Buscar

trabalho cientifico de basquebol

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Prof.ª : ÂNGELA MARIA SABOIA DE OLIVEIRA
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO BASQUETEBOL
A PEDAGOGIA NO BASQUETEBOL
NOMES
Bruno Gomes Vieira -201502142351
Jefferson Costa de Oliveira -201402260091
Yara Helena Macário -201401115721
Fortaleza
2017 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Prof.ª : ÂNGELA MARIA SABOIA DE OLIVEIRA
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO BASQUETEBOL
A PEDAGOGIA DO BASQUETEBOL
 
Trabalho apresentado à disciplina Metodologia do Basquetebol Didático do curso acadêmico de Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará – Estácio/Fic, como requisito para avaliação da Av2 na disciplina. 
Orientadora: Prof.ª : ÂNGELA MARIA SABOIA DE OLIVEIRA
 
Fortaleza
2017
SUMÁRIO
Introdução	4
Referencial Teórico	5
Pedagogia da iniciação esportiva e suas fases de desenvolvimento
Fase da iniciação I	6
Fase da iniciação esportiva II	8
Fase da iniciação esportiva III 	10
A pedagogia do esporte e suas novas tendências metodológicas
O jeito tecnicista de ensinar	11
Novas tendências Pedagógicas do Esporte	12
Prática Esportiva na Escola	13
A iniciação do basquetebol nas escolas
Diagnóstico	14
O Espaço Pedagógico	15
Escolha das atividades Lúdicas	16
As atividades e suas características	16
Especializações precoce no basquetebol 
A influencia dos pais	16
A influencia dos técnicos 	17
A influencia das competições 	18
A iniciação tardia no basquetebol
Elementos Trabalhados na Iniciação esportiva 	18
Elementos Trabalhados na Iniciação esportiva 	18
Basquetebol no alto rendimento	19
Basquetebol Técnica e Tática	20
Preparação Técnica e Física 	21
Conclusão	22
Referência Bibliográfica	23
Introdução
O basquetebol é uma modalidade esportiva coletiva com origem no final do século XIX, em 1891, no contexto escolar norte-americano; dinâmico, o jogo rapidamente ganhou adeptos pelo país e pelo mundo, tornando-se modalidade oficialmente olímpica em Roma, no ano 1936. Na atualidade é uma das modalidades mais praticadas no mundo, com 213 países vinculados à Federação Internacional de Basquetebol (FIBA). Em diferentes países do mundo a modalidade é praticada e assistida por milhões de pessoas, dentre as quais estão jovens atletas em formação em clubes, escolas, universidades, empresas e outros órgãos de fomento ao esporte. Uma das preocupações dos técnicos esportivos responsáveis por esse processo é o desenvolvimento motor desses jovens atletas, sendo este o tema deste ensaio. Tradicionalmente o ensino e desenvolvimento das habilidades motoras e técnicas relativas ao basquetebol tem sido a partir de procedimentos pedagógicos baseados no princípio analítico-sintético, muitas vezes sem inter-relacionar esses aspectos com o elemento tático, preponderante na modalidade.
 A partir dos anos 1980 até a contemporaneidade, autores do basquetebol e das modalidades coletivas em geral vêm sinalizando para a necessidade de novos procedimentos, tendo por base o princípio metodológico global-funcional, considerado mais adequado para as habilidades de natureza aberta, como as do basquetebol. Diante deste contexto e da necessidade de novas práticas em relação à modalidade no cenário brasileiro este ensaio discute o desenvolvimento motor no basquetebol para sinalizar procedimentos metodológicos alinhados às novas correntes em pedagogia do esporte, a fim de contribuir com a construção de processos de formação esportiva que tratam o jogo a partir de sua essência tática em perspectiva complexa. 
Pedagogia da iniciação esportiva e suas fases de desenvolvimento
Nos dias atuais, temos observado um aumento considerável nas discussões sobre as metodologias de ensino-aprendizagem dos desportos; nos jogos desportivos coletivos, inúmeros são os assuntos a serem debatidos. Nossa intenção, será ao diálogo relacionado ao desenvolvimento esportivo, entendido como processo de ensino, que ocorre desde que a criança inicia-se na atividade esportiva, até sua dedicação exclusiva em uma modalidade. Objetivamos abranger os assuntos pertinentes ao ensino de habilidades e competências tático-cognitivas e também considerações sobre o desenvolvimento das capacidades físicas e dos jogos desportivos coletivos por intermédio dos estudos em pedagogia do esporte.
Os jogos desportivos coletivos são constituídos por várias modalidades esportivas - voleibol, futsal, futebol, handebol, polo aquático, basquetebol - entre outros e, desde sua origem, têm sido praticados por crianças e adolescentes dos mais diferentes povos e nações. Sua evolução é constante, ficando cada vez mais evidente seu caráter competitivo, regido por regras e regulamentos (Teodorescu, 1984). Por outro lado, os autores da pedagogia do esporte também têm constatado a importância dos jogos desportivos coletivos para a educação de crianças e adolescentes de todos os segmentos da sociedade brasileira, uma vez que sua prática pode promover intervenções quanto à cooperação, convivência, participação, inclusão, entre outros.
 A pedagogia do esporte busca estudar esse processo, e as ciências do esporte, em suas diferentes dimensões, identificaram vários problemas, os quais serão balizadores deste estudo: busca de resultados em curto prazo; especialização precoce; carência de planejamento; fragmentação do ensino dos conteúdos; e aspectos relevantes, que tratam da compreensão do fenômeno na sua função social. Assim sendo, o ensino dos jogos desportivos coletivos deve ser concebido como um processo na busca da aprendizagem. Esse pensamento faz-nos refletir acerca da procura por pedagogias que possam transcender as metodologias já existentes, a fim de inserir, no processo de iniciação esportiva, métodos científicos pouco experimentados. Dessa forma, é de fundamental importância discutir a pedagogia da iniciação esportiva, com o respaldo teórico de estudiosos do assunto.
Fase da Iniciação Esportiva I
A fase de iniciação esportiva I corresponde da 1.ª à 4.ª séries do ensino fundamental, atendendo crianças da primeira e segunda infância, com idades entre 7 e 10 anos. O envolvimento das crianças nas atividades desportivas deve ter caráter lúdico, participativo e alegre, a fim de oportunizar o ensino das técnicas desportivas, estimulando o pensamento tático. Todas as crianças devem ter a possibilidade de acesso aos princípios educativos dos jogos e brincadeiras, influenciando positivamente o processo ensino-aprendizagem. Compreendemos que se devem evitar, nos jogos desportivos coletivos, as competições antes dos 12 anos, as quais exigem a perfeição dos movimentos ou gestos motores e também grandes soluções táticas.
Paes (1989) pontua que, no processo evolutivo, essa fase - participação em atividades variadas com caráter recreativo - visa à educação do movimento, buscando-se o aprimoramento dos padrões motores e do ritmo geral por meio das atividades lúdicas ou recreativas. Hahn (1989) propõe, com base nos estudos de Grosser (1981), o desenvolvimento das capacidades coordenação, velocidade e flexibilidade, pois esse é o período propício para o início de desenvolvimento. As crianças encontram-se favorecidas, aproximadamente entre 7 a 11 anos, em função da plasticidade do sistema nervoso central, e as atividades devem ser desenvolvidas sob diversos ângulos: complexidade, variabilidade, diversidade e continuidade durante todo o seu processo de desenvolvimento. 
