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AV01 Pedagogia Fundamentos e Metodologias para aquisicao da linguagem oral e escrita revFP

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109
1
Profª Viviane Schueda Stacheski
Aula 1
Fundamentos e 
Metodologias para 
Aquisição da Linguagem 
Oral e Escrita
109
2
O termo, que começou a 
ser usado em 1950, 
indicava um interesse 
pelos métodos 
linguísticos para 
descrever a produção 
dos usuários da 
linguagem; em especial, 
a análise estrutural em 
unidades linguísticas
Psicolinguística 
109
3
“Estudar as relações 
entre a mensagem 
pronunciada por um 
sujeito A e o modo pelo 
qual é percebida por um 
sujeito B, que só retém 
uma parte dos 
elementos dessa 
mensagem.” (Jean-Yvon 
Lanchec)
Objetivo da psicolinguística
109
4
A competência 
linguística de um 
locutor possibilita a 
criação de todas as 
frases da língua
109
5
A teoria chomskyana
defende que a 
linguagem é um 
comportamento 
humano mais 
complexo do que era 
considerado, 
superando a tentativa 
de supersimplificação
das regras gerativas 
da linguagem
109
6
Toda revolução da 
psicologia iniciou com 
as ideias gerativistas e 
transformacionalistas
de Chomsky
109
7
“A pesquisa 
psicolinguística 
baseia-se no 
pressuposto de que as 
gramáticas (gerativas) 
descrevem a 
competência 
linguística de quem 
usa uma determinada 
língua.”
109
8
A percepção
Os conceitos 
Os símbolos
O pensamento e a linguagem 
109
9
Em seu livro, 
Metodologia da 
Linguagem, J. Budin
ensina: “Há inúmeras 
experiências cujo 
objetivo é conhecer a 
extensão das 
representações 
mentais infantis (...)
109
10
(...) Podem ser 
apresentados à 
criança objetos e 
figuras a fim de 
verificar se ela sabe 
dar-lhes nomes.”
109
11
“Os conhecimentos 
de um escolar são, 
em regra, maiores do 
que sua capacidade 
de exprimi-los 
verbalmente.”
109
12
O desenvolvimento 
perceptivo, 
relacionado ao 
desenvolvimento 
motor, mostra que, 
por volta dos dois 
meses, uma criança 
revela interesse pela 
voz humana
109
13
Perto do sexto mês, 
ela faz distinção entre 
uma voz amistosa e 
uma reprovadora
Aos nove meses, a 
criança demonstra 
capacidade de 
selecionar as palavras 
ditas pelos adultos 
que mais chamam sua 
atenção
109
14
Todas as coisas vindas 
através dos sentidos 
ou da manipulação 
revelam-se úteis à 
formação de 
conceitos. No começo, 
qualquer homem é 
“papai”; qualquer 
mulher, “mamãe” 
Generalização
109
15
Os conceitos se 
“baseiam em imagens 
verbais e representam 
generalizações que 
contêm elementos 
essenciais e 
constantes.”
Diferenciação
109
16
“Todo indivíduo tem 
tendência a 
reorganizar suas 
percepções em um 
conjunto bem 
estruturado.”
109
17
Princípio fundamental: 
“uma forma é algo 
mais amplo do que a 
soma de suas partes e 
a cadeia falada /la bi 
al/, por exemplo, é 
percebida como um 
conjunto diferente de 
/l+a+b+i+a+l/ (...)
Gestalt
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18
O encadeamento dos 
fonemas modifica 
foneticamente cada 
um dos elementos
109
19
“A memória está 
igualmente ligada à 
linguagem, pois o 
adulto só se lembra 
dos fatos que 
ocorreram depois 
que aprendeu a 
falar.” (Budin)
109
20
Sendo a linguagem 
uma forma simbólica 
de exprimir os 
pensamentos, quais 
fenômenos mentais 
poderão ocorrer que 
não estejam 
relacionados com a 
linguagem e até 
mesmo dependentes 
dela? 
