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Matéria Internacional I

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DIREITO INTERNACIONAL I
03/03/2017
Direito internacional – Francisco Rezek
PEGAR MATERIA COM ALGUEM.
06/03/2017
- Mundo Globalizado
4 D.I Público
4.1 Fundamentos do S.I. (Sociedade Internacional)
Dois entendimentos doutrinários:
- Voluntarista (art. 26, convenção de Viena): A sociedade internacional é regida pela vontade. É fruto da autonomia da vontade, do consenso entre as partes, da negociação entre as partes. As pessoas aderem aos pactos internacionais porque entendem que é a melhor forma de viver. É regido pelo pacta sunt servanda, dizendo que, se foi feito o contrato, está obrigado a cumprir o que está naquele contrato.
- Objetivismo: São seguidores do jus naturalismo, sendo, para esta teoria, todos deveriam cumprir os tratados internacionais independente de ratificação.
4.2 A globalização e a sociedade contemporânea.
- D.I. Clássico – Força: Se consolida após a segunda guerra mundial, em uma ideia de que os Estados vão forçar os outros Estados a cumprir outros tratados, que as guerras vão ser guerras justas, forçar que não se ataque levianamente... Tem um olhar muito de um Estado que é forte e que estabeleça regras em que todos devem cumprir.
- D.I. Contemporâneo – cooperação: Não é mais monopólio do Estado, sendo que, exemplo a OMS manda em Estados como o nosso. As grandes empresas e corporações têm muito mais poder do que muito Estados.
- Maior número de Estados. 
AULA 2 – PESSOAS INTERNACIONAIS
Sociedades internacionais.
Sociedade e comunidade são conceitos diferentes, porque para o teóricos do Dir. Internacional, comunidade é o agrupamento de pessoas que tem os mesmos traços culturais, étnicos, religiosos, etc... Que estão agregados pelos mesmos laços; Sociedade é inclusiva, englobando todo mundo.
Forças que influenciam do S.I.
- Forças Culturais: UNESCO, que tem o papel de preservar a cultura daquela determinada localidade (Ex: Ouro Preto, Mariana).
- Forças Políticas: ACNUR, que é o conselho internacional para refugiados. É ele que negocia com os países para receber os refugiados.
- Forças Econômicas: FMI (fundo monetário internacional), tem como exemplo a criação do Bolsa Família, com objetivo de sair da linha da pobreza.
- Forças Religiosas: Tem como exemplo do Estado Islâmico.
Conceito de S.I.
Celso Mello: Relações recíprocas entre estados e outros sujeitos de D.I.
Fred Halliday:
- Realismo
- Transnacionalismo
- Homogeneidade.
Características
- Universal
- Aberta
- Paritária	
- Descentralizada.
 4. Sujeitos das S.I.
	- Estado
- Organismo internacional: OTAM, União Europeia, Mercosul... São sujeitos que estão realizando ações internacionais.
- Santa Sé: Acordos internacionais firmados entre a santa sé e as outras pessoas jurídicas se chama “concordata”. Diferente de outros acordos, que podem ser chamados de “pacto”, “contrato”, etc...
- Pessoa humana.
10/03/2017
Copiar matéria da foto que Roberto mandou
13/03/2017
10. Relações entre direito interno e direito internacional.
10.1 Dualismo: A maioria dos países adotam, em que existem 2 sistemas jurídicos que existem e são respeitados, ou seja, direito interno e direito internacional são tratados de forma diferente. A norma, no Brasil por exemplo, só vai valer depois que o Brasil assinar e ratificar; Se só assinar, não vale aqui ainda.
10.2 Monismo: Direito interno e direito internacional é um só. Então, o direito internacional, uma vez que aquele país assinou, imediatamente aquele país tem que cumprir. Ex: França.
11. Princípios do regimento das relações internacionais – art. 4º CR/88.
AULA 3 - FONTES
Previsão das fontes – art. 38 do Estatuto da corte internacional de justiça: Existe expressamente um elenco de fontes, sendo esse rol meramente exemplificativo, podendo se pensar em outras fontes de direito internacional, como por exemplos as resoluções dos organismos internacionais.
