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APARELHO LOCOMOTOR DE EQUINOS

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24/10/17 CMGA
APARELHO LOCOMOTOR DE EQUINOS 
OSTEO E ARTROPATIA DE EQUINOS ATLETAS:
Claudicação a mais de 80% 
Depende do tipo de atividade, região onde o animal é exercitado
Lesões ósseas e articulares, lesões tendíneas, ligamentosas: típicas de cavalo atleta.
APARELHO MÚSCULO-ESQUELÉTICO
Miopatias
Tendinopatias 
Desmopatias(ligamento) 
Condropatias(cartilagem) relacionado a artro e osteopatia 
Artropatias 
Osteopatias 
OSTEÍTE DE 3 FALANGE
Processo inflamatório da terceira falange: a osteíte pode ser secundária a um quadro infeccioso dentro do casco 
Importância: lesão ou alteração significativa no cavalo, lesões no casco são imobilizantes para o cavalo
Anatomia do casco: A 3ª falange se encontra dentro do casco protegida, para evitar traumas diretos, porém é a estrutura que sofre maior contusão pois é a 1ª, e também a medicação chega com mais dificuldade pois é mais difícil acesso. 
Avaliação direta, porque palpa o metacarpiano distal na fratura do carpo
A terceira falange tem uma avaliação indireta porque palpa o casco, palpando um local que pode tocar no outro 
Casco tem uma superfície externa firme, na sua porção solear, embora ela seja firme e resistente, a parte de baixo é a mais sensível, sustenta a maior parte do peso, mais lesionada, quando comparado com a parte dorsal
A 3 falange não preenche todo o estojo 
Porque o quadro inflamatório nesse local dói mais que na 1ª falange?
Pois quando tem aumento de volume causa edema, porque está dentro (protegido) e o edema é mais comprimido do que onde não tem essa proteção gerando = muita dor.
Quadros inflamatórios dentro do casco causam muita dor nesses animais, por essa característica anatômica. A sola do casco é a área de maior fragilidade.
Etiologia:
 Excesso de exercício : hiper utilização pode gerar processo inflamatório, começa e vai aumentando. Ex.: treino em pista dura faz contusão
Trauma direto: está andando e pisa em uma pedra 
Pode haver ocorrido a inflamação no processo periférico , que pode ter ido para o tecido adjacente . Isso ocorre muito na tendinite de inserção, que evolui a uma osteíte, pelo contato entre as estruturas. 
O que diferencia uma coisa de outra, é que a inflamação da terceira falange em excesso de exercício é progressiva, e no trauma direto, o início da sintomatologia é aguda, pode iniciar um trauma lesionando a sola e logo após a terceira falange 
Sintomatologia: 
Surgimento progressivo
Claudicação de apoio quando pisa
Grau variável, dependendo da extensão e da gravidade, que pode ser em um único local, mas muito grave ou pode ser difusa, doendo tudo, ou ainda pode ser os 2
Aumento de pulso digital é o principal parâmetro que está relacionado com o processo inflamatório no casco, as estruturas começam a edemaciar (principalmente no casco) e aumentar a pressão dentro do casco (vascularização), causando uma isquemia e consequentemente a degeneração. Deve-se aferir o ramo lateral e medial. Pulso digital é um parâmetro a ser aferido, devido a conseqüência . E também está relacionado com a extensão e a gravidade. Em quadros de osteíte, tem inflamação local
Cabeça e pescoço funciona como pêndulo
Diagnóstico:
Exame clínico: 
Pinçamento do casco: se for na extremidade, logo que pinçar já terá o processo doloroso, e se for mais para dentro, terá que fazer mais força no momento do pinçamento para doer
Aumento de temperatura: não haverá o aumento de temperatura significativa, porque será dentro do osso, onde será difícil de palpar 
Bloqueio perineural : fundamental, vai anestesiando pequenas regiões, e vai aumentando progressivamente, até encontrar a região lesionada, é feita de distal para proximal, e do mais específico para o mais eficiente , que é o bloqueio digital palmar (para bloquear todo o casco). Em casos mais específico e mais eficiente, é o bloqueio abaxial sesamóide. E se for mais medial, faz somente o bloqueio medial, para ser mais específico.
