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Aula 08 ADC yanna

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL 
	PARTIDO POLÍTICO PXY, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNP nº, com sede na rua, nº, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, neste ato representado por seu presidente NOME, nacionalidade, estado civil (existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº, inscrito no CPF nº, residente e domiciliado na rua, nº, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, por seu advogado legalmente constituído que para fins do artigo 106, I do CPC indica endereço profissional na rua, número, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, vem perante vossa excelência propor:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Na forma da lei 9868/99, em face da lei complementar nº 135/10, pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe: 
 I – DOS FATOS 
	A lei complementar nº135/2010, introduziu no ordenamento jurídico algumas regras regulam a questão de inelegibilidade infraconstitucional, como estabelecido no artigo 14 §9º da CF. Sendo prevista ainda sua aplicação quando tiverem ocorrido fatos antes do advento deste diploma legal, sem que para tanto ocorra qualquer prejuízo ao princípio da irretroatividade da lei e da segurança jurídica.
	Contudo, mesmo com importantes alterações trazidas pela citada lei complementar no que pese a moralidade e confiança, surgiram divergência nos tribunais eleitorais sobre a aplicação deste dispositivo legal trazido pela lei. O TRE de Sergipe adotou o entendimento de que a lei ofende o principio da irretroatividade e da segurança jurídica, já o TRE de Minas Gerais adotou o entendimento de que esta lei deve se aplicada ás condenações anteriores.
	Diante dos fatos acima narrados e devido a aplicação da lei possuir tantas controvérsias, o partido político, ora autor, resolveu ingressar com a presente ação para que haja o pronunciamento do Egrégio Tribunal sobre o referido tema a fim de esclarecer qualquer divergência a respeito da aplicação do citado dispositivo legal.
II – DOS FUNDAMENTOS:
DA LEGITIMIDADE ATIVA:
	A Constituição Federal estabelece em seu artigo 103, VIII o rol dos legitimados para propor ação declaratória de constitucionalidade, entre os quais, se faz presente os partidos políticos com representação no congresso nacional.
	Portanto, segundo a Carta Magna, o partido político PXY possui legitimidade para propor a presente ação.
DA PERTINÊNCIA TEMÁTICA:
	É certo que não se faz necessária à comprovação da pertinência temática como requisito para a propositura da ação declaratória de constitucionalidade, nesse sentido, o artigo 103VIII, ao demonstrar os legitimados para ajuizar a presente ação, assevera que o partido político com representação no congresso nacional, esta presente no rol dos legitimados universais, sendo assim, não cabe a pertinência temática.
DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA:
	O art. 102, I, alínea a, da Constituição Federal determina que compete ao Supremo Tribunal Federal a guarda da Constituição, cabendo portanto processar e julgar originariamente a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
	Diante disso, resta comprovado que a competência para realizar o processamento e julgamento da presente ação é originária do Supremo Tribunal Federal.
DO CABIMENTO DA AÇÃO:
	Segundo o disposto no artigo 14, III, DA LEI 9.868/99, a ação declaratória de constitucionalidade poderá ser proposta quando houver relevante controvérsia judicial sobre a aplicação do dispositivo.
 
III- DA RAZOABILIDADE:
 	Considerando a razoabilidade da expectativa de um indivíduo a concorrer a um cargo público eletivo, à luz dos princípios constitucionais de moralidade para o exercício do mandato, como dispõe o artigo 14, §9º da CF, fica afastada em face da condenação prolatada em segunda instância ou por um colegiado no exercício da competência de foro por prerrogativa de função, da rejeição de contas públicas, da perda de cargo público ou do impedimento do exercício de profissão por violação de dever ético -profissional.
	Sendo assim, não é plausível a tese de ofensa ao princípio da segurança jurídica, visto que nenhuma pessoa tem direito inato e inalienável a se candidatar, ou seja, todos os pedidos de registro de candidatura deve passar pelo crivo da Justiça.
“Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4, de 1994)”
IV – DOS PEDIDOS:
A concessão da medida cautelar para liminarmente suspender o efeito de quaisquer decisões que direta ou indiretamente neguem vigência a lei complementar 135/10 por considerá-la inconstitucional até julgamento em definitivo da presente ação;
Oitiva do Advogado Geral da União;
Solicitação de informações complementares as autoridades competentes;
 
Procedência do pedido com declaração de constitucionalidade da lei complementar 135/10 no que tange a sua aplicação a fatos ocorridos anteriores a sua existência com efeitos ex tunc e erga omnes;
V- DAS PROVAS:
	Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial a prova documental e documental superveniente conforme artigo 14 parágrafo único da lei 9868/99 (em anexo cópia das decisões judiciais).
VI- DO VALOR DA CAUSA:
	Dá-se a causa o valor de R$ ...
Nestes termos,
Pede deferimento.
 Local, ___,___,___
 ADVOGADO
 OAB/UF

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