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Prévia do material em texto

APOSTILA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Ensino superior e o pensamento científico 
 
Na Universidade, o tipo de ensino que se formaliza é o de caráter científico, 
ou seja, é sistematizado e dado por meio de procedimentos metodológicos que, 
devido à sua organização assegura informações de cada área do conhecimento o 
qual se deseja especializar-se. Quando você for para a faculdade e começa a se 
apropriar dessas informações, isso significa não só se apropriar intelectualmente 
de uma determinada área. Significa também dar prosseguimento a novas 
descobertas, pesquisas, ou seja, dar ao mundo a sua contribuição no fazer 
científico. 
É por isso que, devido a sua iminência do estar na faculdade, o Delta 
Colégio e Curso, por meio da disciplina de Projetos de Ciências o ensinará a fazer 
pesquisas. Assim, quando você estiver sentado nos bancos da Universidade, se 
sairá muito melhor do que os seus colegas que jamais entraram em contato com as 
técnicas de pesquisa e escrita de trabalhos científicos e não fazem ideia de como 
dominá-las. 
Sabemos que atualmente a ciência ganhou o mundo cotidiano e a nossa 
vida de uma forma bastante infiltrante. Estamos em contato com essa ciência do 
momento em que acordamos ao momento em que dormimos. Sobre o seu 
colchão, por exemplo, enquanto milhares de pessoas repousavam, pesquisas 
científicas eram feitas sobre sono e conforto, garantindo que o seu colchão seja o 
melhor para você. Se você se desperta com um celular, mais tecnologia envolvida. 
Se você faz uso de um simples despertador, ainda assim foram pesquisados 
conceitos científicos como altura do som, sono e despertar. 
 Enfim, nossa vida, é cerceada por tecnologia, por pesquisa e tudo isso nos 
torna cada vez mais comprometidos com esse saber e fazer científico. Você, 
enquanto aluno deve passar a deter esse conhecimento e se aprofundar naquela 
área a qual escolherá para realizar o seu trabalho. É preciso dominar o saber e o 
fazer científico uma vez que você lidará com questões de valorização da vida, do 
bem comum da coletividade e para que não ocorram retrocessos no que diz 
respeito à qualidade da vida humana alcançadas graças aos estudos e aos sucessos 
da pesquisa científica até então. 
 Tão séria é a pesquisa científica que, em qualquer área do saber (humanas, 
biológicas ou exatas) quando não serve aos propósitos de valorização da nossa 
vida, é eticamente questionada, podendo até mesmo ser alterada ou extinta. 
 
 
Objetivos do nosso estudo 
 Com este material pretendemos oferecer aos alunos um conjunto de 
normas sistematizadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que 
abarcam toda a discussão sobre a elaboração de trabalhos de pesquisa. Como 
devem ser feitas citações bibliográficas, referências, projetos de pesquisa, dentre 
outros. 
 
 
 
2. SENSO COMUM x CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
 
 Todos os dias lidamos com o conhecimento de uma forma bastante 
simplista. São os conhecimentos que recebemos dos nossos avós, nossos pais, 
nossos amigos. São os conhecimentos do senso comum. Senão, vejamos: 
Por que quando você está com um problema no fígado logo alguém manda você 
tomar uma boa xícara de chá de boldo? 
Por que não é necessário calcular o atrito do carro, sua velocidade média e a distância 
a ser percorrida pelo automóvel simplesmente para cruzar uma rua? 
 O conhecimento vulgar (senso comum) oferece verdades supostas sem 
depender de uma pesquisa detalhada para se descobrir as verdades mais 
profundas como as que são oferecidas pela ciência. Todo esse conhecimento é 
embasado na tentativa e erro. O que é bom é recomendado. O que é ruim é 
advertido. 
 O conhecimento científico é sempre (sempre, SEMPRE!) obtido por meio de 
uma investigação metodológica rígida e sistemática da realidade. O conhecimento 
científico é verificável na prática através de demonstração ou experimentação, por 
isso requer objetividade e racionalidade, ou seja, busca-se conhecer a realidade 
além das aparências. No caso do famoso chá de boldo, um investigador sério da 
área química/farmacêutica se utilizaria do método científico para isolar as 
moléculas que conferem a propriedade de deixar o fígado mais eficiente o que, em 
termos práticos (do senso comum) é encarado como uma melhora devido ao 
boldo, mas sem uma explicação científica acerca de. 
 Assim, o pesquisador que isolou as moléculas do boldo, benéficas ao 
fígado, pode elaborar um trabalho que servirá de base para suas próximas 
pesquisas, quem sabe a produção de um fármaco? Além de servir para si, sua 
pesquisa fica disponível para a comunidade científica, que poderá criar novas 
concepções sobre o boldo e adicionar informações relevantes à medida que mais e 
mais se pesquisa e se descobrem as propriedades benéficas do boldo para a saúde 
humana. 
 O método científico é importante para que o pesquisador siga as etapas a 
serem vencidas na investigação da realidade, no estudo de uma ciência ou para se 
alcançar um fim. 
“é um instrumento utilizado pela ciência na sondagem da realidade, 
mas um instrumento formado por procedimentos, mediante os quais 
os problemas científicos são formulados e as hipóteses são 
examinadas”(GALLIANO, 1986, p.32). 
Quadro de anotações: 	
  
 
3. NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS NA ACADEMIA 
 
 Segundo formato da ABNT-NBR-1472 – Ago.2002. 
 
 Os trabalhos acadêmicos devem constar das seguintes partes: 
- Elementos pré-textuais; 
- Textuais; 
- Pós-textuais. 
 
Elementos Pré-textuais 
São elementos que antecedem o texto com informações que ajudam na 
identificação do trabalho. 
- Capa (obrigatório) 
- Lombada (opcional) 
- Folha de rosto (obrigatório) 
- Errata (opcional) 
- Folha de aprovação (obrigatório) 
- Dedicatória(s) (opcional) 
- Agradecimento(s) (opcional) 
- Epígrafe (opcional) 
- Resumo na língua vernácula (obrigatório) 
- Resumo em língua estrangeira (obrigatório) 
- Lista de ilustrações (opcional) 
- Lista de tabelas (opcional) 
- Lista de abreviaturas e siglas ( opcional) 
- Lista de símbolos (opcional) 
- Sumário (obrigatório) 
 
Elementos textuais 
 A exposição do conteúdo. 
- Introdução 
- Desenvolvimento e 
- Considerações finais 
 
Elementos pós-textuais 
 São elementos que completam o trabalho. 
- Referência bibliográfica (obrigatória) 
- Glossário (opcional) 
- Apêndice (opcional) 
- Anexo(s) (opcional) 
- Índice(s) (opcional) 
Quadro de anotações: 	
  
4. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
Nesta aula aprenderemos a criar alguns elementos pré-textuais para o seu 
trabalho de pesquisa. 
 
