Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 1 Um projeto industrial apresenta CF R$ 100 milhões e CVu na ordem de R$ 15 mil por unidade produzida. O PVu é de R$ 19 mil. a) Qual o ponto de equilíbrio ? b) E se há uma expectativa de lucro de R$ 16 mil, qual a nova quantidade ? AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 2 a) Q = 100.000.000,00 = 25.00unidades 19.000 - 15.000 b) Lucro = Receita – Custo então L=q(PVu-CVu) - CF 16.000 = 4.000 q – 100.000.000 q=25.004 AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO Continua... Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 3 RT = 25.000 x 19.000,00 = 475.000.000,00 CT = 100.000.000,00 + 25.000 x 15.000,00 = CT = 475.000.000,00 cqd: RT = CT 475.000.000,00 = 475.000.000,00 AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO Capacidade Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 4 TABELA PARA O GRÁFICO DE PONTO DE EQUILÍBRIO Quant. RT CV CF CT 0 0 0 100.000 100.000 10.000 190.000 150.000 100.000 250.000 15.000 285.000 225.000 100.000 325.000 20.000 380.000 300.000 100.000 400.000 25.000 475.000 375.000 100.000 475.000 30.000 570.000 450.000 100.000 550.000 35.000 665.000 525.000 100.000 625.000 AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO Capacidade Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 5 AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO Capacidade Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 6 AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO Uma fábrica produz TV digital 21”, tem os seguintes custos: Custo fixo de R$ 5.700.000,00 Custo variável unitário: R$ 650,00 Preço de venda unitário: R$ 950,00 Receita Total no PE: R$ 18.050.000,00 CT : R$ 18.050.000,00 Espera um lucro de 20 % = R$ 3.000.000,00 Qual o PE na situação RT=CT e com o lucro esperado ? Capacidade Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 7 a) PE quando RT = CT q = 5.700.000,00 q = 19.000 un. 950,00 - 650,00 b) supondo lucro de 20 % = 3.000.000,00 q = 3.000.000,00 + 5.700.000,00 950,00 - 650,00 q= 29.000 un. AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO Capacidade Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 8 Localização Localização de Instalações Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 9 Localização Decisões geralmente estratégicas Planejamento Logístico - Decisões de Estoque - Decisões de Transporte - Decisões de Localização Definição da estrutura através da qual os produtos fluirão, dos pontos de origem aos pontos de demanda Decisões de localização – Envolvem a determinação do número, da localização e do tamanho das instalações a serem usadas. Questões que um projeto de rede se propõe a responder - Onde as fábricas devem ser localizadas - Quais fornecedores devem ser utilizados - Quantos centros de distribuição e depósitos a empresa deve operar - Onde eles devem estar localizados - Que clientes ou zonas de mercado devem ser produzidas ou estocadas em cada fábrica ou centro de distribuição Princípios básicos Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 10 Localização Configuração da Cadeia de Suprimentos Fornecedores Fábricas Centros de distribuição Depósitos Clientes Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 11 Localização Nível de serviço Decisões de localização Decisões de estoque Decisões de transporte Custo global Trade-offs existentes entre decisões de transportes, estoques e localização… Exemplos: - Menor número de depósitos – maior custo de transporte e menor custo de estoques - Maiores níveis de estoque – Menores custos de transporte e maiores custos de estoque - Uso de centros de distribuição – Maiores custos fixos de operação, maiores custos de estoque e menores custos de transporte - Transporte Ferroviário ou marítimo – Menores custos de transporte e maiores custos de estoque A localização das instalações precisa ser definida, levando-se em consideração as implicações de aquisição de produtos, transportes, estoques e os custos das instalações. Trade-offs são escolhas que implicam em "abrir mão" de certas vantagens em favor de outras. A essência do trade-off é a renúncia a algumas atividades, produtos, serviços ou áreas de atuação em benefício de outras. Escolhendo claramente atuar de um modo e não de outro, os gerentes tornam claras as prioridades da organização. Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 12 Localização Fatores que influenciam as decisões de projeto de rede • Fatores Estratégicos – Possibilidade de Investimentos, nível de serviço desejado, etc… • Fatores tecnológicos – Economias de escala, perfil de custos das instalações, flexibilidade da tecnologia • Fatores macro-econômicos – Perfil de impostos, tarifas, taxas de câmbio, fatores políticos, infra-estrutura da área • Fatores competitivos – Estratégia, tamanho e local dos concorrentes • Tempo de resposta ao cliente e presença local – Número de instalações necessárias X tempo de resposta desejado • Custos de logística e instalações – Custos de estoque, custos de transporte e custos de instalações (construção e operação) Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 13 Localização Relações entre variáveis Custos de estoque Número de instalações Custos de transporte Número de instalações Custos de instalação Número de instalações Tempo de resposta Número de instalações Custo total da logística Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 14 Localização Análise de Custos Logísticos – Custos de aquisição – Custos de Produção – Custos de Estoque e Manuseio – Custos Fixos das Instalações – Custos Variáveis das Instalações – Custos de Transporte S Custos = Custo Global Mínimo Deve-se procurar uma configuração logística que resulte em um custo global mínimo, respeitando o nível de serviço pretendido e as diversas restrições existentes na cadeia de suprimentos Projeto de rede Decisões de Localização, transportes e estoques em conjunto Logística Integrada Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 15 Localização Fábrica F1 Fábrica F2 Armazém A1 Armazém A2 Cliente C1 Cliente C2 Cliente C3 Coletas Entregas Exemplo – Problema: Definir os Fluxos Custo Aquisição: 900 Capacidade: 2000 Custo Aquisição: 800 Capacidade: 1000 Custo Variável: 20 Capacidade: 4000 Custo Variável: 10 Capacidade: 1500 40 55 25 30 60 75 65 65 40 80 Demandas 1000 800 900 7 Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 16 Localização Projeto de Rede – Definição de todos os fluxos logísticos – Seleção de Fornecedores – Fábricas e Depósitos a serem utilizados – Clientes a serem atendidos por cada depósito (área de influência) – Estrutura da cadeia Fábrica F1 Fábrica F2 Armazém A1 Armazém A2 Cliente C1 Cliente C2 Cliente C3 Coletas Entregas - Problema de Otimização logística - Pesquisa operacional - Programação Linear 8 Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 17 Localização Obs: Custos em centavos por unidadeFábricas Armazéns Clientes Custo de Aquisição Custo de Transporte Coleta Custo de Transporte Entrega Custo da Instalação Coleta Entrega Custo em reais F1 A1 C1 900,00 40,00 60,00 20,00 800 800 816.000,00 F1 A1 C2 900,00 40,00 75,00 20,00 0 0 0,00 F1 A1 C3 900,00 40,00 65,00 20,00 900 900 922.500,00 F1 A2 C1 900,00 55,00 65,00 10,00 0 0 0,00 F1 A2 C2 900,00 55,00 40,00 10,00 0 0 0,00 F1 A2 C3 900,00 55,00 80,00 10,00 0 0 0,00 F2 A1 C1 900,00 25,00 60,00 20,00 0 0 0,00 F2 A1 C2 800,00 25,00 75,00 20,00 0 0 0,00 F2 A1 C3 800,00 25,00 65,00 20,00 0 0 0,00 F2 A2 C1 800,00 30,00 65,00 10,00 200 200 181.000,00 F2 A2 C2 800,00 30,00 40,00 10,00 800 800 704.000,00 F2 A2 C3 800,00 30,00 80,00 10,00 0 0 0,00 Fabrica Produção Capacidade F1 1.700 2.000 F2 1.000 1.000 Armazém Movimentação Capacidade A1 1.700 4.000 A2 1.000 1.500 Clientes Demandas Dem. Nec. C1 1.000 1.000 C2 800 800 C3 900 900 Projeto de Rede - Definição dos fluxos logísticos Custo Total 2.623.500,00 Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 18 Planejamento Estratégico da Produção Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 19 Planejamento Estratégico da Produção Estratégia de cooperação: Uma estratégia de cooperação é uma estratégia em que as empresas trabalham juntas para atingir um objetivo comum. Assim, cooperar com outras empresas é mais uma estratégia usada para criar valor para um cliente que vai além do custo de oferecer esse valor e para estabelecer uma posição favorável em relação aos concorrentes. Estratégia de cooperação é a terceira grande alternativa (crescimento interno e fusões e aquisições são os outros dois) que as empresas usam para crescer, desenvolver vantagens competitivas criando valor e criar diferenças entre eles e os concorrentes. Assim, a cooperação com outras empresas é outra estratégia que é usada para criar valor para um cliente que excedam o custo de criação desse valor e criar uma posição favorável no mercado. A importância crescente das estratégias de cooperação como um motor de