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Estudo Dirigido - Psicologia nas Organizações

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Estudo Dirigido – Psicologia nas Organizações
A Filosofia Empresarial compreende a área de excelência de uma organização. Ela envolve a definição e reforço de um conjunto de valores, princípios e diretrizes organizacionais, bem como o estímulo do comportamento ético, visando orientar o processo de melhoria do desempenho.
A Filosofia Empresarial é composta por: Missão, Visão e Valores. 
Missão: A missão é tida como o detalhamento da razão de ser da empresa, ou seja, é o porquê da empresa. Na missão, tem-se acentuado o que a empresa produz sua previsão de conquistas futuras e como espera ser reconhecida pelos clientes e demais. 
Ex: Fiat - Desenvolver, produzir e comercializar carros e serviços que as pessoas prefiram comprar e tenham orgulho de possuir, garantindo a criação de valor e a sustentabilidade do negócio.
Visão: A visão é algo responsável por nortear a organização. É um acumulado de convicções que direcionam sua trajetória. A visão pode ser percebida como a direção desejada, o caminho que se pretende percorrer, uma proposta do que a empresa deseja ser a médio e longo prazo e, ainda, de como ela espera ser vista por todos.
Ex: Fiat - Estar entre os principais players do mercado e ser referência de excelência em produtos e serviços automobilísticos.
Valores: Os valores incidem nas convicções que fundamentam as escolhas por um modo de conduta tanto de um indivíduo quanto em uma organização. Os valores “dizem” e os comportamentos “fazem”. Princípios que guiam a vida da organização, tendo um papel tanto de atender seus objetivos quanto de atender às necessidades de todos aqueles a sua volta.
Ex: Satisfação do cliente (Ele é a razão da existência de qualquer negócio)
Valorização e respeito às pessoas (São as pessoas o grande diferencial que torna tudo possível)
Atuar como parte integrante do Grupo Fiat (Juntos nossa marca fica muito mais forte)
A TEORIA DE CAMPO - KURT LEWIN
Sua teoria determina que: “Todo o comportamento, todo fenômeno psicológico ocorre em um determinado campo — o campo vital do indivíduo”.
Esta teoria explica por que um mesmo objeto pode ser visto e interpretado de modo diferente por cada pessoa. 
A partir dessa teoria podemos entender que o indivíduo se comporta de acordo com suas percepções e não de acordo com a realidade, ou seja, reage conforme aquilo que é confortável ou não com suas cognições. 
O campo dinâmico é chamado campo psicológico, que é o espaço de vida que contém a pessoa e seu ambiente psicológico. Este campo psicológico é o que a pessoa interpreta a si e ao mundo externo. É o meio ambiente em que pessoas, objetos, situações podem ter valências diferentes, sendo valência positiva quando atraem e vão ao encontro das necessidades do indivíduo e sua satisfação e negativa quando podem ou sugerem causar algum dano ou prejuízo. A primeira atrai e a segunda causa repulsa, criando nessa situação uma força, um vetor. Um vetor tende a criar a “locomoção” em certa direção
PRINCIPAIS RELEVÂNCIAS DOS ESTUDOS DA TEORIA DE CAMPO 1. Checar as variações individuais do comportamento humano e a relação à norma do grupo a qual está inserido. 2. O condicionamento do comportamento da pessoa em relação a tensão entre auto percepção e o ambiente psicológico. Que vem a ser ambiente psicológico? É o modo da pessoa ver e entender seu ambiente externo, e a relação que percebe entre este mundo e suas concepções). 
Lewin desenvolveu a pesquisa-ação. Ênfase dessa pesquisa ação? Dar conta de dois problemas levantados pela sociedade em sua época: Os problemas sociais e Necessidade de pesquisa. 
O motivo dessa conclusão dar-se que a pesquisa social pode ser levada para os laboratórios. Para analisar esses indivíduos necessário utilizar a representação consta da sigla: C comportamento e f função. A fórmula a ser utilizada consta em: C = f (eu). Assim, “o comportamento de alguém está relacionado com o espaço de vida do indivíduo num dado momento”.
