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TRIBUTARIO 1 SEMANA 16

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TRIBUTARIO 
1 - CASO CONCRETO Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: a) Quais seriam estes argumentos? b) Pode o governador editar medida provisória? c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro.
Quais seriam estes argumentos?
 R) Não, não é possível edição de medida provisória em elação a leis orçamentárias, segundo art.62§1° D. O processo legislativo orçamentário baseia -se no sistema de freios e contrapesos motivo pelo qual cumpre ao Executivo confeccionar o projeto de lei e remetê-lo em seguida a correspondente casa Legislativa. É por essa razão que artigo 62, §1º, I, d da CF/88 veda a edição de medida provisória sobre leis orçamentárias. 
b) Pode o governador editar medida provisória? 
R) Sim pode, desde 
que esteja previsto na Constituição (Atualmente, é pacifico o entendimento de que é possível os Estados adotarem medidas provisórias, desde que haja previsão expressa na respectiva 
Constituição Estadual. Diversos Estados já dotaram essa espécie normativa (Acre, Piauí, Santa Catarina e Tocantins) 
c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro?
duas respostas:
R) Sim. desde que não trate de orçamento.
ou 
Não, conforme d ispo sição art. 62, §1 º, “d” , da C F/88, que veda 
expre ssame nte, a edi ção d e MP para aprovaçã o d e Le i Orçamentária . E xceto 
em si t uaçõe s i mpre vi s ívei s e catás trofes , ar t. 62 , caput, C F/88. (CORRETA)
2- Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. Indaga-se: 
1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. 
Não é possível tal projeto de lei com tamanho desequilíbrio, uma vez que no artigo 167, incisos II e III CF , diz que são vedados a realização de despesas que excedam os créditos orçamentários ou adionais.
2) Como ficaria com base na legislação atual?
Essa questão trata do princípio da exclusividade, previsto artigo 165 , parágrafo 8 CF, onde a lei não pode conter dispostos estranhos à previsão da receita a fiscalização de despesas , entretanto há uma exceção que não inclui na proibição a autorização para abertura de credito suplementares.
3 -O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? 2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? 3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos?
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? RESPOSTA: Sim, pois o Tribunal de Contas é órgão do Estado responsável por fazer a avaliação técnica das contas públicas esta forma possui autoridade para aplicar multas e sanções para os que descumprem as regrasconstitucionais de responsabilidade fiscal. 
2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram lcançadas pela coisa julgada? 
RESPOSTA: Estas multas aplicadas pelo Tribunal de Contas resultam em documento que terá eficácia de titulo executivo, na forma do art 71, §3°da CF/88, porém uma vez que o Tribunal de Contas não exerce Jurisdição do Estado com atributo de definitividade, podem sim ser questionadas judicialmente. 
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio 
contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? 
RESPOSTA: O caso em tela decorre de aplicação do Principio da Transparência, que se encontra no art 4, d (esta alínea d encontra-se vetada) e seguintes da Lei de Responsabilidade Fiscal
4- Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-de-contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida
RESPOSTA: Na condição de Tributo que ostenta essas contribuições sociais só podem ser regradas quanto as normas gerais por Lei Complementar, o que redundou na declaração de inconstitucionalidade de dispositivos conflitantes com o CTN, previsto na Lei 8212/91. Este reconhecimento se deu a teor da sumula vinculante n° 8, que diz que “são inconstitucionais os artigos 45 e 46 da Lei 8.212&91, que tratam de prescrição e decadência de credito Tributário” 
5- A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
Resposta: Essa lei é inconstitucional, pois a União não pode isentar tributos estaduais, que são de competência do Estado. O disposto no artigo 151, inciso III, da Carta Magna, revela que é vedado à União instituir isenções de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou seja, é defeso à União instituir isenções heterônomas. 
6-Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
Resposta: 
Aalegação doEstado é improcedente, pois, de acordocom a Súmula 447 do STJ, Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores.
 OEstado-Membroéparte legítimapara figurarno polo de ação de restituição de imposto de renda, por pertencer a ele o produto da arrecadaçãodo imposto da União sobre a renda e os proventosde qualquer natureza, incidente na fonte, sobre pagamentos feitos a 
servidores. Compete à Justiçacomum estadual processar e julgar as causas em que se
discute a repetição do indébito.