Principais fontes:
Convenções internacionais: Podem ser chamadas de Tratados, acordos, estatutos... A partir do meado do século XX, depois da 2ª guerra mundial, as convenções são as principais fontes do direito internacional.
Costumes internacionais: Eram os mais usados até o começo do século XX.
Princípios gerais do direito: São princípios que o direito internacional adota. Faltando norma sobre o assunto, aplicar-se-á o princípio. Ex: Dignidade da pessoa humana, da não intervenção. 
Art. 59 Estatuto da corte internacional de justiça, decisões judiciárias e doutrina – meios auxiliares: São decisões das cortes internacionais de justiça, utilizando-as em casos semelhantes.
Ex AEQUO ET BONO – equidade: Julgar conforme a equidade, buscando o que é mais justo no caso concreto.
Tratados
2.1 Conceito e características
Tratado é todo acordo FORMAL concluído entre Estados e Organismos internacionais destinados a produzir efeitos jurídicos.
Características: 
É sempre um Acordo internacional entre Estados e Organismos internacionais: Tem que ter um consenso, ou seja, as partes chegarem a um denominador comum. Ex: regular a questão do meio ambiente.
Celebrado por escrito: A regra é que O tratado é escrito no idioma dos países que estão se vinculando. Ex: Se o tratado é aquele que vincula os países da América do Sul, os tratados vão ser redigidos em Português e Espanhol.
Regido pelo direito internacional: Sempre a utilização prioritária são das normas pré-existentes. Vai buscar o que já está esculpido para poder produzir os novos tratados.
Denominações: Ex: Convenção, declaração, ato, pacto, resolução, estatuto e outros. Não tem regra obrigatória.
Instrumento único ou 2 + conexos: Pode ter mais de 2 instrumentos desde que eles sejam conexos, ou seja, que falem da mesma temática.
 2.2 Condições/Requisitos de validade 
 Capacidade das partes: Principalmente os organismos internacionais e os Estados. São as pessoas que tem personalidade jurídica no âmbito internacional. Excepcionalmente outras entidades podem firmar tratados internacionais, como por exemplo o art. 52, V, CR/88. 
Habilitação dos sujeitos signatários
“Plenos Poderes”
Estão dispensados dos “plenos poderes”: Chefe de Estado, Chefe de Governo, Ministros das relações Exteriores e Chefe de missão diplomática. Quem normalmente vai lá para fazer as normas, etc... é um funcionário público que vai representar o governo e tem que portar um documento chamado “Plenos Poderes”.
Nos Organismos internacionais quem decide são os órgãos plenários. São assembleias em que a maioria decide.
 Objeto lícito e possível.
 Consentimento mútuo
Ausência de vícios: erro (anulável), dolo (anulável), coação (produz negócios nulos, fazendo com que aquela assinatura não gere validade), corrupção (anulável)...
 2.3 Classificações
 2.3.1 Subjetiva:	
Número de partes: Pode ser bilateral (ex: tratado entre Brasil e Argentina) ou pode ser plurilateral (Ex: Brasil, Argentina e Uruguai).
Qualidade das partes: Está habilitado apenas para os Estados e Organismos Internacionais.
Abertura a sujeitos 3º: Quer dizer que o tratado internacional pode ser aberto (é aquele que pode ser incluído novos estados), semiaberto (Podem entrar outras pessoas, mas só pessoas que tem interesse em comum. Ex: Um tratado que resolva problemas da América latina mas um país da Ásia querer entrar, não pode) ou fechado (que atendem só uma demanda específica daqueles estados).
 2.3.2 Material:
Abrangência: Vamos ter tratados que são extremante genéricos, com abrangência enorme. Mas vamos ter tratados que são bem específicos.
Efeitos: Tratados – Leis; Tratados-contratos. Alguns tratados são para normatizar a vida em sociedade, assuntos como direito penal, trabalho, infância... Servem como leis; Tem uns que tem caráter comercial/privado e negocial.
Natureza institucional ou material. Na Institucionais Podem servir pra criar uma instituição, regulamentar ou organizar uma instituição; É Material quando está produzindo normas sobre direitos internacionais.
Aplicabilidade: Tem haver com questão dalei no tempo. Se ele é auto aplicado depois que ele é feito ou se sua aplicação vai ser vigente numa data futura. Se nada tiver escrito é de aplicação imediata.
