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HALLIWICK O conceito de Halliwick no programa dos 10 pontos e as 3 fases do desenvolvimento As 3 fases: Adaptação Mental Controle do equilíbrio Movimentos Os 10 pontos Adaptação Mental Desligamento Rotação transversal Rotação sagital Rotação Longitudinal Rotação Combinada (RL+RT) Empuxo Equilíbrio e Quietude Turbulência e Deslize Progressão simples e nados básicos PONTO 1: ADAPTAÇÃO MENTAL O primeiro momento é ensinar ao paciente a entrada na piscina O paciente na borda da piscina, braços esticados para frente o paciente apoiando no ombro do terapeuta. As mãos do terapeuta são posicionadas na cintura do paciente e um dos pés posicionados para frente e outro pra trás na água. Após a entrada na piscina faz-se necessário o posicionamento do paciente na posição sentada nas pernas do terapeuta com adaptação e reconhecimento da piscina. As mãos do pct encontram-se no ombro do terapeuta. Neste momento as mãos do terapeuta são posicionadas na escápula do pct. Após o reconhecimento iremos trabalhar a respiração do paciente. Primeiro joga água no rosto do paciente depois ensinar ao paciente a respirar na água: puxar o ar pela boca e soltar pelo nariz, ensinar a fazer a respiração abelhinha. Vi introduzir o pct aos poucos na H2O- 1º boca fazendo bolhinha na água, 2º nariz fazendo abelhinha, 3º o rosto todo soltando o ar debaixo d’água. E sempre visando o olho aberto. PONTO 2: DESLIGAMENTO- vai soltando e liberando o pct Retirar o pct do colo do terapeuta e colocá-lo para ficar em pé na piscina, mas recebendo suporte do terapeuta, nesta fase também trabalha respiração do pct e terapeuta movimenta-se para cima e para baixo (pulos de canguru). Após esse momento o terapeuta fica nas costas do paciente dando apoio. Fase de controle do equilíbrio PONTO 3: ROTAÇÃO TRANSVERSAL- fortalece abdominais É a passagem do paciente da posição de ortostase para deitado e vice-versa. Paciente em pé, o terapeuta apóia sua mão na lombar do paciente e pede que ele jogue o corpo para deitar. Paciente deitado, terapeuta atrás do paciente, o terapeuta em pé pede que o paciente pegue seu pé o terapeuta pode dar um apoio ao paciente. Objetivo: Ajudar a deitar e levantar da cama. sentar e levantar PONTO 4: ROTAÇÃO SAGITAL- transferência de peso É importante para equilíbrio, transferência de peso e treino de marcha, essa rotação não ensina a nadar. Paciente em pé com a base grande nas pernas, ou seja, com as pernas abertas. O terapeuta atrás do paciente também com as pernas abertas para dá suporte no cotovelo do paciente que deve encontra-se para frente, o terapeuta pede o paciente para colocar o ouvido na água neste momento o paciente retira a perna oposta da piscina. (Vamos escutar o peixinho o) PONTO 5: ROTAÇÃO LONGITUDINAL Paciente em supino (deitado) Terapeuta atrás do paciente vai colocar uma bola em uma das mãos e pede que ele leve-a até a outra mão após treino vai pedir que paciente olhe para terapeuta e traga o corpo fazendo giros de 180% e o terapeuta auxilia no retorno. Para o giro de 360% o terapeuta posiciona-se ao lado do paciente e dá um auxilia na mão oposta do paciente e pede para ele olhar para o terapeuta e dps fundo da piscina e retorne. Neste momento o terapeuta passa para o outro lado trabalha os músculos oblíquos, dissociação de cintura. PONTO 6: ROTAÇÃO COMBINADA (RL+RT) É uma combinada da rotação longitudinais + transversais com objetivo de ensinar ao paciente entrar na água. PONTO 7: EMPUXO Demonstra ao paciente que a tendência da piscina é jogar para cima e não para baixo. Paciente vai pegar nos joelhos. Terapeuta segura o paciente do lado em uma forma de bola e empurra para baixo e solta. Empurra para onde quiser que sempre vai mostrar pra ele que na piscina