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CASO CONCRETO de prática do trabalho

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CASO CONCRETO: 
Um empregado foi contratado de forma tácita como auxiliar administrativo I para laborar na filial da 
empresa Alfa em Duque de Caxias. Recebia o piso normativo da sua categoria profissional do instrumento normativo 
vigente em SP. 
Sabe-se que sua admissão ocorreu em 04/05/2010 e que em 12/2013 foi transferido de forma unilateral 
para Belo Horizonte não recebendo adicional de transferência e ainda percebendo R$ 3.700,00 a menos que João 
que ocupava a 6 meses a mesma função em BH. 
Sua jornada de trabalho sempre foi das 08 às 21:45h de segunda a sábado, com intervalo de 45 minutos 
para repouso e alimentação. 
Salienta-se que numa existiu controle de ponto e que ao final do mês assinava todas as folhas de ponto 
britânica. 
No dia 20/01/2017, quando retornou ao trabalho, já que estava com o contrato suspenso por 6 meses 
foi dispensado sem prévio aviso, sem receber as verbas resilitórias. 
No exame demissional, foi constatado perda auditiva e mesmo assim a empresa manteve a dispensa. 
Revoltado procura o sindicato para que o mesmo cobre os seus direitos, narrando ainda que quando foi 
promovido e transferido, passou para auxiliar administrativo II, de acordo com o critério de antiguidade, chancelado 
pelo quadro de carreira do Ministério do Trabalho, e que também só gozou o 1º período aquisitivo de férias no 3º 
período concessivo e nunca mais gozou. 
Em relação à gratificação natalina, só recebeu os últimos 5 anos. 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA ____ 
DA VARA DO TRABALHO DA CIDADE DE BELO HORIZONTE-MG 
 
Fulano de Tal, brasileiro, solteiro, auxiliar administrativo, 
inscrito no CPF Nº ___________, portador da CTPS Nº 
__________, endereço eletrônico fulano@gmail.com, 
residente e domiciliado na Rua Principal, 10 -UF, CEP. 
_______, assistido por seu advogado, conforme 
procuração em anexo, vem propor 
 