Duração: Pode ter duração perpétua ou duração temporária.
17/03/2017
 2.3.3 Formal
Complexidade procedimental.
Escrito e Verbal.
 2.4 Fundamentos
Boa-fé/Pacta Sunt Servanda.
 2.5 Forma:
Preâmbulo
Parte dispositiva
Anexos
 2.5.1 Fases:
Negociação
Redação		ocorrem em âmbito internacional.
Assinatura
Ratificação
Promulgação	 Ocorrem em âmbito nacional.
Publicação
Registro: Âmbito internacional.
 2.5.2 Fim do tratado
Ex: Guerra, termo, caducidade.
O costume Internacional.
Prova
Elemento material e elemento subjetivo.
Os princípios gerais do direito internacional.
Pacta Sunt Servanda.
Boa fé objetiva.
Resp. Internacional na ocorrência de ato ilícito.
Esgotamento das vias internas.
Dignidade da pessoa humana.
Interpretativa/integrativa.
Doutrina, jurisprudência e equidade (auxiliares).
Ato unilateral: O determinado país, ele mesmo faz um documento dizendo que ele vai assumir determinado compromisso internacional. É ato unilateral exatamente porque é feito por um único país. Situações em que ele se vincula em livre e espontânea vontade.
Resoluções dos Organismos Internacionais: Ex: Resolução do conselho de segurança da ONU para políticas publica de refugiados, etc... Resolução da OMS com relação a fazer ou não cesária.
Jus Cogens/Soft Law: São opostos, o JUS nada mais é do que, no plano internacional, as cláusulas pétreas, ou seja, são normas que não podem ser modificadas a qualquer momento; Tem uma alta carga punitiva, de sansão. O SOFT são normas flexíveis, ou seja, é uma legislação que tem mais caráter de recomendação. 
20/03/2017
AULA 4 – Estado, nacionalidade e cidadania a condição do estrangeiro.
1. Estado 
	1.1 Elementos constitutivos do Estado:
Povo, território e governo: capacidade para manter relações com os outros Estados; soberania; finalidades.
Povo é diferente de população: O correto é falar de população, não povo. Povo abarca os brasileiros natos e naturalizados; População é um conceito demográfico. São os brasileiros natos, naturalizados, estrangeiros e apátridas, ou seja, é todo mundo que está no território nacional.
Nação é diferente de Estado: Nação são pessoas que se vinculam pela mesma etnia, pela mesma cultura. São pessoas que nasceram com vínculos em comum, cultura, língua, etc... Em comum. O conceito de Estado foge da ideia de nação, mas está atrelado ao fato de “eu escolhi aquele lugar para passar minha vida”. 
Território: É mais do que só a terra, mas sim o espaço aéreo, o subsolo, marítimo, de rios, lagos, etc... Vai ter que pensar não só na extensão de terra brasileira. 
Governo autônomo e independente: Aqui dentro vai ter ideia de soberania na atualidade, de que aquele Estado vai ser soberano para tomar suas próprias decisões. Além de ter que ter autonomia no campo interno, tem que ter no campo externo também. 
Finalidade: Todo Estado tem que ter uma finalidade, não podendo ser só exploração econômica da população. 
2. Formação do Estado.
	2.1 Ocupação: Na antiguidade, era principalmente pela ocupação, ou seja, não tinha ninguém ocupando aquele espaço e se ficava com aquele espeço. 
	2.2 Emancipação: Situações de países que eram colônias e conseguiram sua independência. 
	
	2.3 Separação: Tem um estado que muitas vezes foi formado de forma artificial e resolvem se separar.
	2.4 Fusão: Quando dois Estados/duas regiões resolvem se unificar formando um só Estado.
3. Reconhecimento de um Estado (como o Estado passa a ser reconhecido internacionalmente):
Teoria Constitutiva (minoritária): Fala que o Estado só passa a existir como pessoa no campo internacional depois que ela é reconhecida pelos outros estados. O Estado juridicamente só vai existir no campo internacional depois do reconhecimento dos outros estados. Essa teoria é minoritária porque o Estado existe por si só, ou seja, produz diversas questões jurídicas independente de aprovação dos outros Estados. Hans Kelsen adota essa teoria.
