fichamento teoria contruçao do conhecimento

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 MBA EM DOCÊNCIA E GESTÃO DO ENSINO SUPERIOR 
Fichamento de Estudo de Caso
Kathleen Pessoa Melo
Trabalho da disciplina 
Teorias da aprendizagem e construção do conhecimento,
                           Tutor: Prof.ª Therezinha de Jesus Conde Pinto.
	
Belém
2017
Estudo de Caso:
Levando programas de formação em comércio exterior e pedagogia a novas alturas: Questões fundamentais para educadores e estudantes.
REFERÊNCIA: MARTIN, John A; HEPPARD, Kurt A.; GREEN, Steve G..
Kelley School of Business. 2011
 
Nos últimos vinte anos, houve uma crescente mudança no ambiente global de negócios, e os professores desse ramo, se prontificaram a traçar o avanço na formação de IB (comércio exterior). Durante os anos 1950 e 1960, a formação em comércio exterior nos Estados Unidos, focava em levar tecnologia superior dos EUA, gestão e experiência em marketing e traduzir essa experiência no exterior. A formação de IB ficou mais complexa ao longo dos anos 70, com especial atenção às diferenças entre os países em termos de cultura, gostos e preferências dos consumidores, e dotação de fatores.
 O reconhecimento dessas diferenças levou a um maior foco em como as empresas poderiam organizar melhor suas operações no exterior, tais como a contratação de uma mistura de cidadãos dos Estados Unidos e do país anfitrião para executar operações. Na década de 80, a formação de IB evoluiu ainda mais. Em decorrência das grandes flutuações de valor da moeda, as taxas de câmbio estrangeiras foram integradas nos currículos de IB para que os estudantes pudessem analisar o impacto que tais flutuações podem ter na linha de fundo de uma empresa.
Na medida em que o ambiente de negócios internacional continua mudando, o corpo docente de IB deve se adaptar, a fim de preparar os alunos para as últimas tendências e desafios no IB. Durante os anos 90, os cursos de MBA orientados para IB demonstraram uma internacionalização do currículo, segundo a qual alguns programas aumentaram currículos existentes com um curso IB ou cursos; outros procuraram expandir a exposição global dos alunos através de oportunidades de aprendizagem experiencial, tais como o intercâmbio de estudantes e professores. 
Em seu estudo de habilidades práticas necessárias para IB, Prestwich e Ho-Kim, fazem uma série de sugestões baseadas em sua pesquisa sobre a ampliação de programas internacionais para incluir o tipo de relevância no mundo real, muitas vezes carente de novos graduados.
Os estudos de Milhauser e Rahschulte, apontam para diversas áreas dos conhecimentos claros necessários para estudantes em programas de IB, incluindo a ética nos negócios, as diferenças culturais, o trabalho em equipe eficaz, preocupações legais, escrita e planejamento estratégico.
A academia da Força Aérea dos Estados Unidos (USAFA), correspondeu às necessidades específicas identificadas de uma das principais partes interessadas. Como um programa de graduação de negócios, pensaram que seria essencial oferecer aos alunos a exposição ao ambiente de negócios para além das fronteiras dos Estados Unidos: uma mentalidade global, que inclui uma abertura e conscientização da diversidade entre as culturas e comercializa com a propensão e a capacidade de sintetizar toda esta diversidade. 
O pré voo se deu com o diálogo entre colegas dos alunos, sobre programas de IB reconhecidos nacionalmente. Adotaram um livro amplamente utilizado e formularam um curso centrado no ambiente geral de IB, a economia política, diferenças culturais e taxas de câmbio.
Estacionando na pista de pouso e decolagem: Os principais interessados ( A liderança da Força Aérea dos EUA) fizeram um esforço deliberado para maior língua estrangeira e experiência regional. A instituição aumentou a exigência de língua estrangeira de 1 ano a 2 anos. Os alunos aprenderam não apenas componentes orais e escritas em seus cursos de línguas, mas também sobre a cultura.
Decolagem: Experiências demonstram que outras instituições podem tornar as melhorias de formação de IB uma realidade, abordando simultaneamente as necessidades dos envolvidos e examinando tendências educacionais de IB.
 Como a formação de IB continua se adaptando a um ambiente dinâmico de negócios globais, era notável as lacunas na literatura na pedagogia de IB, bem como as necessidades não abordadas das partes interessadas. Ao descrever como desenvolvemos um curso de gestão internacional que atendeu os desejos das partes interessadas, eles desenvolveram cinco perguntas (O que é a linguagem de negócio?; Programas de estudo no exterior: Férias com notas?; integrando o currículo de IB intencionalmente?; Os projetos de conclusão de curso/teses são importantes no programa de IB? e Qual é o papel do desenvolvimento do corpo docente em programas de IB?. ) que podem ter fornecido uma abordagem mais pormenorizada sobre as tendências mais generalizáveis da pedagogia de IB. A exploração feita, indicou que estas cinco perguntas são fundamentais não só para os educadores no desenvolvimento de programas futuros, mas também para os alunos que examinam possíveis programas de IB.
 Com a leitura do texto, pude perceber a eficácia de um olhar global não deixando de ter o olhar mais detalhista da situação. Foram com cinco perguntas, resultantes de um estudo eficiente do comercio exterior que esses educadores conseguiram o resultado almejado. Trazendo isso para a nossa realidade educacional, é de suma importância a união dos educadores para a reflexão sobre o meio educacional onde trabalham, refletir sobre a metodologia do ensino, a auto avaliação do educador, as diferenças dos alunos etc.