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Fordismo: Da rotina à flexibilidade

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2. Desenvolvimento 
“Da rotina à flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria”.
2.1. Fundamentos e Teoria Organizacional 
2.1.1. A aplicabilidade dos conceitos de Ford na atualidade e seus Princípios.
Henry Ford, engenheiro norte-americano. Iniciou sua vida como mecânico, chegando, posteriormente, a engenheiro-chefe de uma fábrica. Nessa época, idealizou e projetou um modelo de carro auto proprelido. Fundou a Ford Motor Company, fabricando um modelo de carro a preços populares em um plano de vendas e de assistências técnica de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial. Em 1913, fabricava 800 carros/dia. Utilizou um sistema de concentração vertical e horizontal, produzindo desde a matéria-prima inicial ao produto final acabado, além de uma cadeia de distribuição comercial. Idealizou a linha de montagem que permitiu o desenvolvimento industrial pelo qual grandes quantidades de determinado produto padronizados são fabricadas. Empregou incentivo não salarial aos empregados e na área mercadológica implantou a assistência técnica, o sistema de concessionários e uma política de preços. O sistema de Ford caracterizou-se pela aceleração da produção através de trabalho ritmado, coordenado e econômico. Ele adotou três princípios:
• princípio da intensificação - diminuição do tempo desde a fabricação da matéria- prima até a colocação do produto no mercado;
• princípio da economicidade - reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria prima em transformação para assim recuperar rapidamente custos como, por exemplo, matérias primas e salários;
• princípio da produtividade - aumentar a capacidade de produção de um homem através da especialização e linha de montagem. Conjunto de métodos de racionalização da produção elaborado pelo industrial norte-americano Henry Ford, baseado no princípio de que uma empresa deve dedicar-se apenas a produzir um tipo de produto. Para isso, a empresa deveria adotar a verticalização, chegando a dominar não apenas as fontes das matérias-primas, mas até os transportes de seus produtos. Para reduzir os custos, a produção deveria ser em massa, e dotada de tecnologia capaz de desenvolver ao máximo a produtividade de cada trabalhador. O trabalho deveria ser também altamente especializado, cada operário realizando apenas um tipo de tarefa. E para garantir elevada produtividade, os trabalhadores deveriam ser bem remunerados e as jornadas de trabalho não deveriam ser muito longas.
 Essa cadeia de montagem em massa se intensificou na segunda década do século XX. A popularização do veículo particular estimulou as pesquisas para o aprimoramento e melhorias de rendimento (aumento de aceleração, velocidade, capacidade de carga) o que se traduziu no surgimento de novos problemas (freios, perfis mais aerodinâmicos,necessidade de tornar mais leve o peso). Assim, as montadoras iniciaram a corrida para oferecer novidades e captar clientes. Quando ocorreu a crise de energia nos anos 70, houve um investimento maior das montadoras em fabricar automóveis de baixo consumo, de modo a atender a necessidade dos condutores de veículos daquela época. Na década de 80, elas introduziram o universo da eletrônica no mundo do automóvel. O Fordismo é utilizado até hoje na fabricação de automóveis. Foi e continua sendo o único modelo de produção capaz de atender a demanda exigida pela sociedade atual. Com a crise econômica de 2008 e 2009 no sistema imobiliário dos EUA e sua consequência no mercado global, inúmeras montadoras sofreram uma enorme queda nas vendas e tiveram de demitir seus funcionários pela repercussão da crise também no mercado de automóveis.
Além de ser um grande empresário e ter projetado o sistema de linha de montagem também conhecido Fordismo, quais as outras contribuições? 
Criou a assistência técnica de grande alcance; Repartiu em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários;
Estabeleceu jornada de 8 horas e salário mínimo de U$5,00/dia;
Utilizou um sistema de concentração horizontal e vertical onde produzia desde a matéria prima inicial ao produto acabado criando até a distribuição através de agencias própria.
2.1.2. Fordismo informal.
A informalidade evidencia-se como parte da dinâmica social e econômica de uma sociedade, e existe até mesmo em países onde o capitalismo é mais desenvolvido. Não há uma sociedade em que todos os indivíduos consigam vender sua mão de obra exclusivamente no mercado formal. Portanto, o indivíduo inserido na informalidade cria uma identidade inerente, devido aos seguintes aspectos: a informalidade que está sendo difundida se pauta principalmente no discurso da autonomia, da independência, da transformação de trabalhador em empresário. Com isso atribui-se à pequena empresa uma relevância que induz aos trabalhadores a acreditarem que esta pode lhes assegurar mecanismos de proteção social, qualificação e renda. O feirante, por exemplo, profissional do mercado informal que trabalha nas feiras livres, que são espécies de aglomerações de comerciantes de produtos alimentícios e afins.
2.2. Comunicação e Linguagem
2.2.1. A relação do homem com o trabalho considerando os fatores humanos.
No momento em que vivemos, podemos ver que houve um enorme crescimento evolutivo no que consiste a estrutura organizacional, tanto interna quanto externamente, por isso, as necessidades, desejos, expectativas e satisfação dos colaboradores aumentaram de forma gigantesca, isto se contrapõe ao sofrimento que existia nos séculos XVIII e XIX, quando os trabalhadores eram praticamente escravizados e estes não tinham estimulo algum para realizar tarefas de forma sistemática e sem nenhuma variação quanto ao conhecimento.
2.2.2. Cultura organizacional
 A cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças, normas, valores, etc. compartilhados por todos os membros de uma empresa, o aspecto histórico à natureza técnica da empresa e o modelo de gestão da organização é que as distingue das demais. É a cultura que define a missão e provoca o nascimento e o estabelecimento dos objetivos da organização. A cultura precisa ser alinhada juntamente com outros aspectos das decisões e ações da organização como planejamento, organização, direção e controle para que se possa melhor conhecer a organização.