Weineck (1999) pontua que as crianças dessa faixa etária 7 a 11 anos demonstram grande determinação para as brincadeiras com variação de movimentos e ocupam-se de um percentual significativo de jogos, que formam de maneira múltipla. Esse fato nos faz acreditar, que se deve proporcionar então, um ambiente agradável para que o desenvolvimento ocorra sem maiores prejuízos, ou seja, as crianças devem aprimorar o padrão de movimento cuja execução objetiva apenas a estimulação para que, assim, a criançaconstrua o seu próprio repertório motor, sem nenhuma sobrecarga.
Desta maneira, ao relacionar a participação da criança em atividades motoras na infância, constatou-se que as mesmas gostavam de brincar, o que pode ser comprovado nos estudos de Vieira (1999) e Oliveira (2001), os quais, ao entrevistar talentos da modalidade de atletismo e basquetebol, confirmaram que os atletas, quando crianças, gostavam de caçar, brincar de super-herói, cabo de guerra, amarelinha, demonstrando, assim, interesse pelas atividades lúdicas.
Nesse contexto, Greco (1998) e Paes (2001) afirmam que a função primordial é assegurar a prática no processo ensino-aprendizagem, com valores e princípios voltados para uma atividade gratificante, motivadora e permanente, reforçada pelos conteúdos desenvolvidos pedagogicamente, respeitando-se as fases sensíveis do desenvolvimento, com carga horária suficiente para não prejudicar as demais atividades como o descanso, a escola, a diversão, dentre outras; caso contrário, será muito difícil atingir os objetivos em cada fase do período de desenvolvimento infantil.
Oliveira (1997) corrobora com essa tese ao afirmar que, nessa fase, as principais tarefas são os gestos motores, necessários à vida, e deve-se procurar assegurar o desenvolvimento harmonioso do organismo por meio de atividades como escalonamento, saltos, corridas, lançamentos, natação etc., não se devendo, nesse período, apressar a especialização desportiva. Os iniciantes praticam aproximadamente 150 a 300 horas anuais, sendo que o trabalho geral deve predominar em relação às cargas específicas. Isso significa que a especialização precoce, nesse momento, pode não ser adequada.
Os conteúdos desenvolvidos nessa fase, em conformidade com Paes (2001), devem ser o domínio do corpo, a manipulação da bola, o drible, a recepção e os passes, podendo utilizar-se do jogo como principal método para a aprendizagem. Concordamos com o autor e sugerimos ainda o lançamento, o chute, o saque, o arremesso, quicar e cortar, típicos dos jogos desportivos coletivos. Os espaços, todavia, podem ser reduzidos, para adequar as capacidades físicas das crianças; e os alvos podem ser menores, a exemplo do gol do futsal, do futebol, do handebol; e nos casos do basquetebol e do voleibol, a tabela, o aro e a rede podem ser com alturas menores. Essas modificações também podem ser feitas em outros jogos e brincadeiras. Acreditamos que, com isso, as crianças poderão motivar-se para a prática em função do aumento das possibilidades.
Sendo assim, o sucesso da educação das crianças e adolescentes depende muito da capacidade do professor/treinador e de cada cenário onde o trabalho é desenvolvido. A literatura especializada do treinamento infantil demonstra que, nessa fase, devem-se observar as condições favoráveis para o desenvolvimento de todas as capacidades e qualidades na aplicação dos conteúdos do ensino, por meio de uma ação pedagógica sistematizada.
 
Fase de Iniciação Esportiva II
A fase de iniciação esportiva II é marcada por oportunizar os jovens à aprendizagem de várias modalidades esportivas, atendendo crianças e adolescentes da 5ª à 7ª séries do ensino fundamental, com idades aproximadas de 11 a 13 anos, correspondente à primeira idade púbere. Partindo do princípio de que a fase de iniciação desportiva I visa à estimulação e à ampliação do vocabulário motor por intermédio das atividades variadas específicas, mas não especializadas de nenhum esporte, a fase de iniciação esportiva II dá início à aprendizagem de diversas modalidades esportivas, dentro de suas particularidades.
Abordaremos, nesse momento, a importância da diversificação, ou seja, a prática de várias modalidades esportivas que contribui para futuras especializações. Defendemos, também, a diversificação dos conteúdos de ensino em uma modalidade, evitando, todavia, a repetição dos mesmos, repetição essa que leva à estabilização da aprendizagem, empobrecendo o repertório motor dos praticantes.
Em relação à diversificação e à aprendizagem de várias modalidades esportivas, Bayer (1994) entende que, em nível de aprendizagem, o "transfere" é admitido, ou seja, a transferência encontra-se facilitada logo que um jogador a perceba na estrutura dos jogos desportivos coletivos. Assim, os praticantes transferem a aprendizagem de um gesto como o arremessar ao gol no handebol, a cortada do voleibol ou o arremesso da cesta no basquetebol. Trata-se, então, de isolar estruturas semelhantes que existem em todos os jogos coletivos desportivos para que o aprendiz reproduza, compreenda e delas aproprie-se. Entretanto, o autor adverte: "ter a experiência duma estrutura não é recebê-la passivamente, é vivê-la, retomá-la e assumi-la, reencontrando seu sentido constantemente" (Bayer, 1994, p. 629).
De acordo com a literatura, os iniciantes devem participar de jogos e exercícios, advindos dos esportes específicos e de outros, que auxiliem a melhorar sua base multilateral e no preparo com a base diversificada para o esporte escolhido. As competições devem ter caráter participativo e podem ser estruturadas para reforçar o desenvolvimento das capacidades coordenativas e das destrezas, melhorando a técnica do movimento competitivo, vivenciando formações táticas simples. No entanto, ainda não se deve objetivar o produto final (resultado) nesse momento.
Deve-se buscar, na iniciação esportiva, a aprendizagem diversificada e motivacional, visando ao desenvolvimento geral. Essa fase caracteriza a passagem da fase da iniciação esportiva I para a fase de iniciação desportiva II, na qual se confere muita importância à autoimagem, socialização e valorização, por intermédio dos princípios educativos na aprendizagem dos jogos coletivos (Kreb's, 1992; Greco, 1998; Oliveira 1988; e Paes, 2001).
Nesse período, consolida-se o sistema de preparação em longo prazo, pois é importante não se perder tempo para evitar a estabilidade da aprendizagem. Para Weineck (1991), além da ótima fase para aprender, na qual as diferenças em relação à fase anterior são graduais e as transições são contínuas, as capacidades coordenativas dão base para futuros desempenhos. Por outro lado, deve se evitar a especialização precoce, como afirma Vieira (1999), haja vista que esta pode levar ao abandono do esporte, sem contar que o resultado precoce nas fases inferiores pode, além de promover o abandono, influenciar na formação da personalidade das pessoas, levando-as a atividades inseguras, tornando-as até inconscientes de seu papel perante a sociedade.