A TEORIA DA DISSONÂNCIA COGNITIVA 
A teoria da Dissonância cognitiva foi inicialmente desenvolvida por Leon Festinger, para explicar que existe uma necessidade nos indivíduos de procurar uma coerência entre suas cognições (conhecimento, opiniões ou crenças). Quando existe uma incoerência entre as atitudes ou comportamentos que acreditam ser o certo com o que é realmente praticado ocorre à dissonância. 
De acordo com a teoria da dissonância cognitiva de Festinger, um indivíduo passa por um conflito no seu processo de tomada de decisão e dissonância depois quando pelo menos dois elementos cognitivos não são coerentes. Em outras palavras, quando uma pessoa possui uma opinião ou um comportamento que não condiz com o que pensa de si, das suas opiniões ou comportamentos vai ocorrer dissonância. Quando os elementos dissonantes são de igual relevância ou importantes para o indivíduo, o número de cognições inconsistentes determinará o tamanho da dissonância.
Formas de eliminar a Dissonância
Quando ocorre uma dissonância o indivíduo entra em um conflito íntimo e esforça-se para estabelecer um estado de consonância ou consistência consigo e o ambiente em que está inserido. Para tentar diminuir ou eliminar a dissonância existem três formas:
1. Relação dissonante: O indivíduo tenta substituir uma ou mais crenças, opiniões ou comportamentos que estejam envolvidos na dissonância.
2. Relação consonante: O indivíduo tenta adquirir novas informações ou crenças que irão aumentar a consonância.
3. Relação irrelevante: O indivíduo tenta esquecer ou reduzir a importância daquelas cognições que mantêm a situação de dissonância
A teoria da dissonância cognitiva afirma que cognições contraditórias entre si servem como estímulos para que a mente obtenha ou produza novos pensamentos ou crenças, ou modifique crenças pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito) entre as cognições.
A dissonância pode resultar na tendência de confirmação, a negação de evidências e outros mecanismos de defesa do ego. Quanto mais enraizada nos comportamentos do indivíduo uma crença estiver geralmente mais forte será a reação de negar crenças opostas.
Em defesa ao ego, o humano é capaz de contrariar mesmo o nível básico da lógica, podendo negar evidências, criar falsas memórias, distorcer percepções, ignorar afirmações científicas e até mesmo desencadear uma perda de contato com a realidade (surto psicótico).
Exemplo: No ambiente Organizacional
A relação que o indivíduo possui em seu ambiente organizacional. Se a cultura da empresa não condiz com os valores e crenças do indivíduo ocorre a dissonância e o relacionamento entre as partes pode ser prejudicado ou rompido se esta não for eliminada. Sendo assim a escolha de uma organização para se trabalhar vai muito além de aspectos financeiros, o ideal é que seja feita uma análise sobre quais são os valores da empresa para verificar se são consonantes com os do indivíduo que pretende fazer parte daquela organização. 
PERCEPÇÃO SOCIAL: Para Chiavenato (2006), os padrões de referência são importantes e ajudam a entender o processo de comunicação. A comunicação entre as pessoas é determinada pela: percepção que elas têm de si mesmas, e percepção do ambiente. Dessa interação entre dois indivíduos (ou mais) surge a percepção social. Segundo Chiavenato “A percepção social nem sempre é consciente ou racional, é um meio pelo qual uma pessoa forma impressões sobre a outra com intuito de compreendê-la, e então desenvolver empatia”. 
As fontes que podem levar a erros, no processo de percepção social, constam: 
O ESTADO PERCEBEDOR - Necessidades, sentimentos e as expectativas do percebedor influem nas suas percepções.
Consequências: Engano ou imprecisão.
A PERSONALIDADE - Atribuir traços de personalidade às outras características que se relacionam a elas.
OS ESTEREÓTIPOS - Percepção ou concepção relativamente rígida e esquemática de um aspecto da realidade.
Aplicação: Grupo ou pessoas. O estudo da percepção social nos remete a discutir um subtema: A atração interpessoal- consequência naturaldo processo de interação social. É a formação de amizades e inimizades.