crescimento não deve ser subestimada. Isso significa que a concorrência eficaz no cenário do século XXI ocorre quando a empresa aprende a cooperar com outras empresas e a usar essa cooperação como um meio de competir com os concorrentes. Cenário Competitivo do século XXI Competição muito mais difícil no mercado Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 20 Planejamento Estratégico da Produção • A natureza fundamental da competição entre indústrias no mundo está mudando • Capital continua a ser escasso e os mercados cada vez mais voláteis • Mudanças ocorrem de forma mais rápida • Definir os limites de uma indústria se tornou mais complexo pois empresas de diferentes setores da indústria competem entre si (ex: Entretenimento televisivo, TV por assinatura, Telecom, etc...) • Fontes tradicionais de vantagem competitiva como as economias de escala e grandes verbas publicitárias não são mais tão eficazes quanto antes para aumentar a lucratividade • Nova mentalidade valoriza flexibilidade, velocidade, inovação, integração e os desafios que surgem como resultado das constantes mudanças • Uso eficiente do processo de Planejamento Estratégico reduz a chance de falha das empresas conforme se deparam com as condições do cenário competitivo atual Cenário Competitivo do século XXI Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 21 Planejamento Estratégico da Produção • Oportunidades e desafios interessantes estão associados ao surgimento da economia globalizada (Ex: União Europeia e China) • Competição de mercado ultrapassa fronteiras geográficas • As estatísticas que detalham a natureza da economia globalizada refletem as realidades de um ambiente de negócios hipercompetitivo e desafiam as organizações a pensarem seriamente nos mercados nos quais competem • Barreiras tecnológicas entre países desenvolvidos e emergentes tem diminuído de forma surpreendente. Economia Globalizada Uma Economia Globalizada é aquela na qual bens, serviços, pessoas, habilidades e ideias cruzam as fronteiras geográficas Hiperconcorrência Termo normalmente utilizado para identificar as realidades do cenário competitivo. Esta é o resultado da dinâmica das manobras estratégicas entre concorrentes globais e inovadores. Em mercados hipercompetitivos, as companhias em geral desafiam agressivamente seus concorrentes na esperança de melhorar sua posição competitiva. Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 22 Planejamento Estratégico da Produção Economia Globalizada Globalização Interdependência econômica cada vez maior entre os países e suas organizações, de acordo com o refletido no fluxo de bens e serviços, capital financeiro e conhecimento através das fronteiras dos países. Produto de um grande número de empresas competindo umas com as outras em um número cada vez maior de economias globalizadas. A Globalização aumenta a gama de oportunidades para as organizações que concorrem no cenário competitivo atual. Necessidade de avaliação das culturas dos diferentes países • Capital financeiro pode ser obtido em um mercado nacional e utilizado para comprar matérias-primas em outro. • Equipamentos de produção comprados em um terceiro mercado podem ser utilizados para fabricar produtos vendidos em um quarto mercado. Exemplos: Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 23 Planejamento Estratégico da Produção Economia Globalizada • A Globalização levou a padrões de desempenho mais elevado em várias dimensões competitivas, incluindo as de qualidade, custo, produtividade, tempo para introduzir produtos e eficiência operacional. • Estes padrões também afetam empresas que competem apenas no nível nacional – concorrência mundial • Trabalhadores também atravessam as fronteiras mundiais • No cenário globalizado do século XXI, somente as corporações capazes de atender, ou até exceder, os padrões globais deverão obter retornos acima da média. Riscos da Globalização Período de tempo que se leva normalmente para aprender a competir em novos mercados Empresas podem se superdiversificar ao operarem em diferentes países gerando dificuldades para administrar operações estendidas Entrada em mercados internacionais requer o uso efetivo do processo de administração estratégica Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 24 Planejamento Estratégico da Produção Tecnologias e Mudanças Tecnológicas Tendências e condições relacionadas à tecnologia podem ser separadas nas seguintes categorias Difusão da