a tendência é boiar. PONTO 8: EQUILÍBRIO E QUIETUDE Paciente capaz de manter sua posição enquanto flutua parado e relaxado. Terapeuta posiciona o paciente em uma posição que ele possa flutuar e relaxar dependendo da densidade do paciente terá que fazer algumas modificações: levantar os braços ou fletir os joelhos a 90º. PONTO 9: TURBULÊNCIA E DESLIZE Terapeuta atrás do paciente promove o efeito de turbulência. Efeito esteira o paciente se desloca sem fazer movimento. Fases de movimentos livres! PONTO 10: PROGRESSÃO SIMPLES E NADOS BÁSICOS Paciente em supino com os braços em remadas simples em remadas alternadas como de costas, remadas com as mãos. SCULING: Liberdade e independência de movimento na água dentro de uma seqüência lógica. Nados independentes DICA: Neste método não usamos flutuadores por quê? Flutuadores impedem a rotação. Impedem aproximação do terapeuta com o paciente. Inibem o aprendizado. Dá uma falsa segurança Impede que a cabeça fique dentro da água. É como se fosse muletas, cadeiras de rodas dentro da água para o paciente que usa órtese. Flutuadores rasgam, furam e quebram. Os pacientes ficam mal acostumados e depois para tirar é difícil. FASES É DIFERENTE DE PONTOSSS! Se ele perguntar das fases são apenas 3: Adaptação mental, controle do equilíbrio e Movimentos. Se ele perguntar de pontos explica os 10! MÉTODO DOS ANÉIS DE BAD RAGAZ Comandos verbais curtos e preciso; Iniciação Rítmica: Inicia-se com passivo, ativo assistido e resistido; Objetivos do método: São variados para pcts neurológicos, ortopédicos e reumatológicos. Mobilidade, fortalecimento e depois equilíbrio muscular e coordenação. Todos os flutuadores são utilizados: pélvico, cervical e tornozelo. ALONGAMENTO PASSIVO DE TRONCO CONTATO PÉLVICO- 3 FASES Pct deitado com flutuadores na cervical e na pelve; Terapeuta em pé entre as pernas do pct em frente a ele com as mãos na pelve. O terapeuta vai fzr movimentos em arco; As fases são de acordo com o posicionamento das mãos do pct: FASE I- Mãos próximas do corpo FASE II- Mãos abduzidas FASE III- Mãos lá em cima Quanto mais alta a mão. Maior o arco de movimento, maior o alongamento. ALONGAMENTO PASSIVO DE TRONCO: CONTATO DORSAL/ AXILAR/ COTOVELO Paciente em supino com flutuadores na cervical, pelve e tornozelo. Terapeuta atrás do paciente com as mãos na região dorsal / axilar/ cotovelo vai promover movimentos em arco. Obs: em todos os momentos a cabeça do paciente tem que ficar em direção o esterno do terapeuta que não pode mudar mesmo em movimento. Obs: músculos trabalhados são: quadrado lombar/ oblíquo externo e interno. ISOMÉTRICO: Pct mantém a posição fixa enquanto está sendo empurrado FLEXÃO LATERAL ISOMÉTRICA DE TRONCO CONTATO DORSAL/ AXILA/ COTOVELO O terapeuta segurando a pelve do paciente com colar cervical e cinto pélvico. O terapeuta entre as pernas do paciente em frente a ele com as mãos na lombar. O terapeuta pede ao paciente que ele resista o movimento, ou seja, não deixando o movimento de arco acontecer. Obs: comando não me deixe te tirar dessa posição FLEXÃO ISOMÉTRICA DE TRONCO CONTATO PÉLVICO: 3 FASES Paciente em supino com flutuadores na cervical e na pelve. Terapeuta nas pernas do paciente em frente a ele com as mãos na lombar. O terapeuta pede ao paciente uma flexão de tronco. À medida que a mão do paciente afasta do corpo fica mais difícil o movimento. Trabalha os Músculos abdominais Obs: o terapeuta também pode diminuir ou dificultar o movimento, ou seja, a medida o terapeuta abaixa a pelve do paciente dentro da água facilita o movimento e medida que suspende a pelve do pct dificulta o movimento. Pra dificultar mais ainda pede a mão na cabeça. FLEXÃO LATERAL ISOMÉTRICA DE TRONCO: CONTATO DORSAL/ AXILA/ COTOVELO Paciente em supino com flutuadores