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Estudo dirigido
Com relação às seguintes patologias acometidas no idoso: Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer (Estudar) e AVE, RESPONDA:
FISIOPATOLOGIA
ETIOLOGIA
FISIOTERAPIA
TRATAMENTO CLÍNICO 
Respostas:
Parkinson 
A: A Doença Parkinson ocorre devido à degeneração e morte de neurônios de uma área específica do cérebro conhecida como substância negra, responsável por produzir a dopamina que é um importante mensageiro químico ou conhecido como neurotransmissor. A dopamina é que faz a condução do impulso nervoso no sistema nervoso central ao corpo. Quando ocorre essa degeneração da substância negra ocorre uma diminuição na produção de dopamina que acarreta em perda da coordenação e do controle dos movimentos. 
É uma doença que causa tremores, desequilíbrio, lentidão de movimento, além de rigidez muscular e alterações na fala e na escrita. Não afeta a memória e nem a capacidade intelectual da pessoa, ou seja, ela mantém lembranças e ainda recorda fatos e acontecimento.
B: A etiologia é tida como idiopática, mas estudos acreditam que a DP pode ser decorrente de um conjunto de fatores, sejam eles genéticos, toxinas ambientais, estresse oxidativo, anormalidades mitocondriais e/ou alterações do envelhecimento
C: O fisioterapeuta deve atuar o mais precocemente possível através de um plano de tratamento, onde são destacados os seguintes objetivos:
Redução das limitações funcionais causadas pela rigidez, lentidão dos movimentos e alterações posturais;
Manutenção ou aumento das amplitudes de movimento prevenindo contraturas e deformidades;
Melhora do equilíbrio, marcha e coordenação;
Aumento da capacidade pulmonar e resistência física geral;
Prevenção de quedas;
Incentivo ao auto-cuidado.
Técnicas de relaxamento: devem ser realizadas no início da sessão para diminuir a rigidez, tremores e ansiedade, através de atividades rítmicas, envolvendo um balanceio lento e cuidadoso do tronco e membros, por exemplo.
Alongamentos: devem ser feitos, de preferência, pelo próprio indivíduo com ajuda do fisioterapeuta, incluindo alongamentos para os braços, tronco, cintura escapular/pélvica e pernas;
Exercícios ativos e de reforço muscular: devem ser realizados de preferência sentado ou de pé, através de movimentos dos braços e pernas, rotações do tronco, podendo ser utilizados bastões, elásticos, bolas e pesos leves;
Treino de equilíbrio e coordenação: é feito através atividades de sentar e levantar, rodar o tronco nas posições sentada e em pé, inclinação do corpo, exercícios com mudanças de direção e em várias velocidades, agarrar objetos e vestir-se;
Exercícios posturais: devem ser realizados sempre buscando a extensão do tronco e em frente ao espelho para que o indivíduo tenha mais consciência da postura correta;
Exercícios respiratórios: orienta-se a respiração em tempos com uso do bastão para os braços, uso da respiração através do diafragma e maior controle respiratório;
Exercícios de mímica facial: incentivo aos movimentos de abrir e fechar a boca, sorrir, franzir as sobrancelhas, fazer bico, abrir e fechar os olhos, soprar um canudo ou um apito e mastigar bastante os alimentos;
Treino de marcha: deve-se tentar corrigir e evitar a marcha arrastada através da realização de passadas maiores, aumento dos movimentos do tronco e braços. Pode-se fazer marcações no chão, andar sobre obstáculos, treinar o caminhar para frente, para trás e de lado;
Exercícios em grupo: ajudam a evitar a tristeza, isolamento e depressão, trazendo mais estímulo através do incentivo mútuo e bem-estar geral. Pode-se utilizar dança e música;
Hidroterapia: os exercícios na água são muito benéficos pois ajudam a reduzir a rigidez numa temperatura adequada, facilitando assim o movimento, a caminhada e trocas de postura;
Treino de transferência: numa fase mais avançada, deve-se orientar a forma correta para movimentar-se na cama, deitar e levantar, passar para a cadeira e ir ao banheiro.
