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Osteoporose e Neuropatia Diabética

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Faculdade Estácio de Sá 
Ponta Negra
Ortopedia e Traumatologia
Gisele Cristina A. Ferreira
201703452054
Osteoporose
A osteoporose é uma doença osteometabólica caracterizada por perda de massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com aumento da porosidade que reflete na integração da qualidade e densidade óssea mineral, ocorrendo fragilidade e maior suscetibilidade à fratura. Na osteoporose predomina atividade osteoclástica e reabsorção óssea. É predominantemente uma condição ligada à idade avançada.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), está entre as dez doenças mais onerosas no mundo. As mulheres têm quatro vezes mais chances de ter osteoporose em relação ao sexo masculino, pois as perdas ósseas se aceleram devido à deficiência estrogênica vista nos primeiros anos pós-menopausa. Nos homens a osteoporose está ligada aos mecanismos de envelhecimento.
Consequentemente, há evidente deterioração da qualidade de vida associada a morbimortalidade, especialmente por causas infecciosas e cardiovasculares, tornando a osteoporose problema crescente de saúde pública. Portanto, a prevenção de fraturas osteoporóticas deve fazer parte dos cuidados para o envelhecimento.
Alcoolismo, baixo peso, deficiência hormonal e nutricional (cálcio e vitamina D), etnia, hereditariedade, sedentarismo, senilidade, sexo e tabagismo são fatores de risco que podem influenciar na perda de massa óssea. A avaliação dos pacientes para rastreamento da osteoporose deve contemplar a avaliação clínica, laboratorial e a avaliação por imagem.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DA OSTEOPOROSE
A osteoporose é uma doença pouco sintomática e seu diagnóstico, geralmente, é feito após a ocorrência de uma lesão ou fratura de algum osso, onde a doença já está em estágios avançados.
Entretanto, alguns sinais podem indicar que a osteoporose está se desenvolvendo, como:
	Dor e sensibilidade nos ossos e nas articulações;
	Dor lombar e no pescoço, por causa de lesões na coluna;
	As lesões na coluna também podem causar a curvatura da postura e deixar os ombros protusos;
	Diminuição da estatura, por causa dos danos aos ossos;
Medidas de Prevenção
Exercício Físico: Vários estudos têm demonstrado que a atividade física produz efeito osteogênico importante, com auxílio no desenvolvimento ósseo, com aumento da densidade mineral óssea, além de melhorar a capacidade neuromuscular, diminuindo a frequência de quedas. Durante a atividade física, com a contração da musculatura, ocorre deformação e o osso interpreta esta deformação como um estímulo à formação.
Alimentação: A dieta pobre em cálcio relaciona-se com massa óssea de qualidade inferior e induz a um menor pico de desenvolvimento da massa óssea. Alimentos como: 1. Leite: 1 ou mais copos grandes/dia (250ml = 260mg/cálcio/dia). 2. Iogurte: 1 ou mais copos grandes/dia (200g = 228mg/cálcio/dia). 3. Queijo: 1 ou mais fatias grossas/dia (100g = 860mg ou 75 mg/cálcio/dia). 4. Verduras: 1 ou mais pratos/dia (200 a 300g = 200g/cálcio/dia).
Exposição Solar: Uma adequada exposição solar é necessária para a produção de vitamina D na pele, substância fundamental para a manutenção de um esqueleto de boa qualidade.
Álcool/Tabagismo: Não fumar e diminuir a ingestão de álcool
Monitoração do peso corpóreo: Apresenta menor pico de massa óssea, bem como ossos menores e massa muscular mais reduzida. Assim, esses são os principais motivos para a maior chance de osteoporose.
Neuropatia Diabética
Neuropatia diabética é um distúrbio nervoso causado pelo diabetes. Pessoas com a doença podem, com o passar do tempo, sofrer danos nos nervos ao logo do corpo.
Geralmente é de causa vascular, que ocasiona lesão dos nervos sensoriais primários por hipoxia neuronal e deficiência de nutrientes.