4.1 – Capa 
As informações devem ser apresentadas na seguinte ordem: 
- nome da Instituição 
- do instituto mantenedor 
- do curso 
- título 
- subtítulo (se houver) 
- nome do autor 
- número de volumes 
- local (cidade) da Instituição onde deve ser apresentado 
- ano de depósito 
 
Capa: exemplo 
• Margens superior e esquerda – 3cm 
• Margens inferior e direita – 2cm 
 
 
Margens	
  observadas	
  acima	
  	
  	
  Fonte	
  Times	
  New	
  Roman,	
  tamanho	
  14,	
  maiúscula.	
  Espaço	
  simples	
  entrelinhas,	
  centralizado	
  e	
  negrito.	
  	
  	
  	
  	
  Título	
  em	
  maiúsculo,	
  negrito,	
  centralizado,	
  tamanho	
  maior	
  	
  Tamanho	
  14,	
  sem	
  maiúsculo	
  ou	
  negrito,	
  à	
  direita	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Fonte	
  Times	
  New	
  Roman,	
  tamanho	
  14,	
  maiúscula,	
  centralizado,	
  espaço	
  simples	
  entrelinhas.	
  
 4.2 – Folha de rosto 
 
Deve constar as seguintes informações: 
- Nome do autor; 
- Título 
- Natureza e objetivo do trabalho 
- Nome do orientador e/ou professor responsável pela disciplina; 
- Local (cidade) 
- Ano de entrega do trabalho. 
 
 
 
Margens	
  observadas	
  acima	
  	
  	
  Maiúscula,	
  tamanho16,	
  negrito	
  –	
  Times	
  New	
  Roman	
  	
  	
  	
  	
  	
  Mesmo	
  padrão	
  da	
  capa	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Tamanho	
  10,	
  entrelinhas	
  simples,	
  com	
  recuo	
  de	
  margem.	
  	
  	
  	
  	
  	
  Mesmo	
  padrão	
  da	
  capa.	
  
Quadro de anotações: 	
  
 4.3 – Folha de avaliação 
 Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído por 
natureza e objetivo do trabalho, observação do professor, nota e assinatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4.4 – Resumo 
 Elemento obrigatório para o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC), 
constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples 
enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das 
palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou 
descritores. 
 
 4.5 – Sumário 
 
 Elemento obrigatório em que se deve apresentar as partes do trabalho 
(Capítulos com respectivos títulos e sub-itens) acompanhados dos números de 
páginas. P.S: é diferente de índice – que é alfabético e/ou cronológico ao final do 
trabalho. 
 
 
	
  	
   	
   Trabalho apresentado para análise e 
avaliação da disciplina Métodos e Técnicas de 
Pesquisa sob a coordenação do Prof. 
XXXXX. 
 
 
 Observação do professor:________________ 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________ 
 
 
 
 
Nota: 
_________________________________ 
 
 
 
_________________________________ 
Prof. XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 
 4.6 – Introdução 
 Parte inicial do texto em que se deve constar a delimitação do assunto 
tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos considerados importantes 
para situar o leitor ao tema trabalhado. 
 
 4.7 – Desenvolvimento 
 É considerada a parte principal do texto em que se tem a exposição 
ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em capítulos e subcapítulos 
(seções e subseções). 
 
 4.8 – Considerações finais 
 Parte final do texto em que se aponta as conclusões finais correspondentes 
aos objetivos ou hipóteses do trabalho. 
 
 4.9 – Referência bibliográfica 
 Elemento obrigatório refere-se aos autores citados no texto, devendo ser 
elaborado conforme as Normas Brasileiras de Referências (NBR6023). Devem ser 
elencadas por ordem alfabética, com espaço simples e separados entre si por 
espaços duplos. 
 
Antes de continuar... uma pausa!!! 
 
 As referências bibliográficas são um conjunto de regras que, aos poucos, e 
com certo treino, pode-se dominá-las com certa facilidade. Mas, também não é 
preciso decorar nenhuma, pois, existe material para consultar quando da dúvida. 
Obviamente que, conhecer a técnica é o modo mais adequado de se escrever um 
trabalho, uma vez que isso facilita na hora do redigir. Sem ter de olhar nenhum 
manual, pode-se escrever mais e melhor, sem o medo de cometer erros. 
Quadro de anotações: 
 
Hoje, agora, como você faria uma referência bibliográfica? Você sabe o que é 
isso? Vamos tentar? 	
  
 4.9 – Referências bibliográficas 
 4.9.1 – Regras gerais para apresentação dos trabalhos acadêmicos. 
 
 Apresentar o trabalho em papel branco, folha A4 (21,0 cm x 29,7cm), 
digitados ou datilografados na cor preta. Utiliza-se no corpo do texto fonte 
tamanho 12 e tamanho 10 para citação com mais de três linhas e notas de rodapé. 
As margens esquerda e superior devem ter 3 cm. Já as margens inferior e direita 
devem ter 2 cm. Todo o texto deve ser digitado em espaço duplo, utilizando 
espaço simples apenas nas notas de rodapé e citação com mais de três linhas. A 
numeração deve estar em todo o trabalho e deve começar a aparecer 
sequecialmente a partir da primeira folha da parte textual, no canto superior 
direito da folha (seguindo a ordem numérica). 
 Abreviaturas quando aparecem pela primeira vez no texto devem ser 
colocadas com seu nome por extenso e acrescentar a abreviatura entre parênteses. 
Por exemplo: Universidade de São Paulo (USP). Os títulos e subtítulos dos capítulos 
devem ser separados do texto por um espaço duplo. As notas de rodapé devem ser 
digitadas dentro das margens, separadas do texto por um espaço simples 
entrelinhas e por um traço de 3 cm a partir da margem esquerda. 
 
