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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS 
GERENCIAIS 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS 
GERENCIAIS 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO CERÂMICA PORTO FERREIRA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS 
GERENCIAIS 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO CERÂMICA PORTO FERREIRA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII 
 
 
 
 
VANIA CRISTINA RANZANI - 1604709 
PRISCILA MADUREIRA BARBOSA - 1608845 
FABIO AUGUSTO DE FREITAS - 1644001 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador (a): Professor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM 
VII, apresentado como um dos pré-
requisitos para aprovação do bimestre 
vigente no Curso Superior de 
Tecnologia em Processos Gerenciais. 
 
 
RESUMO 
Este projeto abordará o funcionamento da empresa CERAMICA PORTO 
FERREIRA (CEPOFE) de forma ampla, visando ainda inserir conhecimentos 
detalhados de sua estrutura e dos processos organizacionais por ela utilizados. O 
trabalho exposto a seguir terá como finalidade fornecer dados coerentes e 
relevantes sobre a empresa, baseado nas matérias ministradas no penúltimo 
período do curso de Processos Gerenciais, onde serão vistos aspectos referente às 
disciplinas Logística Integrada, Gerenciamento de Sistemas de Informação e 
Desenvolvimento Sustentável. O presente trabalho foi dividido em capítulos, cada 
um abordando uma disciplina do bimestre. Assim sendo, a finalidade principal da 
elaboração deste trabalho é tecer algumas considerações sobre as características 
da empresa no que diz respeito ao gerenciamento dos sistemas de informação 
utilizados no ambiente organizacional com vistas a nortear a tomada de decisões, 
bem como no que concerne à integração dos processos logísticos e ao 
gerenciamento da cadeia de suprimentos, atrelado a um plano de desenvolvimento 
sustentável que leve em consideração os preceitos de ética e responsabilidade 
social, tudo isso com o propósito de realizar um diagnóstico organizacional da 
empresa estudada e propor possíveis melhorias em seus processos. 
Palavras-chave: Sistemas, logística, informação, sustentabilidade e 
integração. 
 
 
 
 
 
 
 
Conteúdo 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
2 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO ............................................................................ 7 
3 LOGÍSTICA INTEGRADA ...................................................................................... 10 
3.1 Demonstração das cadeias de distribuição ...................................................... 11 
3.2 Estratégias de preços ...................................................................................... 13 
3.3 Estratégia de propaganda ................................................................................ 14 
3.4 Localização ...................................................................................................... 15 
3.5 Administração de compras e estoques ............................................................ 16 
4. GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ....................................... 19 
4.1 Investimento, Qualidade e Inovação ................................................................ 21 
4.2 O papel do ADM de SI (Sistemas de Informação) ........................................... 21 
4.3 Comercial Financeira ....................................................................................... 21 
4.4 Sigilo dos Dados .............................................................................................. 22 
4.5 Industrial (Produção , Logística e Vendas)....................................................... 23 
4.6 Computação Pessoal ....................................................................................... 24 
4.7 Sistemas de Comércio Internacional (Siscomex) ............................................. 24 
5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ................................................................ 25 
5.1 Certificação Nacional e Internacional (licenciamento ambiental) ..................... 26 
5.2 Gestão Ambiental ............................................................................................. 26 
5.3 Trade Marketing ............................................................................................... 27 
6. PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE NA EMPRESA ........................................ 28 
6.1 Tratamento de Efluentes .................................................................................. 28 
6.2 Transórgãos ..................................................................................................... 29 
6.3 Santa Casa ...................................................................................................... 29 
7. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 31 
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo mostrar que logística é aquela em 
que o processo concebido atende aos níveis de serviços objetivados ao menor custo 
total possível e ganhou importância estratégica nas empresas. Afinal, reduzir custos 
é meta geral em todas as indústrias e é isso que a logística bem feita pode atingir. E 
ter o produto na hora e local que o cliente desejar também é fator fundamental nos 
dias de hoje, com concorrência acirrada e a cultura do consumo instantâneo. 
Um dos temas que tem sido bastante abordado no setor de logística é o 
conceito de “logística reversa”, que consiste basicamente em dar um destino correto 
para produtos fora de uso, por meio de reciclagem, reutilização ou reparação dos 
mesmos. Porém, mais do que adotar esse conceito nas atividades da empresa, o 
grande desafio do setor parece ser utilizá-lo com eficiência. 
Em destaque também é o Gerenciamento de Sistemas de Informação, que 
podem auxiliar uma organização a ser mais eficiente e ágil na gestão de suas 
informações. A Aplicação de Inteligência nos negócios através de sistemas de 
comércio eletrônico, gestão de relacionamento com o cliente, gerenciamento da 
cadeia de suprimentos, planejamento de recursos da empresa e e-business são os 
principais termos relacionados à aplicação de tecnologia de informação na gestão de 
empresas. 
Outro assunto de grande importância é o Desenvolvimento Sustentável, em 
tempos de discussão sobre o aquecimento global e responsabilidade social, investir 
em empresas que adotam o caminho da sustentabilidade é de vital importância para 
aqueles que têm uma visão de longo prazo. 
Mais do que um tema que está “na moda”, sustentabilidade é assunto sério. 
O conceito está relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, 
culturais e ambientais da sociedade humana. Por isso, deve ser posto em prática por 
todas as pessoas e empresas, pois a sustentabilidade não ocorre de forma 
isolada.Com a globalização e formação de blocos econômicos, observa-se a 
dimensão das oportunidades e ameaças em que as empresas são expostas. Foi 
7 
 
dada a largada para uma grande maratona em buscadas alternativas que lhes 
permitam serem competitivas num mercado globalizado.. 
 
2 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO 
Na década de 20, um grupo de homens corajosos e dotados de grande 
espírito empreendedor, fundou em Porto Ferreira (Estado de São Paulo) uma 
pequena cerâmica para a produção de louças de mesa. O ramo industrial foi eleito 
meramente porque havia disponibilidade local de dois fatores: uma das matérias-
primas a empregar nesse ramo e algum conhecimento técnico específico entre os 
participantes. O importante mesmo para os fundadores era o desenvolvimento do 
município, de escassas possibilidades agrícolas, já que pequeno em área e de terras 
predominantemente pobres. 
O grupo incluía vários membros da colônia italiana, destacando-se a figura 
de Paschoal Salzano, homem simples, mas de excepcionais qualidades e que se 
tornaria o grande responsável pela vocação industrial dessa cidade, hoje colocada 
entre as de maior faturamento industrial em todo o Estado de São Paulo (a despeito 
de sua população relativamente pequena, hoje na casa dos 60.000 habitantes). 
A pequena Fábrica de Louças de Porto Ferreira Ltda enfrentou desde logo 
graves problemas - o que era de prever - já que incorporava mais civismo que 
tecnologia ou capacidade administrativa. Foi Mariano Procópio, grande e conhecido 
fazendeiro no município, que assumiu então as rédeas e encargos do 
empreendimento, tentando levar avante os objetivos originais. Tais foram os 
percalços que em poucos anos os recursos foram exauridos e a pequena indústria 
se viu obrigada a encerrar a atividade fabril em 1930. 
Mas a semente de uma indústria estava lançada, tal como aconteceu tantas 
outras vezes na época pré-industrial, envolvendo uma história dramática de lutas (às 
vezes heróicas) de homens desarmados, sem os necessários recursos de toda 
ordem, movidos quase exclusivamente por ideais de servir a sua terra e a sua gente. 
Neste espírito incorporou-se indelevelmente àquela semente e sempre renasceu 
presente aos novos frutos, valorizando-os enormemente. 
8 
 