Nessa fase, a escola é o melhor local para a aprendizagem, pois, são inúmeros os motivos no quais crianças e adolescentes procuram os desportos, entre eles: encontrar e jogar com outros garotos, diversão, aprender a jogar e ainda na escola, o professor terá controle da frequência e da idade dos alunos, facilitando as intervenções pedagógicas. No âmbito informal, como no clube desportivo, isso pode não ocorrer, mas a função do professor/técnico do clube deve propiciar à criança o mesmo tratamento pedagógico que esta recebe na escola, para facilitar o desenvolvimento dos alunos/atletas.
 
Fase Iniciação Esportiva III
Entendemos que, nesse momento do processo, a iniciação esportiva III é a fase que corresponde à faixa etária aproximada de 13 a 14 anos, às 7ª e 8ª séries do ensino fundamental, passando os atletas pela pubescência. Enfatizamos o desenvolvimento dessa fase, para os alunos/atletas, a automatização e o refinamento dos conteúdos aprendidos anteriormente, nas fases de iniciação esportiva I e II, e a aprendizagem de novos conteúdos, fundamentais nesse momento de desenvolvimento esportivo.
Nessa fase do processo, o jovem procura, por si só, a prática de uma ou mais modalidades esportivas por gosto, prazer, aplicação voluntária e pelo sucesso obtido nas fases anteriores. Neste sentido, os atributos pessoais parecem ser fundamentais para o aperfeiçoamento das capacidades individuais. A idade e o biótipo, além da motivação, são características determinantes para a opção por uma ou outra modalidadena busca da automatização e refinamento da aprendizagem dos conteúdos das fases anteriores, buscando a fixação em uma só modalidade.
Weineck (1991) reconhece que a seleção dos atletas adolescentes é feita com base nas dimensões corporais e na qualificação técnica, além dos parâmetros fisiológicos e morfológicos. As condições antropométricas, além dos fatores afetivos e sociais, exercem uma influência significativa na detecção de futuros talentos. Desta forma, a preparação das capacidades técnico-táticas recebe uma parte relevante do treinamento, contudo, consideramos o seu desenvolvimento dos atletas aliado a outros fatores, como o desenvolvimento das capacidades físicas. O objetivo é desenvolver, de forma harmônica, todas as capacidades, preparando os adolescentes para a vida e para posteriores práticas especializadas.
Gallahue (1995) pontua que, nessa fase, acontece a passagem do estágio de aplicação para a estabilização, a qual fica para o resto da vida. Nesse contexto, Vieira (1999) afirma que ocorre, nessa fase da aprendizagem, um ensino por sistema parcialmente fechado (prática). Assim, o plano motor que caracteriza o movimento a ser executado, bem como as demais condições da tarefa, já está prioritariamente definido, e almeja-se o aperfeiçoamento. Isso significa que, a partir da aprendizagem de múltiplas modalidades, a prática motora é uma atividade específica. Quer dizer, cada modalidade desportiva coletiva, requer dos indivíduos alguns requisitos relacionados à demandas específicas das tarefas solicitadas.
O fenômeno, aqui, é a automatização do movimento, isto é, todas as aquisições que aconteceram de forma consciente e com muito gasto de energia podem, agora, ser executadas no subconsciente, com menor gasto energético, ou seja, de forma automatizada.
Em relação aos conteúdos de ensino, Paes (2001), em sua abordagem escolar, propõe que, além das experiências anteriores, sejam apreendidas pelos atletas, sejam: as situações de jogo, e sistemas ofensivos como também os exercícios sincronizados, cujo principal objetivo é proporcionar aos alunos a execução e a automatização de todos os fundamentos aprendidos, isolando algumas situações de jogo. Com base nesse pensamento, deve-se iniciar as organizações táticas, ofensivas e defensivas sem muitos detalhes. As "situações de jogo" devem ser trabalhadas em 2x1, 2x2, 3x3 e 4x3, possibilitando aos alunos/atletas a oportunidade de praticar os fundamentos aprendidos em situações reais de jogo, com vantagem e desvantagem numérica.
Outro conteúdo específico nessa fase é a "transição", entendida como contra-ataque nos jogos desportivos coletivos. Paes (2001) define essa fase "como a passagem da ação defensiva para a ação ofensiva" (Paes, 2001, p. 113). Constatamos que a evolução técnica e tática e as mudanças nas regras do jogo transformaram a transição ou contra-ataque em objeto de estudo de várias escolas esportivas em todo o mundo. Assim, deve-se dar atenção especial aos aspectos fundamentais que envolvem o treinamento da transição ao ensinar esportes para adolescentes, pois estes aspectos, desenvolvidos com vantagem e desvantagem numérica, podem aperfeiçoar em reais situações de jogo a técnica, a tática, o físico e o psicológico dos alunos/atletas na busca da maestria, ou seja, da autonomia e do conhecimento teórico e prático sobre o contexto dos jogos.
Na fase iniciação esportiva III, a automatização e o refinamento da aprendizagem inicial possibilitam ao praticante optar por outra modalidade após as experiências vividas e depois da aprendizagem de várias modalidades esportivas. Acreditamos que os movimentos desorganizados aos poucos vão se coordenando, e os jovens, por sua própria natureza e interesse, vão se decidindo em qual modalidade se especializarão. Nesse período do processo de desenvolvimento, os técnicos de cada modalidade utilizam suas experiências e competência profissional como instrumento de seleção esportiva. Outras possibilidades são necessárias para auxiliar os técnicos, como o apoio dos pais, das prefeituras, dos estados, das instituições, federações e confederações, a fim de promover os talentos (Oliveira, 1997).
A pedagogia do esporte e suas novas tendências metodológicas 
Há tempos destaca-se a necessidade de superar a hegemonia da abordagem tradicional de ensino dos esportes. Para isso, é necessário levar em conta a Pedagogia do esporte, que tem como objeto de estudo e intervenção o processo de ensino, vivência, aprendizagem e treinamento do esporte. Com ela, ocorre o acúmulo de conhecimento significativo a respeito da organização, sistematização, aplicação e avaliação das práticas esportivas em diversos sentidos e manifestações. 
A Pedagogia do esporte é compreendida como uma práxis educativa na qual as ações e intervenções intencionais revestem-se de exigências pedagógicas, assumindo a responsabilidade de resolver a relação entre teoria e prática. 
Nessa concepção, os movimentos esportivos não são meros gestos motores, e sim ações carregadas de desejos, sentidos e significados, podendo ser analisados somente no contexto mais amplo das ações humanas. Assim, a Pedagogia do esporte assume o porquê, o para que, o que e o como ensinar esporte, em diferentes cenários, para distintas faixas etárias. 
