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Plano de Aula: Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Contestação. Negócio Jurídico. Invalidade. PRÁTICA SIMULADA I - CCJ0146 Título Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Contestação. Negócio Jurídico. Invalidade. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 10 Tema Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Contestação. Negócio Jurídico. Invalidade. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: articular os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas de Processo Civil, com os elementos necessários para a elaboração da contestação; identificar as regras de competência do NCPC; analisar os fatos sob o prisma dos valores e das normas; desenvolver o raciocínio jurídico, apontando as preliminares, bem como desenvolvendo a defesa de mérito; concatenar os pedidos pertinentes diante das arguições feitas na peça de defesa; indicar as provas necessárias ao caso concreto. Estrutura do Conteúdo Contestação defesas processuais (arts. 336 e 337 do NCPC); defesas materiais (art. 341 do NCPC). Aplicação Prática Teórica Caso Concreto Juliana Flores, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliado na Rua Tulipa, 333, Campinas /SPJ, procura você, advogado, portando mandado de citação recebido no dia de ontem, expedido pelo Juízo da 1ª Vara Cível Comarca de Campinas , relativo ao processo n° 1234, ação de Anulação de Negócio Jurídico proposta em 20 de janeiro de 2017, por Suzana Marques . Na petição inicial consta que Suzana doou no dia 18 de março de 2012 , o sitio situado na Rua Melão,121, Ribeirão Preto/SP, que tem o valor de mercado de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), para o Orfanato Semente do Amanhã . Alega a autora que tal doação ocorreu em virtude da coação sofrida pelo mesmo já que era funcionária da empresa XYZ Ltda. Onde Juliana é sócia majoritária e presidente. Sendo certo também, que Juliana desempenhava a função de diretora do orfanato beneficiário da doação. A autora informa em sua inicial que diariamente a ré lhe dizia que deveria doar algum bem para a caridade a fim de que “reservasse seu espaço no céu”, crença da religião a qual pertencia. Receosa de ser demitida, já que trabalhava como gerente de recursos humanos da empresa , percebendo um excelente salário mensal, decidiu por doar um de seus três imóveis, o de menor valor à instituição supramencionada. Conclui informando que não deseja a designação de conciliação, requerendo a citação do réu bem como a procedência do pedido para anular o negócio jurídico, atribuindo à causa o valor de R$50.000,00. Juliana lhe informa o que se segue: Que efetivamente é sócia majoritária e presidenteda empresa onde a autora trabalhava , que a autora percebia mensalmente o salário de R$15.000,00 (quinze mil reais) sendo certo, no entanto, que jamais coagiu o mesmo a realizar qualquer doação, sendo a liberalidade realizada por livre vontade já que a autora pertencia à mesma religião da ré . Esclarece que no mês seguinte à doação, ou seja, em abril de 2012, a autora pediu demissão por ter aceitado a proposta de emprego feita pela concorrente em fevereiro de 2012, em razão do melhor salário. Realmente a ré sugereque seus funcionários pratiquem atos de caridade. No entanto, jamais ameaçou quem quer que fosse como pode ser constatado por seus funcionários que adotam religião diversa e que jamais realizaram qualquer doação ao orfanato que era dirigido pelo ré. Por último esclarece que desde 2013 não é mais diretor do orfan ato em questão. Por derradeiro esclarece que esta é a segunda ação intentada pela autora em face da ré com os mesmos argumentos e finalidade, sendo certo que a primeira, proposta em 10 de abril de 2015, tramitou perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Campinassendo julgado improcedente o pedido não sendo cabível mais qualquer recurso e que também nãodesegja participar da audiência de conciliação. Elabore a medida judicial cabível para defesa dos interesses do réu abordando as questões de direito processual e material.
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