 4.9.2 – Formatos e exemplos de referências 
 4.9.2.1 - DISSERTAÇÕES, TESES E MONOGRAFIAS 
TRABALHOS ACADÊMICOS 
AUTOR. Título: subtítulo. data de depósito. Número de volumes ou folhas. 
Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em ...) (ou) Monografia 
(Especialização em ...) (ou) Dissertação (Mestrado em ...) (ou) Tese (Doutorado em 
...) – Faculdade de ... (ou) Instituto de ..., Universidade, Cidade da defesa, ano da 
defesa. (quando for diferente da data de depósito, se igual, não é necessário 
repetir). 
SILVA JÚNIOR, C. A. A escola pública como local de trabalho. 1990. 136 f. Tese (Livre 
- Docência) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, 
Marília. 
SENNE JÚNIOR, M. Instrumentação sísmica para centrais nucleares. 1988. 126 f. 
Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia) – Escola de Engenharia, 
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989. 
PIZZOLITTO, E. L. Contribuição ao estudo in vitro da corrosão induzida por 
microrganismos sobre liga metálica a base de cobre, de uso na Odontologia: 
modelo experimental com cepas cariogênicas Streptococcus mutans e 
Streptococcus sobrinus. 1997. 118 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) - Instituto 
de Química, Universidade Estadual Paulista. Araraquara. 
CRUZ, I.C. Bibliotecas eletrônicas digitais ou virtuais? 2000. 63 f. Monografia 
(Trabalho de Conclusão do Curso de Biblioteconomia) - Faculdade de Filosofia e 
Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marilia. 
 
Propor exercícios 
 
 
 
 
ENTREVISTA 
NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista: subtítulo. [mês abreviado. Ano da 
entrevista]. Entrevistadores: ..... e ...... (Em ordem direta dos nomes) Local da 
publicação: Editora/Produtora/Gravadora, data da publicação. Descrição física do 
suporte. (Série ou Coleção). Notas. 
 
NASCIMENTO, S. M.; LINS, C. C. N.; SOARES, M. M. Saúde da mulher: profissionais 
avaliam o atendimento neste dia de luta das mulheres, [maio, 2001]. Entrevistador: 
E. Elias. Voz da Terra, Assis, v. 37, n. 9.435, 29 maio 2001. Seção Saúde, p. 16. 
PRESTES, L. C. Realidade social, revolução, capitalismo, política e constituição, [jan. 
1986]. São Paulo: TV Cultura, 1986. 1 Fita de vídeo (30 min), VHS, son., duração 1:58 
min. Programa Roda Viva. 
FERREIRA, M.; ELTZ, A; SUOZA, A. C. M. Literatura, colonização, cultura: 
Universidade, pesquisas, antropologia; romantismo, liberdade de escolha, 
classicismo e literatura, [jan. 1988]. Entrevistador: F.M. Mendonça. Assis: Seção de 
Audiovisual, Faculdade de Ciências e Letras. UNESP, 1988. 1 Fita de vídeo (30 min), 
VHS, son., duração 5:12 min. 
PECKMANN, C.P A Empresa frente aos desafios da AIDS. Araraquara, Jornal 
Regional, 4 mar. 1990. Saúde. Entrevista a Victor José Pratta 
 
EVENTOS (CONGRESSOS, ENCONTROS, CONFERÊNCIAS) 
Eventos considerados no todo 
NOME DO EVENTO, no, ano de realização, local de realização.Titulo.... Local de 
publicação: Editora, data de publicação. No depáginas ou volumes. 
 
Exemplo: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 
1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v. 
 
Trabalhos publicados em eventos científicos 
AUTOR DO TRABALHO. Titulo: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, no, ano, local de 
realização. Título da publicação... Local de publicação: Editora, data. Páginas inicial 
e final do trabalho. 
Exemplo: ASSUMPÇÃO, P. R; OLIVEIRA, L. M. B. Anteprojeto de construçãoda nova 
sede para a Biblioteca Central da UNIFOR. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE 
BIBLI0TECAS UNIVERSITÁRIAS, 8., 1989, Belém. Anais... Belém: Universidade Federal 
do Pará, 1989. v.2,p,139-156. 
 
FITAS E FILMES VÍDEO E DVD 
Elementos: 
1- título principal 2- títulos equivalentes 3- local de distribuição 4- distribuidora, 
(caso não exista, considerar como editora o nome da marca registrada) 5- data da 
distribuição 6- especificação do suporte 7- outros detalhes físicos: duração: min 
(minuto) cor: p&b (preto e branco) - color (colorido) som; son. (sonoro) - 
mudo bitola: 16 mm, 35 mm, 53 (super8) fita para videocassete: VHS, Betamax 8- 
em notas especiais: v.o. (versão original) - leg. (legendado). 
 
TíTULO completo. Direção:.... Produção:....... Roteiro:..... Intérpretes:........ Música:........ 
(indicação de responsabilidades relevantes, todos os nomes na ordem direta: 
Diretor, Produtor, Realizador, Roteirista, outros.) Coordenação: (se houver). Cidade: 
Produtora, Distribuidora, ano. Especificação do suporte com detalhes, 
características, durarão em minutos, sonoro ou mudo, legendas e gravação. (Série 
ou Coleção). Notas. 
FAUSTO. Direção de Peter Gorki. Sl., 1960. Filme 16 mm.,133min., color., son., v.o. 
alemã 
OS GIRASSÓIS da Rússia. Direção de Vittorio de Sica. Rio de Janeiro: Globo Video, 
1969. 1 fita de vídeo (102 min), son., color., VHS, v.o. italiana, leg. português. 
COMO reduzir o custo de energia elétrica na indústria. Direção de Marcos Orlando 
de Oliveira. Produção do Centro de Produção Técnica - CPT. Coordenação de 
Nelson Fernandes Maciel. Viçosa: CPT, [199?]. 1 fita de video (58 min), son., color. 
(Agroindústria). Filmes técnicos. 
NOIVA em fuga: agarre-a se puder. Direção: Garrv Marshall. Produção de Teo Field; 
Scott Kroopf; Robert Cort. Intérpretes: Julia Roberts; Richard Gere. Música: James 
Newton Howard. Local: Manaus: Videolar, 1999. 1 DVD (117 min), son., color. 
Produzido no Pólo Industrial de Manaus. 
 
Exercícios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONOGRAFIAS CONSIDERADAS NO TODO Livros, Folhetos, Relatórios, 
etc. Modelos e Exemplos 
AUTOR(es). Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, data de 
publicação, no de volumes ou páginas. 
BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, 
teses e dissertações. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 144p. 
FRANÇA, J.L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 
4.ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998. 213p. 
 
Exemplos com: 1 autor, 2 autores, 3 autores, + de 3 autores 
UM AUTOR: 
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 25.ed. Petrópolis : Vozes, 
1999. 144p. 
DOIS AUTORES: 
CAMPELLO, B. S.; MAGALHÃES, M. H. A. Introdução ao controle bibliográfico. 
Brasília: Briquet de Lemos, 1997. 110p. 
TRÊS AUTORES: 
POWELL, K. A; RENWICK, A; PEBERDY, J. F. The genus aspergillus: from taxonomy 
and genetics to industrial application. New York: Plenum, 1994. 380p. (FEMS 
Symposium, no 69) 
MAIS DE TRÊS AUTORES 
É opcional citar todos os autores. 
BACCAN, N. et al. BACCAN, N.; ALEIXO, L. M. et al. BACCAN, N.; ALEIXO, L, M.; STEIN, 
E. et al. 
BACCAN. N.; ALEIXO, L.; STEIN, E., et al. Introdução à semimicroanálise qualitativa. 7. 
ed. Campinas, SP: Ed.UNICAMP.1997. 291p. 
 