Observamos questões metodológicas dessa Pedagogia, mais precisamente na constituição de duas metodologias de ensino diferentes e divergentes (na verdade, opostas), na tentativa de auxiliar os professores no desenvolvimento das aulas. A primeira é a analítica/tecnicista, também chamada de método tradicional de ensino dos esportes, influenciada pelas teorias empiristas e inatistas. A segunda, denominada novas tendências em Pedagogia do esporte, é formada por diferentes caminhos construídos sobre os pressupostos da teoria interacionista e suas abordagens do processo de ensino (humanista, sociocultural, cognitivista e ecológica).
O jeito tecnicista de ensinar
Não é pecado seguir o método tradicional. Mas, é um grave equívoco desenvolver o método sem compreender as bases teóricas que o sustentam e também o que desencadeia ações e intenções. 
Valer-se do método tecnicista significa acreditar que o mundo é feito de padrões e comportamentos manipuláveis. Ou seja, em raciocínio coerente ao método, respaldado pelo behaviorismo e racionalismo, entende-se que o ser humano veio ao mundo vazio e precisa ser preenchido de conhecimentos (modelado e transmitidos) ou, então, precisa ter seus talentos descobertos, revelados por um experiente observador. 
Se o professor é responsável pelo preenchimento, baseando-se em um modelo ideal (padrão ouro), ele transmitirá as verdades (informações), de modo a obter o comportamento que deseja. Ou, certo da existência de predicados inatos, o professor provocará estímulos que despertem comportamentos e vocações já interiorizadas. 
Quando denomino uma metodologia de ensino de esportes de tecnicista ou analítica, quero dizer que, nesse caso, a preocupação principal está concentrada no desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas do jogo e dos movimentos, muitas vezes estereotipados. 
O clássico e genuíno tecnicista, em meio ao desenvolvimento de sua Pedagogia do esporte, fragmenta o todo (jogo) em partes (fundamentos técnicos). Cada fração é trabalhada de forma descontextualizada da exigência do jogo todo, tendo o objetivo do automatismo de um movimento. 
Um adepto da metodologia tecnicista sempre aplica treino de passe dois a dois a uma modalidade qualquer de jogos coletivos de invasão, cobrando que o gesto técnico seja executado com maestria e em consonância com os padrões motores. Em uma aula de basquetebol, ele inicia explorando o domínio do arremesso e do passe, além da distribuição espacial dos jogadores durante o jogo determinada por marcas desenhadas no chão para reconhecimento dos postos específicos. Maneiras utilizadas como começa pela clássica fila para realização da bandeja, traçando arcos no chão para sincronizar as passadas. Esse mesmo professor ainda desenvolve treinos de futebolcom chutes a gol em fila, cruzamentos sem defesa, treinos táticos com o time adversário fazendo sombra etc. 
Nota-se com os exemplos que esse educador não leva em consideração o que é imprevisível e, concomitantemente, ignora a complexidade existente nos jogos, além do fato de todos os problemas fundamentais serem resolvidos previamente pela ação docente. Logo, os alunos não precisam pensar, somente executam movimentos nas aulas. O passe é reduzido a gesto (fundamento técnico) que tem um fim em si mesmo, é adestrado. Não se pensa nele como uma ação de natureza tática, que denota uma intenção não necessariamente previsível, decorrente das circunstâncias apresentadas durante a partida. 
O tecnicista assim procede, pois se baseia nas ideias de que com a especialização das partes terá um todo (jogo) melhor e quanto menos pensarem os participantes melhor poderá jogar. Basta seguir o que foi ensinado (ensaiado), treinado e encenado. Esse procedimento didático-metodológico é o mesmo que alfabetizar com cartilhas, gerando analfabetos funcionais: eles identificam as letras (que equivalem a gestos técnicos), mas apresentam grande dificuldade na interpretação de textos (que equivale à leitura tática do jogo). Em consequência, dependem de um outro traduzir, a seu modo, o texto (o que, por sua vez, tem relação no esporte com o fato de o treinador ler o jogo para o jogador, narrar as ações e indicar suas tomadas de decisão). 
No ensino tradicional, se aprende por modelação e transmissão de um padrão a ser copiado de modo estereotipado. O melhor é o jogador mais apto, pois ele mostra com perfeição o movimento que deve ser repetido à exaustão pelos outros. E o ex-jogador é o mais bem preparado para ser professor, dispensando até mesmo a necessidade da formação pedagógica. 
Uma característica marcante da abordagem tradicional é o fato de ela não contemplar a possibilidade de desordem. Ela se baseia nos pressupostos de ordem e progresso. 
Um tecnicista ortodoxo nunca imaginaria que o progresso advém do processo de organização engendrado pela desordem do sistema. Sob a ótica do modelo tecnicista de ensino, os esportes coletivos jamais poderiam ser ensinados por meio de jogos e da ação tática. O que interessa é o adestramento do movimento técnico. Mesmo porque jogo é jogo e treino é treino.
Novas tendências pedagógicas do esporte
Ao apontar que existem novas tendências em Pedagogia do esporte, evidentemente, observamos ao mesmo tempo, que a Pedagogia tradicional já está superada. As novas tendências não vêm ajustar o modo de trabalho tradicional. Elas nascem sob uma nova ótica, ou melhor, sob um emergente paradigma influenciado diretamente pelas teorias interacionistas. E, quando se evidencia uma mudança de paradigma como essa, está se afiançando uma ruptura com um determinado modo de pensar e fazer. 
Se o problema metodológico é de ordem paradigmática, não é possível modificar a metodologia sem alterar a forma de pensar o processo. Sob essa perspectiva, os princípios ditam que o processo de ensino do esporte na escola deve ser centrado na lógica que aproxima as diferentes modalidades. Por exemplo, analisar o processo com base nas competências para o jogo, na inteligência interpretativa e na tomada de decisão. 
Assim, os jogos coletivos, levando em conta as metodologias interacionistas, primam pela exploração das ações do jogo (não dos movimentos ou dos gestos). O jogo, por sua vez, orientado para ampliar o acervo de possibilidades de ações (condutas motoras), é um processo aberto a todos, que não necessita de pré-requisitos para sua prática. Logo, o aluno é observado como sujeito ativo em seu desenvolvimento, influenciando o ambiente (que deve ser rico em possibilidades) e sendo influenciado por ele. Aprende a tomar decisões, busca autonomia aliada à emancipação, principalmente à medida que toma consciência de suas ações e da manifestação da lógica do esporte (jogo) em nosso contexto cultural e social. 
Pensar o esporte como jogo permite, assim, conceber uma metodologia construída com a interação entre diferentes jogos. Trata-se de uma complexa teia de conhecimentos, o que justifica e respalda a existência de uma grande família de jogos, com ramificações muito peculiares.
Portanto, de acordo com as novas tendências em Pedagogia do esporte, não é mais valorizado o desenvolvimento das habilidades técnicas fechadas (como o tecnicismo anuncia), mas, sim, das habilidades reconhecidas como abertas, em que o padrão motor cede espaço ao contexto do jogo (ambiente). O professor, nessa situação, é responsável por criar estratégias didáticas- metodológicas no jogo e pelo jogo (ambiente de aprendizagem) e também por guiar os estudantes pelo processo de construção dos conhecimentos sobre o esporte em suas múltiplas dimensões possíveis.