Avaliação radiográfica:a partir do bloqueio específico e eficiente feito no exame clínico, realiza a avaliação radiográfica da região específica, e só faz se o cavalo parou de mancar, mas às vezes nem precisa radiografar porque a lesão pode estar no tecido mole, e então faz um US nesse caso. Primeiro faz a radiografia dorso palmar, para ver o casco inteiro e depois que acha a lesão, faz na posição específica da lesão.
Achados radiográficos: 
Aumento de vascularização, reação periosteal, avaliar o contorno para observar se tem alguma osteólise periosteal, pode haver reabsorção óssea(se o caso for crônico)
Área de remodelação virou uma área de reabsorção
Processo inflamatório crônico e reabsorção, em caso que não tem um pedaço do osso
Para homogeinizar, faz a curetagem, para retirar o tecido necrótico
 DORSO PALMAR CASCO:
NORMAL.
1ª falange
2ª falange
3ª falange 
Tendão 
Quando tem alteração terá: Radiopacidade, aumento dos canais vasculares, reabsorção óssea.
Quando tem um trauma leva a um derrame e sangramento, se não corrigir (furando) vai formar uma pressão e necrosar as laminas.*
RAIO X mais específico da área:
ALTERADO: Radiopacidade, ponta da 3ª falange, quadro infl. = Laminite, @ pisa só num local e causa deformidade pela pressão = reabsorção óssea, se remodela pela pressão: achatamento
DORSO PALMAR:
ALTERADO: Área de reabsorção grande. Não é laminite; É OSTEÍTE
Perdeu contorno, lesão óssea que foi causada por processo inflamatório onde foi realizado curetagem da 3ª falange. Geralmente quadros crônicos onde o organismo não entende mais como inflamação e aí para o organismo ter que entender que é inflamação faz curetagem inflamando mais pra inflamar de novo e o organismo conseguir resolver. Retira o tecido e a dor do local.
Tratamento :
AINES
Compressas quentes e frias: porque o animal não entende como processo inflamatório, então faz as compressas para melhorar a perfusão local (vasoestimulação para aumentar o aporte de sangue para a região)
AAS/Isox : ajuda a dilatar o vaso e melhora a circulação do casco(reduz agregação plaquetária), garantindo a chegada do medicamento e do suplemento
Biotina(suplemento) tem boa ação sobre os tecidos queratinizados como o casco
Repouso local: depende de quão grave é a lesão, mas não significa deixar o animal em total repouso, pois ele precisa fazer caminhadas para que a ranilha do casco tenha pressão, e assim ativar a circulação
Botinhas : importante quando há uma lesão de sola associada, para deixar o pisar mais macio, e o animal jogará o peso em cima deste casco, melhorando a vascularização, facilitando a chegada do medicamento e o suplemento. Depende se o animal tem sensibilidade na sola, e estiver doída, precisa fazer a botinha, porém, se a sola estiver insensível não precisa fazer.
PODODERMATITE SÉPTICA pode estar associado a HEMATOMA SUB-SOLEAR
Conhecida também como BROCA
Significado de podermatite séptica associada a ematoma sub-solear): Inflamação no tecido do pé infeccioso, e hematoma abaixo da sola do casco.
Etiologia:
Crescimento da sola
Sola cresce em camadas e tem uma sobreposição de camadas que serão contaminados por não ter uma proteção nessa sola do casco, e entre uma camada e outra causa uma infecção bacteriana (bactérias anaeróbicas, que causam secreção e pus, gerando muita inflamação, muita dor e o problema), que a broca (pododermatite séptica, geralmente ocorre em animal estabulado), mas antes disso pode ocorrer o hematoma sub-solear.
Ambiente da criação: animal estabulado defeca no mesmo local, o que gera um local de contaminação, consequentemente causa a broca 
Abscesso: causando um ambiente anaeróbico ou um hematoma sub-solear, que gera uma área contaminada contaminada que tem sangue (meio de cultura para as bactérias), que é um problema e causa a broca. Nesses casos, dói muito e não diminui como na osteíte, aumenta a dor, pois infecciona (# da osteíte)
Solo onde é exercitado: trauma direto, onde o solo tem bastante pedra, e terá contusão, hematoma sub-solear e quadro inflamatório.
