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Resenha Watsu A técnica WATSU foi criado em 1980, nos estados e unidos e tem como esteio de sua criação a técnica zenshiatsu. O WATSU associa flutuação em água aquecida com alongamentos, movimentos passivos, mobilizações articulares e acupressão para a produção do bem-estar ao recebedor. (DULL, 2001). A técnica consiste de alongamentos dos meridianos, manipulações articulares e massagens, com toques leves ou mais profundos, sustentados por um terapeuta e em uma sequência contínua de movimentos na água. Envolve massagem e movimentos de segmentos corporais que resultem em alongamento de outro segmento em razão do efeito de arrasto (FORNAZARI, 2012). Segundo Harold Dull criador do método o Watsu é mais bem efetuado na água com temperatura próxima da pele, 34°C a 35°C e uma profundidade entre o umbigo e o peito do terapeuta. O Watsu é composto por movimento sequenciais e contínuos, a forma em que o Watsu é aplicada e ensinada compreende quatro estágios (fluxos) que progridem do Watse básico para o fluxo de transição para o fluxo expandido e para o fluxo livre. Cada estagio pode ser repetido inúmeras vezes, pois cada fluxo tem uma totalidade, um poder e uma graça e serve como base para estagio posterior. A técnica A técnica do Watsu aqui descrita seguira apenas ao fluxo básico. A nomenclatura das posições é relacionada com a posição e local onde o paciente encontra-se em relação ao terapeuta, enquanto que os movimentos são nomeados literalmente por usa descrição. Abertura: como o próprio nome já diz é o inicio da sessão, ela o corre na parede onde o terapeuta inicia a adaptação ao meio liquido com o paciente, nela o fisioterapeuta solicita que o paciente adquira uma posição estável e confortável de forma que sinta a parede da piscina pois segundo do o autor da técnica após esse primeiro momento o próximo contato com a parede da piscina será quando o Watsu estiver acabando. O próximo movimento na abertura é a solicitação que o paciente de uma passo a frente afastando- se da parede e comesse a sentir a forçar do princípio de Arquimedes e a flutuação. A próxima parte da adaptação do meio liquido é a entrega à água ou rendição à agua, nela o terapeuta faz o fisioterapeuta acalma o paciente colocando-o em sintonia com o próprio terapeuta e a o meio que o cerca (ambiente liquido) iniciando o primeiro movimento para manuseio do paciente. Movimentos Básicos: Os movimentos podem ser realizados isoladamente ou podem- se retornar a eles a qualquer momento, sem a necessidade que sua inclusão em uma sessão completa. a) Dança da respiração na água: O terapeuta mantém ambos os braços em uma posição de pronação relaxada com o braço esquerdo embaixo da cabeça do paciente, e o antebraço direito em baixo do cóccix. O terapeuta fica com uma postura estacionária larga com quase todo o corpo submerso. O terapeuta deve acompanhar o ritmo da respiração do paciente cuidando para não submergir a cabeça dele enquanto acompanha o movimento de subir e descer. b) Acordão: Após a dança da respiração o terapeuta lentamente abre seus braços enquanto ambos inspiram, o antebraço esquerdo puxa o paciente para longe do antebraço direito e é aproximado na expiração do paciente flexionando o tronco do paciente nesse processo. c) Acordeão rotatório: uma vez que os joelhos do paciente tenham chegado próximo ao tórax quanto possível, após cada abertura dos braços o terapeuta fica em pé mais alto e inclina-se para frente, varrendo o braço esquerdo para fora quando eles expiram deixando o quadril balançar em direção ao corpo do terapeuta. d) Rotação com a perna próxima: O terapeuta começa a balançar-se para trás deixando o braço e a pernas oposta ao fisioterapeuta deslizar com a agua, progressivamente aumentando o movimento de balanço estimulando o alongamento dos membros que estão sendo trabalhados. e) Berço de Cabeça: Durante o movimento anterior o Terapeuta desliza a mão para prestar suporte ao Sacro na mão direita e a cabeça na mão esquerda, desta forma o terapeuta passa para a próxima etapa. f) Balanço de braço e perna: A cabeça do paciente é posicionada no berço (região entre o pescoço e o ombro), o terapeuta segura o braço esquerdo do paciente com sua mão esquerda e a mão direita segura a região da fossa poplítea realizando uma manobra de arrasto no paciente. g) Torção: Gradualmente e lentamente o terapeuta move o joelho direito no sentido do joelho esquerdo, realizando uma torção de tronco alongando toda a musculatura da região. h) Joelho e Cabeça: O ombro direito é liberado, a cabeça do paciente é mantida com a mão direita do terapeuta. O terapeuta assume uma postura com um pé para frente e outro mais atrás a fim de deslizar o paciente para frente e para trás. i) Segundo Lado: Após completar os movimentos a sequencia se inicia com o terapeuta do outro lado. j) Imobilidade (flutuação livre): A cabeça do paciente é mantida na mão esquerda e o sacro na direta, com o braço flutuando entre o terapeuta e o paciente. k) Balanço do quadril: quando o movimento livre se completa, o terapeuta posiciona-se embaixo da cabeça e desliza o seu ombro esquerdo embaixo do paciente para dar ao pescoço tanto apoio quanto possível, os quadris são mantidos com ambas as mãos e retornam a imobilidade por um leve momento. O paciente é movido de um lado paro o outro cuidando para não haver a hiperextensão das costas. l) Embaixo do Quadril: Com o ombro em baixo do quadril o terapeuta firma a mão no sacro do paciente endireitando e alongando toda a coluna. m) Ondulando a coluna: O terapeuta fique abaixado na agua com o pé-direito a frente e sustentando o ponto de equilíbrio do paciente no ombro, suavemente o terapeuta levanta e baixa na agua. n) Encerramento: O terapeuta volta para a parede da piscina, encostando o quadril do paciente nela, e removendo o apoio do membro inferior, após esse processo o terapeuta pode massagear o couro cabeludo, músculos do cíngulo superior. Posteriormente afastasse do paciente e agradece o espaço e não o toca mais. Referencias DULL, H. WATSU Exercícios para o corpo na água. São Paulo: Summus, 2001. Fornazari L.P. Fisioterapia Aquatica, Guarapuava-Pr, Unicentro, 2012 Ruoti,R.G.; Morris,D.M.;Cole,A.J. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole, 2000.
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