Prática esportiva na Escola
Na escola, o trabalho com Educação Física deve ser centrado na técnica da prática esportiva ou na aprendizagem de esportes por meio de jogos? Do ponto de vista tradicional, a primeira opção faz mais sentido. Já para professores com princípios interacionistas, é a segunda que faz a turma construir saberes sobre diversos esportes. A direção para que apontam as novas tendências da Pedagogia do esporte também indica que o ensino deve ser orientado pela segunda ideia.
A Iniciação do Basquetebol nas Escolas
Uma pesquisa realizadas com professores de Educação Física que atuam em municípios localizados na região Sul Fluminense do estado do Rio de Janeiro (Volta Redonda, Barra Mansa e Valença), foi enviado por meio de correspondência eletrônica um questionário contendo perguntas estruturadas e semi-estruturadas2 a dezesseis federações estaduais de Basquetebol (Acre, Alagoas, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins). Tiveram a participação de crianças entre oito e 12 anos.
O questionário foi respondido por trinta professores, sendo que alguns deles, além de atuarem em escolas, também ministram aulas de Basquetebol em espaços não-formais (clubes, associações, etc.).
Este material didático resultou uma proposta baseada em conceitos ligados não somente às metodologias voltadas para o ensino do Basquetebol, mas também nas reflexões acerca do emprego de atividades lúdicas nas aulas de Educação Física, bem como a sua importância em tal contexto, a partir da compreensão de que a ludicidade é de grande relevância para o desenvolvimento global do indivíduo.
O conteúdo do material consiste em uma abordagem direcionada aos fundamentos básicos do Basquetebol, tendo como objetivo o desenvolvimento das habilidades específicas desta modalidade nas fases de iniciação e a utilização de elementos recreativos, aprofundando assim a relação esporte-ludicidade.
Para que a proposta possa vir a ser colocada em prática, alguns procedimentos que julgamos importantes necessitam ser evidenciados. Para o cumprimento de tal ação, dividimos o processo de descrição do método proposto em quatro etapas:
Diagnóstico 
Levantamento, através de atividades promovidas pelo professor, das necessidades dos alunos, tanto orgânicas como intelectuais e, a partir de uma compreensão baseada nos resultados dessa sondagem, organizar ações pedagógicas que abordem possíveis problemas e dificuldades, além de metas a serem atingidas.
O espaço pedagógico 
O espaço onde ocorrerão as atividades será um ponto de partida e de chegada, ou seja, um local de significativa importância para o desenvolvimento das ações pedagógicas referentes à proposta. O professor de Educação Física responsável, no ambiente escolar, deve possuir a capacidade de utilizar de, forma pedagógica, vários espaços e a integrá-los de forma aberta e equilibrada.
A proposta de inserção de atividades lúdicas no processo de ensino e aprendizagem do Basquetebol deve ser a princípio, aplicada nas aulas regulares de Educação Física, mesmo reconhecendo o fato de que muitas escolas promovem em seu ambienteprograma de treinamento desportivo nas mais diversas modalidades. 
Podemos explicitar que as atividades lúdicas podem estar inseridas nas sessões contidas em programas de treinamento de Basquetebol fora do horário escolar, desde que façam parte do processo de desenvolvimento global da criança, não representando necessariamente um elemento voltado apenas para a competição.
Para a execução das atividades propostas, pode-se disponibilizar qualquer espaço relativamente amplo na escola, como por exemplo, a própria quadra de esportes, pátios, campos ou áreas livres em geral. É importante salientar que a faixa etária dos alunos pode influenciar diretamente na escolha do local mais apropriado para as atividades, principalmente no que tange à segurança dos mesmos.
Escolha das atividades lúdicas 
É importante que o professor de Educação Física desenvolva ações pedagógicas que proporcionem aos alunos o seu desenvolvimento. Acerca da escolha das atividades, Friedmann (2006, p. 41) aponta que “as atividades lúdicas escolhidas podem ser aplicadas como desafios cognitivos que desequilibram as estruturas mentais das crianças, com o intuito de promover avanços no seu desenvolvimento”. Diante disso, consideramos a importância de se escolher atividades lúdicas que, além de fazerem parte do contexto sociocultural dos alunos, elas possam atender as características específicas da faixa etária a qual os mesmos se encontram.
As atividades e as suas características 
A partir do entendimento acerca da importância das atividades lúdicas nessa proposta, inserimos no material didático, a título de sugestões, as seguintes atividades, bem como as suas principais características: 
 Pique-pega 
 Mãe da rua
 Pegar a cauda da fila 
 Amarelinha 
 Coelhinho sai da toca 
 Corre - cotia 
 Pique-bandeira 
 Jogo da velha 
Especialização esportiva precoce no basquetebol
    A especialização esportiva precoce é a atividade esportiva desenvolvida antes da puberdade (antes dos 12 anos) e caracterizada por uma alta dedicação dos treinamentos, mais de 10 horas semanais, e principalmente por ter uma finalidade eminentemente competitiva (PERSONE apud VARGAS NETO, 1999).
    Já Kunz apud Vargas Neto (1999), entende que este ocorre quando crianças são introduzidas antes da fase pubertária a um processo de treinamento planejado e organizado a longo pazo, que se efetiva em um mínimo de três sessões semanais com o objetivo do gradual aumento do rendimento, alem da participação periódica em competições.
    Weineck (2005) definiu a especialização esportiva precoce desta maneira:
    A especialização precoce atinge principalmente modalidades esportivas que possibilitam desempenhos de alto nível muito precocemente, como, por exemplo, ginástica artística, patinação artística no gelo e natação. Nessas modalidades esportivas existe o perigo de que a concepção do programa de treinamento, com seu foco em uma modalidade esportiva especifica e com o seu inicio precoce (inicio já na idade pré-escolar ou na idade escolar-inicial), não considere de maneira adequada os aspectos do treinamento adaptados a cada faixa etária e cada nível de desenvolvimento, ou seja, à capacidade fisiológica e psicológica da criança de tolerar uma carga determinada de exercícios (WEINECK, 2005, p.360).
    Segundo Ferreira (2001), não há duvidas que a especialização precoce em uma modalidade esportiva, logo no primeiro momento do processo ensino-aprendizagem, poderá acarretar problemas na história de vida esportiva das crianças, como também a sua formação. Acredito que, uma especialização precoce nos primeiros anos da criança em contato com o esporte, acarreta sérios danos ao seu desenvolvimento, inibindo a criança de ter um maior repertório motor e diminuindo a sua participação em atividades recreativas do mundo infantil.
    Inúmeros autores (VARGAS NETO, 1999; FERREIRA, 2001) citam a busca da plenitude atlética em crianças e adolescentes ainda em formação, a competição exarcebada, a cobrança de resultados, as pressões psicológicas exercidas pelos pais e técnicos, como sendo as causas da especialização esportiva precoce.
A influência dos pais
    Dentre todas as causas acima, considero que os pais são as figuras de maior influência para o ingresso da criança no Esporte, se comparado a outras pessoas da família e da própria Escola. Segundo Becker Jr (2000), um fator importante para a qualidade da participação da criança nos programas esportivos, é a conduta dos pais.