109
21
Ao definir pensamento 
como atividade 
consciente, pode-se 
observar que ele existe 
completamente 
independente da 
linguagem
Exemplos: música e 
quebra-cabeça
O pensamento e a linguagem 
109
22
Uma experiência 
muito comum, que 
prova a existência do 
pensamento sem a 
linguagem, é quando 
queremos exprimir 
uma ideia e não 
conseguimos 
encontrar a maneira 
satisfatória de 
transformá-la em 
palavras
109
23
“São adequados 
envoltórios do 
pensamento que 
abrangem milhares de 
experiências diversas 
e são capazes, ainda, 
de englobar milhares 
de outras.”
Palavras
109
24
Pensamos por meio de 
símbolos que 
constituem conceitos, 
utilizando aqueles que 
são familiares e 
adequados a cada 
situação (...)
109
25
(...) Os mais 
empregados são as 
palavras, preciosas na 
intercomunicação. 
Pensamos, em geral, 
por meio de palavras, 
mas também usamos 
símbolos 
matemáticos, cores, 
linhas...
109
26
Piaget defende ser 
graças à linguagem 
que a criança evoca 
situações passadas, 
libertando-se das 
fronteiras do espaço 
próximo e presente 
109
27
Os objetos não são 
mais atingidos em sua 
condição imediatista 
perceptiva, mas 
inseridos num quadro 
racional que enriquece 
a possibilidade de seu 
conhecimento
109
28
As leis que regem o 
pensamento 
individual e produzem 
a atitude analógica 
são responsáveis pelo 
desenvolvimento do 
simbolismo através 
do qual se exterioriza 
a linguagem
109
29
Na maioria das 
civilizações, dá-se 
valor extraordinário à 
verbalização como 
forma de simbolização 
dos fenômenos que se 
processam na mente
109
30
A educação coletiva 
tende a forçar o 
pensamento a se 
sujeitar 
constantemente aos 
quadros das 
construções 
gramaticais
109
31
Não há quase dúvida 
de que as diferenças 
lexicais têm algum 
efeito no pensamento, 
pelo menos no sentido 
de ser mais fácil 
pensar sobre coisas 
para as quais temos 
palavras
109
32
Piaget pensava de 
modo semelhante, 
bastante tempo antes 
de Chomsky se lançar 
como luminar da 
teoria gerativista-
transformacional, 
quando escreveu que 
(...)
109
33
(...) “a linguagem 
estende 
indefinidamente o 
poder do pensamento 
e lhe confere uma 
mobilidade que ele 
não poderia atingir 
por si mesmo, mas ela 
não é a sua fonte.”
109
34
E acrescenta: 
“Entre a linguagem e 
o pensamento existe, 
assim, um círculo 
genético tal que um 
dos dois termos se 
apoia, 
necessariamente, 
sobre o outro numa 
formação solidária e 
numa perpétua ação 
recíproca (...)
109
35
(...) “Mas ambos 
dependem, no final de 
contas, da própria 
inteligência, que é 
anterior à linguagem e 
independente dela.” 
Ver...
109
36
“O pensamento deve
ser verbal para poder
comunicar-se.”
109
37
A importância da 
linguagem na 
organização da 
conduta e no 
desenvolvimento da 
criança:
Usos e funções da linguagem
109
38
1. A influência é feita de 
fora para dentro, 
normalmente pelos 
pais, através da 
linguagem
2. Passa a se projetar 
de dentro para fora, 
ou seja, pela própria 
criança
109
39
a) Uso afetivo 
b) Uso lúdico 
c) Uso prático
d) Uso representativo
e) Uso dialético
109
40
a. Uso afetivo: é o 
mais primitivo e o 
mais consolidado dos 
usos da linguagem. 
Tem origem na 
expressão espontânea 
das emoções e 
também nos gestos 
pelos quais se 
preparam e esboçam 
as ações
109
41
b. Uso lúdico: decorre 
de emissões sonoras 
vinculadas aos 
estados de satisfação 
ou de calma, 
caracterizando-se por 
repetições ritmadas
109
42
Vincula-se às 
lalações
Em seguida, revelam 
as funções lúdicas 
através dos 
trocadilhos, dos 
chistes etc.109
43
c. Uso prático: define a 
linguagem que tem por 
fim facilitar a ação em 
processo de 
desenvolvimento, quer 
se trate de crianças 
brincando, de soldados 
numa ação militar ou de 
homens impulsionando 
em grupo algo 
demasiado pesado
109
44
d. Uso representativo: 
nós ultrapassamos um 
limiar importante, 
pois que 
abandonamos o 
domínio da linguagem 
determinada pelo 
estado afetivo do 
momento para 
ingressarmos pela 
situação concreta (...)