ENTIDADE COLETIVA 
Órgãos da administração governamental direta (Ministérios, Secretarias,...) 
NOME GEOGRÁFICO. Nome do Órgão. Título. Edição. Local de publicação: Editora, 
Data de publicação. N° de volume ou total de páginas da parte. (Indicação de série) 
SÃO PAULO (Cidade). Departamento de Obras Sociais. A fome no prato. São Paulo, 
1990. 53p. 
 
ENTIDADES INDEPENDENTES 
NOME DA ENTIDADE. Título. Edição. Local de publicação: Editora, Data de 
publicação. N° de volume ou total de páginas da parte. (Indicação de série) 
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Legislação para o farmacêutico. Rio de Janeiro, 
1988. 380p. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação - 
referências - elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2000. 22p. 
 
MONOGRAFIAS CONSIDERADAS EM PARTES (CAPÍTULOS) 
AUTOR DO CAPITULO E DIFERENTE DO AUTOR DA OBRA AUTOR do capitulo. Título 
do capítulo. In: AUTOR da Monografia. Título. Edição. Local de publicação: Editora, 
Data de publicação. N° de volume, capítulo, página inicial e final da parte. 
LARINI, L. Praguicidas. In: OGA, S. Fundamentos de toxicologia. São Paulo: Atheneu, 
1996. p.475-496. 
BUCCI, E. Sociedade de consumo: ou o consumo de preconceitos. In: LERNER, J. 
(Ed.). O preconceito. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997. cap.2, p.33-
55. 
 
AUTOR DO CAPITULO É O MESMO AUTOR DA OBRA 
AUTOR do capítulo. Título do capítulo. In: Título da monografia. Edição. Local 
de Publicação: Editora, Data de publicação. N. de volumes ou páginas inicial-final 
da parte. (Indicação de série) 
 
COLLINS, C. H. Escherichia, Citrobacter, Klebsiella and Enterobacter. In:______ (6 
toques). Coilins and Lyne's microbiological methods. 7. ed. Oxford: Butterworth-
Heinemann, 1995. p.305-312. 
LESER, W. et al. Variações na ocorrência de doenças no espaço e no tempo. 
In:_____ . Elementos de epidemiologia geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988. p.77 : 
Gráfico 6-1. Incidência de Poliomielite no Município de São Paulo. 
 
PERIÓDICO CONSIDERADO NO TODO (REVISTAS, JORNAIS, ETC.) Coleção completa 
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Cidade: Editora, ano do primeiro volume. Periodicidade. 
 
Exemplo: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro : IBGE, 1939- 
.Trimestral. Absorveu: Boletim Geográfico do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. 
ISSN 0034-723X. 
 
Fascículos e Suplementos Avulsos 
TITULO DA COLEÇÃO. Título do fascículo. Local: Editora, volume, número e data. N° 
de páginas. Tipo de fascículo. 
Exemplo: CONJUNTURA ECONÓMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de 
Janeiro: FGV, v.38, n. 9, set. 1984. 135p. Edição Especial. 
CIRCULATION. Mental stress as a Trigger of cardiovascular events.Dallas: American 
Heart Association, v.83, n.2, apr. 1991. Supplement. 
 
 
PERIÓDICO CONSIDERADO EM PARTES 
Artigos, Revistas, Jornais, etc. Modelo e Exemplos 
 
ARTIGOS EM PERIÓDICOS 
 
AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do periódico. Local de publicação, no do 
volume, no do fascículo, página inicial e final do artigo. data. 
ASSIS, M. N. B.; NAHAS, M. V. Aspectos motivacionais em programas de mudança 
de comportamento alimentar. Rev. Nutr., Campinas, v. 12, n. 1, p.33-41, 1999. 
HOOD, D. W. The utility of complete genome sequences in the study of pathogenic 
bacteria. Parasitology, Cambridge, v. 118, suppl, p. S3-S9, 1999. 
 
ARTIGOS EM JORNAIS 
AUTOR. Título do artigo. Título do jornal. Local, dia, mês, ano. Número ou título do 
caderno, seção ou suplemento, pagina inicial e final. 
TEICH, D. H. Trem volta a subir a Serra do Mar. O Estado de São Paulo, São Paulo, 23 
out. 1991. Cidades, p. 13. 
BIBLIOTECA climatiza seu acervo. O Globo, Rio de Janeiro, 4 mar. 1985. Caderno 4, 
p. 11. 
 
PROGRAMA DE TELEVISÃO E RÁDIO TEMA. 
Nome do Programa. Cidade: nome da TV ou Radio, data da apresentação do 
programa. Nota especificando o tipo de programa de TV ou Rádio. 
FLORA ENCANTADA. Angel MIX. Rio de Janeiro: Rede Globo, 4 de fev. 2000. 
Programa de TV. 
 
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ELEMENTOS BÁSICOS: 
AUTOR, TÍTULO, URL, DATA E ACESSO. 
 
ARTIGOS DE JORNAIS 
AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do jornal. Local. Data (dia, mês e ano). 
Endereço eletrônico. Data de acesso. 
AMORIM, S. Paciente da primeira angioplastia recebe alta em menos de 24 horas. O 
Jornal de Hoje, Natal, n. 672, 4 fev. 2000. Disponível em:<http://www 
.jomaldehoje.com.br/cidade.htm>. Acesso em: 5 fev.2000 
 
E-MAIL MENSAGEM ELETRÔNICA 
Autor da mensagem. Assunto da mensagem [mensagem pessoal] e-mail da pessoa 
que recebeu a mensagem. dataExemplo: MORAFF, Steve. Re:Jongg Cd [mensagem pessoal]. Mensagem recebida 
por <mtmendes@ism.com> em 8 jan. 1997. 
 
