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DIREITO CIVIL II - CCJ0013 Título SEMANA 3 Descrição Caso Concreto Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho (a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta: Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? R: Aqui trata-se de uma obrigação de dar coisa certa pois está identificada na quantidade, qualidade e espécie Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica disso? R: A coisa certa se perdeu sem culpa do devedor (Ana Maria), sendo assim, a obrigação resolve-se para ambos, e Pedro poderá pedir seus R$7.000,00 (sete mil reais) de volta, mas não terá direito a perdas e danos, visto que a coisa certa foi perdida sem culpa de Ana. Questão Objetiva Na obrigação de dar coisa certa, se, antes da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e danos. até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus melhoramentos, pelos quais poderá exigir aumento no preço. os acessórios não estão abrangidos por ela, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. se esta se deteriorar, ao credor não é dado recebê- la no estado em que se encontra, com abatimento do preço. se, depois da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e danos. Desenvolvimento
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