109
45
(...) Entramos, então, 
em uma área 
particularmente 
artificial, onde se 
impõe ter-se presente, 
na imaginação, aquilo 
que está ausente e 
onde é necessário 
supor situações que 
existem. Ver...
109
46
e. Uso dialético: pode 
ser entendido como um 
uso formal que não se 
destina tanto à 
descrição ou ao relato 
quanto a fazer e a 
desfazer combinações 
simbólicas 
Os conteúdos aos quais 
o sistema de signos 
pode ser aplicado são 
indiferentes
109
47
Competência: 
considerada área de 
interesse da 
linguística
Desempenho: 
considerado área de 
interesse da 
psicologia
Fonte: Judith Greene
Competência e desempenho
109
48
A competência refere-
se à linguagem no 
sentido do que 
constitui a capacidade 
para falar uma língua 
O desempenho refere-
se às expressões 
produzidas pelos 
usuários da língua
109
49
A questão é que nem 
sempre existe uma 
correspondência exata 
entre as expressões 
de um locutor e as 
regras da língua
109
50
Uma língua é um 
conjunto abstrato de 
regras psicológicas 
que constituem a 
competência de uma 
pessoa como falante 
A competência 
linguística precede o 
desempenho 
linguístico
109
51
Uma pessoa que 
aprendeu uma língua 
adquiriu um sistema de 
regras que relaciona 
som e significado de um 
modo específico. Ou 
seja, ela adquiriu uma 
certa competência que 
coloca em uso na 
produção e 
compreensão da fala 
(Chomsky)
109
52
As regras gerativas 
são as da gramática 
gerativa da língua do 
falante. Ter 
competência 
linguística é dominar 
as regras gramaticais 
de qualquer língua 
humana 
109
53
É fundamental 
distinguir a estrutura 
de uma língua e a 
maneira como é 
usada. No que diz 
respeito ao falante, 
refere-se à distinção 
entre sua competência 
linguística e seu 
desempenho 
linguístico
109
54
Seria muito bom se 
todos os que atuam nas 
séries primárias, em 
especial na Educação 
Infantil, tivessem 
noção do aspecto do 
desenvolvimento da 
criança
A aquisição e o desenvolvimento 
da linguagem
109
55
Até hoje não se tem 
uma explicação clara 
sobre a aquisição da 
linguagem, mas duas 
teorias se destacam: 
nativismo e empirismo
109
56
a) O nativismo dá 
grande importância 
ao poder inventivo 
da criança
b) O empirismo declara 
que a linguagem 
infantil se forma 
pela imitação
109
57
Uma terceira teoria 
admite uma atividade 
congênita, instintiva, 
involuntária e ancestral, 
sem a qual não pode 
haver imitação
O conteúdo das 
expressões verbais 
estaria condicionado à 
imitação, sem deixar de 
lado a espontaneidade
109
58
As crianças mostram 
uma habilidade 
surpreendente para 
falar com fluência 
qualquer língua 
constantemente usada 
ao seu redor. Toda 
criança normal, que não 
seja isolada do uso da 
linguagem, começa logo 
a falar naturalmente 
uma ou mais línguas
109
59
Merleau-Ponty 
afirmava que “toda 
linguagem é 
maternal. Tal como 
as relações da 
criança com sua mãe, 
também a aquisição 
da linguagem é um 
fenômeno de 
identificação (...)
109
60
(...) Aprender a falar é 
aprender o 
desempenho de um 
certo número de 
papéis, é dominar um 
certo número de 
condutas das quais 
fomos inicialmente 
apenas espectadores.” 
