade de geração de caixa da empresa.
Cobertura de juros - Mede a capacidade da empresa de pagar os juros contratuais da sua dívida sem comprometer a sua geração de caixa. Às vezes uma empresa possui um endividamento alto, mas a sua cobertura de juros é muito boa. Nesse caso, o alto endividamento pode ser resultado da estratégia da empresa em buscar formas mais baratas de financiamento. A fórmula mais comum é a divisão do lucro antes dos juros e impostos (EBIT) pelas despesas financeiras brutas.
Indicadores de Liquidez - Medem a capacidade da empresa satisfazer suas obrigações de curto prazo na data de vencimento, ou seja, refere-se à solvência da situação financeira global da empresa. Os principais indicadores de liquidez são capital circulante, índice de liquidez corrente, liquidez seca e liquidez geral.
Liquidez Corrente - Indica o quanto a empresa tem a receber no curto prazo em relação ao quanto tem a pagar no mesmo período. É definido como ativo circulante dividido pelo passivo circulante. Em geral espera-se que esse indicador esteja acima de 1, pois caso contrário à empresa pode ter dificuldades para pagar suas obrigações de curto prazo.
Giro de Caixa - Quando o índice de liquidez corrente de uma empresa é baixo, isso significa que o giro de caixa é alto, ou seja, o dinheiro que a empresa recebe pelas suas mercadorias vendidas é rapidamente usado para financiar suas atividades.
6 – É a análise de um processo organizado para analisar dados, de maneira a possibilitar o levantamento das questões certas acerca do tomador de crédito. Esse processo recorre ao uso de duas técnicas: a técnica subjetiva e a técnica objetiva ou estatística, a primeira é baseada no julgamento humano e a segunda é baseada em processos estatísticos.
Eles são analisados por vários seguimentos:
Análise Cadastral – Que é a análise dos dados de identificação dos clientes. As instituições de créditos só devem conceder empréstimos a tomadores se possuírem adequadas e não restritivas informações cadastrais. Porém todas as instituições devem atentar para o sigilo das informações coletadas pelos agentes de crédito.
Análise de idoneidade – Consiste no levantamento e análise de informações relacionadas á idoneidade do cliente com o mercado de crédito. Essa análise deve ser uma das primeiras a serem feitas, pois caso o cliente não possua informações negativas as demais informações poderão ser coletadas e analisadas para a análise de risco total.
Análise Financeira – É primordial para a determinação das forças e fraquezas financeiras do cliente, a partir das informações das demonstrações financeiras do mesmo. Os demonstrativos de pagamento constituem-se na fonte mais utilizada pelas instituições de concessão de crédito.
Análise Patrimonial – É utilizada para a avaliação das garantias que os clientes podem oferecer para vincularem ao contrato de concessão.
Análise de Sensibilidade – é uma fase extremamente importante no processo, o agente de crédito ou analista financeiro irá monitorar a situação macroeconômica a fim de prever situações que poderão aumentar o nível de risco da operação.
7 – O orçamento de caixa nada mais é do que um plano descrito, expresso em termos de unidades físicas ou monetárias. Para um melhor gerenciamento das atividades da empresa composto pelos orçamentos operacionais de um investimento. O orçamento é o instrumento que descreve um plano geral de operações e de investimentos, orientados pelos objetivos e pelas metas traçadas pela alta cúpula diretiva para um dado período de tempo.
Para elaborar o orçamento de caixa consistirá nas projeções de ingressos e de desembolsos operacionais ou não, resultantes de vendas ou compras estimadas de itens do ativo imobilizado, assim como parcela indicativa de aumentos ou reduções de contas credoras ou devedoras da empresa. 
Método Direto – Resultará de uma estimativabastante satisfatória dos ingressos e dos desembolsos de numerário em um dia, uma semana, um mês ou um trimestre.
Método do Lucro Ajustado – Também denominado de lucro direto, será feitas das projeções do resultado econômico e das variações dos elementos patrimoniais. Relacionará todos os fatos operacionais e não operacionais da empresa para o período futuro.
8 – É indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios. Através de sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas. Para se mantiver em operação, as empresas devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como condição básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de materiais e mercadorias, e ser causa de uma séria descontinuidade em suas operações. 