tecnologia e tecnologias disruptivas Rapidez com que novas tecnologias são disponibilizadas e utilizadas aumentou significativamente nos últimos 15 a 20 anos. Inovação tecnológica permanente Ciclos de vida mais curtos dos produtos conferem premio competitivo à capacidade de introduzir novos bens e serviços inovadores no mercado Para difundir a tecnologia e aumentar o valor de uma inovação, mais cias. precisam ser inovadoras ao utilizarem novas tecnologias, incorporando-as a seus produtos. As tecnologias disruptivas, aquelas que destroem o valor de uma tecnologia existente e criam novos mercados, surgem frequentemente nos mercados competitivos atuais. A era da Informação Mudanças drásticas na TI – computadores pessoais, celulares, inteligência artificial, realidade virtual, grandes bases de dados e redes sociais Capacidade de acessar e utilizar as informações se tornou fonte significativa de vantagem competitiva em praticamente todas as industrias Os custos decrescentes das TI’s e a acessibilidade cada vez maior a elas também são evidentes no cenário competitivo do século XXI O potencial competitivo das tecnologias de informação atualmente está disponível para empresas de todos os portes no mundo todo, incluindo as economias emergentes. Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 25 Planejamento Estratégico da Produção Tecnologias e Mudanças Tecnológicas Aumentando a Intensidade do Conhecimento No cenário competitivo do século XXI o conhecimento é um recurso organizacional fundamental e está se tornando cada vez mais uma fonte valiosa de vantagem competitiva Necessidade de captar inteligência, transformá-la em conhecimento utilizável e difundi-la rapidamente por toda a empresa. É preciso desenvolver e adquirir conhecimentos, integrá-los na organização para criar capacitações e depois aplicá-los para obter vantagem competitiva Empresas precisam ter Flexibilidade Estratégica Flexibilidade Estratégica: É o conjunto de capacitações utilizado para responder a varias demandas e oportunidades que existem em ambientes competitivos dinâmicos e incertos. Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 26 Planejamento Estratégico da Produção O Planejamento estratégico busca maximizar os resultados das operações e minimizar os riscos nas tomadas de decisões das empresas. Decisões de longo prazo – procura garantir o atendimento da missão da empresa. Para efetuar um Planejamento Estratégico a empresa deve entender os limites de suas forças e habilidades no relacionamento com o meio ambiente. O propósito é criar vantagens competitivas em relação a concorrência . Planejar estrategicamente consiste em gerar condições para que as empresas possam decidir rapidamente perante oportunidades e ameaças, otimizando suas vantagens competitivas em relação ao ambiente concorrencial onde atuam. Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 27 Planejamento Estratégico da Produção Missão/Visão Corporativa Estratégia Corporativa Estratégia Competitiva Estratégia Competitiva Finanças Plano Financeiro Marketing Plano de Marketing Produção Plano de Produção Táticas Funcionais Operações Funcionais Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 28 Planejamento Estratégico da Produção Missão e Visão corporativa São a base sobre as quais a empresa está constituída, a razão de sua existência A Missão é a definição clara de qual é o negócio atual da empresa. A Visão é qual será o negócio da empresa no futuro, bem como a filosofia gerencial da empresa para administrá-lo e expandi-lo no futuro. Uma vez definida a missão e a visão da empresa, os gerentes poderão priorizar suas ações e criar um padrão de decisões para todos os níveis hierárquicos dentro da empresa. Visam dar rumo as estratégias da empresa. Representam os interesses dos diversos públicos que compõem o negócio como acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, etc.. (stakeholders) Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 29 Planejamento Estratégico da Produção Missão e Visão corporativa Normalmente ao se definirem a missão e visão corporativa, algumas questões devem ser levantadas entre elas: • Qual o escopo do negócio • Qual a essência do negócio • Qual o sentido e a intensidade do crescimento que se está buscando • Como se compõem a atender as necessidades dos cliente Algumas empresas expressam a missão e a visão na forma de princípios e valores a serem seguidos Como a missão e a visão corporativa são metas