Atração Interpessoal e Fatores de Influencia - O que define o tipo de relação que mantemos com as pessoas a nossa volta é o tipo de percepção que fazemos delas, somada à percepção que fazem ao nosso respeito.
A esse processo, é denominado cognição humana. Chiavenato (2000, p 76) cognição humana é como “um filtro pessoal através do qual a pessoa se vê, sente e percebe o mundo que existe ao seu redor”. “É a tomada de conhecimento que estabelece a crença e a opinião pessoal a respeito de si mesma ou do mundo exterior”.
No processo de socialização é necessário considerar que o Homem é um ser: biopsicossocial.
Os componentes da camada biológica: Característica física (herdadas ou adquiridas), Metabolismo, Resistência e Vulnerabilidade dos órgãos ou sistemas.
Os componentes da camada Psicológica constam: Fatores afetivos, Fatores emocionais, Raciocínio (consciente ou inconsciente que formam a personalidade), Aspectos perceptivos, Postura diante das pessoas; e Situações vivenciadas.
Os componentes da camada social: Os valores, As crenças, O papel da família, no trabalho, Grupos, Comunidades, Meio ambiente e; Condições geográficas. 
A visão biopsicossocial no trabalho dá suporte a uma atitude ética - que deve ocorre desde a identificação, eliminação, neutralização, até o controle de riscos ocupacionais no ambiente de trabalho, quanto às condições humanas. Desperta maior clareza nas questões políticas e ideológicas, nos processos de liderança empresarial e de poder formal e informal. Assim, desde o significado do trabalho até o relacionamento e satisfação das pessoas no dia a dia, a visão biopsicossocial é essencial. 
TEXTO 3: O encontro social
Neste texto, serão tratados conceitos sobre a interação social e a interdependência entre os indivíduos. Dessa perspectiva, os principais conceitos são: a percepção social, as atitudes, o processo de socialização, os grupos sociais e os papéis sociais.
PERCEPÇÃO SOCIAL
Tomando-se como exemplo o fato de uma pessoa, que já foi seu professor, se encontrar com você casualmente, o primeiro processo desencadeado é o da percepção social. Um percebe ao outro, e não só a presença do outro, mas o conjunto de características que possibilita a um “ter uma impressão” do outro.
Essa impressão é possível porque, a partir de nossos contatos com o mundo, vamos organizando estas informações em nossa cognição (organização do conhecimento no nível da consciência), e é esta organização que nos permitirá compreender ou categorizar um novo fato. Assim, se você estiver de jeans, camiseta, tênis e livros nas mãos, a sua aparência permitirá percebê-lo como um estudante. Já a pessoa com a qual você se encontrou, provavelmente com o dobro da sua idade e um estilo mais sóbrio de se vestir, será categorizado como um professor.
A percepção é, pois, um processo que vai desde a recepção do estímulo pelos órgãos dos sentidos (sensação), até a atribuição de significado ao estímulo recebido. Pode-se dizer, de forma mais simplista, que a percepção é a consciência da sensação.
ATITUDES
A partir da percepção do meio social e dos outros, o indivíduo vai organizando as informações recebidas, relacionando-as com afetos (positivos ou negativos) e desenvolvendo uma predisposição para agir (favorável ou desfavoravelmente) em relação às pessoas e aos objetos presentes no meio social. A essas informações com forte carga afetiva, que predispõem o indivíduo para uma determinada ação (comportamento), damos o nome de “atitude”. 
Portanto, para a Psicologia social, diferentemente do senso comum, nós não tomamos atitudes (comportamento ação), nós desenvolvemos atitudes (crenças, valores, opiniões) em relação aos objetos do meio social. 
As atitudes possibilitam-nos uma certa regularidade na relação com o meio. Temos atitudes positivas em relação a determinados objetos ou pessoas o que nos predispõe a uma ação favorável em relação a eles. 
Isto porque os componentes da atitude - informações, afeto e predisposição para a ação - tendem a ser congruentes.