Foi um ceramista de nacionalidade portuguesa, o Engº Bernardino da Silva 
Lapa que em 1931 animou um grupo paulistano a adquirir o remanescente da antiga 
fábrica, ensejando assim o nascimento da Cerâmica Porto Ferreira, primeiro uma 
Sociedade por Quotas e pouco depois uma Sociedade Anônima (S.A.) tal como se 
conserva até hoje. 
A presidência da nova sociedade coube ao Dr. Djalma Forjaz, já então com 
uma enorme folha de serviços prestados ao Estado em várias funções das mais 
relevantes, e caracterizado por muitas virtudes - inclusive a de possuir uma energia 
inquebrantável. Também desarmado da necessária experiência empresarial, 
enfrentou os mesmos problemas de seus antecessores, mas com tal pertinácia, 
honradez e elevado espírito, que pouco a pouco o empreendimento foi se 
consolidando. A história se repetiria: de um quase nada, animado por uma vontade 
férrea, nascia mais uma vez uma semente nova e promissora. Animadores 
incansáveis dessa ação foram sempre os sócios fundadores Engº Hippólyto da Silva 
e o Embaixador José Carlos de Macedo Soares, entre outros amigos de todas as 
horas. 
A primeira explosão dessa indústria deu-se passados 20 anos de sua 
fundação, em 1951. Já então sob a superintendência do Engº Nicolau de Vergueiro 
Forjaz, que desde os bancos da Escola Politécnica de São Paulo prestava 
assistência à empresa, um projeto de expansão e melhoria foi elaborado. O Banco 
do Brasil, através de sua Carteira de Crédito Agrícola Industrial o aprovou e o 
financiou. A implantação desse projeto absorveu pouco mais de um ano e veio a 
constituir o que denominou-se internamente como Unidade 2 
A partir de então a produção de louças foi multiplicada, a qualidade dos 
produtos melhorada, o mercado atingido passou a ser o Brasil inteiro, os custos 
operacionais caíram consideravelmente e as margens avultaram, propiciando 
reinvestimentos. As louças da “Porto Ferreira” assumiram nítida liderança sobre suas 
competidoras. Tal fase de progresso e realizações em todas as áreas, levou a 
empresa à segunda explosão, que se deu em 1957/1958, com a criação da Unidade 
3, ainda financiada pela mesma Carteira do Banco do Brasil. 
A Cerâmica Porto Ferreira tornou-se a maior empresa brasileira no setor, 
com sua capacidade produtiva na altura de 1.200.000 peças mensais de uma 
9 
 
completa e reputada linha de mesa. Poucos estabelecimentos congêneres no 
mundo, ultrapassavam-na em dimensões, tipo de equipamento e eficiência. 
Essa fase de tantas estupendas realizações contou com a colaboração de 
um inesquecível amigo da Companhia e de seus participantes, o Ministro Horácio 
Lafer, que, além de homem público notável, foi extraordinário empresário. No campo 
técnico a empresa ficou devendo muito ao Engº John Herbert Rolke, de 
nacionalidade americana e muito afeiçoado ao Brasil (onde viveu por largos anos); 
assistindo várias firmas no campo técnico-cerâmico e granjeando muita amizade e 
profundo respeito. 
Mas a Companhia ainda não havia pago inteiramente o preço do sucesso, 
nem se habituara a conviver com ele. O velho conflito entre diferentes linhas de ação 
administrativa nasceu e paralisou-a por vários anos. A morte do Dr. Djalma Forjaz 
em 1962, que a presidira por 31 anos foi, além de toda a comoção humana, um fato 
extremamente grave para a economia da empresa, por suas implicações. 
O segundo Presidente eleito foi o Embaixador José Carlos de Macedo 
Soares, que ocupou o cargo até seu falecimento em 1968, sempre com a 
superintendência exercida pelo Engº Nicolau de Vergueiro Forjaz, que veio a ser o 
terceiro Presidente desde então, cargo esse que transfere em 1º de dezembro de 
2006 ao seu genro Edison Corrêa de Toledo, que está na Companhia há 40 anos. 
A recuperação da empresa simultânea com a recuperação da economia 
brasileira a partir de 1964, foi bastante difícil. As crescentes exigências do ambiente 
acirraram enormemente a competição, os preços se aviltaram e houve necessidade 
de contínuas absorções de incrementos de custo enquanto o crédito escasso, 
impunha crescentes custos financeiros. 
A terceira explosão da Companhia. veio como uma consequência natural 
daquele velho espírito de luta com que nasceu e constitui constante em sua vida. Ela 
se deu em 1970, quando novas eficiências e capacidade criativa finalmente 
invadiram todas as áreas da empresa, correlatas ao treinamento de seu corpo 
gerencial e delegação a estes, de crescente autoridade. A rentabilidade subiu a 
níveis apreciáveis enquanto se elaborava projeto para a implantação da Unidade 4, 
esta já dedicada a novo produto -Pisos Esmaltados e Decorados - que trouxe 
10 
 
diversificação e duplicação do faturamento. O financiamento para o Projeto Pisos - 
tal como ficou sendo chamado, foi realizado pelo Banco Nacional da Habitação, 
através de seu agente repassador, o Banco Safra de Investimentos S.A.. A Unidade 
4 iniciada em março de 1971 entrou em operação plena em maio / junho de 1972. 
A Diretoria da Cerâmica Porto Ferreira inclui hoje, além do Sr. Edison Corrêa 
de Toledo na Presidência, o Sr. Nílton Geraldo Arnoni como Diretor 
Superintendente, o Sr. Fernando Henrique da Silva na Diretoria Comercial e o 
Conselho de Administração tem como Presidente a Sra. Lucia Forjaz Corrêa de 
Toledo além de um corpo gerencial de alto nível. 
Atualmente a Cerâmica Porto Ferreira dispõe de 60.000 metros quadrados 
de área construída, cerca de 300.000 metros quadrados de terrenos urbanos e 
emprega mais de 400 pessoas entre operários, técnicos e administradores. 
A longa caminhada de mais de 80 anos demonstra uma vida empresarial 
sempre consciente de suas responsabilidadespúblicas e sociais, participante ativa 
do bem estar geral, obediente ao lema de seus fundadores e sucessores, e que se 
traduz pela mensagem: 
 
NADA É EFETIVAMENTE BOM PARA A EMPRESA SE NÃO O FOR PARA 
A SOCIEDADE. 
Em 02 de Janeiro de 2007, tivemos a comoção de perdermos aquele que foi 
o criador e o vigor desta Companhia por sete décadas, o maior ceramista que já 
possuiu este país, o Engenheiro Nicolau de Vergueiro Forjaz. 
 