D: De maneira geral, a base da terapia nos primeiros anos dos sintomas da DP é o tratamento farmacológico, freqüentemente com uso de diversas medicações ao mesmo tempo. 
As medicações usadas no tratamento da DP incluem seis classes de drogas:
Levodopa
Agonistas dopaminérgicos : pramipexol, ropinirol
Inibidores da enzima MAO : selegilina e rasagilina
Inibidores da enzima COMT : entacapona e tolcapona
Anticolinérgicos: biperideno
Amantadina
ALZHEIMER
A: A doença de Alzheimer caracteriza-se, histopatologicamente, pela maciça perda sináptica e pela morte neuronal observada nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, o córtex entorrinal e o estriado ventral. As características histopatológicas presentes no parênquima cerebral de pacientes portadores da doença de Alzheimer incluem depósitos fibrilares amiloidais localizados nas paredes dos vasos sangüíneos, associados a uma variedade de diferentes tipos de placas senis, acúmulo de filamentos anormais da proteína tau e conseqüente formação de novelos neurofibrilares (NFT), perda neuronal e sináptica, ativação da glia e inflamação. Baseadas nesses marcadores neuropatológicos, duas hipóteses principais foram propostas, a fim de explicar a etiologia da doença. De acordo com a hipótese da cascata amiloidal, a neurodegeneração na doença de Alzheimer inicia-se com a clivagem proteolítica da proteína precursora amilóide (APP) e resulta na produção, agregação e deposição da substância β- amilóide (Aβ) e placas senis
B: Embora a causa da Doença de Alzheimer não tenha sido estabelecida, há fortes suspeitas de uma base genética. Agentes infecciosos e contaminantes ambientais, incluindo vírus lentos e metais (por exemplo o alumínio) são fatores etiológicos suspeitos.
C: Designa a habilitar o indivíduo comprometido funcionalmente, a novamente desempenhar suas AVDs, da melhor maneira e pelo menor tempo possível, com mais autonomia. Os principais aspectos da assistência são preventivos, elaborados para manter o indivíduo mais ativo e independente possível. No maior grau que for possível, 
 Objetivos da reabilitação fisioterápica 
– Diminuir a progressão e efeitos dos sintomas da doença,
– Evitar ou diminuir complicações e deformidades,
– Manter as capacidades funcionais do paciente (sistema cardiorrespiratório),
– Manter ou devolver a ADM funcional das articulações,
– Evitar contraturas e encurtamento musculares (imobilização no leito),
– Evitar a atrofia por desuso e fraqueza muscular,
– Incentivar e promover o funcionamento motor e mobilidade,
– Orientação sobre as posturas corretas,
– Treino do padrão da marcha,
– Trabalhar os padrões do funcionamento sistema respiratório (fala, respiração, expansão e mobilidade torácica),
– Manter ou recuperar a independência funcional nas atividades de vida diária.
Consiste basicamente na fisioterapia motora, que engloba desde exercícios ativos, passivos, auto-assistidos, contra-resistência, isométricos, metabólicos, isotônicos, ou seja, qualquer tipo de movimento é bem vindo no tratamento. Quando chega a uma segunda fase esta patologia, deve-se estimular atividades para que o paciente não fique o tempo inteiro na cama, evitando assim escaras de decúbito, comumente relatadas. Alongamentos e atividades de relaxamento podem ser realizados.
D: Por enquanto, não existe tratamento preventivo ou curativo para a doença de Alzheimer. Existe uma série de medicamentos que ajudam a aliviar alguns sintomas, tais como agitação, ansiedade, depressão, confusão e insônia. Infelizmente, estes medicamentos são apenas eficazes para um número limitado de doentes, apenas por um breve período de tempo e podem causar efeitos secundários indesejados. Por isso, aconselha-se geralmente a evitar a medicação, a menos que seja realmente necessária.