O controle inadequado da glicose, nível elevado de triglicérides, excesso de peso, tabagismo, pressão alta, o tempo em que você convive com o diabetes e a presença de retinopatia e doença renal, são fatores que favorecem a progressão da neuropatia. Tanto as alterações nos vasos sanguíneos quanto as alterações no metabolismo podem causar danos aos nervos periféricos.
A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente dos neurônios. Os principais sinais são:
	Dor contínua e constante;
	Sensação de queimadura e ardência;
	Formigamento;
	Dor espontânea que surge de repente, sem uma causa aparente;
	Dor excessiva diante de um estímulo pequeno, por exemplo, uma picada de alfinete;
	Dor causada por toques que normalmente não seriam dolorosos, como encostar no braço de alguém.
Ao mesmo tempo, em uma segunda etapa dessa complicação, pode haver redução da sensibilidade protetora, as dores, que antes eram intensas demais, mesmo com pouco estímulo, passam a ser menores do que deveriam, interferindo na reação protetora contra um estímulo doloroso.
Prevenção
Manter os níveis de glicose no sangue o mais próximo do adequado.
Trombose Venosa Profunda
A trombose venosa profunda (TVP),  também conhecida como tromboflebite ou apenas trombose, é uma doença grave que se caracteriza pela formação de trombos (coágulos) nas veias dos membros inferiores, principalmente, mas também pode acometer as veias dos membros superiores Existem, pelo menos, duas complicações importantes, uma de curto prazo e outra de longo prazos ligados a TVP 
Embolia pulmonar: Na fase aguda (que dura alguns dias), pode ocorrer o deslocamento do trombo ou a formação de novo trombo a partir do local de formação (90% se inicia nas pernas) e este material viaja através do sistema venoso até causar a oclusão de um vaso no pulmão. Se a oclusão for múltipla ou em vasos pulmonares maiores, há risco de falência cardíaca, infarto pulmonar e até morte.   
Síndrome pós trombótica: Passada a fase aguda, o trombo na veia costuma se estabilizar e a chance de embolia pulmonar diminui drasticamente. Entretanto, se a trombose na perna não for tratada adequadamente, a dificuldade do retorno do sangue ao longo dos anos pode causar o represamento do sangue nessa perna e isso é a causa outras complicações como: inchaço crônico, sensação de peso ou dor de forma geral, escurecimento das pernas e, nos estágios mais graves, a abertura de feridas geralmente próximas aos tornozelos. 
A TVP pode ocorrer sem um motivo aparente, mas a maioria (7 em cada 10) pode ser relacionada a algum fator de risco como:
	Cirurgia recente, em especial as prolongadas, ortopédicas, por câncer e em pacientes acima de 40 anos
	Traumatismos, principalmente associado a fratura
	Câncer em atividade
	Imobilização prolongada
	Insuficiência cardíaca
	Trombose venosa prévia
	Gestação no último trimestre, e logo após o parto
	Familiares (pais e irmãos) com TVP sem causa identificada
	E a hospitalização. 
	A TVP é uma das principais causas de mortalidade– não ligada à doença primária da internação durante a hospitalização – que é passível de prevenção.
Prevenção
Manter-se no peso, não fumar, ter uma alimentação balanceada, não ficar muito tempo imobilizado, praticar atividades físicas, após uma cirurgia, voltar rapidamente a se movimentar, usar meias elásticas e medicamentos, quando indicado pelo cirurgião vascular/angiologista.
Amputações de membros inferiores e superiores
O termo amputação é definido como a remoção de uma extremidade do corpo por meio de cirurgia ou acidente. Na medicina, esta prática é utilizada para controlar a dor ou doença que está acometendo o membro em questão, como no caso do câncer e da gangrena. 
Tipos
Membros Inferior
Falangectomia: remoção de uma ou mais falanges dos pés. 
Amputação transmetatársica (diáfise do metatarso). 
Amputação de Chopart (desarticulação entre o retro pé e o médio pé) 
Amputação de Lisfranc (desarticulação tarso-metatarso) 
Amputação de Pirogoff (ressecção bímaleolar e de todos os ossos do pé com exceção do calcâneo que é seccionado verticalmente, eliminando
sua parte anterior e artrodesado-o a tíbia após uma rotação superior de 90 graus). 
