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clínica médica de grandes animais

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ADENITE EQUINA 
Prof. Msc. Daniela Junqueira de Queiroz 
INTRODUÇÃO 
 
• Streptococus: importantes causadores de doenças em 
equinos 
 
• Streptococcus eqüi e S. zooepidemicus: produzem 
infecções supurativas - garrotilho, faringite, rinite 
 
• Podem resultar em doença inflamatória não supurativa 
conhecida – Púrpura Hemorrágica 
ETIOLOGIA 
• Streptococcus equi 
• Bactéria beta-hemolítica, Gram-positiva 
• Não é um habitante normal do trato respiratório dos 
equinos – patógeno primário causando doença 
respiratória altamente contagiosa 
• Duas cepas 
Cepa típica: muito virulenta 
Cepa atípica: formas clinicamente mais leves da 
doença 
EPIDEMIOLOGIA 
 
• Morbidade: pode atingir 100% - variável dependendo 
da imunidade da população de risco 
 
• Porta de entrada: cavidade oral ou narinas 
 
• Fontes de infecção: corrimentos de animais infectados 
ou equipamentos contaminados 
 
FISIOPATOGENIA 
 
• Após entrar no organismo animal bactérias se aderem às células 
epiteliais das mucosas bucal ou nasal 
 
• Penetram nas glândulas e tecido linfoide faríngeo – inflamação e 
produção de exsudato seroso ou seromucoso – purulento 
 
• Difusão por meio de vasos linfáticos para os linfonodos regionais: 
submandibulares, parotídeos e retrofaríngeos 
 
• Linfonodos infartam - purulentos, abscedando e fistulando 4 a 20 dias 
depois da exposição 
 
• Drenagem do conteúdo purulento na bolsa gutural: guturocistite 
FISIOPATOGENIA 
 
• 1 a 2% dos casos 
 
 Infecção ultrapassa os limites do trato respiratório superior - 
atinge brônquios, bronquíolos e parênquima pulmonar - 
pneumonia 
 
 Via hemática ou linfática: abscessos nos linfonodos 
mediastínicos, mesentéricos, renais ou hepáticos 
 
 Abscessos podem romper causando peritonite - morte 
toxemia 
FISIOPATOGENIA 
 
• Púrpura hemorrágica – complicação associada ao garrotilho 
• Vasculite imuno-mediada 
• Pode se originar de outras afecções respiratórias – mais 
comum associada ao garrotilho 
• Observada em cavalos mais velhos e pode se seguir a uma 
segunda infecção natural de S. equi ou após vacinação 
• Início: duas a quatro semanas após a infecção respiratória 
• Precipitação de IgA nos vasos sanguíneos 
• Títulos elevados de IgA sérico contra proteína M outros 
sobrenadantes protéicos de S. equi 
SINAIS CLÍNICOS 
• Anorexia; tosse; espirros 
 
• Febre alta: 39 a 41°C 
 
• Corrimento nasal – seroso – purulento 
 
• Linfonodos retrofaríngeos aumentam de volume – quentes, duros, 
doloridos 
 
• Leucocitose: 40.000 a 50.000 leucócitos/mm3 com 80-90% de 
neutrófilos 
 
• Abscedação de linfonodos 
DIAGNÓSTICO 
• Identificação na secreção catarral de Streptococcus gram positivos 
• Sinais clínicos 
PROGNÓSTICO 
• Bom para animais que não apresentarem comprometimento 
pulmonar 
TRATAMENTO 
• Tratamento suporte 
 
• Compressas quentes 
 
• Após ruptura: limpar com iodo povidine 0,05% 
 
• Dipirona sódica 
 
• Flunixina meglumina 
 
• Penicilina 
PNEUMONIAS/PLEUROPNEU
MONIAS DE CAVALOS 
ADULTOS 
Impacto 
• Perdas econômicas 
– Interrupção do treinamento 
– Despesas médicas e hospitalares 
– Perda do condicionamento físico e da capacidade atlética 
(temporária ou definitiva) 
 
• Perdas afetivas 
– Grandes estrelas dos esportes hípicos 
 
Pneumonias 
• Pneumonias em cavalos adultos incluem 
pneumonia/pleuropneumonia bacteriana, pneumonia 
micótica e infecção por metacestodeo pulmonar. 
• As pneumonias bacterianas em cavalos são causadas em 
geral por germes oportunistas 
• As infecções respiratórias virais, transporte por longas 
distâncias, anestesia geral e exercício extenuante 
constituem os fatores desencadeantes 
• Os cavalos de corrida ou esporte com menos de cinco anos 
apresentam maior incidência 
 
Pleuropneumonia 
• Introdução 
– Características morfofisiológicas 
• Irrigação das pleuras visceral e parietal 
– Caninos: ramificações da artéria pulmonar e aorta, respectivamente 
– Eqüinos: ramificações da aorta e, também, da aorta, respectivamente 
Artéria pulmonar Aorta 
Pressão (mmHg) 32 120 
Tabela 1. Pressão arterial (mmHg) na artéria pulmonar e aorta de eqüinos. 
ΔParterial= 88 mmHg 
Etiologia 
• Bactérias gram +: Streptococcus zooepidemicus (90% dos 
casos) 
• Bactérias gram -: Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, 
Pseudomonas spp e Pasteurella spp 
• Bactérias anaeróbicas: Bacteroides spp e Clostridium spp 
• Infecções mistas: anaeróbios + Str. Spp ou Pasteurella spp ou 
E. coli 
• Outras causas: Mycoplasma felis, cocidiomicose, nocardiose, 
granuloma pulmonar, linfosarcoma e feridas torácicas 
etiopatogenia 
• Distúrbios como: 
– Diminuição da pressão oncótica do plasma 
• Hipoproteinemias: 
– Aporte deficiente: má nutrição, gastrites ou enterites granulomatossas 
– Deficiência na produção: insuficiências hepáticas 
– Perdas: insuficiências renais, enterites, exsudação excessiva (feridas, 
queimaduras) 
 