Método Direto – Divulgam-se os principais componentes dos recebimentos e pagamentos de caixa em termos bruto, pelo ajustamento das vendas, custo das vendas e outras rubricas. É também conhecido como a abordagem das contas, consiste em classificar os recebimentos e pagamentos de uma empresa utilizando as partidas dobradas. A vantagem desse método é que permite gerar informações com base em critérios técnicos, eliminando, qualquer interferência da legislação fiscal. Com ele podemos saber se os problemas financeiros têm origem no operacional, nos investimentos, no financeiro, ou ainda numa combinação dos três grupos.
Método Indireto – Consiste em ajustar o resultado líquido do exercício dos efeitos das transações que não sejam a dinheiro, acréscimos e diferimentos relacionados com recebimentos ou pagamentos futuros e contas de proveitos ou de custos relacionados com flux de caixa respeitantes ás atividades de financiamento e investimento. Mostram quais foram ás alterações no giro que provocam aumento ou diminuição no caixa, sem explicar diretamente as entradas e saídas de dinheiro. Caracteriza-se por apresentar o fluxo de caixa líquido oriundo da movimentação líquida das contas que influenciam na determinação dos fluxos de caixa das atividades operacionais, investimentos e de financiamentos.
9 - Avaliação pelo PER – são um dos mais utilizados quando queremos fazer uma avaliação da empresa com o mercado. É calculado através da razão entre o preço de cotação (P) e o resultado (lucro) por ação (RPA).
PER= P 
 RPA
Avaliação pelo PBV - permite comparar a cotação da empresa com o valor do capital próprio. 
PBV= P 
VCA
Sendo que: P - Preço de cotação; VCA - Valor contabilístico por ação ou capital próprio a dividir pelo número de ações em circulação. 
Avaliação pelo PS – Apresenta uma relação diretamente proporcional com a rentabilidade das vendas, a taxa de distribuição dos lucros, e a taxa de crescimento da empresa e é proporcionalmente inversa ao risco da empresa assim como ao seu custo de capital.
PS= P = VCP
 VNA VN
Atividade:
Natura é uma empresa que atua no setor de produtos de tratamento para o rosto e corpo, banho, óleos corporais, perfumaria, cabelos, proteção solar, infantil e higiene oral. 
Comprometida historicamente com a preservação do meio ambiente, a Natura foi, a primeira empresa a introduzir refis no setor de cosméticos brasileiros. Passou a fornecer aos seus consumidores produtos de carbono neutro, graças ao seu Programa Carbono Neutro, destinado a reduzir e compensar as emissões de gases geradores do efeito estufa, desde a atividade de extração de matérias primas até a disposição final do produto no meio ambiente. E foi pioneira por disponibilizar aos seus clientes a Tabela Ambiental (um quadro informativo impresso nas embalagens dos produtos, que apresente dados técnicos soabre a formulações e embalagens).
Buscando criar valor para a sociedade como um todo, gerando resultados integrados nas dimensões econômicas, social e ambiental. Acreditam que os resultados sustentáveis são alcançados por meio de relações de qualidade, por isso buscam manter canais de diálogos abertos com todo público. 
Clientes:
A Natura trabalha com o modelo da venda direta. É por meio de consultores Natura que os produtos chegam ás mãos dos clientes. Estimuladas a estabelecer relações de qualidade, baseadas no entendimento e no atendimento das necessidades dos clientes, faz da atividade da consultoria o conhecimento, a utilização, e a vivência dos benefícios dos produtos Natura antes de oferecê-los.
Nossos consumidores são todas as pessoas que valorizam o mundo da beleza, gostam da nossa empresa e dos nossos produtos, que se identificam com nossas crenças, nossas causas e visão de mundo e querem se sentir parte de uma comunidade de pessoas comprometida com a construção de um mundo melhor. 
Desejamos que nossas Consultoras e Consultores sejam nossos primeiros consumidores, pois acreditamos que, ao vivenciarem a experiência Natura poderão compartilhar com seus clientes, de forma mais verdadeira, a paixão por nossos produtos e pelas relações. 
Queremos que nossos consumidores percebam nossos produtos como instrumentos de ampliação de consciência e despertar dos sentidos, e por meio deles vivenciem o bem estar bem. Queremos que vejam a nossa marca como sinônimo de oportunidade de desenvolvimento, brasilidade, qualidade, inovação. Queremos que nos percebam como uma empresa capaz de criar valor para a sociedade, gerando resultados ambientais, sociais e econômicos integrados. 