a serem alcançadas, elas devem ser operacionalizadas através da definição e implementação das estratégias corporativa, competitiva e funcional Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 30 Planejamento Estratégico da Produção Definição de um conjunto de políticas, no âmbito da função de produção, que dá sustento a posição competitiva e como ela irá complementar e apoiar as demais estratégias funcionais A definição de uma estratégia produtiva baseia-se em dois pontos chave: as prioridades relativas dos critérios de desempenho e as políticas para as diferentes áreas de decisões da produção Critérios de Desempenho Custo Qualidade Desempenho da Entrega Flexibilidade Ético-Social Áreas de Decisão Instalação Capacidade de Produção Tecnologia Integração Vertical Estratégia de Produção Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 31 Planejamento Estratégico da Produção Estratégia de Produção Uma estratégia de produção consiste em estabelecer o grau de importância relativa entre os critérios de desempenho (ver tabela) e formular políticas consistentes com esta priorização para as diversas áreas de decisão O objetivo de uma estratégia de produção é fornecer à empresa um conjunto de características produtivas que deem suporte a obtenção de vantagens competitivas de longo prazo. Critérios de desempenho Descrição Custo Produzir bens ou serviços a um custo mais baixo Qualidade Produzir bens ou serviços com um desempenho de qualidade mais alto Desempenho de entrega Ter confiabilidade e velocidade nos prazos de entrega Flexibilidade Ser capaz de reagir de forma rápida a eventos repentinos e inesperados Ético-Social Produzir bens e serviços respeitando a ética nos negócios e a sociedade em geral Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 32 Planejamento Estratégico da Produção Estratégia de Produção Tais critérios são classificados em 3 grupos: qualificadores, ganhadores de pedidos e indiferentes. Os critérios qualificadores possibilitam que a empresa participe do mercado que se pretende atingir em termos de competência. Os critérios ganhadores de pedidos definem a escolha do cliente pela empresa, uma vez que ela esteja qualificada Os critérios indiferentes são aqueles que não afetam a decisão do cliente na escolha pela empresa Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 33 Planejamento Estratégico da Produção Descrição das áreas de decisão Áreas de Decisão Descrição Instalações Qual a localização geográfica, tamanho, volume, e mix de produção, arranjo físico e forma de manutenção Capacidade de Produção Qual seu nível, como obtê-la e como incrementá-la Tecnologia Quais equipamentos e sistemas, com que grau de automação e flexibilidade, como atualizá-la e disseminá-la Integração Vertical O que a empresa produzirá internamente, o que comprará de terceiros, e qual política implementar com fornecedores Organização Qual a estrutura organizacional, nível de centralização, formas de comunicação e controles das atividades Recursos Humanos Como recrutar, selecionar, contratar, desenvolver, avaliar, motivar e remunerar a mão de obra Qualidade Atribuição de responsabilidades, que controles, normas e ferramentas para tomada de decisões, quais os padrões e formas de comparação Planejamento e Controle da Produção Que sistemas de PCP empregar, que política de compras e estoques, que nível de informatização das informações, que ritmo de produção manter e formas de controles Novos Produtos Com que frequência lançar e desenvolver produtos e com qual relação entre produtos e processos Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 34 Planejamento Estratégico da Produção Plano de Produção Visa direcionar os recursos produtivos para as estratégias escolhidas Esse plano servirá de base para equacionar os níveis de produção e compras, estoques, recursoshumanos, maquinas e instalações necessários para atender a demanda prevista É realizado em consonância com as áreas de Marketing e Finanças envolvendo negociações com relação aos recursos financeiros e esforços de marketing necessários para implementa-lo Os períodos de planejamento geralmente são de meses ou trimestres abrangendo um ou mais anos para a frente Em nível tático o plano de produção servirá de base para desenvolver o planejamento mestre da produção Prof: André Luís Martins Planejamento e Controle da Produção Pág. 35 Planejamento Estratégico da Produção Plano de Produção (cont...) – Próxima aula
Compartilhar