3 LOGÍSTICA INTEGRADA 
A logística integrada está voltada para a gestão do processo produtivo, ou 
seja, a cadeia de suprimentos, e nessa cadeia, destaca-se para os objetivos deste 
trabalho, os estoques das empresas. Muito se tem discutido sobre as atribuições dos 
estudos logísticos, porém quanto mais se discute, mais necessidade de discussão 
11 
 
aparece. O gerenciamento da relação entre custo e nível de serviço tem sido 
considerado hoje como o principal desafio da logística moderna. A redução do prazo 
de entrega com maior disponibilidade de produtos sem aumentar a quantidade 
exageradamente e os custos, o cumprimento do prazo de entrega e maior facilidade 
de colocação de pedidos têm sido a busca constante dos estudiosos da logística. A 
logística nos últimos tempos se tornou uma ferramenta que proporciona a empresa, 
quando bem utilizada, vantagem competitiva e conseqüentemente uma fatia maior 
do mercado, onde somente os inovadores e arrojados, conseguem alcançar os seus 
objetivos em sua totalidade. Além de estar ligada à agilidade com que ela irá 
manusear, armazenar, deslocar, adquirir, controlar seus produtos e reduzir seus 
custos. A sua utilidade não está limitada ao que foi apresentado acima, o seu 
enfoque atual encaminha-se na direção de agregar a tudo isto as necessidades dos 
clientes, que podem ser diferenciadas, sejam elas para repor o estoque regulador, 
seja para produção imediata ou para atender a um pedido especial de algum 
consumidor. Esta visão está relacionada à satisfação daqueles que são parte 
fundamental dentro do processo de comercialização, proporcionando a empresa 
perspectivas de aumento de receitas de vendas e margens de lucro. 
3.1 Demonstração das cadeias de distribuição 
nos dias de hoje, um dos grandes desafios das organizações é encontrar 
formas de aperfeiçoar e reduzir distâncias entre o processo produtivo e o 
consumidor final, e para isso, é necessário conhecer bem os agentes envolvidos nos 
processos que formam a cadeia de distribuição. 
Dessa forma, a Logística é um fator fundamental para a conquista e 
retenção do cliente. Esse cliente está exigindo elevados níveis de desempenho dos 
fornecedores. O Cliente deseja ter sua entrega com agilidade, rapidez e segurança. 
A tolerância do consumidor em esperar respostas eficientes está sendo reduzida. 
Assim sendo, na CEPOFE (Ceramica Porto Ferreira), as operações 
associadas à transferência de bens desde o local de sua produção até o local 
designado no destino e no fluxo de informação associado, garantem que os bens 
cheguem ao destino em boas condições comerciais podendo assim serem 
oferecidos a preços competitivos. Além disso, a empresa tem como objetivo garantir 
12 
 
a rápida disponibilidade do produto nos segmentos dos mercados prioritários, 
intensificar ao máximo o potencial de vendas dos produtos em questão, buscar a 
cooperação entre os participantes da cadeia de suprimento no que se refere aos 
fatores relevantes da distribuição, garantir um nível de serviço preestabelecido pelos 
parceiros da cadeia de suprimentos, garantir um fluxo de informações rápido e 
preciso entre os elementos participantes e buscar de forma integrada e permanente 
a redução de custos, analisando a cadeia de valor ao seu lado. 
Para garantir que não falte produtos, mantendo o equilíbrio entre o excesso 
e a escassez, a empresa tenta manter esse equilíbrio integrando todas as áreas que 
participam efetivamente do processo logístico. 
Um dos maiores desafios enfrentados na gestão de uma empresa é 
encontrar formas de aperfeiçoar e reduzir distâncias entre o processo produtivo e o 
consumidor final, e acredita que para vencer estas barreiras é imprescindível 
conhecer bem os agentes envolvidos nos processos que compõe a cadeia de 
distribuição. Para tanto, a CEPOFE investe na realização de treinamentos periódicos 
para as equipes envolvidas no processo logístico, de modo a oferecer informações 
detalhadas acerca das especificações técnicas dos produtos aos colaboradores para 
que os mesmos tenham condições de dar suporte adequado aos clientes, 
encurtando a distância entre o ponto de origem (fabricante) e o destino (cliente), que 
é o principal objetivo da logística integrada. 
Por exercer esta filosofia, baseada na integração, todos os setores da 
empresa trabalham em cadeia. O setor responsável pelo recebimento das 
mercadorias, por exemplo, é encarregado também da distribuição e armazenagem 
de materiais, de modo que centralizar a identificação dos produtos pelo seu código, 
tornando a localização mais rápida, o que ajuda a evitar atrasos e extravios. 
Enquanto isso, o setor de suprimentos e expedição tem a incumbência de separar, 
embalar e despachar os produtos vendidos por intermédio das transportadoras 
escolhidas pelo cliente (sistema FOB). 
Devido ao grande volume de entrega, a CEPOFE contrata prestadores de 
serviços especializados em entregas para atender a demanda de pedidos, 
controlando assim o fluxo de atendimento aos seus clientes. Este recurso é utilizado 
em situações emergenciais com o propósito de cumprir o estabelecido com o cliente. 
13 
 
Todo este conjunto de métodos aplicados na empresa proporciona uma integração 
real entre todos os elos da cadeia logística, desde o recebimento, passando pela 
armazenagem, transporte e estoque, até chegar ao consumidor final, tudo isso com 
a utilização de sistemas de informação integrados especialmente desenvolvidos 
para atender às necessidades da empresa. 
3.2 Estratégias de preços 
Com as mudanças ocorridas no cenário econômico é fundamental para 
garantir uma boa política de preços, principalmente no que se refere ao alcance dos 
resultados esperados pela empresa. Isso por que o fator preço está diretamente 
ligado ao sistema de custos, ponto crucial no processo logístico da empresa. 
Pensando nisso, a empresa avalia a concorrência e o seu posicionamento em 
relação à mesma, optando em focar nos seus diferenciais de qualidade e praticidade 
ao consumidor. Ao trabalhar no desenvolvimento de seus produtos, pisos, a 
CEPOFE busca estar sempre focada na total satisfação de seus clientes. 
Na empresa, todo o controle relacionado à aquisição de produtos, prazos de 
entrega e estoque enxuto têm como objetivo minimizar o capital investido nestas 
operações, já que o propósito principal da logística integrada é justamente reduzir 
custos ao mesmo tempo em que eleva o nível de serviço prestado ao cliente. Para 
garantir a continuidade desse fluxo é preciso traçar uma definição da rotatividade de 
estoques, uma vez que os principais problemas de dimensionamento de estoque 
residem justamente na relação entre capital investido, disponibilidade de estoques, 
custos incorridos e demanda.(DIAS, 1995). 
Para obter este equilíbrio entre os custos incorridos e os lucros obtidos, a 
CEPOFE preconiza a definição adequada das políticas estratégicas , levando em 
considerações todos os aspectos relacionados à venda do produto e conseqüente 
satisfação do cliente, tais como tempo de entrega hábil, disponibilidade, divulgação 
explícita, preços justos e pontos de venda próximos aos clientes potenciais. Todos 
estes elementos compõem os 4P’s (Preço, Produto, Praça e Promoção) que formam 
o mix de marketing daempresa, o qual precisa ser criteriosamente definido a fim de 
obter vantagens competitivas. 
14 
 
A composição dos custos envolve três pontos principais, que são 
armazenagem, estoques e transporte, sendo este último o que representa o maior 
peso nos custos logísticos totais. Mesmo com esta particularidade, a empresa 
procura mensurar todos estes custos de modo a reduzir ao máximo as despesas 
oriundas deste processo a fim de praticar preços que sejam realmente atrativos ao 
consumidor, mas que, ao mesmo tempo, não comprometa as finanças da empresa. 
 