Reclamação Trabalhista 
 
Pelo RITO ORDINÁRIO, em face da Empresa Alfa tipo 
societário, inscrito no CNPJ Nº ________, com endereço 
___________, Belo Horizonte - MG, CEP. _________, pelas 
razões de fato e direito a seguir aduzidas (ou elencadas): 
- Gratuidade (se for dito que o autor é hipossuficiente) e o 
pedido deve ser fundamentado pelo no CPC; 
- Informar se o autor é idoso ou possui algum tipo de 
deficiência ou doença grave; 
I. Dos fatos e fundamentos 
1. Do contrato tácito - Foi admitido em 
04/05/2010, por contrato tácito, embora 
preenchendo todos os requisitos do Art. 3º da 
CLT, laborando a função de Auxiliar 
Administrativo I; 
2. Do valor recebido: 
2.1. Da ausência do cumprimento do piso 
normativo. Em Duque de Caxias o piso 
normativo de São Paulo e em Belo 
Horizonte o instrumento normativo. 
2.2. Equiparação 
3. Duração do Contrato de Trabalho 
3.1. Da hora extra 
3.2. Da não concessão dos intervalos 
3.2.1. Intra jornada, repouso e alimentação; 
3.2.2. Inter jornada. 
4. Contrato Tácito 
5. Valor Percebido 
6. Duração do Contrato de Trabalho 
6.1. Das horas extras 
6.2. Ausência Intra Jornada 
6.3. Ausência Inter Jornada 
7. Aviso Prévio 
8. 13º Salário 
II. Dos Pedidos: 
a. Citação do réu para querendo apresentar defesa, 
sob pena de revelia e seus efeitos; 
b. Declaração do vínculo empregatício com anotação 
da CTPS com data de admissão em 04/08/2010 e 
PODE SER: 
JUIZ DA ___ VARA DO TRABALHO OU; 
JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA ___ VARA DO TRABALHO 
Ele foi contratado em Duque de Caxias, transferido 
unilateralmente para Belo Horizonte-MG. 
Porém, diz o artigo: 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e 
Julgamento é determinada pela localidade onde o 
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao 
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou 
no estrangeiro. 
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou 
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as 
custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios 
tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. 
Art. 5º, LXXIV, CF - o Estado prestará assistência 
jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência 
de recursos 
Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em 
qualquer juízo ou tribunal, os procedimentos judiciais: 
I - em que figure como parte ou interessado pessoa 
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou portadora 
de doença grave, assim compreendida qualquer das 
enumeradas no art. 6o, inciso XIV, da Lei no 7.713, de 22 de 
dezembro de 1988; 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar 
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e 
mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de 
emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, 
técnico e manual. 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em 
qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde 
que não seja fixado expressamente outro limite. 
Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de 
horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante 
acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato 
coletivo de trabalho. 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que 
tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma 
do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas 
extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data 
da rescisão. 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 
(seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou 
alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo 
escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) 
horas. 
§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto 
neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a 
remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% 
(cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de 
trabalho. 
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período 
mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. 
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou 
expresso, correspondente à relação de emprego. 
baixa em 09/03/2017, considerando a projeção do 
aviso prévio; 
c. Condenação do réu ao pagamento das parcelas 
abaixo tendo como base o piso normativo de sua 
categoria de Belo Horizonte e integração do mesmo 
nas horas extras e reflexo no repouso semanal 
remunerado; 
I. Diferença do valor recebido do piso de São Paulo 
quando deveria receber o piso de Duque de 
Caxias, de acordo com o item ___ dos fatos e 
fundamentos; 
II. Diferença do valor recebido do piso de São Paulo, 
quando deveria receber o piso de Belo Horizonte 
de acordo com o item ___; 
III. 34 hora extras por semana, acrescidas de 
50%, conforme item ___; 
IV. 6 horas extras fictas por semana, 
acrescidas de 50%, conforme item ___; 
V. 45 minutos por dia laborad de hora extra ficta, 
acrescida de 50%, conforme item _33_; 
VI. Reflexo das horas extras no repouso 
semanal remunerado; 
VII. 48 dias de aviso indenizado, conforme 
item _4_; 
VIII. 13º salário, conforme item _5_; 
IX. Férias, conforme item _6_; 
d. Comprovação das contribuições fundiárias (FGTS) 
e. Indenização do FGTS; 
f. Entrega da guia CD (comunicação de dispensa) e 
caso o autor não receba o seguro desemprego por 
culpa do empregador, indenização substitutiva; 
g. Comprovação das contribuições sociais (INSS); 
h. Honorários advocatícios de sucumbência, conforme 
Súm.219 
i. Procedência do pedido. 
III. Das Provas: 
1. Todas as provas admitidas em direito; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Período Dias 
0 30 
1 33 
2 36 
3 39 
4 42 
5 45 
6 48 
20/01/2017 = Último dia efetivamente trabalhado 
48 dias de aviso prévio 
menos 11 dias ainda em Jan/2017 
menos 28 dias de Fev/2017 
sobraram 09 dias, então: 
09/03/2017 será a data da baixa na carteira 
Jan Fev 
 48 
-11 
 37 
 37 
-28 
 09 
Aviso Prévio 
Projetado em 
09/03/2017. 
Início Fim Intra Jornada Inter Jornada H. Extra Fícta 
08:00 21:45 00:45 00:15 
08:00 21:45 00:45 10:15 00:45 
Total 01:00 
Total por semana 06:00 
 
Início Fim Intra Jornada Hora Extra 
08:00 21:45 00:45 05:00 
Total por semana 30:00 
 
Total Geral por semana 36:00 
 
H. Extra Fícta � Perdia 15 minutos do intervalo e não 
era respeitado o intervalo de 11h da extra jornada. 
Hora Extra � Cumpria uma jornada de 13 horas, 5 
horas extras com o desconto do intervalo intra 
jornada. 
Férias 
 Início Fim Situação 
1 04/05/2010 03/05/2011 2x 
2 04/05/2011 03/05/2012 2x 
3 04/05/2012 03/05/2013 gozou 
4 04/05/2013 03/05/2014 2x 
5 04/05/2014 03/05/2015 2x 
6 04/05/2015 03/05/2016 1x 
 04/05/2016 09/03/2016 10/12 
 
Contagem do prazo prescricional trabalhista: 
 
Bienal � para frente 
Quinquenal � período reclamado 
 
Exemplo 1 
Laboração 4a 
Ação 2a 
Soma 6a 
Limite 5a 
Diferença -1a 
Resultado 3a 
 
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a 
qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do 
reclamante ou de seu representante. 
§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no 
que couber, o disposto no parágrafo anterior. 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou 
reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. (Vide Constituição Federal de 1988) 
§ 1º Quando for parte no dissídio agente ou viajante, é competente a Junta da localidade onde o empregador tiver o seu domicílio, salvo se 
o empregado estiver imediatamente subordinado à agência, ou filial, caso em que será competente a Junta em cuja jurisdição estiver situada a 
mesma agência ou filial. 
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha 
agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio 
ou a localidade mais próxima. (Redação dada pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999) (Vide Constituição Federal de 1988) 
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência 
ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. (Vide Constituição 
Federal de 1988) 
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao 
empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar 
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
II as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; 
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças 
que proferir; 
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. 
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio 
coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao 
trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá 
ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. 
 