AVE
A: o acidente vascular encefálico (AVE) é uma síndrome neurológica complexa envolvendo anormalidade usualmente súbita do funcionamento cerebral decorrente de uma interrupção da circulação cerebral ou de hemorragia seja parenquimatosa ou subaracnóidea.É uma patologia com alto grau de mortalidade, tal condição acarreta grande morbidade com perda funcional, levando ao surgimento de dependência parcial ou completa. É o surgimento agudo de uma disfunção neurológica devido uma anormalidade na circulação cerebral, causando sustentação assimétrica do peso corporal, devido a hipotonia e etc.
 O AVE isquêmico é caracterizado por uma interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causada por um bloqueio parcial ou total de um ou mais vasos sangüíneos e quando essas células do cérebro são desprovidas de oxigênio por poucos minutos, ocorre a destruição das mesmas e morte do tecido cerebral (infarto cerebral). Os AIT ( ataque isquêmico transitório) são causados por uma interrupção temporária do suprimento sanguíneo ao encéfalo, e resultam na instalação repentina de comprometimentos e limitações funcionais.
No AVE hemorrágico, ocorre um sangramento anormal para dentro das áreas extra vasculares do cérebro, em conseqüência de aneurisma ou trauma, sendo que a hemorragia aumenta a pressão intracraniana, lesando os tecidos cerebrais e restringindo o fluxo sangüíneo distal
B: A aterosclerose é a principal causa, sendo resultado de má alimentação e condições comportamentais. A principal conseqüência da formação das placas de ateroma nas paredes arteriais é o surgimento de um aneurisma. Este caracteriza-se por debilidade da musculatura lisa da parede arterial, havendo distensão, podendo causar um AVE hemorrágico. Outras causas freqüentes incluem-se a formação de trombos e de êmbolos, traumas, hipertensão arterial e más formações das paredes vasculares ou fragilidade vascular 
C: Dentre os objetivos da fisioterapia na reabilitação de pacientes com AVE podemos citar:
Fortalecimento e estabilização do tronco,	
Aumento da resistência e tolerância a exercícios,
Restaurar a mobilidade global desse individuo,
Treino sensório-motor, marcha e equilíbrio.
D: A terapia com medicação é o tratamento mais comum para AVC. Os tipos de medicamentos mais comuns para prevenir ou tratar AVC são os antitrombóticos e trombolíticos.
A Síndrome do imobilismo afeta grande parte dos idosos, cite e descreva o tratamento para as principais complicações. ( Pelo menos 5)
A síndrome do imobilismo gera alterações que podem afetar todos os sistemas do corpo e os efeitos causados por essas alterações comprometem a funcionalidade do indivíduo
Considera-se que de 7 a 10 dias seja um período de repouso, de 12 a15 dias já é considerada imobilização e a partir de 15 dias é considerado decúbito de longa duração. Para cada semana de imobilização completa no leito um paciente pode perder de 10 a 20% de seu nível inicial de força muscular.Por volta de 4 semanas, 50% da força inicial pode estár perdida.
Tratamento Fisioterapêutico: -
Estimular a movimentação no leito e a indepêndencia nas atividades. 
Estimular a deambulação (caminhada). 
Prevenir complicações pulmonares. 
Auxiliar na resolução de patologias pulmonares já instaladas. 
Promover um padrão respiratório mais eficaz. 
Evitar complicações circulatórias. 
Reduzir a dor. 
Manter força muscular e a amplitude de movimentos com exercícios. Ex: Isométricos, metabólicos, ativos-resistidos e passivos. 
 Evitar encurtamentos musculares, atrofias e contraturas. 
Melhorar mobilidade e flexibilidade, coordenação e habilidade. 
Promover relaxamento. 
Prevenir e tratar o edema (inchaço) que pode ocorrer como conseqüência da patologia de cirurgias ou da imobilização no leito. 
 Promover a reeducação postural. 
Promover a conscientização corporal. - Prevenção de escaras (desde a fase aguda hospitalar, realizando mudanças de dec. de 2/2hs).