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AUTOR. Título: sub-título. Lugar: Editora, data. Dados complementares e/ou 
Créditos (Responsáveis pela produção, coordenação, desenvolvimento, 
apresentação, etc., quando houver). Disponível em: < endereço eletrônico >. 
Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplos: 
VASCONCELOS, J.L.M. Influência da nutrição sobre performance reprodutiva em 
gado leiteiro (energia, 2a parte). Piracicaba: Agripoint, 2001. Apresenta textos 
sobre pecuária do leite no Brasil. Disponível em: < http://www.milkpoint.com.br> . 
Acesso em: 4 jun. 2001. 
TENDÊNCIA do mercado de café. São Paulo: FNP online, 2001. Apresenta 
informações especializadas em agronegócios. Disponível em: < 
http://www.fnp.com.br>. Acesso em: 14 jun. 2001. 
CUNHA, E. Os sertões. São Paulo: Três, 1984. Disponível em: < 
http://www.users.emg.com.br/~secult/ >. Acesso em: 4 jun. 2001. 
ITAÚ CULTURAL. Enciclopédia Itaú Cultural de artes visuais. Coordenado por 
Ricardo Ribenboim. São Paulo, 2000. Disponível em: < 
http://www.itaucultural.org.br>. Acesso em: 4 jun. 2001. 
 
MONOGRAFIA NO TODO (LIVROS, FOLHETOS, RELATÓRIOS) 
AUTOR. Título da monografia. Edição. Local: Editora, data de publicação. < 
endereço eletrônico >. Data de acesso. Exemplo: 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente. 
São Paulo, 1999.v.1. Disponível em: 
<http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>.Acesso em: 8 mar. 1999 
 
MONOGRAFIA NO TODO EM CD-ROM 
AUTOR(es). Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora. Data de 
publicação. Tipo de mídia. Notas. Exemplo: 
NETTER, F. Atherosclerosis and coronary heart diseases: coronary anatomy, 
atherosclerosis and myocardial infarction. Whashington,DC: Novartis, 1998. 1 CD-
ROM. 
BRISTOL- MYERS SQUIB BRASIL. Capoten: hipertensão arterial, conceitos, 
classificações e aspectos clínicos epidemiológicos. São Paulo, 1998. 1 CD-ROM. 
 
PERÍODICO CONSIDERADO EM PARTES (ARTIGO DE REVISTA OU JORNAL) 
AUTOR do Artigo.Titulo do artigo. Título do periódico, local da publicação, v., n., p. , 
ano. Disponível em: < endereço eletrônico > , Acesso em: dia mês abreviado. Ano. 
Exemplo: 
SOUZA, A.E. De penhora e avaliação. Dataveni@, Campina Grande, v.4, n.33, 
jun.2000. Disponível em:<www.datavenia.inf.br/framE-artig.html>. Acesso em: 31 
jul.2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5. Considerações Gerais sobre Referências bibliográficas 
As referências são digitadas usando-se espaço simples entrelinhas e espaço 
duplo para separar as referências entre si. Devem estar sempre alinhadas apenas à 
margem esquerda. No seu título utiliza-se grifo, negrito ou itálico, devendo ser 
uniforme em todas as referências de um mesmo documento. 
 
 5.1 – Citações bibliográficas 
É a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte, de um 
documento (é dar o devido crédito ao autor). 
 
5.2 – Tipos de citação 
CITAÇÃO DIRETA 
Transcrição textual dos conceitos do autor consultado. Transcrição fiel, e psis 
litteris, reprodução exata do original, respeitando-se até eventuais incoerências, 
erros de ortografia e/ou concordância. Poderá ser colocada a expressão [sic] 
imediatamente após o erro – significa: estava assim mesmo no original. 
 
CITAÇÃO INDIRETA 
Transcrição livre do texto do autor consultado. Consiste num resumo ou paráfrase 
de um trecho de determinada obra. Poderá ser necessária quando se tratar de um 
texto muito longo, do qual se quer extrair apenas algumas idéias básicas, 
fundamentais. 
 
CITAÇÃO DA CITAÇÃO 
Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. É 
citar um autor que foi citado no documento que se tem em mãos. 
 
A CITAÇÃO PODERÁ SER FEITA: No corpo do trabalho ou em notas de rodapé. É 
obrigatório mostrar a REFERÊNCIA completa de fonte de qualquer documento 
citado direta ou indiretamente. No caso de citação de citação referenciar somente 
o documento consultado. 
 
CITAÇÃO PELO SOBRENOME DO AUTOR, INSTITUIÇÃO OU TÍTULO 
 
Citar em MAIÚSCULAS quando estiver DENTRO de parênteses. 
(SOBRENOME, data, v. ?. p. ? - ?) 
Exemplo: 
(CHRISTOFOLETTI, 1999, p. 76) (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1997. p. 89-94) (CLEMENTE; 
SOUZA; COLNAGO. 2001, v. 2, p. 7) (UNESP, 2000. p. 53) (GEOMpREDLOGlA..., 2001. 
p. 10) (SILV/ et al. apud FARIAS , 1999. p. 534) 
 
Citar em MINÚSCULAS quando estiver FORA de parênteses, numa frase: 
Exemplo: 
Analisando as dificuldades de padronização das publicações técnico-científicas da 
UFMG, França, Borges, Vasconcellos e Magalhães (1990) elaboraram um manual 
para normalização destas publicações. 
De acordo com a tabela de classificação proposta por Braga e Leonardt (2000, p. 
98), este evento não alcançou o nível máximo de importância, conforme 
argumenta Perroti apud Santos (2001, p. 53). 
 
SUPRESSÕES. INTERPOLAÇÕES. COMENTÁRIOS. ETC. 
Supressões deverão ser Indicadas por reticências dentro de colchetes, estejam elas 
no início, no meio ou no fim do parágrafo e/ou frase [...] 
Segundo Bottomore (1987, p. 72) assinala "[...] a Sociologia, embora não pretenda 
ser mais a ciência capaz de incluir toda a sociedade [...] pretende ser sinóptica". 
"[...] o primeiro ponto, e o mais simples, é que o historiador freqüentemente 
fornece o material usado pelo sociólogo. [...] É certo que o sociólogo deve, por 
vezes, ser seu próprio historiador [...]" (BOTTOMORE, 1987, p. 85) 
 
Interpolações, comentários próprios, acréscimos, explicações, deverão ser 
indicados entre colchetes [ ] 
"A igreja luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo protestante do 
Brasil, com torre] foi fundada no ano de 1866" (ANDRADE, 1998, p. 28) 
"Os aquiescentes [os que sempre concordam com tudo], em sua história passada, 
tiveram de evitar dizer 'não' só para agradar. Como suas raízes são semelhantes, 
costuma ser difícil dois aquiescentes se ajudarem mutuamente" (CLOUD.p.155) 
 