LEI Nº 3.270, DE 30 DE SETEMBRO DE 1957 
Fixa em seis (6) o número de horas de trabalho diário dos cabineiros de elevador e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art 1º É fixado em seis (6) o número de horas de trabalho diário dos cabineiros de elevador. 
Parágrafo único. É vetado a empregador e empregado qualquer acordo visando ao aumento das horas de trabalho fixadas no art. 1º desta 
lei. 
Art 2º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 
Rio de Janeiro, em 30 de setembro de 1957; 136º da Independência e 69º da República. 
JUSCELINO KUBITSCHEK 
Parsifal Barroso 
 
Não cabe denunciação à lide no processo do trabalho. Na hipótese que nos interessa, atinente à terceirização de serviços, há autores que 
entendem possível ao tomador de serviços valer-se do instituto da intervenção de terceiros, para posicionar no pólo passivo a empresa prestadora 
dos serviços, através do chamamento ao processo, previsto no art. 130 do NCPC. 
José Augusto Rodrigues Pinto17, após ressaltar que o impulso processual do chamamento é exclusivamente voluntário, contrapondo-se, 
assim, à doutrina de Wagner Giglio, acima citada, quanto à possibilidade de determinação judicial, independente de requerimento da parte, 
assevera que: “Das hipóteses de cabimento elencadas na lei processual supletiva só se coaduna com o dissídio individual do trabalho a do art. 77, 
III, relacionada com a solidariedade passiva em sentido amplo, a exemplo das ações de empregado contra subempreiteiro, que chama ao 
processo o empreiteiro principal (CLT - art. 455).” Essa é exatamente a hipótese da terceirização, que, na maioria dos casos, gera a 
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços. Cabe a ele chamar ao processo o responsável principal - a empresa prestadora de serviços, 
que, inclusive, tem maior capacidade probatória quanto aos contratos de trabalho com ela mantidos. 
DO CHAMAMENTO AO PROCESSO NCPC 
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: 
I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; 
II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; 
III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. 
 
CLT 
Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de 
trabalho que celebrar, cabendo, todavia,aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo 
inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro. 
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva contra o 
subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das obrigações previstas neste artigo. 
Fonte: 
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0ahUKEwjW6oq216bTAhWBlZAKHU9qBDoQFggrMAE&url=http%
3A%2F%2Fwww.trt3.jus.br%2Fescola%2Fdownload%2Frevista%2Frev_69%2FMaria_Pinto.pdf&usg=AFQjCNGPanZqsm6hMhtGrfPkCWFGvdLm
Dg&sig2=m4185qoRh6 
 
CLT 
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a 
quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o 
pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 
§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou 
secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior 
NCPC 
Art. 319. A petição inicial indicará: 
I - o juízo a que é dirigida; 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no 
Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a 
residência do autor e do réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
IV - o pedido com as suas especificações; 
V - o valor da causa; 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; 
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. 
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz 
diligências necessárias a sua obtenção. 
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for 
possível a citação do réu. 
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção 
de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. 
 