3.3 Estratégia de propaganda 
A CEPOFE é uma empresa de produtos para acabamento de casas que, 
segundo o site da empresa (2016), surgiu na década de 20 na cidade de Porto 
Ferreira no estado de São Paulo. 
 
Fonte: www.google.com.br/ 
 
Trata-se de uma peça publicitária do novo piso ecológico que tem muito 
mais qualidade que os concorrentes e não possui o mineral fosfato que prejudica a 
vida aquática. É um produto destinado às donas de casa que tenham interesse em 
ajudar na preservação do meio ambiente, pois não desgasta com o tempo e é mais 
fácil de limpar, consumindo menos água e produtos químicos 
A peça publicitária informa que mesmo o produto não possuindo fosfato ele 
possui uma qualidade maior que os outros que possuem o mineral. Informa também 
que usando esse produto além de cuidar do bolso, o consumidor também ajuda a 
preservar a vida aquática. 
15 
 
É evidente que a empresa nesta propaganda está tentando passar ao seu 
consumidor alvo que sua marca é diferente conforme Aaker (1998), entre as demais, 
pois é a única ainda no mercado que limpa muito mais fácil e preserva a vida 
aquática. Para essa finalidade ela criou uma nova logomarca. Essa logomarca foi 
criada para simbolizar bem o que o novo produto quer passar ao seu público 
potencial, conforme se percebe na peça publicitária. 
A qualidade que se percebe, conforme Aaker (1998) nesta peça publicitária 
é que a empresa está tentando se posicionar como sendo diferente dos 
concorrentes existentes no mercado e isso cria um interesse muito grande 
principalmente por parte dos consumidores “verdes”, fazendo com que os 
revendedores tenham interesse em possuir esse produto pois, se há público para 
esse produto é necessário que se criem novos postos de revendam. 
Nesta peça também se percebe um grande interesse da empresa em criar 
associações com a marca. A marca também está fazendo uma associação baseada 
em um novo consumidor, aquele que está muito atendo ao que vem acontecendo 
com os recursos naturais e o que as empresas estão fazendo para reverter esse 
quadro. Essa associação também pode estar relacionada ao estilo de vida desses 
consumidores. Provavelmente são clientes com um nível financeiro e intelectual 
mais elevado, são pessoas que buscam um estilo de vida em sintonia com a 
natureza, consumindo sem agredir os recursos naturais demonstrando sua 
preocupação com o futuro das próximas gerações. 
 
3.4 Localização 
Sediada no interior de São Paulo, a CEPOFE, que produz principalmente 
pisos Cerâmicos, começa a incomodar as gigantes multinacionais. Essas empresas 
sempre dominaram o mercado no Brasil, com gordas fatias de participação nas 
principais categorias. E é na mais disputadas delas, a de pisos frios fica mais visível. 
A empresa, que entrou nesse segmento há apenas cinco anos, já tem 8,9% do 
mercado com sua marca ARTESANALLE ESPECIALE, respalda-se na combinação 
de preços baixos e campanhas publicitárias de forte apelo popular. 
16 
 
O produto acima mencionado , hoje líder na categoria, com 45% de 
participação segundo dados da própria empresa, foi o primeiro na categoria a usar 
embalagem transparente. 
3.5 Administração de compras e estoques 
A otimização na resposta ao cliente se faz cada vez mais necessária devido 
ao crescimento do mercado e conseqüentemente ao aumento da concorrência, que 
oferta produtos com o mesmo nível de qualidade, dando ao cliente a opção de 
escolher o que mais responde as suas necessidades. O objetivo a ser alcançado 
pelas empresas não é apenas fornecer produtos de boa qualidade pois isso 
certamente seus concorrentes também o farão, é ter a capacidade de suprir a 
necessidade de seus clientes de acordo com a urgência em obter determinado 
produto, sendo capaz portanto de atender a demanda de forma eficiente. A 
otimização na resposta ao cliente, de fato se torna algo imprescindível na busca por 
uma maior fatia do mercado, e essa otimização só será alcançada através de um 
plano bem estruturado de gerenciamento de compras e estoques feito por 
profissionais com pleno conhecimento do mercado em que atua. O gerenciamento 
de compras é parte essencial para se manter uma empresa, pois é nesse setor onde 
começa o processo produtivo, influenciando diretamente nos seus estoques e no 
relacionamento com os clientes, estando também relacionada à competitividade e ao 
sucesso da organização, sendo responsável pelo fluxo de matérias na empresa e 
pela agilização das entregas. Através da maneira que é conduzida a atividade de 
compras, poderá reduzir custos e conseqüentemente alcançar maiores lucros. Os 
quatros objetivos principais da função de compras são: obter mercadorias e serviços 
na quantidade certa, com qualidade e a um menor custo; garantir que a entrega seja 
feita de maneira correta; e, desenvolver e manter boas relações com os 
fornecedores. Por ser o setor onde começa o processo produtivo da empresa e que 
envolve toda a organização se torna necessário uma gestão de qualidade visando 
principalmente o melhor atendimento ao cliente externo e interno. As atividades 
relacionadas a compras envolvem uma série de fatores como seleção de 
fornecedores, qualificação dos serviços, determinação de prazos de vendas, 
previsão de preços,serviços e mudanças na demanda, dentre outros. 
17 
 