7-Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal.
RESPOSTA: O Governador pode propor a ADI sobre a Emenda Constitucional, uma vez que a Emenda a Constituição não pode instituir tributo,apenas pode delimitar a Competência Tributaria pelos Entes tributáveis realizarem a criação ou majoração dos tributos 
8-O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI sobre as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por hipoteca, o que demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação de uma embarcação para Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua o lançamento de ofício do ITBI. Ester apresenta impugnação na via administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o tributo em tela. Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre interpretação.
RESPOSTA: 
Usaremos para responder esta questão os métodos interpretativos, (interpretações literais, históricas, teleológicas,entre outras) para entendermos que não se pode tributar as embarcações quenão são verdadeiros imóveis em sua essência e que seu alcance estaria apenas servindo ao interesse de ampliar o alcance da competência do Município. 
9-Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste exercício. Neste caso, inicia-se forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais.
RESPOSTA: De acordo com a sumula 584 do STF não há nenhum impedimento a que se altere a legislação aplicável a declaração de imposto de renda no mesmo exercício em que a mesma será entregue. Não obstante, é inconstitucional que uma lei nova atinja fatos geradores já ocorridos, para onerar-se a tributação. 
10-Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste exercício. Neste caso, inicia-se forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais.
 acordo com a sumula 584 do STF não há nenhum impedimento a que se altere a legislação aplicável a declaração de imposto de r enda no mesmo exercício em que a mesma será entregue. Não obstante, é inconstitucional que uma lei nova atinja fatos geradores já ocorridos, para onerar -se a tributação.nenhum impedimento a que se altere a legislação aplicável a declaração de imposto 
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inconstitucional que uma lei nova atinja fatos geradores já ocorridos, para onerar-se 
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De acordo com a sumula 584 do STF não há nenhum impedimento a que se altere a legislação aplicável a declaração de imposto de renda no mesmo exercício em que a mesma será entregue. Não obstante, é inconstitucional que uma lei nova atinja fatos geradores já ocorridos, para onerar -se a tributação.
11-O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que desconsiderava créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que, segundo o contribuinte, a energia elétrica utilizada para a comercialização de seus produtos não podia ser confundida com aquela utilizada para o uso ou consumo, pois a energia elétrica utilizada nas áreas comerciais (dentro dos supermercados) seria indispensável ao desempenho das atividades do estabelecimento, tais como na conservação de produtos congelados e refrigerados, na fabricação de pães e biscoitos, sendo posta em uso para proveito dos consumidores finais que não podem comprar às escuras. Neste sentido, como deve se manifestar o tribunal?
RESPOST A: Partindo do pressuposto que o caso concreto se refere ao ano de 1994, ficou definido judicialmente que não poder ia se pautar na norma geral de ICMS introduzida por Lei complementar em 1996. Além disso a Legislação já foi alterada por outras Leis complementares que não permitem tal compensação desta energia elétrica consumida nas áreas comerciais do estabelecimento. Tal a suarelevância es s e tema teve repercussão geral e todos os processos que versam s obre o as s unto deverão ser tratados e decididos da mesmamaneira.
12-O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a sua receita, decide criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação estrangeira importados ao Brasil. Esta alíquota é maior do que as dos veículos nacionais. Desta forma, encaminha a proposta à sua assessoria jurídica que após pesquisa à jurisprudência das Côrtes Superiores lhe dá parecer. O parecer mais adequado deve ser em que sentido?
Não pode , pelo principio da vedação à concessão de isenções heterônomas . O tributo não é Estadual e sim Federal.Portanto , os Estados e DF não podem estabelecer alíquotas de IPV A.