Sintomatologia: 
Surgimento agudo: pisa,quando esfria tira a mão porque dói
Hiperagudo ou com hematoma: o animal pisa e já quer tirar a mão, pois dói na hora 
Claudicação de apoio 
Fratura como diagnóstico diferencial 
Aumento de pulso +++++++(muito processo inflamatório, muita dor)
Aumento de temperatura do casco devido a infecção
Diagnóstico:
Exame clínico :
Pinçamento do casco: vai aumentando a dor conforme vai aumentando o pinçamento e sente muito no local 
Aumento de temperatura
Bloqueio perineural digital palmar ou abaxial sesamóide:realiza só numa região, e se for difusa bloqueia o casco todo.
Avaliação radiográfica: só se o diagnóstico diferencial for a fratura(devido a intensidade da dor), se não tiver alteração radiográfica é uma broca
Tratamento 
Precisa abrir o casco, para criar ambiente aeróbico e diminuir a pressão
Começa limpando utilizando iodo antisséptico, e se achar um hematoma, faz um ponto de saída do líquido para aliviar a dor 
AINES
Compressas quentes com permangtanato de potássio(KMnO4 é um bom antisséptico e oxidante) se tiver aberto, pois este é um agente oxidante 
Limpeza com Iodo + formalina(1:1) na sola do casco depois que abriu, o iodo como anti-séptico e a formalina desidrata o tecido, deixando mais resistente e reduz a atividade de água do tecido, isso faz com que diminua a ação das bactérias / sulfato de cobre age como agente anti-séptico e ainda tira a sensibilidade
ATB(antibiótico) para profilaxia , sulfa e dimetropina
Antibiótico para o casco: Metronidazol, se não funcionar, usa oxitetraciclina
AAS/ Isox: melhora a chegada do antibiótico
Biotina : melhora a circulação local do casco 
Botinha: Se abriu o casco precisa pra não contaminar, deve abrir e limpar 2 vezes ao dia.
CALCIFICAÇÃO DE CARTILAGEM ALAR
Proteção de algumas estruturas para diminuir o impacto 
Promove a maleabilidade da estrutura, sem perder a estruturação 
Anatomia: cartilagem alar funciona como proteção dentro do casco, protegendo as artérias, veias e plexos da digital palmar (estruturas nobres), e serve para amenizar o impacto 
Cartilagem alar está na lateral e medial do casco 
Ordem da anatomia: Casco- quartela-boleto-caneça-curvilhão-joelho (de baixo pra cima);
Plexo digital palmar(anterior) , ou plantar(posterior), mais de 90% da vascularização vem desse plexo
Trauma direto : cartilagem sobrecarregada, gerando uma calcificação 
Etiologia:
Trauma constante:
Solo mais duro
Conformação: indivíduo que pisa de maneira incorreta, sobrecarregando uma ou outra estrutura
Correção de aprumo: somente em animal jovem, até 6 meses de idade, pois senão comprometerá outras estruturas
Casqueamento mal realizado
Sintomatologia: 
Claudicação apoio em exercício
Grau variável 
Intermitente 
Surgimento : geralmente o processo já é crônico, onde está calcificado 
Pulso digital normal porque não tem processo inflamatório 
Aumento de volume: acima do casco, devido a cartilagem alar estar um pouco acima do estojo alar, a pressão de pele sobre ela calcifica, assume sua posição normal e a pele não molda mais
Diagnóstico: 
Sensibilidade ao pinçamento (palpar a região lateral e medial): mas nem sempre tem essa dor, às vezes só dói quando está calcificando, depois que calcificar não sente mais dor 
Região das cartilagens alares
Bloqueio perineural: abaxial ou digital sesamóide, digital palmar ( pois a lesão está bem palmar)