Na compra, a empresa primeiro faz uma seleção dos fornecedores de 
acordo com aqueles que melhor atendem as necessidades da empresa nas 
questões financeiras e materiais e depois é analisado o custo benefício da matéria 
prima, a execução da compra é feita em cima da demanda da empresa e tem suas 
entregas programadas para que os estoques não se acumulem, para que não haja 
necessidade de se ter um grande espaço para armazenamento e para que a 
produção não seja interrompida. 
A CEPOFE procura controlar o consumo das matérias primas para que a 
previsão de gasto seja cumprida. Os estoques são mantidos para que a produção 
não tenha seu ciclo produtivo interrompido, uma vez que isso aconteça, a empresa 
poderá sofrer graves prejuízos, como arranhar a própria marca, tornando se um 
prejuízo incalculável, portanto esse abastecimento deve ser feito de forma 
consciente, sem deixar de suprir a demanda dos setores da empresa. A grande 
questão é determinar a quantidade ideal de estoque e alinhar as compras de 
matérias primas de acordo com o fluxo de caixa da empresa. Mas para isto é 
necessário fazer um estudo de perfil da empresa e de seus administradores e 
entender suas necessidades para que isto não se torne um fator negativo. Para que 
se tenha um ciclo de processos funcionando corretamente e uma eficiente 
administração de materiais faz-se necessário ter muita disciplina e organização. A 
Organização, ou o Sistema-Empresa, é definida como a ordenação e agrupamento 
de atividades e recursos visando ao alcance dos objetivos estabelecidos. A 
Administração de estoques é um subsistema do Sistema-Empresa. Seu enfoque 
fundamental é determinar o quê, quanto e como adquirir ao menor custo - desde o 
momento de sua concepção até seu consumo final - para repor o estoque. 
A administração do controlede estoques deve minimizar o capital total 
investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que o 
custo financeiro também se eleva. Uma empresa não poderá trabalhar sem estoque, 
pois sua função amortecedora entre vários estágios de produção vai até a venda 
final do produto. O controle de estoques é de suma importância para a empresa, 
sendo que se controla o desperdício, desvios, apuram valores para fins de análise, 
bem como apura o demasiado investimento, o qual prejudica o capital de giro. Na 
empresa o sistema administração de estoques, os estoques físicos refletem todas as 
transações resultantes de uma modificação no estoque e, conseqüentemente, nos 
18 
 
níveis de inventário atualizados. Pode-se obter facilmente uma síntese dos estoques 
atuais de qualquer material especificado. Para cada material, são apresentados não 
somente os estoques existentes no depósito, como também os estoques pedidos 
mas não fornecidos ainda, reservados para produção ou para um cliente, e os 
estoques em controle de qualidade podem ser monitorados, por exemplo. Se for 
necessária uma subdivisão adicional por lotes para um material, é possível um batch 
por lote. Esses lotes passam a ser administrados individualmente no estoque. Os 
estoques especiais do fornecedor ou do cliente (estoques em consignação, por 
exemplo) são administrados separadamente do estoque próprio da sociedade. Este 
guia discute os diversos tipos de estoque utilizados no sistema SAP e como os 
estoques correspondentes variam em função de movimentos de mercadorias. 
Na empresa, os estoques são administrados não somente por quantidade 
mas também por valor - uma condição para contabilidade de custos. A cada 
movimento de mercadorias, os seguintes valores são atualizados: 
• o valor do estoque para administração de estoques; 
• a classificação contábil para contabilidade de custos; 
• as contas do Razão correspondentes para contabilidade financeira, através 
da classificação contábil automática. 
Tanto a quantidade quanto o valor são atualizados automaticamente ao 
entrar um movimento de mercadorias. Este guia trata principalmente da 
monitorização dos estoques por quantidade. A monitorização de estoques por valor 
é discutida em detalhes em uma guia de avaliação de material. 
Já os movimentos de mercadorias incluem os movimentos "externos" 
(entradas de mercadorias provenientes de suprimento externo, saídas de 
mercadorias por ordens do cliente) e os movimentos "internos" (entradas de 
mercadorias provenientes de produção, retiradas de material para fins internos, 
transferências de estoques e transferências). 
Para cada movimento de mercadorias é criado um documento que é 
utilizado pelo sistema para atualizar quantidades e valores e serve como 
comprovação de movimentos de mercadorias. 
19 
 
As notas de entrada/saída de mercadorias são impressas para facilitar a 
movimentação física e a monitorização dos estoques individuais no depósito. Este 
guia focaliza o planejamento e a entrada de todos os tipos de movimentos de 
mercadorias. 
O ajuste entre os estoques físicos e os estoques contábeis podem ser 
executados independentemente do método de inventário físico selecionado. 
Com capacidade de diferenciação de produtos e, também, pela capacidade 
de operar com baixos custos, a empresa tem se preocupado em estabelecer uma 
vantagem competitiva sustentável. A empresa acredita que existe valor no produto 
ou serviço quando ele chega às mãos do cliente ou consumidor. 
 
4. GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
Com o passar dos anos, as empresas vem percebendo que o mercado está 
cada vez mais exigente, e por conta disso, elas vem desenvolvendo novas 
ferramentas e técnicas com o intuito de otimizar a sua gestão. As organizações 
funcionam como se fossem uma espécie de sistemas abertos, pois os mesmos 
estão em um processo contínuo de mudança. Para tal, as empresas necessitam de 
mais rapidez no que tange a informação e uma das ferramentas que colaboram de 
maneira significativa é a “Revolução da Informação”. 
A revolução da Informação exige, assim, mudanças profundas no modo 
como vemos a sociedade na organização e sua estrutura, o que se traduz num 
grande desafio: aproveitar as oportunidades, dominando os riscos inerentes ou 
submeter-se aos riscos com todas as incertezas que acarretam. 
 A empresa, onde são desenvolvidos produtos para contribuir com o 
movimento diário, facilitando e proporcionando conforto na realização das mais 
diversas tarefas, vem se atentando para esse cenário. 
Inovação é uma preocupação constante para esta empresa, pois os 
administradores sabem que o investimento em pesquisa e tecnologia resultam em 
20 
 
produtos cada vez mais eficientes, que respeitam o meio ambiente e garantem 
agilidade na realização das atividades do dia-a-dia. 
Para corresponder à confiança depositada pelos seus clientes, a empreasa 
privilegia processos que utilizam matéria-prima e sistemas selecionada e resultam 
em um excelente custo-benefício. 
Utilizam como foco os critérios de gestão do conhecimento e a análise dos 
critérios estabelecidos e analisados no PNQ por meio dos indicadores de resultados 
da organização, uma vez que a gestão da informação deve levar ao estabelecimento 
de metas que busquem o desafio para atingirem os resultados desejados e que 
permitam elencar um conjunto de indicadores de desempenho da organização, de 
forma a indicar como um instrumento de gestão e de seus produtos se tornam um 
referencial interno e externo para aferir e entender os níveis de resultados 
alcançados e projetados, proporcionando uma análise crítica destes para o 
replanejamento de planos de ação visando manter ou ampliar as metas e a 
obtenção dos outros novos resultados. 
Descreveremos a seguir os conceitos de sistemas de informação aplicados 
aos processos gerenciais nas áreas de qualidade e inovação, o papel do ADM de SI 
(Sistemas de Informação), comercial (financeira), industrial (produção e logística), 
computação pessoal, com as tecnologias da informação e sistemas de comércio 
internacional (siscomex). 
Cabe também descrever que a informação é mais do que um fator de 
produção. Informação é o recurso que permite a efetiva combinação e utilização dos 
outros fatores de produção – informação é, de fato, a meta; um recurso que 
coordena a mobilização de outros ativos com a finalidade de melhorar o 
desempenho organizacional e para que isso aconteça precisam envolver Recursos 
Humanos, Hardwares, Softwares, Dados e Redes. 
A automação comercial é a aplicação de métodos e ferramentas para 
automatizar processos comerciais, isso é, mecanizar e agilizar processos manuais, 
alcançando total eficiência. A integração entre o homem e a máquina somados a 
gestão buscam reduzir os custos de mão-de-obra e despesas, além de gerência e 
controle operacional sobre a empresa. Com a automação, tarefas passíveis de 
21 
 
erros, como: cálculo e digitação de preços, quantidades, formulações, emissão de 
nota fiscal; ficam mais seguras e eficientes, melhorando o trabalho dos funcionários 
e o atendimento aos clientes. 
 