na cervical, na pelve e no tornozelo. Terapeuta atrás do paciente com as mãos na região dorsal/ axilar e cotovelo. Vai pedir ao paciente que resista ao movimento, ou seja, não deixa acontecer o movimento. FLEXÃO LATERAL ISOCINÉTICA DO TRONCO: CONTATOTRONCO E CORRIMÃO- a resistência é graduada pelo paciente Terapeuta dá apoio e o paciente faz o movimento. FLEXÃO LATERAL ISOTÔNICO DE TRONCO: CONTATO DORSAL E/OU AXILA- a resistência é graduada pelo fisioterapeuta- com os 3 flutuadores Movimento a favor da turbulência- resistido Movimento contra a turbulência- assistido Ex.: Flexão lateral para direita com o terapeuta empurrando o pct para o mesmo lado (dificultou o movimento - resistido) Flexão lateral para direita e o terapeuta leva o pct para o lado oposto (esquerda)- movimento assistido. MEMBRO INFERIOR COM DESCARGA DE PESO Paciente em supino com flutuadores na cervical e pelve. Pé do lado acometido no esterno do terapeuta e o outro livre. O terapeuta em pé com uma das mãos segurando na perna do paciente do lado acometido evitando rotação e a outra mão na perna boa do paciente que deve encontrar-se um pouco fletida na região dorsal do pé. Terapeuta pede ao paciente o movimento de flexão de quadril, de joelho e dorsiflexão da perna não acometida e resiste ao movimento. Se quiser trabalhar a planti. O terapeuta joga seu corpo fazendo uma planti no pct e se quiser trabalhar a dorsiflexão. Joga o seu corpo pra frente. A descarga é sobre o corpo do terapeuta. PADRÃO BILATERAL COM ADUÇÃO/ ROTAÇÃO INTERNA- ABDUÇÃO/ ROTAÇÃO EXTERNA- ISOTÔNICO E ISOMÉTRICO O paciente em supino com flutuadores na cervical, pelve e uma das pernas com flutuador no tornozelo. Terapeuta ao lado do paciente com as mãos posicionadas entre o tornozelo e o joelho do paciente na perna sem flutuador. Terapeuta vai pedir ao paciente que realize o movimento de adução com rotação interna e abdução com rotação externa. A perna com flutuador promove movimento isotônico. A perna que o terapeuta resiste ao movimento promove movimento isométrico. Obs. As mãos do terapeuta são posicionadas contrárias ao movimento. PADRÃO BILATERAL COM ADUÇÃO/ ROTAÇÃO INTERNA- ABDUÇÃO/ ROTAÇÃO EXTERNA COM RESISTÊNCIA DO TERAPEUTA Pct em supino com flutuadores na cervical, pelve. Terapeuta em pé nos pés do paciente vai pedir ao paciente que realize o movimento de adução com rotação interna e abdução com rotação externa, ou seja, que abra e feche as pernas com rotação internas e externas respectivamente. As mãos do terapeuta resistem ao movimento. Quando o pct abre às pernas as mãos do terapeuta ta fora. Quando o pct fecha. A posição das mãos do terapeuta muda pra dentro resistindo. - Adução/ rot. Int. Musc. adutores, magno, curto e longo Musc. Glúteo (médio e mínimo) Tensor da fáscia lata - Abdução/ rot. externa Musc. glúteo médio e mínimo Piriforme Obturador interno e externo PADRÃO UNILATERAL- OMBRO: ABDUÇÃO/ ROTAÇÃO EXTERNA- ADUÇÃO/ ROTAÇÃO INTERNA Paciente em supino com flutuadores na cervical, pelve e macarrão. Terapeuta em pé, com uma das mãos fazendo resistência na mão do paciente que se encontra nas costas, outra mão estabiliza a escápula do paciente. PADRÃO UNILATERAL- OMBRO: AD/ RI- AB/RE Paciente em supino com flutuadores. Terapeuta vai resistir aos movimentos de abdução e adução. Abdução Adução Musc. Deltóide e supraespinal musc. Grande dorsal e peitoral maior PADRÃO BILATERAL CRUZADO PARA FRENTE (Ele pode pedir: padrão bilateral adução c rot. interna- abdução c rot. externa) Terapeuta promove movimentos de flexão com as mãos cruzadas do paciente. ESTABILIZAÇÃO DE OMBROS Pct com os halteres e terapeuta entre as pernas levando e trazendo pct e dizendo mantêm. Não deixa seu ombro mexer, não deixa.
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