Avaliação radiográfica:área proliferada, pode haver fratura da cartilagem alar, e pode ter só um lado calcificado devido a conformação. Se estiver na posição oblíqua, vê sombra da cartilagem calcificada e a fratura. Às vezes, o animal não claudica, por isso a importância do exame clínico e do bloqueio para saber a área que parou de mancar
Tratamento 
AINES
Ferrageamento corretivo: reduzir a pressão sob a região
Infiltração por drogas neurolíticas, que interrompem momentaneamente a circulação neste local 
Treinamento deve mudar devido:
Solo não pode ser duro 
Frequência 
Intensidade: só para manter a capacidade de andar
PODOTROCLEOSE ou síndrome do navicular(uma das causas)
Uma das principais estruturas é o osso navicular
Síndrome da dor plantar ou palmar, pois alguns cavalos não respondiam ao tratamento
Anatomia compreendida de forma dinâmica:
O navicular pertence a terceira falange, mais palmar ou plantar e fica na articulação interfalangeana distal, dentro do casco 
Bursa do navicular: reduz o impacto pelo tendão quando passa pelo osso
Tendão do cavalo é como se fosse o coxim do cão
Tendão flexor digital profundo(TFDP) está ligado ao navicular, de forma angulada e direta, passando por trás do osso navicular 
Etiologia: 
Não sabe-se a causa, mas sabe-se somente dos fatores predisponentes ao trauma:
Solo: superfícies muito duras causam maior concussão
Conformação: alterações que sobrecarregue o aparato palmar ou plantar
Idade/vascular: a partir de 8 anos de idade, neste período da precocidade pode ter uma sobrecarga sobre a lesão (ficou normal em animais de 4, 5 anos, sendo que acontecia em animais com mais idade anteriormente), e porque já foi exposto a muitos traumas. Lesão vascular que não está relacionada com a idade é uma doença degenerativa articular, porque não há como tratar definitivamente, só há como retardar a progressão
Achinelamento do casco, não será alto o talão, o ponto de apoio estará mais perto do navicular e terá maior pressão no tendão, mais estica, terá uma maior pressão no navicular e esmaga-o, gerando uma inflamação na bursa do navicular, com isso todos os tendões estarão muito próximos, podendo calcificar até os ligamentos.
Não tem cura, o animal vive bem, mas de vez em quando manca
Verde: bursa do bicipital (câmara tem função de amortecimento da passagem do tendão flexor digital profundo , é um contato intimo e constante )
Sintomatologia: 
Claudicação de apoio (aumenta a pressão sobre o osso, o tendão fica mais distendido) intermitente que pode passar a ser constante, é vascular
Uni(queixa sempre será unilateral, mas pode ter a transferência da dor e um pode doer mais que o outro) ou bilateral(sempre, porém um sempre dói mais), que se anestesiar o mais lesionado, o contralateral claudicará mais
Cabeça mantida elevada: movimentação da cabeça caudalmente, jogando o ponto de equilíbrio para trás, menor será o peso sobre os membros 
Pescoço contraído: 
Fase caudal da passada: diminuída, para alongar o TFDP
Diagnóstico:
Pinçamento positivo/bilateral: remo lateral, parede lateral e sulco medial
Teste da cunha/taco: coloca em um lugar em formato de triângulo 
Bloqueio perineural : claudicação contralateral (tomar cuidado para não bloquear um membro e ele começar a mancar no outro)
Avaliação radiográfica: verifica o grau de claudicação 
Dor é um mecanismo subjetivo
Mesmo o raio-x sendo bom, só ele não fecha o diagnóstico, então para verificar melhor as alterações radiográficas realiza-se a RM.