Nome 
O Prenome é o nome próprio de cada pessoa e tem como função a 
distinção de membros da própria família, podendo ser simples (João, 
José) ou composto (Carlos Eduardo, Pedro Henrique). 
O Sobrenome, também conhecido como apelido de família, cognome 
ou patronímico, é o sinal que define e identifica a origem da pessoa, de 
forma a indicar sua filiação ou estirpe. 
O Agnome tem a função de diferenciar pessoas da mesma família que 
possuem o mesmo prenome e sobrenome. São nomes do tipo Filho, 
Neto, Sobrinho, ou ainda Segundo, Terceiro. 
Pessoalíssimo � Jogador de futebol, pode ser substituído. 
Personalíssimo � Não pode ser substituído. 
Doação voluntária � Ganha o dia. 
Transfusão � Não abona os dias. 
Diferença entre � aprendiz, estagiário, temporário e atleta profissional 
(Lei Pelé). 
Incorporar � É filho, para sempre! 
Integrar � É o cônjuge, pode ser ex! 
A finalidade do cartão corporativo é reduzir a ajude de custos para 
não integrar ao salário. 
Remuneração = Salário + Valor pago por terceiro. 
Gorjeta � Quando você contribui com habitualidade. 
Gratificação� Não há habitualidade. 
Guelta� Quando o farmacêutico empurra outro remédio. 
Hora extra� Pagamento pelo horário de trabalho extrapolado. 
H. Extra Ficta� Valor de hora devida, mas não trabalhada. 
Inter jornada� Professor é horista, exceção às 11h. 
Banco de Horas� é um acordo de compensação em que as horas 
excedentes trabalhadas em um dia são compensadas com a 
correspondente diminuição da jornada em outro dia. Sua validade está 
prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no parágrafo 2º 
do artigo 59. 
13º - 1ª Parcela �01/02 até 30/11 
13º - 2ª Parcela�até 20 de Dez 
Férias em dobro� quando não goza ou ultrapassa o período 
concessivo 
Bipartido� para celetistas e domésticos 
Inteiro� menores de 18 e maiores de 50 anos 
Coletivas� pode gozar férias proporcionais antes do concessivo 
Teoria do conglobamento� A teoria estabelece que não é possível 
simplesmente eleger as normas mais benéficas de cada fonte de 
regulamentação mas, sim, aplicar-se o instrumento normativo coletivo 
mais benéfico como um todo, sem fracionamentos. 
Teoria da Atomização� visa, por meio da comparação, extrair de 
cada fonte de direito as normas mais benéficas ao trabalhador. Poderia 
considerar que por esta teoria haveria uma espécie de construção de 
uma “colcha de retalhos”. Esta “colcha de retalhos” seria aplicada à 
questão colocada em juízo.
Requisitos para equiparação salarial: 
1. Identidade de função: não se deve confundir função com cargo, já que há empregados com o mesmo cargo e funções diferentes. Exemplo: 
os professores universitários e primários têm o mesmo cargo, mas a função (atribuição) é diferente. 
2. Que o serviço seja de igual valor: é aquele prestado com igual produtividade e a mesma perfeição técnica. 
3. Que o serviço seja prestado ao mesmo empregador, conceituado pelo art. 2º, da CLT. 
4. Que o serviço seja prestado na mesma localidade: compreende o mesmo município, já que as condições locais podem influir no desnivelamento 
da remuneração. 
5. Que não haja diferença do tempo de serviço entre os empregados da mesma função superior a dois anos - se o tempo de serviço na função for 
superior a dois anos, impossibilita a equiparação. 
É necessário que o empregado e o respectivo paradigma (trabalhador ao qual pede equiparação), tenham 
exercido a mesma função simultaneamente, ou seja, tenham trabalhado ao mesmo tempo na empresa, conforme 
requisitos mencionados acima. 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde 
que não seja fixado expressamente outro limite. 
§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será 
computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador 
fornecer a condução. 
Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá 
igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. 
§ 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, 
entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos. 
§ 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em 
que as promoções deverão obedecer aos critérios de antigüidade e merecimento. 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas alternadamente por merecimento e por antiguidade, dentro de cada 
categoria profissional. 
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência 
Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. 
 
CAPÍTULO III 
DA PROTEÇÃO DO TRABALHO DA MULHER 
SEÇÃO I 
DA DURAÇÃO, CONDIÇÕES DO TRABALHO E DA DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER 
 
Art. 372 - Os preceitos que regulam o trabalho masculino são aplicáveis ao trabalho feminino, naquilo em que não colidirem com a 
proteção especial instituída por este Capítulo. 
Parágrafo único - Não é regido pelos dispositivos a que se refere este artigo o trabalho nas oficinas em que sirvam exclusivamente 
pessoas da família da mulher e esteja esta sob a direçãodo esposo, do pai, da mãe, do tutor ou do filho. 
Art. 373 - A duração normal de trabalho da mulher será de 8 (oito) horas diárias, exceto nos casos para os quais for fixada duração inferior. 
 Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho 
e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: 
I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a 
natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir; 
II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, 
salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível; 
III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação profissional e 
oportunidades de ascensão profissional; 
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no 
emprego; 
V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em 
razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez; 
VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de medidas temporárias que visem ao estabelecimento das políticas de 
igualdade entre homens e mulheres, em particular as que se destinam a corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso ao 
emprego e as condições gerais de trabalho da mulher. 
 
Súmula nº 268 do TST 
 
PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. 
 
Quadro de carreira 
O plano de cargos e salários para a empresa, não impede a equiparação salarial. Ele estabelece os requisitos, atribuindo valores para 
cada cargo, capaz de eliminar distorções e assegurar a equidade e a coerência interna e externa. 
Salário 
Caráter alimentar; 
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana 
Tríplice proteção: em face do empregador, em face dos credores do empregador, em face dos credores do empregado. 
Forfetário em face do empregador � obrigação absoluta do empregador, independentemente da sorte do seu empreendimento 
(decorrente da alteridade). 
 
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo 
empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) (Vide Lei nº 13.419, de 
2017) 
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias 
para viagens e abonos pagos pelo empregador. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) 
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) 
do salário percebido pelo empregado. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) 
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada 
pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados. 
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou 
outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será 
permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. 
§ 2º Não serão considerados como salário, para os efeitos previstos neste artigo, os vestuários, equipamentos e outros acessórios 
fornecidos ao empregado e utilizados no local de trabalho, para a prestação dos respectivos serviços.

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