DESTAQUES OU ÊNFASES 
Ênfases ou destaques deverão ser indicados em grifo/ negrito / Itálico Na citação, 
indicar (grifo nosso) entre parênteses logo após data/página. 
"Se existe alguém de quem não aceitamos um 'não', é porque, na verdade, 
entregamos o controle de nossa vida a essa pessoa" (CLOUD, 1999, p.129, grifo 
nosso) 
"Considerando as dificuldades enfrentadas pêlos iniciantes no campo da pesquisa, 
este trabalho foi elaborado utilizando uma linguagem simples e objetiva, fugindo do 
tratamento técnico apresentado [...] pêlos vários autores" (PARRA FILHO. 1997. p. 
45. grifo nosso) 
Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a expressão grifo do autor 
"Havendo notas explicativas e de referências na mesma página, transcrevem-se 
primeiro as explicativas, em seguida as de referências, usando-se números 
elevados independentemente da sua localização no texto" (CURTY; CRUZ. 2001. p. 
57, grifo do autor) 
"A análise dos conceitos e estruturas, apresentados nas diversas obras de 
Metodologia Científica consultadas, autoriza concluir-se que a denominação 
resenha crítica é, no mínimo, redundante" (ANDRADE. 1999. p.77, grifo do autor) 
 
 
INFORMAÇÃO ORAL E CITAÇÃO DE TRABALHOS EM ELABORAÇÃO 
Informações orais obtidas em palestras, debates, comunicações e entrevistas 
pessoais, correspondências, anotações de aulas, etc., deverão ser indicadas com a 
expressão (informação verbal) entre parêntesis, mencionando-se os dados 
disponíveis somente em notas de rodapé. 
Soares constatou que a principal causa do não uso das bases de dados on-line ó a 
falta de treinamento adequado ao nível e às necessidades dos usuários, e não o 
desinteresse pêlos recursos informatizados de pesquisa (informação verbal). 
Os trabalhos não concluídos deverão ser indicados em notas de rodapé e entre 
parêntesis (em fase de elaboração) 
O Projeto STRAUD 2000,entre outras coisas, visou complementar conhecimentos 
de bibliotecários da Rede UNESP para que ofereçam treinamentos aos seus 
usuários sobre bases de dados on-Une. Foi elaborado um manual em CD-ROM para 
este fim, o qual está sendo atuallzado com os novos recursos de pesquisas. (1) 
___________________________________ 
1. SOARES. S.B.C. (Org.) STRAUD 2002: tutoriais de acesso às bases de dados on-line, referências e 
outros recursos informacionais. 1 CD-ROM (em fase de elaboração) 
 
 
CITAÇÃO DIRETA COM MENOS DE 3 LINHAS 
As citações diretas com menos de 3 linhas deverão: 
 - ser inseridas na frase, sem recuo, dentro do parágrafo normal 
 - sem diferenciação de tamanho de tetra 
 - entre aspas duplas 
 - aspas simples são utilizadas para citação no interior de citação 
 EXEMPLOS: Conforme Machado (1998, p. 380), “As cidades brasileiras, na 
sua maioria, foram aumentando dia a dia. O fenômeno da urbanização não 
se processou de modo a respeitar a qualidade de vida dos recém-chegados 
à cidade." Dickinson apud Melo (1977, p. 187), afirma que " A manutenção 
da flora que consome os nutrientes da superfície das plantas, além de 
acarretar a diminuição das doenças causadas por patógenos necrotróficos, 
pode ter outros efeitos [...]" 
 
CITAÇÃO DIRETA COM MAIS DE 3 LINHAS 
As citações diretas com mais de 3 linhas deverão: 
 - ter um recuo de 4cm da margem esquerda 
 - letra menor do que a utilizada no texto 
 - sem aspas 
EXEMPLOS: 
As cidades brasileiras, na sua maioria, foram aumentando dia a dia. O 
fenômeno da urbanização não se processou de modo a respeitar a 
qualidade de vida dos recém-chegados à cidade. Não havia uma norma 
nacional de Direito Público exigindo um mínimo de condições para a 
criação de loteamentos. O ordenamento urbanístico ficou ao sabor de 
improvisações e de pressões locais. (MACHADO, 1998, pJ80) 
A manutenção da flora que consome os nutrientes da superfície das 
plantas, atém de acarretar a diminuição das doenças causadas por 
patógenos necrotróficos, pode ter outros efeitos, tais como a inativação 
dos fungicidas e a diminuição da inibição da fotossíntese na planta, fato 
que pode ocorrer pelo acúmulo de exsudatos na superfície das plantas 
(DICKINSON apud MELO. 1977, p. 187) 
 
 
ALGUMAS REGRAS PARA CITAÇÃO DO AUTOR 
COINCIDÊNCIA DE SOBRENOMES - diferenciar pelas letras iniciais dos prenomes 
(ROQUETE, C., 1998) (VARGAS. J.. 2001) (ROQUETE. D.. 1998) (VARGAS, L. 2001). 
 
CITAÇÃO DE DIVERSOS DOCUMENTOS DE UM MESMO AUTOR E DA MESMA DATA 
Diferenciar peto acréscimo de letras minúsculas após a data e sem espacejamento 
(OLIVEIRA, 2000a) (SOARES. 2001a) (OLIVEIRA, 2000b) (SOARES. 2001b) 
CITAÇÃO DE UM DOCUMENTO DE DIVERSOS AUTORES, ENTRE PARÊNTESES. 
Separá-los por ponto e vírgula 
(CAMPELLO; MAGALHÃES; POWELL; PEBERDY, 1999, v.1. p. 68-90) (BACCAN; SMITH; 
ORWELL apud TAKAKI. 2001. p. 165) 
 
CITAÇÃO DE UM DOCUMENTO DE DIVERSOS AUTORES, DENTRO DE UMA FRASE. 
Separá-los por vírgula, colocando um "e " entre o penúltimo e o último Baccan, 
Smith e Orwell apud Takaki (2001, p. 165), discutiram esta questão. 
 
CITAÇÃO DE DOCUMENTOS DIFERENTES – DE DATAS DIFERENTES – E DOS 
MESMOS AUTORES Citar autores separados por ponto e vírgula - colocar datas na 
ordem cronológica - separadas por vírgulas - seguidas das respectivas páginas 
(BARBOSA; CLEMENTE; COLNAGO; SOUZA, 1998, 1999, 2000) (BACCAN; ALEIXO; 
STEIN. 1999. p.17. 2000, p. 89. 2001. p. 56) 
 
 
 6. Notas de rodapé 
 São indicações, observações ou complementações ao texto – feitas pelo 
autor, tradutor ou editor. 
 As notas de rodapé devem ser indicadas em algarismos arábicos e em 
sequência continua para todo o capítulo ou parte, nunca iniciadas a cada folha. 
Além disso devem ter um número sobrescrito, ou na linha do texto entre 
parentesis ou colchetes. Não podem aparecer em grande quantidade e devem 
sempre aparecer na mesma folha onde aparece a chamada numérica. Devem ser 
separadas do texto por um traço contínuo (3 cm) e grafadas em fonte e 
espacejamento menor que os do texto. 
 