Fecha o diagnóstico clinicamente
Achado radiográfico: quando tiver alteração, ela estará serrilhada a borda flexora do navicular, posição Sky line (pega o navicular tangencialmente, e quando perde a boa definição entre osso compacto e esponjoso é porque está alterado), onde tem uma borda mais radiopaca(onde tem mais vascularização), e o centro mais radioluscente, esta é uma definição cortico-medular
Perda da definição cortiço-medular: ↓ a vascularização, ↓ a oxigenação, ↓ o metabolismo, 
Tratamento: 
Conservativo/degenerativo
AAS(reduz a reação plaquetária)/ isoxiprime
Infiltrar AIFD(articulação interfalangeana distal): se parar a claudicação, se não parar pode ser uma bursite navicular
Ferrageamento: resolve o problema, é um mecanismo para não abrir o casco, não adianta fazer a medicação se não ferragear
SESAMOIDITE 
Nome técnico: sasamoidite proximal 
Anato: Metacarpos, 3º metacarpiano, 2ª falange, e sesamóide= sustentados por tec. moles. 
Fêmur tibial medial e fêmur patelar = A patela só articula com o fêmur.
Sesamóide proximal: TFDS, TFDP, tirando os tendões fica o sesamóide, o ligamento intersesamoidel trabalha pra manteras estruturas, unindo na função de subir e descer.
Se inserindo no sesamóide também tem o ligamento suspensório do boleto.
Sesamoidite proximal: São os ossos sede do problema. *
O equilíbrio dinâmico e estático é para entender a terapêutica e porque muitos casos se tornam crônicos.*
Estruturas diretamente relacionadas ao sesamóide ligamento intersesamoidel, ligamento suspensório do boleto superficialmente
Ligamentos sesamoideus curtos e longos(reto, obliquo)
Etiologia:
Trauma (bateu no osso)
Sobrecarga ocasionada pelo excesso de exercício, tem muita tração gerando estresse no osso
Direta
Indireta 
Inflamação óssea é secundária 
Tendinite de bíceps, pode causar uma bursite, porque tem o ponto em comum
Sintomatologia: 
Claudicação de apoio ocorre quando o animal está estressado e ele apóia, descendo o boleto e esticando o ligamento
Aumento de sensibilidade a palpação, não precisa nem de pinça, porque palpa direto no osso com o dorso do dedo
Agudo : mais evidente, tem aumento de volume, ↑T°, dor
Crônico: não tem todas as características, não tem mais dor, nem temperatura elevada, porém tem claudicação (verificar na radiografia)
Diagnóstico: 
Exame clínico: verificar a sensibilidade e se está inchado(quadros agudos)
Bloqueio perineural em 6 pontos baixos nos MPs, e 4 pontos baixos nos MTs e verificar se parou de mancar
Avaliação radiográfica: é feitana posição dorso palmaro medial ou lateral, verificando o aumento dos caais vasculares e alteração da silhueta no contorno, e reabsorção óssea pelo quadro inflamatório
Aumento do processo inflamatório,↑ perfusão,↑ canal vascular, contorno, reabsorção óssea devido a persistência do processo inflamatório
Tratamento :
Repouso 
AINE: funciona bem em quadro agudo, mas não resolve se for administrada sozinha 
Revulsivo(usar líquido em casos crônicos): inflama mais ainda, esfregando na estrutura, traz a lesão para o início 
Ferrageamento terapêutico: reduz um pouco a pressão, pois corrige os defeitos da conformação do casco
Gesso : com repouso, porque só estará reduzindo a sobrecarga. O sesamóide está em equilíbrio dinâmico, então está fazendo força mesmo parado, por isso coloca gesso. Coloca o gesso quando o cavalo estiver em pinça pra promover repouso do sesamóide proximal, devido a esse tipo de equilíbrio, deixará tudo alinhado.
