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E assim se posiciona a doutrina: Doutrina: Os sucedâneos recursais são aqueles meios que não se encontram taxados na sistemática processual como espécie de recurso. Deveras, vige atualmente no ordenamento jurídico processual o princípio da taxatividade dos recursos. Este preceito estabelece que são recursos aqueles meios de impugnação à decisão judicial elencados no art. 496 do Código de Processo Civil. A doutrina atual diverge a respeito do que pode ser considerado sucedâneo recursal. “ Nelson Nery Jr. Oferece extensa e preocupante lista, arrolando os seguintes sucedâneos: a correição parcial, a remessa obrigatória, o pedido de reconsideração, o habeas corpus,o mandado de segurança, os embargos de terceiros, a argüição de relevância, a ação rescisória e a cautelar inominada.” Darlan Barroso e Egas Dirceu Moniz de Aragão consideram como sucedâneos recursais, aqueles pioneiros que surgem com a rigidez do código de processo civil de 1939, a saber, correição parcial e mandado de segurança. Vicente Grego Filho, alberga além da correição parcial e mandado de segurança contra decisão judicial e medida cautelar. Esse autor também faz referência ao pedido de reconsideração, no entanto, negando a sua aplicabilidade. Flavio Chein Jorge ao abordar o assunto reconhece além dos tradicionais sucedâneos recursais, o pedido de reconsideração e o reexame necessário, este último meio também aceito por Bernardo Pimentel Souza.
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