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AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Aula 01: Fraturas AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Objetivos dessa aula 1. Explicar a formação do docente e identificar a aderência do mesmo para a disciplina; 2. Reconhecer a importância de cada unidade do plano de ensino e a relação deste com o Projeto Político Pedagógico (PPP) do curso de fisioterapia; 3. Construir relato cronológico da formação óssea; 4. Listar os tipos de fraturas. AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Relato cronológico da formação óssea O osso é um tecido conjuntivo rígido, inflexível, no qual a MEC (Matriz Extra Celular) foi impregnada com sais de cálcio e fosfato por um processo chamado de mineralização. O osso como um órgão é altamente vascularizado e metabolicamente muito ativo (KIERSZENBAUM, 2004). Fonte: Abraham L. Kierszenbaum, 2004 • Osteogênese e função das células ósseas AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Relato cronológico da formação óssea O processo pelo qual o osso se forma é denominado ossificação (facere = fazer). O “esqueleto” do embrião humano é composto de membranas de tecido conjuntivo fibroso ou cartilagem hialina. Ambas têm formato de ossos e fornecem locais para a ossificação (TORTORA, 2000). A ossificação inicia-se em torno da sexta ou sétima semana de vida embrionária e continua ao longo da vida adulta. A formação óssea pode se dar por dois processos: ossificação intramembranosa e ossificação endocondral. Fonte: Abraham L. Kierszenbaum, 2004 • Formação do Tecido Ósseo AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Relato cronológico da formação óssea Dos dois métodos de formação óssea, a ossificação intramembranosa é a mais fácil de compreender (matéria vista na disciplina de Histologia, é importante revê-la). Ossos planos do crânio, a mandíbula e as clavículas são formados por ossificação intramembranosa. O processo ocorre da seguinte forma (TORTORA, 2000): 1. No local onde o osso irá se desenvolver, as células mesênquimas reúnem-se e desenvolvem-se em células osteoprogenitoras e, então, em osteoblastos (centro de ossificação). Nesse momento, os osteoblastos secretam uma matriz orgânica de osso até que estejam completamente circundados por ela; 2. Depois da secreção, as células são denominadas de osteócitos, isso decorre de depósitos de cálcio e outros minerais, tornando a matriz endurecida (calcificação); • Formação do Tecido Ósseo (Ossificação Intramembranosa) AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Relato cronológico da formação óssea 3. Com o desenvolvimento da matriz óssea em trabéculas, elas começam a se fundir uma com as outras para formar osso esponjoso. O espaço entre as trabéculas são preenchidos com medula óssea vermelha; 4. A última fase é o mesênquima, que se desenvolve no periósteo e, eventualmente, a maioria das camadas superficiais do osso esponjoso é substituída por osso compacto, mas o osso esponjoso permanece no centro do osso. • Formação do Tecido Ósseo (Ossificação Intramembranosa) AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Relato cronológico da formação óssea Na formação endocondral, a cartilagem é substituída pelo osso, sendo denominada ossificação endocondral. A maioria dos ossos do corpo é formada desse modo, mas o processo é melhor observado em ossos longos. Os passos são: 1. Desenvolvimento do molde de cartilagem; 2. Crescimento do molde de cartilagem; 3. Desenvolvimento do centro de ossificação primária; 4. Desenvolvimento da diáfise e epífise; 5. Placa epifisária. OBS: Recomendo aos Professores solicitar aos alunos uma revisão da matéria de Histologia. AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Relato cronológico da formação óssea • Formação do Tecido Ósseo (Ossificação endocondral) Fonte: G. Tortora - Corpo Humano, 2000 AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Conceito e classificação das fraturas • Uma fratura é o resultado de uma sobrecarga única ou múltipla. A fratura ocorre dentro de uma fração de um milissegundo, resultando em um dano visível às partes moles por um processo de ruptura e com características de implosão (Princípios AO do Tratamento de Fraturas, 2000). Arquivo pessoal • Conceito AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Conceito e classificação das fraturas O osso é como uma planta, com suas raízes nos tecidos moles e, quando suas conexões vasculares estão lesionadas, será frequentemente necessário não a técnica de um marceneiro, mas os pacientes cuidados e a compreensão de um jardineiro. (GIRDLESTONE, 1932) • Observação: AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Conceito e classificação das fraturas Rigidez – pouca deformação em condições de carga; Resistência ― tolera cargas altas sem falhar. Observação: o osso quebra-se sob uma deformação muito pequena. • Características mecânicas do osso (Princípios AO do Tratamento de Fraturas, 2000). AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Conceito e classificação das fraturas • Perda da continuidade óssea; • Perda da função de suporte do osso; • Dor; • Restauração cirúrgica. • Efeitos mecânicos e químicos da fratura (Princípios AO do Tratamento de Fraturas, 2000). AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Conceito e classificação das fraturas O primeiro efeito é a perda da continuidade óssea, resultando em uma mobilidade patológica e em perda da função de suporte do osso, geralmente levando, em última instância, à dor. O osso, ao quebrar-se, sangra, o periósteo é descolado ou roto em diferentes graus e forma-se, nas adjacências da fratura, um hematoma que se expande até ser contido pelas partes moles. A este microambiente composto pelas extremidades fraturadas, hematoma e periósteo denomina-se foco de fratura (VOLPON, 2011). A indicação cirúrgica em alguns casos pode restaurar imediatamente a função, levando o paciente a recuperar a mobilidade com a fisioterapia e Educador físico (Princípios AO do Tratamento de Fraturas, 2000). • Efeitos mecânicos da fratura AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Saiba mais HECKMAN D. James. Clinical Symposia. Vol. 43, n. 3 – Novartis. HOPPENFELD, Stanley; MURTHY, L. Vasantha. Tratamento e Reabilitação de Fraturas. São Paulo: Ed. Manole, 2001. KIERSZENBAUM, L. Abraham. Histologia e Biologia Celular. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2004. AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Saiba mais RÜEDI, T. P.; MURPHY, W. M. Princípios AO do Tratamento de Fraturas. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2002. TONG, G O.; BAVONRATANAVECH, S. Manual de Tratamento de Fraturas da AO: Osteossíntese com Placa Minimamente Invasiva (MIPO). Porto Alegre: Ed. Artmed, 2009. TORTORA, J. Gerard. O Corpo Humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 4. ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2000. AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Saiba mais • http://www.periodicos.capes.org.br • www.pedro.org.au/portuguese • www.orthopaedicsandtraumajournal.co.uk • www.sbto.org.br http://www.periodicos.capes.org.br/ http://www.pedro.org.au/portuguese http://www.orthopaedicsandtraumajournal.co.uk/ http://www.sbto.org.br/ AULA 01: FRATURAS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Conceito e classificação das fraturas; Processo de consolidação. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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