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04/06/2017 1 Drogas hipolipemiantes Profa. Geórgia Sampaio Fernandes Cavalcante METABOLISMO DE LIPOPROTEÍNAS 4 6 Formação da placa de ateroma 04/06/2017 2 EVOLUÇÃO DA PLACA DE ATEROMA 8 Aterogênese Os macrófagos captam a LDL oxidada formando as células esponjosas Macrófago Célula Espumosa Espécies ativas do oxigênio Vitaminas LDL oxidada LDL H2O2, etc. E, C, A - + EVOLUÇÃO DA PLACA DE ATEROMA 10 Placa de Ateroma Acumulo de lipídios modificados Ativação das células endoteliais Migração das células inflamatórias Ativação das células inflamatórias Recrutamento das células musculares lisas Proliferação e síntese da matriz Formação da capa fibrosa Ruptura da placa Agregação das plaquetas Trombose 12 Placa de Ateroma • Fatores que desestabilizam a placa – Cigarro – Álcool – Radicais Livres – Pressão Arterial elevada 04/06/2017 3 13 Conseqüências da Aterosclerose Doença Arterial Coronária (DAC) • Angina de peito • Insuficiência Cardíaca • Arritmias • Infarto agudo do miocárdio (IAM) Acidente Vascular Cerebral (AVC) Doença Vascular Periférica 14 Relação: Colesterol x Mortalidade 15 Fumo Doença Arterial Coronariana Fatores de Risco Coronariano Clássicos LDL elevado Hipertensão Diabetes (RI) Fatores Trombogênicos Aterosclerose DAC TG elevados Obesidade HDL baixo Evento Coronariano Hist. Familiar Idade Dieta gordurosa Novos Fatores e Marcadores de Risco Homocisteína / Lp(a) Fibrinogênio / PCR(as) 16 17 Valores de referência para diagnóstico das Dislipidemias em adultos >20 anos 18 Dislipidemias Classificação Laboratorial Hipercolesterolemia isolada Elevação isolada do CT, geralmente aumento do LDL- C Hipertrigliceridemia isolada Elevação isolada dos TG, por aumento do VLDL e/ou QM Hiperlipidemia Mista Valores aumentados de CT e TG HDL-C Baixo c/ ou s/ aumento de LDL ou TG Classificação Etiológica Dislipidemias primárias Causas genéticas Dislipidemias Secundárias Apresenta causa secundária 04/06/2017 4 TIPOS E CAUDAS DAS DISLIPIDEMIAS 20 Dislipidemias Secundárias 21 Dislipidemias Secundárias 22 Dislipidemias Secundárias Determinações Laboratoriais • Perfil Lipídico – Colesterol Total (CT) – Triglicerídeos (TG) – HDL-C – LDL-C • Lipoproteína(a) – Lp(a) • Homocisteína (HCY) • Proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-as) • Fibrinogênio 04/06/2017 5 Tratamento Farmacológico • Estatinas • Fibratos • Resinas de Troca Iônica • Ezetimiba • Ácido nicotínico • Ômega-3 • Orlistat Tratamento Farmacológico 27 Lovastatina e sinvastatina são pró-fármacos lactônicos inativos, sendo hidrolisados no trato gastrintestinal aos derivados beta- hidroxila ativos; Eastatinas • Medicamentos de escolha para se reduzir o LDL-C em adultos por serem inibidores da enzima HMG-CoA redutase. Tratamento Farmacológico 28 atorvastatina, fluvastatina e a rosuvastatina contém flúor e são ativos quando administrados 29 Tratamento Farmacológico Eastatinas – Mecanismo de Ação Outros efeitos: aumentam a produção de NO, inibem a infiltração de monócitos na parede arterial, desempenha papel antiinflamatório, reduzem a agregação plaquetária e diminuem a susceptibilidade das LP a oxidação de LDL. Efeitos adversos: Bem tolerados. Distúrbios TGI, insônia e erupções cutâneas; mais raros (miosite grave, rabdomiólise, hepatite e angioedema). Inibidores da HMG-CoA redutase 04/06/2017 6 31 Fibratos • Indicados no tratamento da hipertrigliceridemia endógena quando houver falha das MEV ou quando esta for muito elevada (>500mg/dL). •Aumentam a atividade da lipase lipoprotéica, diminuindo os níveis de TG e VLDL, ao aumentar sua eliminação 33 Fibratos bezafibrato, ciprofibrato, genfibrozil, fenofibrato e clofibrato Resinas de troca iônica • Capturam o colesterol na luz intestinal diminuindo sua absorção e interrompendo a circulação entero-hepática; • Não reduzem a absorção dos triglicerídeos podendo, inclusive aumenta-la, sobretudo em pacientes com hipertrigliceridemia; • Reduzem o LDL-C de forma dose-dependente; • Colestiramina (Questran Light®); • Colestipol 36 Resinas de troca iônica 04/06/2017 7 • É um inibidor da absorção do colesterol que atua na borda em escova das células intestinais inibindo a ação da proteína transportadora do colesterol; • Empregada em associação com as estatinas; • Monoterapia quando em pacientes intolerantes à estatina; • É empregada em dose única diária; A alimentação não interfere em seu efeito (pode ser administrada a qualquer hora do dia); Não interfere na absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis; Evitar seu uso em pacientes com doença hepática aguda. Ezetimiba Ácido Nicotínico • Nos hepatócitos, reduz a mobilização celular de ácidos graxos, reduzindo a síntese e acoplamento dos TG às apo B-100; • Aumenta a degradação celular hepática de VLDL e LDL, reduzindo a concentração plasmática de VLDL-C e LDL-C • Diminui o LDL-C de 5-25%, aumenta o HDL em 15-35% e diminui os TG em 20-50%. Ácido Nicotínico • Efeitos adversos: Rubor facial, hiperglicemia, hiperuricemia e alterações no trânsito intestinal •Interações: potencializa a hipotensão ortostática causada por antihipertensivos, diminui a efetividade de hipoglicemiantes • Alternativa aos fibratos e estatinas ou em associação com esses fármacos em portadores de hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia ou dislipidemia mista; 40 Ômega-3 • Diminuem a produção de VLDL no fígado • Tem atividade antitrombótica e, por isso, interage com anticoagulantes aumentando o risco de hemorragias; • Dose mínima de 4g/dia • Podem ser usados como adjuvantes aos fibratos nas hipertrigliceridemias ou como alternativa em pacientes intolerantes; Composição: Cada cáps.: ácido eicosapentaenóico (EPA) 180mg, ácido docosaexaenóico (DHA) 120mg, tocoferol 2mg por 1.000mg. Orlistat • Inibidor das lipases intestinais. Atua ligando-se covalentemente aos sítios catalíticos das lipases gástrica e pancreática. • Diminui a absorção de triglicerídeos ingeridos em 30% • Não se conhece definitivamente o papel do seu uso na prevenção da aterosclerose E ze ti m ib a 04/06/2017 8
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