Assim, se você se apresenta como estudante e traz em suas mãos este livro escrito por nós, a possibilidade de desenvolvermos uma atitude positiva em relação a você é muito grande, pois já temos anteriormente informações e afetos positivos em relação a estudantes, principalmente aos que estão lendo nosso livro. Dessa forma, é de se esperar que nosso comportamento em relação a você seja “favorável”: iremos cumprimentá-lo, convidá-lo para tomar um café na cantina etc. As atitudes são, assim, bons preditores de comportamentos. No entanto, não é com tanta facilidade que conseguimos prever o comportamento de alguém a partir do conhecimento de sua atitude, pois nosso comportamento é resultante também da situação dada e de várias atitudes mobilizadas em determinada situação. Então, por exemplo, se estamos atrasados para um compromisso no momento em que encontramos você, é possível que nossa previsão de comportamento favorável não se concretize, pois a situação dada apresenta outros elementos que modificam o comportamento esperado.
PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO
Nesse nosso encontro, vimos que nossas atitudes são importantes, pois, em certo sentido, são elas que norteiam nosso comportamento. Ainda há a influência dos motivos, interesses e necessidades com que nos apresentamos na situação. Este conjunto de aspectos psicológicos permite-nos compreender, atribuir significado e responder ao outro. E você deve estar então se perguntando: “De onde vem este conjunto de aspectos tão importantes?”. A formação do conjunto de nossas crenças, valores e significações dá-se no processo que a Psicologia Social denominou socialização. Nesse processo, o indivíduo torna-se membro de um determinado conjunto social, aprendendo seus códigos, suas normas e regras básicas de relacionamento, apropriando-se do conjunto de conhecimentos já sistematizados e acumulados por esse conjunto. 
GRUPOS SOCIAIS 
Claro que existem as organizações ou elementos que servem de intermediários entre o conjunto social mais amplo e o indivíduo. Essa intermediação é feita pelos grupos sociais. Assim, quando se dá esse nosso encontro, poderíamos dizer que estão se encontrando representantes de diferentes grupos sociais: você, representando sua família, seus grupos de amigos, seu grupo racial, seu grupo religioso etc. e, de outro lado, nós, representando nossos grupos de pertencimento ou de referência, que são aqueles a que pertencemos ou em que nos referenciamos para saber como nos comportar, o que dizer, como perceber o outro, do que gostar ou não gostar. 
Os grupos sociais são pequenas organizações de indivíduos que, possuindo objetivos comuns, desenvolvem ações na direção desses objetivos. Para garantir essa organização, possuem normas; formas de pressionar seus integrantes para que se conformem às normas; um funcionamento determinado, com tarefas e funções distribuídas entre seus membros; formas de cooperação e de competição; apresentam aspectos que atraem os indivíduos, impedindo que abandonem o grupo. 
PAPÉIS SOCIAIS 
E para terminarmos esse nosso encontro social, precisamos falar um pouco ainda dos papéis sociais. Entendida a sociedade como um conjunto de posições sociais (como a posição de médico, de professor, de aluno, de filho, de pai), todas as expectativas de comportamento estabelecidas pelo conjunto social para os ocupantes das diferentes posições sociais determinam o chamado papel prescrito. Assim, sabemos o que esperar de alguém que ocupa uma determinada posição.
Portanto, no nosso encontro, ao sabermos que você é um estudante, saberemos também alguns comportamentos que deveremos esperar de você, e, por sua vez, você saberá o que esperar de nós, professores. Todos os comportamentos que manifestamos no nosso encontro são chamados, na Psicologia Social, de papel desempenhado. Tais comportamentos, por sua vez, podem ou não estar de acordo com a prescrição social, isto é, as normas prescritas socialmente para odesempenho de um determinado papel.
Os papéis sociais permitem-nos compreender a situação social, pois são referências para a nossa percepção do outro, ao mesmo tempo que são referências para o nosso próprio comportamento. Se no encontro social nos apresentamos como ocupantes da posição de professores ou autores de um livro, sabemos como nos comportar, porque aprendemos, no decorrer de nossa socialização, o que está prescrito para os ocupantes dessas posições. Se formos convidados a proferir uma palestra na sua escola, não iremos vestidos como se estivéssemos indo para o clube. 