    Porém os pais, freqüentemente, buscam uma compensação por meio dos filhos, das vitórias e títulos esportivos não conseguidos por eles mesmos (VARGAS NETO, 1999).
    Grande parte dos pais, ainda que bem intencionada, colocam os filhos no Esporte e fomentam o sonho de que sejam os atletas que eles nunca foram ou algo parecido. Alguns acham que o filho tem mesmo um dom, crêem que isso os diferencia dos outros e esperam que os leve ao esporte profissional (SANTANA apud LEITE, 2007).
    As ansiedades dos pais, submetendo crianças a terríveis pressões, fazem com que poucas se tornem atletas, mas muitas percam a infância (NISTA-PICCOLO apud LEITE, 2007).
    Concordo com Gervis apud Becker Junior (2000) de que alguns pais deveriam ser conscientizados que a grande maioria dos jovens que praticam Esporte nunca serão campeões ou atletas olímpicos, mesmo que eles (pais) e treinadores desejem isso.
A influência dos técnicos
    Outro exemplo de pressão é a exercida pelo técnico. Inúmeros conflitos entre o técnico e as crianças, geralmente ocorre após competições com derrotas e fracassos individuais entre os membros da equipe derrotada.
    Neste momento em que o técnico deveria ser aquela pessoa com equilíbrio para providenciar apoio aos seus atletas derrotados, vários perdem o equilíbrio emocional e agridem verbalmente os seus comandados (BECKER JR, 2000).
    Desta forma, acredito, que toda essa pressão exercida pelos pais e técnicos acabam abalando psicologicamente e emocionalmente a criança, uma vez que esta começa a ter medo de errar, medo de frustrar os pais e os técnicos, tornam-se inseguros e muitas vezes acabam abandonando a pratica esportiva.
A influência das competições
    Segundo Vargas Neto (1999), observa-se que uma das causas da especialização precoce é o atual sistema esportivo infantil, basicamente competitivo, que não está de acordo com as autênticas necessidades das crianças, pois é simplesmente um sistema adaptado do modelo adulto.
    Muitas dessas competições espelham-se em modelos pouco recomendados para as diferentes faixas etárias e outras variáveis importantes como o sexo, o estágio de desenvolvimento e o nível de habilidade dos praticantes, entre outras (DE ROSE JR, 2002).
     A verdadeira natureza da competição é que ela cria mais perdedores do que vencedores. Nesse ponto, a competição passa a ser tanto desencorajadora quanto ameaçadora àqueles que não possuem capacidades e habilidades suficientes para desempenhar adequadamente e obter o desejado sucesso (DE ROSE JR, 2002).
    É inaceitável o Esporte entrar na vida de uma criança apenas com os referencias de competição e rendimento, fazendo-a persegui-las a qualquer preço. Fomentar entre crianças a idéia de que só a vitória é importante, é incoerente. A criança precisa perceber a importância de saber lidar com as diferenças, e quem aprende que só a vitória tem valor, poderá não saber lidar com as derrotas, valorizar a busca, o esforço próprio, respeitar o outro, interagir, cooperar, rever pontos de vista (SANTANA apud LEITE, 2007).
    Assim, entendo que a competição mal aplicada nesta faixa etária acaba não trabalhando o desenvolvimento total da criança – motor, físico e social – podendo tornar-se excludente ao em vez de ser prazerosa para o praticante. Uma vez que, a criança que frustra-se acaba abandonando o Esporte e a prática de exercício físico para sempre.
    Segundo Vargas Neto (1999), pode-se concluir e entender alguns dos prejuízos que a prática intensiva de um Esporte competitivo iniciadoprecocemente na infância pode ocasionar. Neste sentido, o autor dividiu os possíveis riscos em: risco do tipo físico, psicológico, esportivo e motriz.
    Nos riscos do tipo físico, foram detectados problemas ósseos, articulares musculares e cardíacos dependendo da especialidade esportiva. O autor ainda ressalta os Esportes que tem um alto numero de impactos, saltos, como ginástica olímpica, voleibol e podemos dizer também do basquetebol, como Esportes de riscos de lesões articulares e ósseas.
    As cargas de treinamentos pouco variadas e repentinamente elevadas podem levar a sobrecarga inadequada e excessiva dos sistemas atingidos, levando na maior parte dos casos a uma rápida estagnação do desempenho, já que a ampla base de desenvolvimento necessária ao desempenho de alto nível não está disponível (WEINECK, 2005).
    Na parte do psicológico, foram encontrados em crianças competidoras, níveis anormalmente altos de ansiedade, estresse e frustração; são conhecidos casos de talentos esportivos com futuro promissor que hoje se sentem martirizados internamente por fracassos e desilusões resultante de maus resultados em competições.
    A alta dedicação aos treinamentos exigidos em algumas modalidades esportivas, que pode chegar a várias horas do dia durante todos os dias da semana, pode provocar uma deformação escolar deficiente, e pior, parece ser que a criança esportista participa menos das brincadeiras e jogos do mundo infantil, atividades estas que são indispensáveis ao pleno desenvolvimento de sua personalidade.
    Nos riscos do tipo motriz, evidenciamos que, a especialização precoce busca o rendimento em um aspecto concreto da execução motriz no modelo competitivo, ignorando geralmente os outros importantes objetivos educacionais que o esporte pode oferecer.
    Esta “pobreza motriz”, ocasionada pela especialização precoce, pode inclusive impossibilitar a prática de um Esporte diferente daquele praticado durante a infância. É normal observarmos atletas de alto nível que adquiriram “automatismos motores extremamente rígidos” que lhe impedem de executar movimentos novos e diferentes; é um paradoxo do Esporte, a plena e total habilidade em uma modalidade esportiva, impedindo neste mesmo individuo sua disponibilidade motriz generalizada. (VASQUEZ apud VARGAS NETO, 1999).
    No Esporte de alto nível, torna-se necessária uma especialização em momento adequado, e não em idade precoce, e que sejam considerados os diferentes princípios básicos do treinamento de categoria de base. A especialização deveria ocorrer o mais tarde possível e ser baseada numa evolução do desempenho, de acordo com o nível de desenvolvimento e considerando-se aspectos individuais desse desempenho, a elevação das cargas no âmbito de um treinamento básico diversificado e, principalmente, garantindo-se o desenvolvimento ótimo de capacidades coordenativas gerais e a aquisição em tempo hábil de capacidades motoras esportivas (WEINECK, 2005).
    Para o bem da criança e para o próprio Esporte, todos os envolvidos na iniciação esportiva da criança (pais, técnicos, diretores) devem evitar o investimento de suas aspirações, interesses e desejos pessoais, pois muitas crianças param de praticá-lo, devida tamanha pressão, no melhor momento, na hora que está amadurecendo quantitativamente e qualitativamente (LEITE, 2007).
    Este mesmo autor ainda considera que, quem foi criança e parou de jogar (ou jogou) por sentir-se pressionada, rotulada, insegura, lesionada, não esquece a terrível experiência. E, pior do que isso, passa anos no Esporte e depois o abandona. Sai do mesmo desgastada emocionalmente, fragmentada, insegura, lesionada, levando, vida afora, as possíveis conseqüências.