Para isso, buscamos estabelecer com nossos consumidores uma relação cada vez mais próxima, calorosa e de longo prazo para podermos aprender com eles e eles conosco. Acreditamos que, desta forma, poderemos aperfeiçoar não apenas nossos produtos e serviços, mas nosso jeito de ser. Esperamos, cada vez mais, fazer dos nossos consumidores parceiros na construção do desenvolvimento sustentável, dando a eles condições para que façam suas escolhas de modo consciente e adotem hábitos de consumo responsável. 
Fornecedores:
Os fornecedores são parte fundamental, são pessoas e instituições, com características e portes diversos, que compartilham as crenças, acreditam na marca, na capacidade de inovar e crescer, e na disposição de investir no desenvolvimento sustentável.
Mais do que apenas provedores de equipamentos, insumos, produtos e serviços, querem que os fornecedores sejam parceiros nas práticas empresariais sustentáveis. Com eles, buscam construir relações de confiança, baseadas no respeito mútuo, na transparência e na equidade, para atender aos interesses de ambas as partes. Buscam criar um ambiente de aprendizado mútuo, estimulante e desafiador, que nos leve ao desenvolvimento conjunto de soluções que aumentem a competividade de nossos produtos e serviços e maximizem resultados econômicos, sociais e ambientais.
Concorrentes:
No Brasil, os principais concorrentes da Natura são a Avon, que também trabalha pelo sistema de venda direta, e o Boticário, que distribui seus produtos às lojas de cosméticos, inclusive com rede de varejo com sua marca.
A escolha deste concorrente (AVON) se deve ao fato de que o principal começo do grupo estratégico que competem ao lado da Natura. A Avon é a única que pratica o mesmo modelo de venda da Natura, as vendas diretas através de consultoras/consultores. Além disso, as duas empresas são rivais e competem pela liderança neste setor.
A Natura tem um grande compromisso com a responsabilidade ambiental e social e isso se reflete nos seus produtos. Além de serem produzidas com matérias primas brasileiras sem grande impacto na natureza, as embalagens são produzidas com o mesmo cuidado e a Natura foi a primeira a desenvolver o uso de refis de seus produtos, em 1983.
O contínuo investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e acréscimos significativos a linhas já existentes são características da estratégia pregada por esta empresa.
Assim, comparando os produtos da Natura com a sua principalrival, é possível perceber que a empresa detém uma elevada vantagem competitiva por oferecer desde 1983 produtos feitos com matérias-primas brasileiras, sem a degradação do meio ambiente, o que reflete no posicionamento da empresa em relação à responsabilidade social; Diferente da Avon, que não possui esse mesmo posicionamento em relação ao meio ambiente. Isso faz com que os consumidores deem um valor maior para as marcas socialmente responsável, por ser um problema de todos e ser um assunto discutido todos os dias no mundo inteiro. 
Recursos Humanos:
Por meio do PDRH, a Natura anualmente analisa e define o melhor desenho organizacional, identifica suas competências atuais e futuras, define e verifica seus processos, políticas e sistemas de gestão, com a intenção de buscar o processo mais adequado na busca de seus objetivos estratégicos.
É uma abordagem dinâmica e contínua voltada ao planejamento, desenvolvimento e acompanhamento do desempenho do colaborador e do seu crescimento pessoal e profissional. Ele se baseia em mapear os recursos humanos da empresa, para identificar performances diferenciadas e estimular uma cultura de alto desempenho na Natura.
Os principais produtos do PGD são:
• Direcionamento e construção dos Planos de Desenvolvimento
• Acompanhamento do desenvolvimento profissional do colaborador
• Avaliação anual do seu desempenho face aos objetivos negociados
• Avaliação comparativa dos recursos humanos da companhia 
• Feedback constante com foco no desenvolvimento
Acreditamos que a evolução contínua dos indivíduos é fundamental para o crescimento e, por isso, investimos em treinamento e desenvolvimento profissional e pessoal de nossos colaboradores com programas e ferramentas específicos a cada realidade.
Oferecemos a todos os nossos colaboradores um guia informatizado (GAN - guia de aprendizagem Natura) disponível na Intranet com sugestão de cursos/programas de formação, literatura de diversos temas, sites e orientações que contribuem para o plano de autodesenvolvimento.
A formação de um quadro de pessoal competente, motivado e alinhado com nossas diretrizes e valores é responsabilidade primordial dos gestores de pessoas. O Recrutamento e Seleção é um dos pilares para melhor disponibilizar esses recursos humanos.