 As notas de rodapé podem ser: 
a) Explicativas – para comentários, complementações ou traducees que 
interromperiam a sequência lógica, se colocadas no texto. Devem ser claras 
e sucintas. 
b) De referências – indicam documentos consultados ou remetem a outras 
partes de um document onde o assunto em questão foi abordado. A 
primeira citação de uma obra deve ter sua referência complete. As demais 
poderão ser abreviadas. 
 
6.1. Expressões Latinas utilizadas em notas de rodapé 
Apud 
(citado por, conforme, segundo) 
ÚNICA expressão latina que pode ser usada tanto no texto como em notas de 
rodapé 
EXEMPLOS: (QUEIROZ, 1999 apud SANCHEZ, 2000, p. 2-3) Segundo Queiroz (apud 
SANCHEZ, 2000, p. 2-3) diz ser [...] Lefebvre, 1983 apud Coelho (2000, p. 178) 
propunha em seu método: ".......................". 
Idem ou Id. 
(do mesmo autor) Expressão latina que pode ser usada em substituição ao nome 
do autor, quando se tratar de citação de diferentes obras de um mesmo autor. Usar 
SOMENTE em notas de rodapé. 
EXEMPLOS: 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, 1999, p. 2-3 2 Id., 2000, p.37 3 
SARMENTO, 1978, p. 59 4 Id., 1987,p.77 5 Id., 1988,p.135 
Ibidem ou Ibid. 
(na mesma obra) Expressão latina que pode ser usada em substituição aos dados 
da citação anterior, pois o único dado que varia é a página. Usar SOMENTE em 
notas de rodapé 
EXEMPLOS: 
1 ANDRADE, M.M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduaçâo. São 
Paulo: Atlas, 1999. p. 67 2 Ibid., p. 89 3. Ibid., p. 150 
Op. cit. 
Opus citatum, opere citato (na obra citada anteriormente, na mesma página, 
quando houver intercalação de outras notas) Expressão latina que pode ser usada 
somente em notas de rodapé 
EXEMPLOS: 1 SALGUEIRO, 1998, p. 19 2 SMITH,2000, p. 213 3 SALGUEIRO, op.cit., 
p.40-43 4 SMITH, op.cit, p. 376 
Cf. 
(confira, confronte) (abreviatura usada para recomendar consulta a um trabalho ou 
notas) 
Expressão latina que pode ser usada somente em notas de rodapé EXEMPLOS: 1 Cf. 
DIAS GOMES, 1999, p.76-99 
2 Cf. nota 1 deste capítulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 – Projeto de Pesquisa 
7.1 – O que é projeto de Pesquisa? 
- Deve funcionar como um guia do pesquisador em relação aos passos a seguir 
durante a investigação; - É um roteiro que pode ser modificado ao longo da 
pesquisa; - É uma apresentação organizada sobre as etapas da investigação 
científica; 
 
7.2- A estrutura formal do projeto de pesquisa 
 Apresentação do Tema 
 Problematização 
 Hipóteses 
 Objetivos 
 Quadro teórico 
 Metodologia 
 Cronograma 
 Bibliografia 
 
 7.3- Projeto de pesquisa: passo a passo 
 
1º Passo: ESCOLHA DO TEMA - O que pesquisar? Preocupar-se com a abrangência 
do tema; Pode surgir: da observação cotidiana, da vida profissional, de contato 
com especialistas, de estudo de literatura especializada, da criatividade. Levar em 
consideração a sua carreira e exigências do curso. Critério principal: o interesse 
pessoal pelo tema e pela área. É importante: unir motivação a familiaridade com 
tema. 
 
 2º Passo: ESCOLHA DO TEMA Descobrir o ponto exato que se deseja pesquisar: - 
necessário conhecer um pouco o tema selecionado; - fazer um levantamento 
bibliográfico: livros, periódicos, artigos, dentre outros; - mapear as diferentes 
contribuições de estudiosos sobre o tema selecionado; 
 
3º Passo: JUSTIFICATIVA DO TEMA Indagar sobre a relevância da questão de 
estudo; Apresentar bons e convincentes motivos para empreender o seu esforço 
de investigação; Indagar sobre: O tema que escolhi é importante? Que motivos o 
justificam, nos planos teórico e prático? Qual é a relação com o contexto social? 
Que contribuição ofereço com esse estudo? 
 
4º Passo: DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA Exige uma análise sobre a literaturadisponível sobre o tema; Procurar delimitar bem a questão de forma clara e 
precisa; Dentre os vários aspectos você deverá escolher um “pedaço” respondendo 
a certas indagações: - A questão é relevante? - É adequado para mim? - Tenho 
condições para realizar esse estudo? - Terei tempo disponível para investigar essa 
questão? 
 
5º Passo: ELABORAÇÃO DAS HIPÓTESES 
É uma antecipação do resultado da pesquisa; Uma resposta possível à pergunta 
que você fez ao elaborar o seu problema; Poderão ou não ser confirmada pela 
pesquisa; Seguintes características: consistente, específica, clara, explicativa e 
simples. É importante a todo instante suspeitar dessa resposta. 
 
6º Passo: OBJETIVOS DA PESQUISA 
Metas que se pretende alcançar ao final da pesquisa; “é o que você pretende 
atingir com a sua pesquisa e não o que você vai fazer para atingi-lo” (GONÇALVES, 
2003, P. 56). Indicam a natureza e o percurso metodológico da pesquisa. Iniciados 
por um verbo no infinitivo. Por exemplo: apontar, conhecer, demonstrar, 
interpretar, estruturar, examinar, propor, familiar, escolher, julgar, selecionar, 
avaliar, etc. 
Distinguir objetivos gerais e objetivos específicos. Gerais (O que se pretende 
alcançar com a realização da pesquisa). Específicos (Questões secundárias que 
contribuem para alcançar o objetivo geral). 
 
7º Passo: SISTEMATIZAR QUADRO TEÓRICO 
- Destacar alguns estudiosos e/ou especialistas sobre o tema; - Trazer as principais 
contribuições desses estudiosos do tema para a área e para a pesquisa. 
 
 8º Passo: METODOLOGIA 
O caminho utilizado para abordar o seu tema Os procedimentos que pretende 
utilizar na produção dos dados (entrevista, questionário, observações, dentre 
outros) Deixar claro porque escolheu determinado procedimento. Definir o tipo de 
pesquisa segundo seus objetivos, segundo seus procedimentos de coleta de 
dados, segundo suas fontes de informação e/ou segundo a natureza dos seus 
dados. 
 