13 A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao fisco e ao contribuinte.
R E S P OS TA: O caso concreto ainda encontra-se e m análise no STF e ganhou repercussão geral . Na visão do fisco deveria incidir IPTU sobre imóvel Público quando cedido para explorá-lo comercialmente. Na visão do contribuinte , aparentemente a braçada pelo ministro relator não caberia a cobrança com o argumento de que a empresa teria imprópria a “titulo precário ” a titulo de cessão. Esta posse não possui “animus dedefinitividade” , o que impediria seu alcance pelo IPTU
14-A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física atribui ao contribuinte uma série de obrigações e deveres. Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua natureza específica. Em seguida, identifique o ato normativo que pode tratar de cada uma das matérias e o regime jurídico ao qual devem se submeter. A) Lei 7.713/1988 Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei. B) Lei 7.713/1988 Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, observado o seguinte: a) quando expresso em BTN serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN no mês do pagamento; b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN Fiscal no dia do pagamento. C) Instrução Normativa 1613/2016 Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2016, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2015:
A) Lei 7.713/1 988 Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei. RESPO ST A) Nesta lei nota-s e a Obrigação tributária principal que é a obrigação de pagar o tributo propriamente dito (portanto, obrigação de dar), eventualmente acrescido de juros e multas . Alem da obrigação acessória que são as prestações de fazer ou não fazer determinados atos em cumprimento do interes s e do exercício fiscaliza tório do Estado. Tratam-s e de deveres instrumentais, que auxiliam o Fisco nas suas atividades 
 
B) Lei 7.713/1 988 Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, observado seguinte: a) quando expresso em BTN serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN no mês do pagamento; b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BT N Fiscal no dia do pagamento. RESPO ST A: Obrigação tributária principal de prestação de tributo. Deve ser instituída por Lei Ordinária. Submete-s e às regras do Direito Tributário. 
 
C) Instrução Normativa 161 3/2016 Art. 2 º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual r eferente a o exercício de 201 6, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 201 5: “I -recebeu rendimentos tributáveis , sujeitos ao ajuste na declaração, cuja som a foi superior a R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um centavos )” RESPO STA: Obrigação Tributaria acessória ou dever jurídico instrumental. Comportam ento do contribuinte de prestar declarações .
15 Caso Concreto Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se a base de cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), posição adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação, posição adotada pelo Fisco. Considerando que no momento em que se deu a efetiva prestação o preço já estaria majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? qual dos elementos referente ao fato gerador integral está em discussão?
RESPOSTA: O informativo 505 do STJ diz que a base de cálculo do ISS incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros é o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), não o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação. Assim, mostra-se indevido o recolhimento do tributo sobre a diferença verificada quando da majoração da tarifa de transporte ocorrida entre a compra do bilhete antecipado e a efetiva prestação do serviço, pois o momento da incidência do fato gerador é o da compra das passagens. Precedentes citados: AgRg no AREsp 89.695 -RS; AgRg no REsp 1.172.322-RS, e REsp 922.239-MG, AgRg no AREsp 112.288 -RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves. 
16 Caso Concreto Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica de direito material.
Resposta: Filipe não tem legitimidade para figurar no polo passivo da execução, visto que para tanto dever ia estar enquadrado no art. 135, CTN, o que n o presente caso não ocorreu, pois o m ero inadimplemento do tributo não gera a responsabilidade automática para sócio, vejam os: AGRAVO DE INST RUMENT O Nº 1.170.359 - SP (200 9/0055477-5) RELAT OR : MINISTRO ARNALDO EST EVES LIMA AGRAVANT E : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : PROCUR ADORIA-G ERAL D A FAZ ENDA NACIONAL AGRAVADO : ESPIRAT EC EQUIPAMENT OS E AC ESSÓRIOS P ARA ENCAD ERNAÇÃO LTDA AGRAVO DE INSTRUMENTO – EXECU ÇÃO FISCAL – INCLUS ÃO DO SÓCIO NO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO – CO NT RIBUIÇÃO SOCIAL – RE SPONSABILIDAD E SOLIDÁRIA – ART . 13 DA LEI Nº 8.620 /93 – IN APLICABILIDADE. 
1. O s ócio, o diretor, o gerente o u o representante sã o órgãos de que se vale a pessoa jurídica p ara a realização do seu objeto social. A atribuição de responsabilidade tributária, por substituição, nos t ermos do artigo 135, III, d o CT N, somente é cabível nos casos de gestão com excesso de poderes ou infração à lei ou ao contrato, as sim consideradas a gestão fraudulenta com intuito de lesar o credor tributário deliberadamente, ou a dissolução irregular da sociedade, desde que comprovada a conduta irregular. 
 2. O inadimplemento não configura infração à l ei, e o f ato de não haver bens bastante s para garantir a execução não autoriza o seu redirecionamento automático, o qual somente se admite se comprovada alguma das hipóteses previstas no art. 135, III, do CT N, ou a dissolução irregular da sociedade

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