Nossos processos de Recrutamento e Seleção valorizam a diversidade como forma de estimular as contribuições dadas por pessoas de diferentes culturas, raças, religiões, sexo e experiências anteriores, sejam elas pessoais ou profissionais. Priorizamos o recrutamento interno como forma de valorizar, motivar, desenvolver e oferecer oportunidades de crescimento a nossos colaboradores.
Todos os cargos devem ter um perfil definido pela empresa, para que sejam ressaltadas as competências essenciais e funcionais. O recrutamento interno ou externo deve respeitar esse perfil, principalmente no que refere às competências essenciais da Natura.
Índices:
A Natura mantém uma relação direta, transparente e constante, com os seus acionistas, investidores e analistas do mercado de capitais. Fornecemos informações sobre nossas atividades e resultados de acordo com as melhores práticas e conforme as determinações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regula a divulgação das companhias abertas no Brasil, e da Bm&fbovespa, onde nossas ações estão listadas no segmento do Novo Mercado. Procuramos também ampliar a análise com a abordagem do valor gerado pela sustentabilidade, seja em teleconferências, ou em eventos promovidos por bancos e corretoras no Brasil e no exterior. 
Para melhor avaliar nossa imagem perante o mercado acionário, realizamos, pelo segundo ano consecutivo, um Estudo de Percepção. A partir de extensas entrevistas com investidores do Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Cingapura, o levantamento revela a opinião de profissionais que conhecem a fundo a Natura. A marca é destacada como um ponto alto, ao passo que a constante mudança na estratégia de internacionalização surge como uma fragilidade. Ao final, o estudo aponta uma nota média que, em 2008, foi de 4,1 pontos em uma escala de 1 a 5, superior aos 3,8 pontos de 2007. 
Vale destacar que os comentários regulares sobre o desempenho da empresa, divulgados pela área de Relações com Investidores, são previamente aprovados pelo Comitê de Auditoria, pelo Comitê Executivo Brasil (Comex) e pelo Conselho de Administração, garantindo assim uma comunicação que reflita com exatidão a avaliação da companhia. 
Revertendo à tendência dos últimos anos, o número de investidores da Natura em 2008 caiu significativamente em relação ao ano anterior. O motivo foi principalmente a crise financeira global, que levou muitos investidores, em especial pessoas físicas, a liquidar ou diminuir suas posições nas Bolsas de Valores em todo o mundo. A redução de participação na Natura foi de 47,5%: de 20.798 investidores em 2007 para 10.927 em 2008. Desse total, 91,5% são pessoas físicas e 8,5% são pessoas jurídicas. 
Registramos a evolução da participação dos investidores pessoa jurídica sediados no exterior, que representavam aproximadamente 36% do segmento em 2007 e passaram a 58% em 2008. 
Com relação à quantidade de ações em circulação, os investidores pessoa jurídica do exterior detêm 82% de participação, enquanto os investidores pessoa jurídica Brasil, 10%, e os investidores pessoa física Brasil, 8%. 
 
Em dezembro de 2008, o percentual do capital social da Natura em circulação era de 25,53%, o que atende à exigência mínima de 25% do Novo Mercado, o mais alto nível de governança corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), segmento em que estão listadas as nossas ações. 
 
O desempenho das ações da Natura em 2008 foi bastante diferenciado. O efeito da crise financeira global, que derrubou a partir de setembro o mercado de capitais brasileiro, não se refletiu com a mesma intensidade no valor de nossas ações. Ao contrário, enquanto o principal índice da Bolsa (Ibovespa) se desvalorizou 41%, as ações da Natura fecharam o ano com uma valorização de 18%. Os principais direcionadores deste desempenho foram o baixo endividamento da companhia, sua alta geração de caixa, sua alta rentabilidade e uma tesouraria atuante, criteriosa e segura. Além disso, nosso plano de ação visando o crescimento das vendas no Brasil começou a apresentar os primeiros resultados, aumentando a confiança dos investidores e acionistas na companhia. 
As ações Natura (Natu3), negociadas na Bm&fbovespa, acumularam até o final de 2008 valorização de 213% desde seu IPO, ao passo que o Ibovespa valorizou 99% no mesmo período.  .
Bibliografia:
WWW.SEBRAE.COM.BR
WWW.NATURA.COM.BR

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