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DETERMINAÇÃO DA MOLARIDADE DA SOLUÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO

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ENGENHARIA QUÍMICA
CAMILA DUARTE OLIVEIRA
GABRIEL LOIO
GISELY GRONER
LAIS CRISTOFORI
NICOLE CARVALHO
TIAGO NUNES DOS SANTOS
AULA 1: DETERMINAÇÃO DA MOLARIDADE DA SOLUÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO
Vila Velha
02 de Agosto de 2017
INTRODUÇÃO
Na ciência e na indústria, freqüentemente é necessário determinar a concentração de íons em soluções. Para determinar a concentração de um ácido ou uma base, um método chamado titulação é utilizado. A titulação utiliza o fato de que ácidos são neutralizados por bases para formar sal e água. (CARLA, 2016)
O ponto em que uma solução ácida for completamente neutralizada por uma solução básica é chamado de ponto de equivalência e neste ponto o número de íons H+ é igual ao número de íons OH-. (CARLA, 2016)
O ponto quando a base neutraliza um ácido (ou vice versa) pode ser detectado com um indicador, que muda de cor com o excesso de íons H+ ou OH-. A fenolftaleína é um indicador desse tipo, quando em meio ácido a fenolftaleína é incolor, mas com excesso de íons OH- numa solução ela se torna cor de rosa. (CARLA, 2016)
A fenolftaleína é apenas um dos muitos indicadores de pontos de viragem em mistura de soluções. No caso desse experimento, o indicado para indicar que a solução saiu do seu ponto ácido para o meio básico, pois a fenolftaleína possui ponto de viragem de pH em 8,3. (SILVA, 2011)
QUESTIONÁRIO
Qual a molaridade da solução de ácido sulfúrico? Responda a partir de cálculos.
R.: O ácido sulfúrico (H2SO4) foi titulado com uma solução de NaOH preparada a partir de 1,0008 g de NaOH sólido dissolvido em 250 mL de água destilada. Ou seja:
A reação que rege esta titulação é:
Como observado na reação acima, a relação estequiométrica entre o NaOH e o H2SO4 é de 2:1. Desse modo:
Na titulação foram gastos 24,4 mL de titulante (NaOH) e foram usados 10 mL de titulado (H2SO4), portanto:
Podemos confiar na molaridade calculada no item 1? Justifique.
R.: Não, pois o hidróxido de sódio não é considerado um padrão primário por ser higroscópico e reter muita água quando em contato com o ar.
Explique a mudança de cor observada no ponto de viragem.
R.: Foi adicionada à solução de ácido sulfúrico algumas gotas de fenolftaleína, um indicador que é incolor em pH neutro e ácido; e rosa em pH básico. A medida que se adiciona NaOH à solução de H2SO4, esta vai tornando-se cada vez mais básica, até atingir o ponto de viragem, que é o ponto onde todo o ácido foi consumido.
CONCLUSÃO
O experimento realizado é satisfatório para a preparação de soluções básicas, visto que a fenolftaleína possui um pH de viragem igual a 8,3, como dito anteriormente. Mas insatisfatório para uma neutralização de fato, visto que o pH para a neutralização deve ser igual a 7. Insatisfatório, também, para determinar um pH correto para a substância. (SILVA, 2011)
O experimento também está submetido a uma série de erros de precisão, pois, como dito no questionário, a solução de hidróxido de sódio é higroscópica e absorve umidade do ambiente com muita facilidade. Com isso, a solução tende a ficar menos concentrada e ser menos efetiva em neutralizações e, naturalmente, demandando mais material para a neutralização. Além disso, existem erros inerentes ao processo, como imprecisão instrumental das balanças, vidrarias, reagentes previamente impuros e do olho humano – visto que, esse último, pode ser um fator de maior peso para a determinação do ponto de viragem; e outros tipos de fatores que podem afetar o desempenho da titulação. (SOBRINHO, 2017)
Conclui-se, então, que é necessário a mescla ou aplicação de outros meios mais confiáveis para a aferição exata da neutralização e para a verificação do pH. Por exemplo, faz-se necessário o uso do medidor de pH eletrônico – comumente chamado de pHmetro. (ALVES, 2010) 
REFERÊNCIAS
ALVES, N. P.. Medição de pH e Íons por Potenciometria. Minicursos 2010 – Conselho Regional de Química – IV Região. São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.crq4.org.br/sms/files/file/medicao_pH_ions_2010.pdf. Acessado em: 08 de agosto de 2017.
CARLA, D.. Experiência 8 – Titulação. Departamento de Química da UDESC. Joinville, 2016. Disponível em: http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/carlad/materiais/Experiencia_n_08_TITULACAO.pdf. Acessado em: 08 de agosto de 2017.
SOBRINHO, L. G.. Erros em Análises Químicas. Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da UFCG. Campina Grande, 2017. Disponível em: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiM88zIksrVAhXK4SYKHV88CwEQFggsMAE&url=http%3A%2F%2Fwww.ccta.ufcg.edu.br%2Fadmin.files.action.php%3Faction%3Ddownload%26id%3D2677&usg=AFQjCNFQyOQ7FbD28bBnWUgru-ir99vjpA. Acessado em: 08 de agosto de 2017.
SILVA, L.. Volumetria de Neutralização. Departamento de Química da UFJF. Juiz de Fora, 2011. Disponível em: http://www.ufjf.br/baccan/files/2011/07/Aula-4-PG-_-ParteII-Volumetria-de-Neutraliza%C3%A7%C3%A3o-2S-2011-vers%C3%A3o-alunos.pdf. Acessado em: 08 de agosto de 2017.
VOGEL. Análise Química Quantitativa. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC. 1992.

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