Teoria Declaratória (majoritária): Reconhecer o Estado é apenas para dar ciência à sociedade de que aquele Estado existe. Para dar publicidade. Tem caráter muito mais declaratório do que constitutivo. Clovis Bevilácqua adota essa teoria. 
3.1 Características do reconhecimento.
Individual ou coletivo: Individual em que um único Estado concorda com aquilo. Ou coletivo de que o Estado só seja reconhecido por uma coletividade de países, organizações, etc... 
Direito ou de fato: Critério doutrinário:
Direito: Definitivo e irrevogável. Ex: o Estado vai e assina um documento dizendo que reconhece aquela região. Tem um ato jurídico que tem eficácia, sendo definitivo e irrevogável. 
Fato: Provisório e revogável. Ex: O Estado não fez nenhum documento, mas negociou com aquele outro Estado, aceitou algumas deliberações que ele fez. A maioria dos teóricos não concordam com esse reconhecimento fático, falando que o reconhecimento tem que ser jurídico.
Expressa ou tácita.
Incondicional ou condicional.
4. Responsabilidade Internacional.
Resp. Subjetiva dos usos e costumes e princípios.
Resp. Objetiva dos tratados.
24/03/2017
5. Os indivíduos no D.I.
	5.1 Nacionalidade 
Art. 12, CFRB. 
Nacionalidade é diferente de naturalidade.
5.2 Critérios
Originário e adquirida.
5.2.1 Originário
Jus Soli
Jus Sanguinis
Sistema Misto
5.2.2 Derivada 
Vontade da lei
Permissão de lei
Casamento
Naturalização: Critério padrão de que a pessoa residiu durante 4 anos de forma ininterrupta e não tem nenhum condenação criminal. “papelzinho” entregue na aula (art. 112 do estatuto do estrangeiro). Feiro pelo ministério da justiça. 
6. Polipátrida e apátrida: Polipátrida é uma pessoa que tem diversas nacionalidades e apátrida que é o que nasce e não tem nenhuma nacionalidade.
7. Saída compulsória do território nacional: 
27/03/2017 
7.1 Admissão do estrangeiro
Visto de trânsito (dura 10 dias no máximo, ou um pouco mais e geralmente são pra pessoas que trabalha embarcado), turista (dura 90 dias, mas podem ser renovados várias vezes), temporário (geralmente é concedido para quem vem tralhar no Brasil para um trabalho específico), permanente (a ideia é de ele se prolongar no tempo e só haver fiscalizações para ver se a pessoa está cumprindo o que é devido), de cortesia (receber alguma autoridade que queira ficar no Brasil por algum tempo. É um visto muito específico) e diplomático (para quem vem atuar como diplomata no Brasil). 
7.2 Extradição – Requerimento de um Estado para que um nacional seu que se encontre em outro Estado seja entregue visando processo e julgamento. Extradição é para um processo criminal e ela pode ser renunciada por ser crime político, ou seja, ele voltar por politicagem.
7.3 Deportação: Ocorre quando há entrada desautorizada de um indivíduo num país, ou se autorizado posteriormente tornar-se irregular. 
7.4 Expulsão – Ocorre quando o indivíduo entra regularmente em um país, mas torna-se nocivo durante sua estada.
7.5 Banimento é a expulsão do próprio nacional. Proibido no Brasil.
7.6 Entrega é uma forma de extradição específica, sendo o indivíduo entregue ao T.P.I. E não ao país requisitante.
8. Perda da Nacionalidade brasileira.
Cancelamento da naturalização ou aquisição de outra nacionalidade por meio de naturalização voluntária. 
Ler art. 12, CR/88.
31/03/2017
SIMULADO PARA PROVA.
03/04/2017
AULA 5 – As organizações internacionais intergovernamentais.
Definição:
ORGS – Associação voluntária de sujeitos do D.I., criada mediante tratado internacional com finalidades predeterminadas (ou para cooperação internacional ou para integração econômica) regida pelas normas do D.I., dotado de personalidade jurídica diferente dos seus membros que se realiza em um ordenamento próprio e estável.
Sede de Organização: Essesorganismos não precisam ter sede fixa; a sede pode variar, inclusive, por mandato.