Amputação de Boyd (ressecção de todos os ossos do pé com exceção do calcâneo que é seccionado verticalmente) 
Amputação de Syme (desarticulação do tornozelo com ressecção bimaleolar).
Amputação abaixo do joelho (transtibial). 
Amputação através do joelho (desarticulação do joelho). 
Amputação acima do joelho (transfemoral). 
Amputação através do quadril (desarticulação do quadril) 
Membros Superiores
Amputação de dedos (parcial ou total de um ou mais dedos);
Amputação do antebraço;
Amputação do punho (amputação difícil, pois há vasos importantes nesta região);
Desarticulação do cotovelo;
Amputação acima do cotovelo (amputação de braço que é o segmento entre ombro e cotovelo);
Desarticulação do ombro.
Fisioterapia na preparação do coto
Técnica manual e enfaixamento para manter o coto em forma apropriada para receber o encaixe da prótese. Nesta etapa o que se busca é manter o coto com a cicatriz sem aderências através de massagem específica, além de manter o coto mais arredondado através de faixa elástica.
Exercícios de fortalecimento muscular, condutas para alívio de dor, diminuir edemas, correção de posturas inadequadas que o paciente possa adquirir após a cirurgia.
Treino de marcha, equilíbrio e coordenação (com muletas e/ou já com a prótese para locomoção). Aqui o que se busca é poder preparar a pessoa para andar sozinha com equilíbrio e coordenação. Como existem vários tipos de próteses, esta etapa pode durar um pouco mais do que as outras.
Fisioterapia na dor fantasma
Iniciar com a conscientização do paciente sobre a ausência do membro que foi amputado, para diminuir ou extinguir a dor fantasma;
Eletroterapia: através do ultrassom (1MHz e 3MHz) e TENS;
Massoterapia: pelas técnicas de compressão, deslizamentos superficiais, profundos e amassamento;
Cinesioterapia: com todas as possibilidades de exercícios e posicionamentos;
Hidroterapia: apresenta propriedades físicas hidrostáticas e hidrodinâmicas, temperatura aquecida e os diferentes artefatos utilizados para a dessensibilização e propriocepção, um excelente recurso a ser utilizado logo após a cicatrização da incisão cirúrgica do coto;
Fortalecimento: da musculatura restante presente nesse coto;
Enfaixamento: correto e adequado está diretamente relacionado à situação clínica de cada indivíduo amputado. Ele é importante porque dá sustentação à estrutura externa e interna, modela o coto, reduz o edema, protege a cicatriz e, como consequência desses indicadores, diminui e sensação e dor fantasma. 
http://apcdaracatuba.com.br/revista/2015/12/TRABALHO%209.pdf
http://revista.uepb.edu.br/index.php/pboci/article/viewFile/1197/835
file:///C:/Users/aluno/Downloads/Bruno-Buscatti-Chain-TCC-2015.pdf
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-20022015-093546/pt-br.php
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/05-06-2014/000739066.pdf
http://revista.fmrp.usp.br/2014/vol47n2/REV3_Atividade%20f%EDsica%20e%20densidade%20mineral%20%F3ssea%20em%20mulheres.pdf
file:///C:/Users/aluno/Downloads/WALBERIO%20ALVES%20VIEIRA.pdf
file:///C:/Users/aluno/Downloads/WALBERIO%20ALVES%20VIEIRA.pdf
http://cidmed.com.br/pdf/osteoporose.pdf
http://files.adrianobelem.webnode.com.br/200000167-1abed1bb61/influencia-da-atividade-fisica-e-da-ingestao-de-calcio-na-osteoporose.pdf
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S113480461000042X
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/neuropatia-diabetica
http://www.comoacabarcomdiabetes.com/neuropatia-diabetica-saiba-tudo-sobre-essa-doenca/
http://www.diabetes.org.br/publico/complicacoes/neuropatia-diabetica
https://periodicos.ufpe.br/revistas/dentistry/article/view/13869
https://vascular.pro/content/trombose-venosa-profunda-tvp-0
http://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,o-que-e-a-trombose-venosa-profunda,10000022456
http://www.sbacv.com.br/artigos/medicos/trombose-venosa-profunda
http://www.infoescola.com/medicina/amputacao/

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