– Elevação da pressão hidrostática capilar 
• Insuficiência cardíaca congestiva 
etiopatogenia 
• Distúrbios como: 
– Aumentos na permeabilidade capilar 
• Infecções virais: Anemia Infecciosa Eqüina 
 
– Diminuição na drenagem linfática 
• Massas tumorais presentes na cavidade torácica causando 
compressão dos ductos linfáticos 
 
etiopatogenia 
• Infecções bacterianas pulmonares 
– Inflamação pulmonar ou bronquial > vasodilatação > 
aumento da permeabilidade capilar> saída de fluidos do 
espaço intra para o extra vascular > edema perivascular> 
efusão pleural + dificuldade de drenagem> acúmulo de 
secreções no espaço pleural> contaminação bacteriana > 
pleuropneumonia 
Sinais clínicos 
• Variações dos seguintes sinais: 
– Depressão, anorexia, febre, tosse, corrimento nasal, taquipnéia ou 
dispnéia e intolerância ao exercício. 
 
– Corrimento nasal: mucopurulento ou serohemorrágico 
 
– Sinais adicionais: halitose, perda de peso, edema e dor pleural 
(pleurodinia) 
 
– Dor pleural manifesta-se na inspiração, tosse, micção, defecação ou 
percussão torácica. Menos comum: cólica e/ou laminite 
Sinais clínicos 
• Auscultação: 
– Abafamento dos sons respiratórios na porção ventral e 
crepitações na porção dorsal 
– Exacerbação dos sons cardíacos 
– Presença de atritos ou roci pleural nas porções ventrais 
 
• Percussão 
– Macicez associada a efusão pleural 
Diagnóstico 
• Uma questão deve ser colocada: 
– O processo infeccioso se restringe apenas aos pulmões ou envolve 
também a pleura? 
• Quanto mais precoce a resposta, melhor a recuperação 
 
– Sinais clínicos 
– Exames laboratoriais: hemograma, PT, fibrinogênio 
– Endoscopia 
– Lavado broncoalveolar 
– Ultra-sonografia 
– Toracocentese 
Tratamento 
• Objetivos 
– Remoção do líquido pleural 
 
– Combate ao agente causal e controle da dor 
 
– Manutenção do paciente 
Antibioticoterapia 
• Penicilina é a droga de escolha para gram positivos (Streptococcus sp) e anaeróbios, 
exceto Bacteróides 
 
• Sulfonamidas e aminoglicosídeos não são eficazes contra germes anaeróbios, mas 
são indicados em infecções mistas de gram + e gram - (especialmente contra gram -) 
 
• Bacteroides fragilis é sensível a 10 a 20 mg/kg de metronidazole PO quatro vezes ao 
dia. 
 
• A terapia antimicrobiana deve se estender até o animal ganhar peso, o odor 
repelente desaparecer e os valores hematológicos retornarem ao normal (Várias 
semanas ou meses) 
Princípio ativo Nome comercial Dose Freqüência Vias 
Amicacina Novamin 4,4-6,6 mg/kg 
21 mg/kg 
3-4x/dia1x/dia 
IM ou IV 
IM 
Ampicilina sódica 10-40 mg/kg 
(11mg/kg) 
3-4x/dia IV ou IM 
Ampicilina triidratada Binotal 11-22mg/kg 2-3x/dia IM ou PO 
Azitromicina 10 mg/kg 1x/dia PO 
Ceftiofur Excenel 2,2 a 4,4 mg/kg 1-2 x/dia IV ou IM 
Enrofloxacina Baytril 5,0-5,5mg/kg 
7,5mg/kg 
4,0mg/kg 
1x/dia 
1x/dia 
2x/dia 
IV 
PO 
PO 
Gentamicina Gentocin 7,0mg/kg 1x/dia IV ou IM 
Metronidazole Flagil 15mg/kg 
20-25mg/kg 
4x/dia 
2-3x/dia 
IV ou PO 
PO 
Oxacilina 20-40mg/kg 3-4x/dia IV (+Aminoglocod) 
Penicilina cristalina G Megapen 10-40.000 UI/kg 
(22.000 UI/kg) 
4x/dia IV ou IM 
Penicilina procaina 20-50.000 UI/kg 
(22.000 UI/kg) 
1-2x/dia IM 
Penicilina benzatina Sua eficiência em eqüinos 
é discutível 
10-40.000 UI/kg 48-72 horas IM 
Trimetoprim-sulfadiazina Tribrissen 15-25mg/kg 2x/dia IV 
Trimetoprim-sulfadoxina Borgal 15-25mg/kg 2x/dia IM 
Antibióticos utilizados no tratamento de afecções respiratórias de equinos. 
Cuidados terapêuticos adicionais 
• Analgésicos 
– Fenilbutazona: 2,2 a 4,4 mg/kg IV ou PO a cada 12 horas 
 
– Flunixin meglumine: 0,25 a 1,1 mg/kg a cada 8 a 24 horas 
IV ou PO