109
61
Nos primeiros anos, a 
criança consegue 
dominar pelo menos 
mais de uma língua 
Bilinguismo
109
62
O sistema linguístico 
dominado pela criança 
é idêntico para todos 
os fins práticos 
Se a criança for 
submetida a duas 
línguas, 
provavelmente 
aprenderá ambas
109
63
Segundo Vygotsky, a 
criança usa sua 
linguagem egocêntrica 
como forma de 
comunicação com os 
outros
Linguagem egocêntrica
109
64
Ele admite que a 
natureza egocêntrica 
da linguagem resulta 
da falta de 
conhecimento do seu 
mundo interior e do 
mundo externo 
109
65
Nos primeiros dois 
meses de vida, os 
nenês emitem todos 
os sons da linguagem 
humana
Desenvolvimento da linguagem
109
66
Do terceiro mês em 
diante, expressões 
traduzem estados de 
satisfação
É a fase do balbucio
109
67
Depois, para 
reproduzir as 
palavras, a criança 
deve combinar os 
elementos linguísticos 
que dispõe, usando a 
imitação
Aos dois ou três anos, 
a linguagem da 
criança é o eco de 
tudo que ouve 
109
68
Ocorre antes dos dez 
meses
1ª fase: manifesta 
oralmente sensações 
agradáveis e 
desagradáveis. A 
expressão vocal é 
espontânea, sem 
imitações
Linguagem pré-verbal
109
69
2ª fase: tenta imitar 
o que escuta
3ª fase: compreende 
algumas palavras 
sem poder repeti-las
109
70
Aos oito meses, 
existem movimentos 
independentes 
Aos nove meses, 
compreendem-se 
gestos simples
109
71
Entre os dez e os 
quatorze meses, é 
pronunciada a 
primeira palavra com 
significação
109
72
Estágio da palavra-
frase (frases de uma 
só palavra)
O nome de um objeto 
serve para designar 
todas as ações a ele 
relacionadas
109
73
A oração de duas 
palavras surge 
quando a criança 
completa um ano e 
meio, ou um pouco 
mais tarde 
“Mamã vem” = 
“mamãe, venha!” 
109
74
Até os dois anos, as 
palavras da criança 
não têm flexão
Aos três anos, entram 
as desinências e a 
criança começa a 
perceber o valor das 
palavras dentro da 
sentença
109
75
O emprego de formas 
variadas traduz a 
necessidade de 
expressar conteúdos 
diferentes
109
76
No início do terceiro 
ano, aparecem as 
frases perifrásticas, 
tais como: “é bom 
que”, “é necessário 
que”, entre outras
As subordinadas 
causais introduzidas 
por porque são 
empregadas mais 
tarde
109
77
As primeiras palavras 
abrangem formas 
semelhantes: labiais e 
dentais, unidas a 
vogais, com 
reduplicação: “mamá”, 
“naná”, “tatá” etc. 
109
78
As palavras 
desenvolvem a 
função denominativa 
A criança pergunta 
como se chama o 
que vê, em seguida 
surge o porquê (aos 
quatro anos, 
aproximadamente)
109
79
Aparecem vocábulos 
onomatopaicos
Alguns significados 
diferentes do habitual
“Mamá” = alimento
109
80
Aos quatro ou cinco 
anos, o 
desenvolvimento da 
linguagem deve 
permitir condições de 
manifestar 
verbalmente seus 
afetos e ideias a ponto 
de poder ser 
compreendida pelo 
adulto
109
81
Chomsky insiste no 
fato de que as 
estruturas não são 
todas dominadas 
antes dos seis anos
109
82
As crianças incapazes 
de usar seus órgãos 
vocais podem 
aprender uma língua 
sem dificuldades 
especiais
São capazes de 
compreenderuma 
língua e aprender a 
comunicar-se por 
escrito 
109
83
A aquisição da 
linguagem não 
depende unicamente 
da expressão verbal
109
84
Estar exposto ao uso 
da língua é o requisito 
mínimo para a 
aquisição da 
linguagem 
A criança que aprende 
uma língua o faz a 
partir dos modelos 
que tiver em seu 
convívio 
109
85
Mowrer propõe a 
hipótese de que o 
processo de 
reforçamento
beneficia todos os 
sons emitidos pela 
própria mãe da 
criança
Sons das crianças 
semelhantes aos 
sons da mãe
109
86
Uma mãe, ao mostrar 
um objeto 
pronunciando seu 
nome (“lápis”, “bola”), 
favorece à criança 
escutá-lo enquanto 
conhece o objeto, 
olhando-o, apalpando-
o etc.