    Já para Pini e Carazzatto apud Leite (2007) algumas crianças param de praticar algum Esporte, pois sentem-se desgastadas, desmotivadas em conquistar mais aquele título, aquele campeonato (pois em alguns anos de prática intensiva já conquistaram títulos municipais, estaduais, prêmios individuais) e preferem freqüentar outros ares. É a tal da saturação esportiva.
    Desta forma, acredito que devemos ter muito cuidado com a idéia de especialização esportiva precoce, porque existem inúmeros prejuízos a saúde física, mental e social da criança envolvida neste processo. Conforme citado pelos autores acima, a especialização precoce pode estagnar o desenvolvimento físico da criança, portanto, quando esta chegar na idade de se especializar numa modalidade, não conseguirá os resultados desejados a cargo de uma má preparação nas idades iniciais.
    Neste sentido, a especialização esportiva poderia ser dada o mais tarde possível, quando a criança tiver desenvolvido amplamente o seu repertório motor, e por conta própria escolher o seu Esporte para se especializar.
    No capitulo seguinte será abordado o tema sobre iniciação esportiva no basquetebol e a atuação do professor nas aulas de basquetebol.
A Iniciação tardia no basquetebol
O ensino do jogo basquetebol
Segundo OLIVEIRA E GRAÇA (1998) o ensino do jogo de basquetebol tem como objetivo desenvolver competências no domínio social, (aprender a apreciar o jogo em conjunto com a cooperação, respeito pelos colegas, adversários e regras) estratégico e cognitivo-tático, (envolvendo capacidades de decisão e resolução de problemas com eficiência nas mais adequadas situações de jogo) e técnico. PAES ET AL. (2005) destacam a função do jogo como um recurso pedagógico na iniciação esportiva. O jogo é versátil e estimula aspectos importantes na educação do aluno como a cooperação, inteligência e participação muito utilizada na resolução de conflitos. PAES (2002) afirma que é preciso jogar para aprender e não aprender para jogar, tudo isso com intervenções positivas do professor e um ambiente favorável para o desenvolvimento. 
Elementos trabalhados na iniciação esportiva
Para PAES ET AL (2005), o basquetebol possui seis elementos básicos que devem ser trabalhados na iniciação esportiva: controle do corpo, manipulação da bola, drible, passe, rebote e arremesso. Fazendo uma conexão com os princípios operacionais e as regras de ação definidas pelo autor francês BAYER (1994), no basquetebol os princípios ofensivos trabalhados podem ser exemplificados como: organização do sistema ofensivo para que surjam oportunidades para finalizar, progressão ao alvo adversário, criação de linhas de passe, entre outros. Por outro lado, os princípios defensivos são ações como: defensor se posicionar entre o atacante e a cesta, dificultar a progressão adversária, recuperar a posse de bola, dentre várias outras ações que visem o insucesso do adversário.
BARRETO (1984), apud GARGANTA (1998), definiu cinco pré-requisitos referenciando técnicas básicas da modalidade, sendo essas: passe, desmarcação, drible, lançamento (bola á cesta) e a recepção. A partir do domínio dessas técnicas o aluno pode praticar o jogo propriamente dito, 5X5 (cinco contra cinco) quadra inteira. O jogo inicial 5X5 num grupo de iniciantes de uma modalidade do JEC é denominado por GARGANTA (1998) como jogo anárquico, caracterizado no basquetebol com a confusão ao redor da bola, aglomeração, inexistência da linha de passe, drible para fugir para espaços vazios, passes bombeados (que realizam a trajetória de uma parábola) e comunicação verbalizada, onde todos reclamam pela bola. Para a resolução desses problemas o autor utiliza seis princípios estruturadores: atacantes afastando-se do possuidor da bola, exploração do espaço livre, virar para frente da cesta após receber a bola (enquadrar-se), ver o jogo antes de executar qualquer ação, quem passa movimenta-se no sentido do cesto e uma marcação individual, onde cada defensor persegue um atacante.
OLIVEIRA E GRAÇA (1998) sugerem uma sequência de unidades didáticas constituídas em torno de formas de jogo progressivamente mais complexas. Para eles o jogo evolui de 3X3, meia quadra, ao 5X5, quadra inteira. Em cada jogo a resolução do problema muda de foco: no 3X3, quadra inteira, por exemplo, busca se a transição.No 5x5 quadra inteira, já se busca inicialmente resolver a transição (4º e 5º jogadores) e posteriormente problemas de ataque posicional. Vale destacar que concordamos com os autores quando explanam que no processo de ensino e aprendizagem é fundamental isolar fatores perturbadores do sucesso nas tarefas, simplificando de forma geral a realização do jogo. Soluções para isso são regras simplificadas, modificações do espaço, oposição com pouco contato, alteração no material, entre outras modificações adaptações.
Basquetebol no Alto Rendimento
O basquetebol é uma modalidade esportiva coletiva que foi introduzida no Brasil há muitos anos e daí vem evoluindo. O basquetebol é uma modalidade esportiva coletiva que foi introduzida no Brasil há muitos anos e daí vem evoluindo. O desenvolvimento da preparação física ao contrário da preparação técnica e tática vem se desenvolvendo em um ritmo mais lento.
Basquetebol técnica e tática
O basquetebol durante muito tempo passou por um período de preparação, aperfeiçoamento geral e específico dos atletas. Sua preparação e aperfeiçoamento de técnicas e conteúdos, só são possíveis de serem atingidos graças a um conjunto de técnicas e conteúdos que são trabalhados em longo prazo.
O basquetebol durante muito tempo passou por um período de preparação, aperfeiçoamento geral e específico dos atletas. Sua preparação e aperfeiçoamento de técnicas e conteúdos, só são possíveis de serem atingidos graças a um conjunto de técnicas e conteúdos que são trabalhados em longo prazo.
(MEC, 1983)
De acordo com Rossini, Jr. (2001), uma das grandes exigências são as capacidades motoras e as possibilidades funcionais dos jogadores como corridas intensas, saltos, combinações de movimentos e situações de jogo que exigem rapidez, resistência, força, destreza, flexibilidade e agilidade. A isso damos o nome de preparação física.
De acordo com Rossini, Jr. (2001), uma das grandes exigências são as capacidades motoras e as possibilidades funcionais dos jogadores como corridas intensas, saltos, combinações de movimentos e situações de jogo que exigem rapidez, resistência, força, destreza, flexibilidade e agilidade. A isso damos o nome de preparação física.
Preparação técnica e física
Sempre em conjunto com a preparação física estão a preparação técnica e a preparação tática.
A preparação técnica constitui a base da condução do jogo. É ela que caracteriza as qualidades individuais de cada jogador bem como de toda a equipe. Seu aperfeiçoamento depende indiretamente da preparação física. Já a preparação tática consiste nos treinamentos gerais e especializados ilustrando situações de jogo. A preparação tática é o conjunto da preparação física e técnica dos jogadores, onde o desempenho vai influenciar no resultado final.