O maior fator de risco em idosos são as quedas, descreva:
Ambiente adaptado
Fisioterapia
Tratamento das fraturas
Respostas:
A: Sala : 
Ajuste a altura de poltronas e sofás e priorize poltrona individual com apoios laterais, facilitando o levantar. 
Coloque antiderrapante na parte inferior do tapete. O ideal é não ter. Evite excesso de móveis. 
Dê preferência a móveis arredondados para evitar lesões graves.
Cozinha :
Torneiras com alavanca facilitam o manuseio.
Fogão e bancada da pia com altura (80 cm) que facilite as atividades de culinária. 
Os utensílios mais usados devem estar em armários de fácil acesso. 
Prefira pratos e copos de plástico ou metal. 
Utensílios como panelas com alças laterais e longas ajudam a dividir o peso, evitando queimaduras. 
Evite subir em bancos para pegar coisas fora do seu alcance.
Verifique sempre se desligou os bicos de gás no fim de cozinhar.
Quarto 
A altura da cama correta é quando o idoso se senta na beira desta e consegue colocar facilmente os dois pés no chão. 
Interruptores sempre perto da cama. 
É ideal a presença de abajur. 
Barras de apoio dão mais segurança para o idoso se levantar, principalmente quando sonolento. 
Armários em altura que permita o acesso fácil.
Janelas acessíveis, leves e simples de abrir.
Lavanderia Eletrodomésticos em altura que permita seu manuseio. 
Varal de teto deve permitir o manuseio individual, os que descem em conjunto ficam pesados e perigosos. 
Tábuas de passar roupa com altura regulável, na qual o braço fique a 90° de flexão, dão mais estabilidade e evitam queimaduras.
Banheiro 
Trancas que abrem por dentro e por fora ajudam na eventualidade de o idoso passar mal e cair. 
Vaso sanitário em altura maior facilita no momento de levantar. Deve-se colocar uma base de alvenaria. 
Barras de apoio devem ser instaladas na altura de quem vai utilizá-las. 
Piso antiderrapante e fosco diminui o risco de quedas. 
Box: porta de correr, adesivos antiderrapantes no piso,colocação de barras de apoio, banco ou cadeiras especiais para banho.
Quintal 
Corrimãos no quintal ajudam a estimular a realização de caminhadas e a interação com o meio externo, evitando isolamento social. 
Deve-se evitar desníveis, se necessário, opte por rampas com corrimãos em vez de degraus. 
Se a parte exterior da casa não é muita iluminada, pinte as bordas dos degraus de branco para uma melhor visualização no escuro ou instale luzes externas.
Escadas 
Os corrimãos devem cobrir toda a extensão da escada ou rampa e se estender por 30cm do início ao final das mesmas, para que o deficiente visual possa ter certeza do fim da rampa ou escada. 
Se o carpete estiver solto, cole imediatamente. 
Se a escada não possuir piso antiderrapante, coloque um pouco de areia na tinta para evitar escorregões ou coloque fitas de borracha ou abrasiva. 
O idoso deve ser orientado a descer as escadas de lado, sempre mantendo a mão mais firme no corrimão.