109
87
Assim, a criança 
adquire a significação 
ligada ao nome do 
objeto através de seus 
órgãos sensoriais e 
sensitivos
109
88
O conhecimento do 
processo de aquisição 
e desenvolvimento da 
linguagem é de 
grande proveito para 
psicólogos e 
pedagogos em geral 
Por quê?
109
89
A linguagem precisa 
ser ensinada e 
aprendida, se a 
quisermos em níveis 
mais abstratos e 
técnicos
Aprendizagem da linguagem 
109
90
Ascensão social quase 
sempre está ligada ao 
domínio da língua 
padrão
Escola tem grande 
importância na 
aprendizagem da 
língua
109
91
É durante a primeira 
infância que a língua 
materna se instala, 
segundo processos 
de aprendizagem 
particulares que a 
psicologia ajuda a 
entender
109
92
Não é provável 
que, depois da 
adolescência, uma 
pessoa aprenda a 
falar uma língua 
estrangeira sem 
sotaque
109
93
As crianças podem ser 
muito inventivas no 
que diz respeito à 
linguagem 
“Língua do p” é uma 
boa ilustração da 
flexibilidade e da 
criatividade linguística
109
94
Um significado pode 
sugerir seu contrário 
e seu semelhante: 
quente faz pensar em 
frio, pesado em leve... 
Gestalt
109
95
Dois estados de 
consciência que 
surgiram juntos 
permanecerão 
associados, se um deles 
se realizar, o outro 
tenderá a reproduzir-se 
A imagem mental de um 
objeto lembra seu uso; 
na linguagem, o 
significante lembra o 
significado
109
96
No caso de uma 
criança que grita 
porque tem fome, 
podemos ter um 
condicionamento do 
tipo pavloviano se sua 
mãe atendê-la logo
Condicionamento pavloviano
109
97
Skinner baseia sua 
teoria na ideia de que 
o reforço exerce a 
mesma influência 
sobre o animal e a 
criança
109
98
Um reforço positivo 
aumenta a 
probabilidade de 
aparecimento da 
reação procurada, 
enquanto um reforço 
negativo não a faz 
aparecer
109
99
Lançadas as bases dos 
estudos linguísticos, 
pioneiramente na 
Europa, por Ferdinand 
de Saussure, e 
desenvolvidas nos 
Estados Unidos (...)
109
100
(...) após a Segunda 
Guerra Mundial, os 
métodos modernos de 
ensino de línguas 
passaram a utilizar os 
princípios dos 
estruturalistas 
109
101
A partir do 
estruturalismo, várias 
outras teorias 
surgiram como forma 
de desenvolvimento 
ou como contestação 
de seus princípios (...)
109
102
(...) Entre elas, o 
formalismo, o 
funcionalismo, o 
gerativismo e o 
transformacionalismo
são as que mais 
interessam ao 
estudo, ensino e 
aprendizagem de 
línguas
109
103
Teoria gerativa de 
Chomsky = aspecto 
“criativo” da 
habilidade do 
usuário da língua 
para produzir 
sentenças novas
109
104
Segundo os 
gerativistas, a 
criança percebe 
primeiramente a 
frase como um todo, 
e só posteriormente 
vai distinguindo as 
partes, como se 
estivesse fazendo 
uma análise sintática
109
105
O sistema fonológico 
de uma língua é 
difícil de ser 
dominado, desde que 
os hábitos auditivos e 
articulatórios tenham 
sido adquiridos e 
fixados para a língua 
materna
Bilinguismo
109
106
Quando a 
aprendizagem de 
uma segunda língua 
se inicia por volta de 
onze anos, a criança 
não poderá, 
fisiologicamente, 
voltar à (...)
109
107
(...) idade de dois a 
quatro anos, que é 
particularmente 
favorável a essa 
aprendizagem
O cérebro já 
apresenta uma certa 
“rigidez”
109
108
Não basta dizer o que 
afirma Chomsky, que 
a criança deve ter 
uma aptidão 
linguística inata para 
lhe permitir descobrir 
as regras que 
gerarão as sentenças 
de uma língua 
109
109
A função da descrição 
linguística é impedir 
a supersimplificação
do comportamento 
que está sendo 
estudado
109
110

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