 Sanções aos Estados: 
Suspensão de direitos: Pode acontecer quando há práticas de desrespeito à pratica de segurança e quando não colabora com a paz. 
Exclusão dos Estados dos quadros da Associação: Se a prática acima for reiterada acontece a exclusão.
Membro do conselho de segurança: Os membros permanentes da ONU não podem ser suspensos ou excluídos da ONU. São eles: China, França, Rússia, Reino Unido e EUA.
ONU
4.1) Histórico: Está ligado à liga das nações unidas. Em 1919 foi criada a Liga das Nações Unidas, que tinha como objetivo evitar novos conflitos. Então tinha Estados como Rússia, França, Japão, Brasil... Foi frustrada, não conseguindo seu objetivo, mas foi importante para que pensasse em ter uma organização voltada para buscar a paz mundial. A ONU começa dois meses antes do termino da liga, exatamente porque os Estados estavam vendo que a liga não estava funcionando, buscando uma organização que construísse a paz mundial. A ONU busca a ser pensada como algo que vá facilitar a reconstrução do mundo após a segunda guerra, conseguindo evitar novos conflitos e poderio econômico para entre os Estados. Tem uma finalidade de não só reestruturar a Europa, o mundo, após a segunda guerra, tendo também um trabalho preventivo de novas guerras. Visa o desenvolvimento econômico de determinados países. Foi criada em 1945. 
4.2) Finalidades: A principal finalidade é a paz mundial, a coexistência da vida em sociedade, o desenvolvimento econômico de todos os povos, a autodeterminação dos povos, respeito à diversidade, aos direitos humanos, buscando a consolidação dos direitos humanos, pois esta não existia ainda no mundo.
4.3) Membros:
	- Começa com 51 Estados, admitidos. Tem hoje 193 Estados.
 4.4) Supremacia da carta da ONU: Feita em São Francisco, diz que a carta da ONU é soberana e suprema, estando por cima de outras obras da organização internacional. Estabelece que tem supremacia em face a outras normas internacionais.
 4.5) Os órgãos
Assembleia geral: Os 193 Estados tem direito a voto na assembleia geral. São reuniões que acontecem anualmente, mas podem também acontecer semestralmente (extraordinárias), que decidem os rumos da ONU. Cada Estado pode levar até 5 representantes para participar dos debates da assembleia geral. Reúne-se normalmente em NY. 
Conselho de segurança permanentes: Tudo sobre segurança passam por eles.
– China, França, Rússia, Reino Unido e E.U.A.
	- 10 não permanentes (mandato de 2 anos, podendo ser renovado por mais 2): São eleitos num critério de proporcionalidade: Europa Ocidental e Canadá (2 membros), Europa Oriental (1 membro), América Latina (2 membros), África e Ásia (5 membros).
 - Existem dois tipos de decisões: normas processuais ou normas não processuais (materiais (ex: invasão ao Iraque)). Normas processuais podem ser deliberadas se tiver nove votos favoráveis. Normas não processuais (materiais) precisa de 9, mas precisa dos 5 membros permanentes precisam votar favoráveis. 
c) Corte internacional de justiça: 
	- 15 juízes: Têm mandatos de dois anos, podendo os 15 juízes serem reeleitos quantas vezes forem. Tem que se buscar uma proporcionalidade de que haja diversidade de nações (não é obrigatório, pois o mais importante é conhecimento técnico).
d) Conselho econômico e social: É esse órgão que produziu a declaração universal de direitos humanos em 1948. Ele tem preocupação com a inserção dos direitos humanos em todos os Estados, mas tem muita preocupação em erradicar questões com ao fome no mundo, racismo, questões que envolvem uma inserção social.
Conselho de tutela: Foi criado principalmente para ajudar a África no processo de criação dos Estados Africanos e na pacificação destes. Desde a década de 60 tem uma atuação baixíssima, porque as maiorias dos Estados Africanos já tinham ficado independentes.
f) Secretariado: Os secretários gerais ficam por quatro anos, podendo ser reeleitos mais uma vez. A principal representatividade é o secretário geral da ONU. 
 4.6) Organismos Especializados.
BIRD ou banco mundial: Surge após a segunda guerra mundial, sendo importantíssimo para financiar a estrutura dos Estados em crise econômica.