4.1 Investimento, Qualidade e Inovação 
A inovação tecnológica e o investimento no que há de mais moderno em 
equipamentos, sistemas, processos de fabricação e administração fazem da 
CEPOFE uma empresa que está sempre na vanguarda do mercado em que atua. 
Desde o início das atividades, renovam seus processos produtivos a fim de oferecer 
os melhores produtos aos consumidores de todo o Brasil. Investem em modernos 
parques industriais que estão instalados em Porto Ferreira - SP. Também insistem 
no desenvolvimento e na formação de seus colaboradores, quesão treinados para 
dominar os novos processos tecnológicos e operar os equipamentos mais modernos 
com segurança e eficiência. 
 
4.2 O papel do ADM de SI (Sistemas de Informação) 
O Administrador do Sistema de Informação deve criar e manter os sistemas 
de informações vitais, de tal forma que maximizem a eficácia da ação gerencial. O 
ADM de SI controla o Plano Estratégico da Informação que por sua vez deve estar 
alinhado com Plano Estratégico da empresa. 
 
4.3 Comercial Financeira 
A empresa se preocupa com a integridade de seus dados e recomenda para 
sua segurança que antes de navegar por websites e transmitir informações, leia 
atentamente a política de privacidade e os termos de usos dos ambientes virtuais 
22 
 
visitados. Chamam de ambiente virtual todos websites, plataformas, redes sociais e 
aplicativos on-line. 
Se beneficiam também dos Sistemas de informação Gerenciais (SIG). As 
informações disponibilizadas pelo SIG são apresentadas de forma agrupada. O 
objetivo é atender o nível tático ou gerencial da organização, onde localizam-se o 
corpo gestor de gerências, chefias, coordenações e supervisões. Sistemas de 
Informação Estratégicos (SIE). O SIE apresenta a informação na perspectiva macro, 
relacionando-as com o meio ambiente interno ou externo da organização. Esse 
sistema atende ao nível hierárquico estratégico: presidentes, diretores e sócios. 
 
4.4 Sigilo dos Dados 
Tem por finalidade estabelecer as regras de privacidade nos ambientes 
virtuais em que a empresa estão presentes. 
A empresa se preocupa com o direito e necessidade a privacidade. Seus 
dados são mantidos em sigilo e não serão vendidos. No caso deles serem 
analisados por terceiros, existem cláusulas contratuais que tornam confidencial essa 
informação, tendo ela o tratamento devido. Já a informação aberta é aquela que tem 
a informação do ambiente que também são usadas como dados pessoais de 
identificação principal como nome, endereço residencial ou comercial, e-mail, data 
de nascimento, telefone celular e telefone residencial. 
São usados também dados pessoais de identificação secundária como 
endereço de IP, gênero, faixa etária, região geográfica, tipo de navegador, resolução 
do monitor, modelos dos dispositivos utilizados, páginas visitadas e links em seu 
ambiente virtual. 
Dados como: preferências de compra, informações sobre seu estilo de vida, 
hobbies e interesses diversos, possíveis de serem obtidos pelos cookies 
armazenados em sua máquina, não são coletados pela empresa. 
Todos estes dados poderão ser utilizados em diversas analises que visam 
medir, monitorar e avaliar os itens abaixo descritos. A informação é um fator decisivo 
23 
 
na gestão por ser um recurso importante e indispensável tanto no contexto interno 
como no relacionamento com o exterior. Quanto mais viável, oportuna e exaustiva 
for essa informação, mais coesa será a empresa e maior será o seu potencial de 
resposta às solicitações da concorrência. Alcançar este objetivo depende, em 
grande parte, do reconhecimento da importância da informação e do aproveitamento 
das oportunidades oferecidas pela tecnologia para orientarem os problemas 
enraizados da informação. 
 
4.5 Industrial (Produção , Logística e Vendas) 
Beneficiam-se de sistemas de informação dentro da organização que 
apóiam uma das funções tradicionais da empresa como os departamentos de 
marketing, finanças, RH e produção. Sistemas funcionais são os sistemas de 
informação de administração e de operações. 
Os dados de identificação principal (nome e endereço) são encaminhados 
aos prestadores de serviço, que vão realizar trocas ou entregas de produtos. As 
agências de publicidade contratadas pela empresa poderão ter acesso aos seus 
dados caso se inscrevam para participar em promoções e concursos culturais. 
Não permitem que seus parceiros utilizem seus dados obtidos em seus 
ambientes virtuais para entrar em contato com seus clientes. 
Utilizam um sistema de CRM (Customer Relationship Managment) para 
gerenciar todas as vendas e prospecções de marketing junto ao cliente. 
Também utilizam os Sistemas de Informação Operacionais (SIO). O SIO 
apresenta a informação em nível detalhado, para a utilização do corpo técnico da 
organização (seus engenheiros, assistentes, auxiliares etc.). Esse tipo de sistema é 
conhecido também como Sistema de Apoio às Operações Empresariais, Sistema de 
Controle ou Sistema de Processamento de Transações (SPT). 
Sistemas SAD são ferramentas de software para apoio e suporte à decisão, 
essenciais ao processo decisório, compostos de pessoas, procedimentos, banco de 
24 
 
dados e precisam apresentar certa flexibilidade para atender a dados internos e 
externos recebidos pela empresa. 
 
4.6 Computação Pessoal 
Os dados pessoais são de dois tipos, os que possibilitam a sua identificação 
principal, e os que possibilitam a sua identificação secundária gerando interesses 
por nosso ambiente virtual e produtos, experiência em nosso ambiente virtual, 
eficácia das ações promocionais, concursos culturais e parcerias com redes de 
conteúdo como blogs e portais de notícia. 
Com essas informações, o objetivo da empresa é melhorar sua experiência 
em seu ambiente virtual e facilitar sua comunicação para atender as necessidades 
de seus clientes e colaboradores. 
Seus dados também servirão para que a empresa possa entrar em contato 
com seus clientes e responder comentários, dúvidas, elogios, sugestões ou 
reclamações enviados ao nosso ambiente virtual. 
 