2.3. Homem, Cultura e Sociedade
2.3.1. Ideologia e cultura Marxista.
Ideologia no pensamento Marxista (materialismo dialético) é um conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe.
A noção de trabalho é fundamental para se compreender o que é cultura. Aliás, o trabalho é condição de liberdade, mas não em situações de exploração em que a maioria é obrigada a trabalhar em condições inadequadas à sua humanização. Isto é, na sociedade dividida em classes, o trabalho se torna alienado. Alienar, portanto, é tornar alheio, é transferir para outrem o que é seu.
Por meio do trabalho o homem instaura relações sociais, cria modelos de comportamento, instituições e saberes. O aperfeiçoamento dessas atividades, no entanto, só é possível pela transmissão dos conhecimentos adquiridos através das gerações. 
2.3.2. A resenha de Glauco Barbosa Cardoso. 
Ressalta-se à flexibilidade. Remetem-se às formas rígidas de burocracia e também os males da rotina sem questionamentos. Pede-se aos trabalhadores que sejam produtivos, estejam abertos a mudanças em curto prazo, assumam riscos continuamente, dependam cada vez menos de leis e procedimentos formais. Desse modo, o mundo atual do trabalho pede uma dedicação tão intensa porque os critérios de sucesso perderam seu contorno de estabilidade e nunca podemos dizer se permaneceremos em ascensão no trabalho. O fato de se não alcançar a fama ou destaque é quase sempre interpretado como sinal de fracasso e de ausência de habilidade pessoal. Assim, a flexibilidade exigida das pessoas (trabalhadores) rompe com os modelos tradicionais de conduta, podendo mergulharos indivíduos na perplexidade e na confusão, absolutamente dependentes da indicação de caminhos a serem seguidos.
Destaca-se grande diferença entre a época de Enrico e a época atual, do cotidiano de Rico, onde a organização do tempo é fator de fundamental influência sobre a vida emocional das pessoas dentro e fora do ambiente de trabalho. Argumenta, dessa forma, que hoje não se dá mais espaço para o longo prazo. As pessoas mudam de emprego e de tarefas várias vezes durante sua vida profissional. Tudo orientado pela atual lógica mercadológica, na qual a agilidade na mudança institucional leva a um maior retorno financeiro.
2.4. Comportamento Organizacional
2.4.1. O informacionalismo representado pela TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) 
Concluímos que a forma como o informacionalismo representado pela TIC mudam também os processos comunicacionais desenvolvidos nas empresas ao constatarmos que o papel decisivo desempenhado pelos meios de inovação no desenvolvimento da revolução da tecnologia da informação: concentração de conhecimentos científicos/tecnológicos, instituições, empresas e mão de obra qualificada são as forjas da inovação da era da informação. Todavia, esses meios não precisam reproduzir o padrão cultural, espacial, institucional e espacial. Podemos dizer também que os processos comunicacionais desenvolvidos nas empresas também sofreram alterações no decorrer da história até certo ponto, a disponibilidade de novas tecnologias constituídas como um sistema na década de 70 foi uma base fundamental para o processo de reestruturação socioeconômica dos anos 80. E a utilização dessas tecnologias na década de 80 condicionou, em grande parte, seus usos e trajetórias na década de 90. O surgimento da sociedade em rede não pode ser entendido sem a interação entre essas duas tendências relativamente autônomas; O desenvolvimento de novas tecnologias da informação e a tentativa da antiga sociedade de ré aparelhar-se com o uso do poder da tecnologia para servir a tecnologia do poder. Sem necessidade de render-se ao relativismo histórico, podemos dizer que a revolução da tecnologia da informação dependeu cultural, histórica e especialmente de um conjunto de circunstâncias muito especificas cujas características determinaram sua futura evolução.
2.4.2. Essas transformações impõem novas exigências em termos de Comunicação e Linguagem? 
Tecnologias da Informação e da Comunicação, refere-se ao conjunto de tecnologias microeletrônicas, informáticas e de comunicação que permitam a aquisição, armazenamento, processamento e transmissão de dados na forma de imagem, vídeo, texto ou áudio. Conforme Martinez (2004, p. 95) "chamaremos de tecnologias da informação e da comunicação as tecnologias de redes de informáticas, aos dispositivos que interagem com elas e seus recursos".
As NTICs (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação) designam um conjunto de meios de armazenamento, de tratamento e de difusão da informação, gerado pelo casamento entre a informática, as telecomunicações e o audiovisual. Essas estão evoluindo em alta velocidade e recrutam cada dia mais adeptos. Portanto, a generalização do seu uso levanta muitas perguntas de ordem econômica, social, antropológica e até ética. As mesmas provocam um impacto real e concreto sobre as práticas: trabalho, aprendizagem, relacionamento humano.
De acordo com documento da Jornada de Atualização Tecnológica (2008), são consideradas NTICs, entre outras, os computadores pessoais (PCs, personal computers), o rastreamento eletrônico para digitalização de imagens (scanners), a impressão por impressoras domésticas, a gravação doméstica de CDs e DVDs, a telefonia móvel (telemóveis ou telefones celulares), a TV por assinatura, TV a cabo, TV por antena parabólica, o correio eletrônico (e-mail), a internet, a world wide web (principal interface gráfica da internet), os websites e home pages, os quadros de discussão (message boards), o streaming (fluxo contínuo de áudio e vídeo via internet), o podcasting (transmissão sob demanda de áudio e vídeo via internet), as tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens e sons, a fotografia digital, o vídeo digital, o som digital, a TV digital e o rádio digital, as tecnologias de acesso remoto (sem fio ou wireless), Wi-Fi, Bluetooth.

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