E aqui vale a pena ressaltar que, quando aprendemos um papel social, aprendemos também o papel complementar, isto é, quando aprendemos a nos comportar como alunos, desde o início de nossa vida escolar, estamos também aprendendo o papel do outro com quem interagimos - o papel do professor. 
Os diferentes papéis sociais e a nossa enorme plasticidade como seres humanos permitem que nos adaptemos às diferentes situações sociais e que sejamos capazes de nos comportar diferentemente em cada uma delas. Aprender os nossos papéis sociais é, na realidade, aprender o conjunto de rituais que nossa sociedade criou.
Para finalizar, gostaríamos de deixar registrado que cada encontro social, cada momento de comunicação e interação entre as pessoas são sempre momentos de nosso processo de socialização, que é ininterrupto no decorrer de nossas vidas. E assim nos despedimos:
TEXTO 5 – Personalidade e outros fenômenos psicológicos
1. PERSONALIDADE: Refere-se ao modo relativamente constante e peculiar de perceber, pensar, sentir e agir do indivíduo na sua interação com o mundo. Compreender a personalidade é compreender o ser humano na sua totalidade. Mais claramente, pode-se dizer que é a soma total de como o indivíduo interage e reage em relação aos demais. O termo deriva do grego persona, com significado de máscara, designava a "personagem" representada pelos atores teatrais no palco.
Ainda sobre Personalidade:
Não nasce pronta, ao contrário, forma-se no curso da vida, passando por estágios que constituem verdadeiros “pontos críticos” que põem à prova os processos integradores;
A adolescência é indiscutivelmente outra idade crítica fundamental, especialmente do ponto de vista dos ajustamentos psicossociais e da organização e da normalização dos vários extratos da personalidade;
Na concepção de Freud, a formação da personalidade se confunde com a própria evolução da libido psicossexual, passando pelos estágios: oral, anal, fálico e genital;
Já para E. Erikson, psicanalista de abordagem social, que encara o processo do desenvolvimento como uma relação bipolar (traços hereditários e ação do meio social), a evolução seria marcada por 8 núcleos conflitivos (primeira infância, infância, idade do brinquedo, idade escolar, adolescência, juventude, idade adulta, idade madura), os quais gradativamente resolvidos, produziriam a personalidade madura.
2. SENSAÇÃO: É a reação física do corpo aos estímulos físicos (luz, som, calor, etc.) sobre um órgão sensorial, transmitida ao cérebro através do sistema nervoso. Embora por vezes se considere a sensação como o ponto de partida para a construção da experiência e do saber, ela não é, no entanto, um dado imediato da consciência: a sensação só se apresenta à nossa consciência sob a forma de percepção.
3. PERCEPÇÃO: É a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consistem na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos.
4. ESTEREÓTIPO: É a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação. São usados principalmente para definir e limitar pessoas ou grupo de pessoas na sociedade. Os estereótipos organizam e condensam informações, de modo que possamos agir de maneira inteligente e rápida (Ex: para sobrevivermos, precisamos ter bons critérios que nos permitam identificar em quem podemos confiar e quem devemos temer). Entretanto, podem ser destrutivos quando nos esquecemos de que se baseiam em pequenas amostras e com frequência são injustos, quando aplicados rotineiramente a todos os indivíduos de uma população. 
5. EMOÇÕES: Também chamadas de afetos, são estados interiores caracterizados por pensamentos, sensações, reações fisiológicas e comportamento expressivo específico. Aparecem subitamente e parecem difíceis de controlar. Os pesquisadores encontraram evidências de que pelo menos 06 (seis) emoções são experienciadas no mundo inteiro: alegria, raiva, desagrado, medo, surpresa e tristeza. O interesse, a vergonha, o desprezo e a culpa também são consideradas emoções universais. Transmitir e reagir a emoções provavelmente ajuda os bebês a sobreviver e estimula a aprendizagem.

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