4.7 Sistemas de Comércio Internacional (Siscomex) 
A qualidade dos produtos da empresa cruzou fronteiras e atualmente estão 
disponíveis em diversas partes do mundo. O respeito e o cuidado com o lar de cada 
consumidor e com o meio ambiente têm aberto as portas para seus produtos nos 
mais diversos e exigentes mercados. Conquistaram a confiança e a fidelidade dos 
consumidores de países na América do Sul, Caribe, África e Ásia. 
Para atuar nestes mercados e na importação de produtos e serviços são 
cadastrados no SISCOMEX que dispõe sobre a Segurança e o Controle de Acesso 
Lógico de Responsáveis e Representantes Legais aos Sistemas de Comércio 
Exterior da Secretaria da Receita Federal – RFB, aonde a empresa é habilitada, 
para fazer as transações financeiras de venda dos produtos e serviços. 
25 
 
Existe também agora recém criada a necessidade de registro no SICOSERV 
para empresas que trabalhem com produtos não tangíveis e serviços. Dispõe sobre 
normas complementares à Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras 
Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS) e às Notas Explicativas 
da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que 
Produzam Variações no Patrimônio (NEBS). 
Há automação para operações de importação e exportação pelas 
operadoras de comércio exterior, controlando os processos e preenchimento da 
documentação obrigatória e destinando aos órgãos competentes nesse processo 
que é a característica de que automação do processo de importação e exportação. 
 
5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Como a empresa é ambientalmente responsável, a CEPOFE busca 
minimizar suas atividades potencialmente agressivas ao meio ambiente e disseminar 
para outras empresas as práticas e os conhecimentos adquiridos na experiência 
com gestão ambiental. A política de meio ambiente contempla a responsabilidade 
pra com as gerações futuras, a educação ambiental, o gerenciamento do ciclo de 
vida de produtos e serviços, de insumos e resíduos. 
No âmbito interno a Empresa Selecionada para o Estudo de Caso e o 
Programa Florestas do Futuro da SOS Mata Atlântica. A Mata Atlântica é uma dasflorestas mais ricas em biodiversidade do mundo; porém, restam apenas 7% de sua 
vegetação original. Com o objetivo de recuperar esse bioma há 10 anos, a Fundação 
SOS Mata Atlântica vem atuando efetivamente em programas de restauração 
florestal na Mata Atlântica. Ao longo deste período, foram vários investimentos e 
aprimoramentos em metodologias de restauração, produção e plantio de mudas de 
espécies nativas da Mata Atlântica, estruturas e experimentos. Acreditando no 
projeto Florestas do Futuro da SOS Mata Atlântica a empresa passou a partir de 
2007 a ser parceira do projeto.Também serviu de base para as estratégias de 
internacionalização da marca, por agregar valores representativos para o mercado 
26 
 
internacional , exportando seus produtos para países da América do Sul, Caribe, 
África e Ásia. 
Com essas práticas e ações em sustentabilidade e no aperfeiçoamento do 
negocio foi reconhecido pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio Folha Top of Mind e 
Marca de Confiança 2007 a 2012. No Brasil a empresa foi eleita a empresa a 
oferecer produtos de alta qualidade, pelo nono ano consecutivo, a Marca de 
Confiança na categoria. A pesquisa é realizada anualmente pela revista Seleções e 
visa identificar as marcas de confiança em 36 categorias de produtos e serviços. 
5.1 Certificação Nacional e Internacional (licenciamento ambiental) 
Auditoria e elaboração de relatórios de sustentabilidade são utilizados para 
avaliar o desempenho de sustentabilidade de uma empresa, organização ou outra 
entidade usando vários indicadores de desempenho, populares procedimentos de 
auditoria . A empresa já possui os parâmetros de sustentabilidade: 
• Articulações com Órgão Ambientais CETESB e DAEE (SP); INEMA (BA); 
SEMARH (GO); 
• Gerenciamento de Estações de Tratamento de Água e Efluentes; 
• Implantação do Sistema de Gestão Ambiental baseado na Norma ISO 
14001; 
• Implantação e Manutenção da ISO 9001/2008. 
5.2 Gestão Ambiental 
A gestão ambiental na empresa objetiva minimizar impactos no ambiente e 
buscar melhoria da qualidade ambiental., no ramo empresarial, age para assegurar 
saúde e segurança às pessoas e proteção ao ambiente. 
A nova embalagem da empresa proporciona menor emissão de gás 
carbônico (CO2) na cadeia de consumo. E, além de utilizar menos matéria-prima na 
sua produção, a nova embalagem ainda permite um descarte sustentável, já que 
utilizam material reciclável e tensoativos biodegradáveis. 
27 
 
5.3 Trade Marketing 
A partir da década de 90, devido à competitividade exigida com a abertura 
do mercado para as importações. O processo, sem volta, de globalização da 
economia passa a exigir das empresas, inclusive brasileiras, uma nova postura que 
atenda às demandas crescentes do mercado e da sociedade. Suas atividades 
devem agora levar em conta as conseqüências ambientais, econômicas e sociais 
para manter a competitividade. 
O fortalecimento da marca e imagem da organização; a diferenciação 
perante aos concorrentes; a geração de mídia espontânea; a fidelização de clientes; 
a segurança patrimonial e dos funcionários; a atração e retenção de talentos 
profissionais; a proteção contra ação negativa de funcionários; a menor ocorrência 
de controles e auditorias de órgãos externos; a atração de investidores e deduções 
fiscais. 
Vale ressaltar que, quando uma empresa age plenamente com 
responsabilidade social empresarial, possuindo ações eficientes, a mesma obterá 
respeito e aceitação perante as partes interessadas (ou stakeholders). 
Melo Neto e Froes (1999) esclarece que a partir do momento em que a 
empresa deixa de cumprir com as suas obrigações sociais em relação aos seus 
empregados, comunidade, fornecedores, acionistas, clientes e parceiros, ela perde o 
seu capital de Responsabilidade Social, a sua credibilidade, prejudica sua imagem e 
ameaça a sua reputação. 
Percebe-se que, em tempos atrás, nas relações comerciais de compra e 
venda o consumidor avaliava em primeiro instante o preço dos produtos, seguindos 
e continuamente pela qualidade, atendimento, formas de pagamento entre outras 
características. Porém hoje, com inúmeros problemas sócio-ambientais, os 
consumidores passam a avaliar também como requisito para a compra, as ações 
desenvolvidas pelas empresas que são voltadas para o social e ambiental como 
forma de contribuição. 
A partir deste estudo, pode-se afirmar que a empresa busca mobilizar seus 
clientes a partir das divulgações em massa dos projetos apoiados tanto nos vídeos 
quanto nos rótulos, demonstrando que junto com os consumidores podem amenizar 
28 
 
o impacto socioambiental. E como compromisso a empresa contribuir para 
preservação das matas e rios, plantando árvores pelos produtos vendidos. 
A criação de relações e compromisso com os clientes é uma das melhores 
maneiras para motivar a compra dos produtos, e com o uso do marketing social na 
ação realizada fixa a marca Ceramica Porto Ferreira no mercado. Além disso, o 
relacionamento constitui um elo mais difícil de ser rompido entre as organizações e 
seus clientes reforçando com isso sua imagem. 
Verificou-se na teoria examinada que os trabalhos de responsabilidade 
sócioambiental e de marketing social realizado pela empresa influência sim na 
decisão de compra dos consumidores, ou seja, levam seus clientes a confiar que 
estão plantando arvores e preservando a Mata Atlântica. 
Mesmo tendo crescido em várias categorias na preferência do varejista, a 
empresa está convencida de que pode avançar ainda mais. 
 
6. PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE NA EMPRESA 
6.1 Tratamento de Efluentes 
Em suas instalações, a empresa conta com estações de tratamento de 
efluentes – ETEs, que realizam o tratamento dos esgotos gerados a partir de 
atividades produtivas. 
Em seguida, junto com a água captada do rio, esses esgotos são novamente 
tratados e tornam-se potáveis para serem reutilizados nos processos industriais. 
Isso significa que é feito o reuso de toda a água descartada de atividades 
produtivas. 
Dessa forma, contribuí para a despoluição dos mananciais e garante o 
ecossistema regional, uma medida de responsabilidade dentro de uma visão global 
de proteção ambiental. 
29 
 
 
6.2 Transórgãos 
A empresa tem satisfação em apoiar a Transógãos (Fundação do 
Transplante de Órgãos e Tecido), antes denominada Fundação do Fígado, que é 
uma entidade sem fins lucrativos, de utilidade pública federal, estadual e municipal. 
Por meio da Unidade de Fígado, a fundação atua no ensino e pesquisa do 
tratamento de doenças deste órgão, além de realizar transplantes de todos os 
órgãos sólidos. 
A municipalização da saúde na cidade de São Paulo, entre outros fatores, 
criou condições para um projeto de grande importância capaz de estender à 
população menos favorecida os benefícios da medicina de ponta para o tratamento 
das doenças do fígado. 
No início de 2002, a Unidade de Fígado firmou um convênio com a 
Secretaria de Estado da Saúde e o Hospital Israelita Albert Einstein, para 
atendimento clínico e realização de transplantes em pacientes do SUS. 
Em 2009, ampliou sua área de atuação ao transplante de todos órgãos 
sólidos dedicando-se principalmente ao desenvolvimento de novos centros nos 
Estados do país que ainda não realizam o procedimento. 
Com isso, até 2011 já foram transplantados mais de 2.070 pacientes e os 
resultados superam os melhores referidos na literatura. 
6.3 Santa Casa 
A empresa contribui com o Hospital Santa Casa “Dona Balbina”, sociedade 
civil de caráter filantrópico, sem fins lucrativos, situado na cidade de Porto Ferreira -
SP e fundado há mais de 120 anos. 
Em 2011, a Santa Casa atendeu, na média mensal, seis milconsultas e 442 
internações, gerando, ainda, 14.632 procedimentos como sutura, raio-x, 
30 
 
mobilizações, curativos, entubações, entre outros. 80% desses atendimentos foram 
pelo Sistema Único de Saúde – SUS. 
Inserida no contexto histórico da cidade, durante todos estes anos a Santa 
Casa vem fornecendo aos seus usuários diversos tipos de exames e tratamentos, e 
assim, salvando vidas e proporcionando bem-estar àqueles que recorrem ao 
hospital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
7. CONCLUSÃO 
Concluímos que o planejamento e conhecimento em qualquer setor da 
empresa são de suma importância para o êxito nos processos empresariais. As 
disciplinas gerenciamento de sistemas de informação, logística integrada e 
desenvolvimento sustentável, estão interligadas. As ferramentas oferecidas no 
gerenciamento de sistemas de informação dão a suporte necessário para a empresa 
conseguir ser competitiva e oferecer seus serviços de forma segura. Para realizar 
transações no exterior (exportação e importação) temos o suporte da “logística para 
exportação e importação” desta forma conseguimos escolher os melhores itens e os 
melhores critérios para realizar as operações de exportação ou importação. 
Faz-se o estudo do mercado, se é constante ou flutuante qual a interferência 
sofrida nas crises econômicas, qual o volume negociado e relaciona as informações 
com o ciclo de pedido, o prazo de entrega e os tramites legais. O desenvolvimento 
sustentável agrega valor na empresa, mais principalmente protegendo o meio 
ambiente. Os meios de gestão de qualidade oferecem um manual de como proceder 
para diminuir o impacto causado com consumo de matéria prima e derivados 
oferecidos pelo ambiente. Garantindo dessa forma que sempre terá a oferta, ao 
contrário do que ocorria no consumo predatório. Com base nas informações 
coletadas da empresa foi possível analisar todo o processo de elaboração das 
práticas de gestão relativas à qualidade dos serviços oferecidos, suas características 
e toda a infra-estrutura utilizada neste processo. 
A empresa verde é sinônimo de bons negócios e já se vivência estas 
práticas, como uma das principais formas de empreender negócios de maneira 
duradoura e lucrativa. Em outras palavras, o quanto antes às organizações 
começarem a enxergar o meio ambiente como um dos seus principais desafios 
econômico, oportunidade competitiva, maior será a chance de sobreviverem nesta 
nova exigência de mercado. As organizações, no novo contexto, assim como a 
empresa pesquisada faz, precisam partilhar o entendimento de que deve existir um 
objetivo comum, e não um conflito, entre desenvolvimento econômico e proteção 
ambiental, tanto para o momento presente como para as gerações futuras. A 
inclusão da proteção do ambiente e da sustentabilidade entre os objetivos da 
organização moderna amplia substancialmente todo o conceito de administração. 
32 
 
Com o desenvolvimento do trabalho ficou claro que para sobreviver num 
mercado tão competitivo e movido por práticas tão distintas não basta ter produtos 
de qualidade e de preços baixos. É preciso planejar e administrar estrategicamente. 
Diante disso, pode-se dizer que o objetivo proposto com a elaboração deste 
projeto foi alcançado, pois promoveu, dentro do esperado, a aproximação entre o 
aluno e a vivência do dia-a-dia de uma empresa real. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
8 REFERÊNCIAS 
Google. Informações e imagem sobre a empresa estudada. Disponível em 
http://www.google.com.br (acesso em 14 Set. 2017). 
Cerâmica Porto Ferreira. Empresa estudada. Disponível em 
http://www.ceramicaportoferreira.com.br (acesso em 14 Set. 2017). 
Cadeia de distribuição. Disponível em http://www.pacer.com.br/a-
importancia-dacadeia-de-distribuicao (acesso em 14 Set. 2017). 
AAKER, David A. Marcas: Brand Equity gerenciando o valor da marca. 8 ed. 
Tradução de André Andrade. São Paulo: Elsevier, 1998. 
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 
Corporativa: Estratégias de Negócios Focados na Realidade Brasil eira. São Paulo: 
Atlas, 2002. 
ZACCARELLI, S. Estratégia e sucessos nas empresas. 7. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2009. 
Informações sobre a empresa. Disponível em www.receita.fazenda.gov.br 
(acesso em 14 set 2017). 
Administradores. Disponível em www.administradores.com.br (acesso em 
15 set 2017). 
Material Livro Texto UNIP