Quadros muitos evoluídos: faz o revulsivo,queimando e esperando 15 dias para não edemaciar e faz o gesso, depois tira-o e coloca a ferradura
Se nada disso citado anteriormente não resolveu o caso, realiza a osteotixis: com a broca faz vários furos no osso, para causar um processo inflamatório
OSTEO ARTRITE TÁRSICA(esparavão ósseo)
Modalidade mais encontrada nos cavalos atletas 
Lesão mais grave, mais precoce, mais comum
Anato: Tarso: grande mobilidade = 4 articulações: tibio-társica(tarso crural), intertársica proximal (na mesma cápsula articular) ; intertársica distal, tarso metatársica (sozinhas)
Tíbio-társica: de alta amplitude e as outras articulações são de baixa amplitude 
3 cápsulas articulares
Etiologia : 
Esporte : em cavalos de laço é comum ter lesões articulares, e provas em animais jovens é um problema, porque vai sobrecarregar as estruturas que não são maduras 
Conformação 
Exercício físico
Fatores predisponentes/Gravidade/Precocidade do surgimento da lesão 
Tipos de esporte: onde trabalha muito em cima do curvilhão, sobrecarregando o tarso
Frequência 
Intensidade 
Solo (trauma, concussão)
Conformação (pode acelerar o processo de surgimento e alterar o ângulo da articulação)
Cavalo de apartação tem problema de osteoartrite 
Maior o ângulo, menor a impactação
Sintomatologia:
Claudicação mista(apoio)
Arco da passada(diminuída, porque o cavalo flexionará menos devido o processo inflamatório, deixando a pinça mais perto do chão)/Pinças 
Lateralização da passada(fase aérea): não flexiona o membro e joga-o, fazendo um movimento circular na lateral
Rotação do membro (fase de apoio): flexiona quando desce, e dói, então ele gira o calcâneo e a ponta do curvilhão para aliviar a dor
Diagnóstico:
Exame clínico 
Teste do “esparavão”: conclusivo, porém inespecífico, pois dobra mais de uma articulação, dobra a região do tarso, metatarso e o joelho. Isto é feito levantando o membro, segurando o curvilhão dobrado e a lateral, onde dobra o joelho e o curvilhão
Lombalgia : avalia a dor lombar, que ocorre quando tenta reduzir o peso e contrai a musculatura da coluna e dos glúteos: cuidar com diagnósticos errôneos pois o sinal de lombalgia pode parecer que o problema é na região lombar, mas na verdade aqui o problema é nos membros que causa essa dor
Exame radiográfico: acontece mais nas articulações interfalangeana distal e metatársica, pode ter arredondamento das articulações. E é realizado para saber qual é a magnitude do processo degenerativo e poder instituir o tto.
Tratamento 
Osteoartrite(faz uma cirurgia, mas não é considerada como cura, ela apenas estaciona o processo)
AINES para dar conforto ao animal 
Infiltração : se não fizer isso, o animal terá mais dor. Então, há um processo inflamatório degenera, e o liquido sinovial fica menos viscoso, tendo um maior contato entre as estruturas, por isso faz infiltração associada ao Sal: lubrificante sintético da articulação= pra cortar a inflamação e melhorar a lubrificação;
Destrói a articulação de baixa amplitude, com álcool 70%, cirúrgico(osteotixis), infiltração com toxina botulínica
EXOSTOSE 
É um sobreosso que cresce pra cima do ligamento suspensório e isso gera muita dor.
Etiologia: Trauma, conformação, proteção durante o exercício, ferrageamento.
Sintomatologia: 
Claudicação de apoio;
Agudo: trauma ou gradativa;
Aumenta o volume local e a sensibilidade, dor
Diagnóstico: 
Exame clínico
Sensibilidade (na canela, onde puxa a pele, coloca lidocaína embaixo da pele, massageia e faz o cavalo trabalhar, é como se fosse um bloqueio para ver se diminuiu ou parou de claudicar) e edema focal 
Exame radiográfico : para saber se já teve calcificação ou se está ou não ativo (aumento do processo inflamatório, com áreas de radioluscência ), aumento dos canais vasculares, periostite ativa, que pode se tornar inativo, calcificando
Tratamento: 
Agudo:
Retirar a causa: se for o ferrageamento, volta como estava antes 
AINE: se fizer só ele não funcionará 
Revulsivo/Ponta de fogo (tipo de pirógrafo, que é uma caneta que esquenta a madeira, no caso da ponta de fogo, acontece isso na pele, onde queimou, nascerá com um pelo branco, só se não tiver processo de calcificação e for inativo)
Crônico:
Calcificação (raspa o osso)/Atividade
Verificar se tem aumento dos canais vasculares, porque às vezes só tem tecido conjuntivo
Localização (tomar cuidado com o local que crescerá o sobreosso, pois isto gera dor)/Estética

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