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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA Fichamento de Estudo de Caso LEONARDO DA SILVA PACHECO Trabalho da disciplina de Avaliação de empresas, fusões e aquisições Tutor: Prof. Katia Pinto da Silva. Rio de Janeiro 2017.1 Estudo de Caso: .: Avalição de empresas, fusões e aquisições Avaliação de empresas e custo de capital REFERÊNCIA: LUEHRMAN Timothy, Harvard Business School, 212-S12 – 20 de novembro de 2011. Esse é um estudo caso sobre Avaliação de empresas e custo de capital, cujo o enfoque comum para a avaliação de uma empresa é descontar seus fluxos de caixa futuros esperados para seu custo de capital. No contexto de uma avaliação de fluxo de caixa descontado (FCD), o termo “custo de capital” se refere à taxa de desconto que é aplicada. Denota o custo de oportunidade dos fundos relacionado ao projeto ou à empresa. O custo de oportunidade dos fundos é o rendimento esperado sobre um investimento alternativo com o mesmo risco, onde é a taxa de desconto correta que se deduz da suposição de maximização de valor. Havendo definido o custo de capital como custo de oportunidade, não é necessariamente o mesmo que o “custo completo dos fundos” de um tesoureiro, usado para comparar fontes alternativas de financiamento. Como exemplo, suponha que o custo de oportunidade de fundos de um projeto de investimento é de 10%, mas que o tesoureiro corporativo encontrou uma barganha e pode reunir os fundos necessários a um custo de 8%. Mesmo assim o a taxa de desconto é ainda 10%. Outra definição ao custo de capital como custo de oportunidade é que, os mercados de capitais são importantes, sempre. Onde não se deve ao fato de o tesoureiro os usar para obter novo financiamento, dado que algumas empresas se autofinanciam e raramente buscam novo capital externo. O custo de oportunidade dos fundos se compõe de duas partes fundamentais: o valor cronológico e o prêmio de risco. Visto na fórmula abaixo: 𝒌𝒙 = rendimento esperado sobre o ativo x = 𝒓𝒇 + (prêmio de risco). Onde, o valor cronológico representa o rendimento que os investidores recebem por serem pacientes, mas sem correr nenhum risco. Já o prêmio de risco é o rendimento adicional esperado que os investidores demandam por correr risco. O “Capital Asset Pricing Model ou CAPM” nos dá um modo de definir e medir o risco. O CAPM nos diz que os investidores que maximizam o valor diversificável ou risco sistemático. O risco sistemático se mede estatisticamente mediante o parâmetro beta, que é o coeficiente de uma regressão linear dos rendimentos de um determinado ativo arriscado sobre os rendimentos de mercado. Visto a equação fundamental do CAPM: E(𝑟𝑥)= 𝑟𝑓+βx(EMRP). Onde, E(𝑟𝑥) denota o rendimento esperado sobre o ativo arriscado x, βx é o beta do ativo x e mede seu risco sistemático e EMRP denota o prêmio de risco de mercado de capital, o rendimento esperado sobre a carteira de mercado acima da taxa sem risco. O custo médio ponderado do capital (WACC) é usado amplamente como taxa de desconto nas avaliações de fluxo de caixa descontado do mundo real: A expressão para o WACC é: WACC = (D/V)𝑲𝒅 (1-t) + (E/V)𝑲𝒆 Para ser mais específico, a “receita” convencional de fluxos de caixa líquido (FCN) que devem ser descontados utilizando o WACC começa com as EBIT. Aplica-se uma taxa impositiva, t, diretamente às EBIT e logo procede: FCN = EBIT (1-t) + depreciação – gastos de capital – aumento em capital líquido de trabalho Os impostos implícitos neste cálculo equivalem a EBIT (t), um montante mais alto que o que pagaria uma corporação alavancada. A renda tributável real da corporação será (EBIT- JUROS) e conta tributária será (EBIT-JUROS) t. Idealmente, o custo da dívida em um cálculo de WACC deve ser o rendimento esperado sobre uma obrigação negociada, de taxa fixa e a longo prazo, de uma qualidade de crédito que corresponda às razões de estrutura de capital incorporadas na formula do WACC, mencionado anteriormente. Muitos profissionais baseiam o custo de dívida em uma margem cotizada sobre as obrigações do Tesouro para uma qualificação dada de dívida ou, por outra parte, como o rendimento ao vencimento para um bônus corporativo a longo prazo com qualificação comparável. Lembre-se que a taxa impositiva aparece na taxa de desconto devido a uma pressuposição de que os fluxos de caixa que devem ser descontados não são alavancados, isto é, não incluem já a economia de impostos relacionados com as deduções de juros feitas possíveis pela capacidade de dívida do projeto ou da empresa. Quanto ao uso do WACC e alavancagem, ao aumentar a alavancagem, o custo e dívida e o custo de capital aumentam. O WACC poderia subir ou baixar dependendo se o grau de alavancagem que se examina é maior ou menor que o ótimo. Ao abordar o grau de alavancagem ótimo de abaixo, o WACC cai, ao passar o ponto de alavancagem ótimo, o WACC aumenta. O custo de capital não alavancado é uma referência útil também por outra razão: tem menos tendência ao erro que os cálculos padrão de WACC, porque tem muito poucas partes moveis, só há uma variável específica de projeto, o beta de ativos. A taxa de desconto em uma análise de fluxo de caixa descontado (e de WACC) são a taxa sem risco e o beta de ativos. Em termos de CAPM o valor cronológico e risco não as razões objetivo de alavancagem, não a taxa impositiva.