PESQUISA SEGUNDO OS OBJETIVOS: 
-EXPLORATÓRIA: caracteriza-se pelo esclarecimento de idéias, com objetivo de 
oferecer visão panorâmica do tema. -DESCRITIVA: objetiva escrever as 
características de um objeto de estudo -EXPERIMENTAL: refere-se a um fenômeno 
que é reproduzido de forma controlada, submetendo-se a fatos, à experimentação. 
-EXPLICATIVA: identificar os fatores que contribuem para a ocorrência e o 
desenvolvimento de determinado fenômeno. 
PESQUISA SEGUNDO OS PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS 
(tipo de procedimento metodológico utilizado): -EXPERIMENTO: submeter os fatos 
à experimentação -LEVANTAMENTO: busca-se o esclarecimento de idéias com 
objetivo de oferecer uma visão ampla do tema. -ESTUDO DE CASO: estudo que 
privilegia um caso particular, considerado suficiente para análise de um 
fenômeno. -BIBLIOGRAFIA: reconhecer a contribuição de autores que já se 
produziu a respeito do tema pesquisado. -DOCUMENTAL: pesquisa fundamentada 
na coleta de todo material que organizou e/ou sistematizou o tema pesquisado. -
PARTICIPATIVA: propõe a efetiva participação da população pesquisada no 
processo de geração de conhecimento. 
PESQUISA SEGUNDO AS FONTES DE INFORMAÇÃO: 
-CAMPO: estudo que busca a informação diretamente com a população 
pesquisada. 
-LABORATÓRIO: submeter os fatos/estudos à experimentação em que o fenômeno 
é reproduzido de forma controlada. -BIBLIOGRAFIA: identificar as contribuições de 
estudiosos sobre o tema pesquisado. -DOCUMENTAL: coleta de todo material 
disponível sobre o tema (sistematizado e organizado). 
PESQUISA SEGUNDO A NATUREZA DOS DADOS: 
-QUANTITATIVA: por meio de medidas objetivas, utilizando-se basicamente da 
estatística. -QUALITATIVA: preocupa-se com a compreensão e a interpretação do 
fenômeno. 
 
9º Passo: CRONOGRAMA 
Organização do tempo disponível para cada parte da investigação de forma 
seqüencial e de acordo com as etapas de realização da pesquisa. 
 
Exemplo: 
 
 
10º Passo: BIBLIOGRAFIA 
Elencar todo material bibliográfico levantado e consultado sobre o tema, seguindo 
as normas da ABNT e o manual da FACITA sobre referência bibliográfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 – Redação to texto científico 
 
Todo trabalho técnico ou de pesquisa deve ser comunicado na forma oral e 
escrita para que o conhecimento seja socializado. É comum considerarmos a forma 
oral mais fácil de se realizar, visto que a comunicação se dá de modo direto e na 
imediatez da situação. Na forma escrita há sempre uma tendência de considerá-la 
mais difícil porque temos que escolher as palavras, respeitar as normas gramaticais 
(raramente compreendidas) e manter a coerência desde o início ao fim. 
Estas considerações tem alguma razão de ser, uma vez que a transmissão 
cultural de nossa sociedade se dá mais oralmente do que pela escrita e, por outro 
lado, reflete a problemática bastante séria do nosso sistema de ensino em fazer 
com que os alunos se apropriem devidamente da escrita e da leitura. Não obstante, 
devemos repensar tais considerações, a forma oral pode causar muitos 
desentendimentos e ser mal compreendida pelos ouvintes, causando 
interpretações equivocadas, enquanto a forma escrita pode ser um modo mais 
coerente de expor as idéias evitando tais equívocos. 
Todos somos capazes disso! A prática da leitura e da escrita acaba por ser 
incorporada por aquele que as pratica. Sem a intenção de prescrever qualquer 
receita, vai aqui algumas dicas para melhor escrever um texto científico: 
-Lembre-se sempre que a escrita é uma forma de comunicação e seu autor deve estar 
seguro e convicto deste ato. 
-Na escrita, assim como na fala, fazemos escolhas: o que estamos escrevendo 
(falando)?, como devemos escrever (falar)?, para quem escrevemos (falamos)?, com 
que objetivos escrevemos (falamos)? 
-Quem escreve é o emissor. 
-Quem lê é o receptor. 
O que se escreve e o que se lê é o que se chama de referente que será 
transmitido pelo canal em um código conhecido pelo emissor e receptor. 
Portanto o emissor deve ser sensível ao seu receptor, fazendo algumas perguntas 
diante de seu texto: 
-Vale a pena ler este texto? -O que o receptor precisa saber? -Para que o receptor 
precisa dessas informações? -Que tipo de conhecimento o receptor já tem a 
respeito do assunto? -Qual será a utilização e alcance do texto? 
 
PREPARANDO A COMUNICAÇÃO 
Antes de escrever, as idéias precisam estar claras para o próprio emissor. Algumas 
perguntas para si mesmo pode ajudar na hora da escrita. 
-Quem sou eu, emissor? 
(a resposta deve ser dada tendo em vista a tarefa de elaboração do TCC) 
-Quem são as pessoas que vão ler o seu TCC? 
(Lembre-se que ele será catalogado na biblioteca da Faculdade, o que amplia o 
número de receptor) 
-Qual a relação entre o emissor e o receptor? 
(no que diz respeito à comunicação e seu conteúdo) 
-Com que objetivo escrevo? 
(algo mais imediato) 
-O que escrevo? 
(ponto central do conteúdo desenvolvido) 
-Qual o tipo de texto devo utilizar para escrever um texto científico? 
(certamente não é um texto poético, uma narração ou uma instrução) 
-Qual deve ser o formato geral do texto? 
(considerar as normas da ABNT) 
 
A REDAÇÃO DO TEXTO 
A primeira versão é um rascunho. Escreva com liberdade de rever o texto várias 
vezes. Há vários níveis de correção do texto, primeiro prestamos atenção no 
conteúdo, sua “dosagem” para o receptor, a coerência das idéias, a unidade do 
texto. Só no trabalho final que fazemos a correção gramatical e ortográfica. 
É bom lembrar que escrever e revisar não são tarefas simultâneas. 
 
O TÍTULO 
O título é muito importante, ele indica o que a obra vai tratar. Há quem diz que o 
título deve ser igual a um vestido de mulher: não pode ser muito curto porque 
mostra muito, nem muito comprido porque esconde tudo. É necessário encontrar 
o meio termo. 
Estas são apenas algumas dicas que podem ajudar nossos alunos naelaboração de 
seu TCC. O mais importante é acreditar e apostar na autonomia intelectual do 
aluno e apontar caminhos para que ele a conquiste. 
 
9. Referência bibliográfica 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6023: Informação e 
documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ______ NBR 
10520: Informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio 
de Janeiro: ABNT, 2002. 
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