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Gerenciamento de projeto CONSTRUÇÃO DOS MÓDULOS PARA O FPSO CIDADE DE ILHABELA O FPSO Cidade de Ilhabela, unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás programada para operar no campo de Sapinhoá, na Bacia de Santos, chegou ao estaleiro Brasa, em Niterói (RJ), para conclusão das operações de içamento e integração de 13 módulos da sua planta de processamento, vamos falar dos módulos mais tarde. A obra de integração dos módulos será executada pelo estaleiro Brasa em parceria com as empresas SBM Offshore e o Grupo Synergy. O estaleiro também é responsável pela construção de 13 dos 18 módulos da planta de processamento do FPSO. A plataforma, que tem capacidade para armazenar até 1,6 milhão de barris de óleo, deverá entrar em operação no segundo semestre de 2014. Instalada em profundidade de 2.140 metros, terá capacidade para processar até 150 mil barris por dia (bpd) de petróleo e comprimir diariamente 6 milhões de m³ de gás. O FPSO Cidade de Ilhabela chegou ao Brasil no dia 29 de dezembro e está atracado no estaleiro Brasa desde o dia 12 de janeiro. Dados do FPSO Cidade de Ilhabela Processamento de petróleo: 150 mil barris/dia; Tratamento e compressão de gás: 6 milhões m³/dia; Tratamento de água de injeção: 180 mil barris/dia; Capacidade de armazenamento: 1,6 milhão de barris de óleo; Profundidade de água: 2.140 metros; Comprimento Total: 344,9 metros; � PARTE 2: FUNÇÃO DOS MODULOS FPSO_Cidade_de_Ilhabela.mp4 � PARTE 1: FUNÇÃO DO FPSO O método de construção e içamento por módulos, consiste na construção por grupo de equipamentos de forma integrada. Para suportar o peso dos módulos é instalado sobre o convés uma estrutura treliçada de multi-apoio que distribui o peso dos mesmos. A maior vantagem deste método é que todos os equipamentos internos a cada módulo já estão integrados entre si no momento do Lifting e a maior desvantagem é que o projeto fica limitado a cábrias de grande capacidade devido ao grande peso dos módulos. A configuração da planta pode ser dividida em módulos de boreste e módulos de bombordo. Nesta metodologia o Pipe-rack normalmente fica embutido dentro do módulo. O layout da planta é dividido em Módulos de boreste, Skids do Pipe-rack central e Módulos de Bombordo. A diferenciação da planta por módulos ou Skids só existe no momento de construção e integração. Quando os skids estão instalados no 14 pancake, eles formam grupos delimitados na planta, pertencentes ao mesmo processo e podem ser referidos como sendo módulos. Por exemplo, o processo de remoção de CO2 é composto por alguns Skids que quando instalados no pancake, formam o módulo de remoção de CO2 � PARTE 3: COMO CONSTRUIR OS MÓDULOS Participantes diretos e indiretos: Empresa de Despacho aduaneiro Agente de cargas Empresa de Transporte Parceiro Logístico ( Estaleiro Brasa) Os materiais são coletados na base do fornecedor em Rotterdam pelo agente de cargas para serem repesados e etiquetados. Posterior a isso, esse documentos são enviados para a empresa de despacho aduaneiro para serem conferidos e aprovados de acordo com a instrução normativa brasileira. Chegando no Brasil, as cargas são desembaraçadas através de Declarações de importação, pela mesma empresa de Despacho Aduaneiro que aprovou os documentos. A autoridade aduaneira(fiscal da RFB) analisa a documentação e posteriormente concede a entrada das mesmas no país. Se aprovadas, são chamadas de “ desembaraçadas” e entregues ao transportador proceder com o carregamento até a base: Estaleiro Brasa. � PARTE 4: CUSTOS, PRAZO E BENEFÍCIOS Prazo: 01 ano Custos: R$ 3.000.000,00 Benefícios: Mais de 400 empregos gerados O controle de entrada do material ficará a cargo do gerente de logística, monitorados diariamente pelo que chamamos de Daily report. Nesse relatório são agregados cada processo de importação e o custo gerado. O objetivo é manter sob controle a movimentação e fluxo de caixa. Bem como informar a base quais materiais ainda estão faltando para a construção dos módulos.
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