Fisioterapia e tratamento para fraturas
O tratamento da fisioterapia em fraturas ( Estudar fratura do colo do fêmur)
Tratamento
Os principais objetivos no tratamento dessa fratura são a boa redução, fixação segura e retorno as AVDs, se não realizado não permite o retorno às atividades podendo causar úlceras de decúbito e complicações pulmonares devido ao maior tempo no leito. (Apley, 2002)
São indicados tratamento através de fixação interna, cirúrgico, porém com riscos e longo período de tempo gasto no leito. O tratamento cirúrgico é bastante indicado em fraturas da metade inferior do fêmur por suas melhores condições, já em fraturas da metade superior do fêmur é pouco indicado, substituindo-se pela fixação interna sendo mais fácil e segura. (Apley, 2002)
A imobilização pode também ser utilizada nas fraturas em adultos, sendo a imobilização de Thomas com tração física ou imobilizações que permitem flexão de joelho. (Apley, 2002)
Desde o início o paciente deve ficar em pé com auxílio e exercitar todas as articulações que não estejam imobilizadas. (Apley, 2002)
Logo após a cirurgia, os exercícios para todas as articulações da perna devem ser iniciados. Em duas semanas o paciente já tem bom controle muscular e mobilização do quadril e joelho. Em seguida já pode levantar e carregar pesos se a redução estiver estável e o prego bem fixo, caso issonão ocorra adere-se ao uso de muletas e o carregamento de peso só poderá ser feito após a fixação assegurada do prego ser reforçada pelo calo, visível na radiografia. (Apley, 2002)
O principal objetivo da fisioterapia na fratura de fêmur é aumentar a força muscular, melhorar a resistência e eficiência da deambulação. É importante que o profissional conheça o tipo de fratura e o material usado na fixação cirúrgica, para que seja aplicada maneira correta o tempo de deambulação, descarga de peso e alguns movimentos restritos ao membro acometido. (Carneiro et al., 2013)
A neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS) deve ser utilizada para diminuição da dor nesses pacientes, e permitir então o tratamento motor. (Hoppenfeld, 2001)
Crioterapia para redução de edemas que acompanham esse tipo de fratura. (Hoppenfeld, 2001)
Exercícios de mobilização ativa para aumentar ou manter ADM, impedindo contraturas e deformidades. (Hoppenfeld, 2001)
Exercícios de alongamento de toda a musculatura de MMII para impedir encurtamentos. (Hoppenfeld, 2001)
Exercícios para fortalecimento dos abdutores e adutores de quadril são também de grande importância, pois promovem melhora do equilíbrio dinâmico do paciente, evitando quedas com maior estabilidade látero-lateral durante a deambulação. (Carneiro et al., 2013)
Exercícios de descarga de peso sempre monitorados são importantes para o equilíbrio dinâmico e desempenho funcional. (Carneiro et al., 2013)
É de grande importância à realização de treino aeróbico com esses pacientes, fazendo com que aumente a capacidade de deambulação devido à boa aptidão física, podendo ser caminhada leve e hidroterapia. (Carneiro et al., 2013)
Exercícios isométricos do m. quadríceps, impedindo rotações do membro em DD e aumentando a força. Esses exercícios também favorecem a formação do calo ósseo. (Carneiro et al., 2013)
Treino de marcha após todos os treinamentos de fortalecimento e descarga de peso para assim voltar as AVDs. (Carneiro et al., 2013)
Um estudo mostrou que o tratamento com uso da Estimulação elétrica funcional (FES) no paciente pós-fratura de fêmur associado a um programa de reabilitação intensivo, tende a ser bastante benéfico produzindo o aumento da velocidade da marcha, pois aumenta a força de músculos inibidos. (Carneiro et al., 2013)
Existem leis que protegem e dão direitos à pessoas idosa, descreva o que preconiza o estatuto do idoso e as formas de prevenir a violência.
Violência contra o idoso é qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico (Estatuto do Idoso, cap.IV, art.19, §1). 
Os casos de suspeita ou confirmação de violência, praticados contra idosos, serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos ou privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: autoridade policial; ministério público; conselho municipal do idoso, conselho estadual do idoso; conselho nacional do idoso (art.19 do Estatuto do Idoso).
O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais (§ 2). É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor (§ 3).
Medidas de Atuação e Prevenção A violência, o abuso e a negligência para com os idosos são sinais de que a pessoa envolvida necessita de ajuda imediata. O primeiro passo e o mais importante para prevenir o abuso contra o idoso é reconhecer que ninguém, qualquer que seja a idade, deve sofrer violência, comportamento abusivo, humilhação ou negligência. Além de promover esta atitude social, as medidas devem ter em conta a educação das pessoas para o abuso, aumentando a disponibilidade de cuidado respeitoso, de promoção de aumento de contato social e de apoio para as famílias com idosos dependentes e encorajando o aconselhamento e o tratamento para lidar com problemas familiares e pessoais que contribuem para o abuso.

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