A preparação física não é uma das etapas mais agradáveis no processo de treinamento, trata-se da parte mais cansativa porque exige muita dedicação, empenho e perseverança do jogador. Arremessar uma bola e fazer cesta ou chutá-la para marcar um gol são sensações extraordinárias porque a motivação está no resultado final.
Segundo Oliveira (2004) a preparação física sempre leva em consideração a especialidade do esporte. Neste caso o basquetebol dez pessoa jogam em uma quadra de 28 metros de comprimento, numa modalidade em que a velocidade é um fator preponderante porque tudo se processa rápido de mais. Se o atleta precisa ser veloz para ser bom jogador, o preparador físico deve desenvolver sua velocidade. Mas para jogar com eficiência, saltar, correr e pegar a bola terá também que aprimorar sua força.
A preparação física é um dos aspectos primordiais no desenvolvimento das qualidades motoras: velocidade, força, resistência, flexibilidade, coordenação. Ela é dividida em preparação física geral e especial ou especifica
Zuliani (1974), diz que os objetivos da preparação física geral e especifica são: resistência orgânica, velocidade, coordenação neuromuscular, elasticidade muscular, mobilidade articular e relaxamento.
Na preparação física especial ou especifica, Platonov (2003) destaca que ela é destinada a desenvolver as capacidades motoras de acordo com as exigências inerentes a um determinado desporto e com as particularidades de determinada atividade competitiva. Não perder de vista as exigências especificas da modalidade desportiva em questão.
Hercher (1983) apud Oliveira (2004) afirma que o objetivo do treinamento físico no basquetebol é atingir as mais elevadas condições dos atletas para a atividade competitiva. Isso torna necessário que nos treinamentos sejam realizadas diversas tarefas que devem ser programadas de acordo com os objetivos a serem atingidos.
Segundo Barbanti (1997) apud Souza (1991) as exigências físicas e coordenativas do basquetebol seriam: a força do salto, resistência de velocidade, flexibilidade, capacidade de controle motor, diferenciação motora, adaptação motora, combinação motora e equilíbrio motor, sendo que cada uma destas precisa ser desenvolvida no processo de treinamento.
De acordo com autores apud por Oliveira (2004), para adultos, o desenvolvimento da resistência, tanto aeróbia quanto anaeróbia de curta e longa duração, é intenso, ou seja, é possível o seu desenvolvimento. Uma boa capacidade física de resistência possibilita aos atletas de basquetebol a realização de contração muscular por períodos prolongados.
São de suma importância no basquetebol treinamentos específico além do de resistência os de:
Agilidade - para resolver os problemas apresentados pelo jogo de basquetebol com eficiência.
Flexibilidade- que permite ao jogador de basquetebol executar movimentos com grande amplitude.
Força - está relacionado a várias ações do sistema muscular e do corpo, entre elas, o recrutamento das unidades motoras, a coordenação dos movimentos a velocidade e o tipo de ação, as contrações musculares entre outros fatores.
Coordenação - que é a capacidade para realizar uma variedade de movimentos complexos simultaneamente.
Um dos fatores muito importantes na preparação física dos atletas são os aspectos psicológicos que, no caso do basquetebol, o desenvolvimento dessa habilidade é necessário quando o defensor tem que reagir rapidamente, antecipando a ação do ataque para interceptar um passe; ou quando o jogador passa por mudanças de foco de atenção nas situações de transição do ataque para a defesa e vice-versa.
E também quando ao final da partida com o placar adverso os jogadores empenham-se até o ultimo segundo e conseguem vencer por um ponto de diferença.
Conclusao
Este realizou um estudo abrangente sobre a pedagogia do basquetebol como uma ferramenta imprescindível ao professor, trazendo uma abordagem de vários aspectos e mostrando o grande potencial do desenvolvimento adquirido através da transformação do basquetebol ao longo dos anos. 
O foco do ensino do basquetebol e da formação do atleta deve considerar seu desenvolvimento integral, sendo necessários procedimentos pedagógicos capazes de abranger os aspectos biológico, cognitivo, psicológico, fisiológico e social da pessoa que joga. É nesta concepção que o ensino e treinamento das habilidades motoras e técnicas (fundamentos) devem ser desenvolvidos, sem descaracterização da dimensão tática da modalidade. Considerando as fases de iniciação, generalizada, especializada e personalizada do desenvolvimento das capacidades motoras para o esporte, assim como os estágios cognitivos, associativo e autônomo da aprendizagem, sinalizamos para estratégias de abordagem das habilidades e fundamentos do basquetebol a partir do princípio global e parcial, sendo recomendada, com base na literatura, a ênfase no segundo princípio. Assim, participação do atleta em diferentes formas de jogo é fundamental para o desenvolvimento dos gestos técnicos em articulação com as capacidades de tomada de decisão e as situações de jogo que podem possibilitar uma reflexão tática fazendo com que ele compreenda as razões de certos movimentos. 
Com base no levantamento bibliográfico, concluímos queé papel do técnico esportivo organizar, sistematizar, aplicar e avaliar o treinamento considerando essas questões em interface com o desenvolvimento da capacidade de jogo, considerando ainda a possibilidade educacional da modalidade, contribuindo para a formação integral do jovem atleta.
Referência Bibliográfica
http://www.cbb.com.br/PortalCBB/OBasquete/HistoriaOficial
FREIRE, J. B., SCAGLIA, A. J. Educação como Prática Corporal. São Paulo: Scipione, 2003.
REVERDITO, R. S., SCAGLIA, A. J. Pedagogia do Esporte. São Paulo: Phorte, 2009.
SCAGLIA, A. J. O Futebol e as Brincadeiras de Bola. São Paulo: Phorte, 2011.
TANI, G., BENTO, J. O., PETERSEN, R. D. S. Pedagogia do Desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
https://novaescola.org.br/conteudo/246/a-pedagogia-do-esporte-e-as-novas-tendencias-metodologicas 
http://web.unifoa.edu.br/portal_ensino/mestrado/mecsma/arquivos/12.pdf 
ALMEIDA, Marcos Bezerra de. Basquetebol – iniciação. 3.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002. 
Bolaños, M.A.C e Cols Metodos de ensino no jogos esportivos. Revista Movimento e Percepção. Espirito Santo do Pinhal, SP. Vol. 10. Num. 15 Jul/Dez 2009. p. 262-273 
Greco, P.R,;Brenda R.N. Iniciação Esportiva Universal: Da aprendizagem motora ao treino técnico. 2ª edição Belo Horizonte. Escola da Educação Física da UFMG 2007 
Garganta.J. criar blog Para uma teoria dos jogos desportivos coletivos. In: Graça.A,: Oliveira, J. (Eds): O Ensino dos jogos desportivos, Porto: CEJD/FCDEF/Universidade do porto, 1995 
Gama Filho, J.G. Metodologia do Treinamento Técnico no Futebol, In, Garcia. E;S :Lemos, K.L.M (org) temos atuais VI em Educação Física e esportes, Belo Horizonte, Heath 2001, p. 86-106

Continue navegando