FAO: É muito importante porque se preocupa com a segurança alimentar no mundo. Não busca só erradicar a fome, mas também a segurança alimentar. Trabalha muito intervindo na agricultura, engenharia alimentar (alimentos processados). 
OMPI: Sediada em Genebra, busca registrar as marcas e patentes na esfera global, exatamente para respeitar a propriedade industrial. 
OMC: 
 Sistema Bretton Woods 
 Gatt, 1948.
 Restrições ao comércio internacional
 1995 – OMC.
 Funções:
Regulamentar e fiscalizar o comércio mundial.
Resolver conflitos comerciais.
Gerenciar acordos comerciais.
Rodadas – acordos.
Supervisionar o cumprimento dos acordos comerciais. 
Rodadas da OMC:
DOHA desde 2001.
149 países
Diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial, livre comércio. 
07/04/2017
10/04/2017 – Correção 1 a 6.
14/04/2017 – Feriado
17/04/2017 – Prova 
21/04/2017 – Feriado	
24/04/2017 – Feriado	
28/04/2017 – Não tem aula.
ONJDI
Viena, 1966.
OIT
1919 – justiça social.
1946 – ONU reconhece 
Genebra
UNESCO
1946, Paris
OMS
1946, Genebra
5) Direito da integração
5.1) Zona de preferência tributária.
5.2) Zona de livre comércio
5.3) União Aduaneira
TEC
Mesma tarifa para as importações.
5.4) Mercado comum.	
Livre circulação.
5.5) Zona econômica e monetária: Moeda e política monetária comum.
6) Mercosul
1991.
Desde 1960, ALALC.
1980 – ALADI.
6.2) Personalidade jurídica.
T. de assunção, 1991.
6.3) Metas atingidas.
Eliminação das barreiras aduaneiras.
TEC.
10/04/2017
Correção de casos concretos:
Aula 1
Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ) e as que se revelaram a posteriori, bem como a doutrina acerca das formas de expressão da disciplina jurídica, as convenções internacionais, que podem ser registradas ou não pela escrita, são consideradas, independentemente de sua denominação, fontes por excelência, previstas originariamente no Estatuto da CIJ. Analise a afirmativa e com base no aprendizado, julgue e fundamente sua resposta. (CESPE – adaptada)
R: A afirmativa está errada, pois as convenções internacionais são escritas. A codificação do direito internacional consiste em substituir as normas de direito internacional costumeiro pela sua incorporação em textos escritos sob a forma de convenções internacionais. A criação da ONU serve como exemplo e é o marco histórico da evolução do processo de codificação do direito internacional. 
Aula 2
 A República de Utopia e o Reino de Lilliput são dois Estados nacionais vizinhos cuja relação tornou-se conflituosa nos últimos anos devido à existência de sérios indícios de que Lilliput estaria prestes a desenvolver tecnologia suficiente para a fabricação de armamentos nucleares, fato que Utopia entendia como uma ameaça direta a sua segurança. Após várias tentativas frustradas de fazer cessar o programa nuclear lilliputiano, a República de Utopia promoveu uma invasão armada a Lilliput em dezembro de 2001 e, após uma guerra que durou três meses, depôs o rei e promoveu a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, que outorgou a Lilliput sua atual constituição. Nessa constituição, que é democrática e republicana, as antigas províncias foram convertidas em estados e foi instituído, no lugar do antigo Reino de Lilliput, a atual República Federativa Lilliputiana. Assim, podemos afirmar que a República Federativa Lilliputiana deve obediência aos costumes internacionais gerais que eram vigentes no momento em que ela adquiriu personalidade jurídica de direito internacional, não obstante essas regras terem sido estabelecidas antes do próprio surgimento desse Estado. (CESPE – adaptada)
R:Caso um Estado nunca tenha concordado com um costume, a norma costumeira não o irá vincular. E isso ocorre quando o Estado ficar permanentemente dizendo que não concorda com esse costume. E mais, os costumes internacionais gerais que eram vigentes no momento em que o Estado adquiriu personalidade jurídica de direito internacional são anteriores ao surgimento deste Estado. 
Aula 3
Caso concreto 1
 O litígio se dá entre Portugal e Índia. O primeiro Estado aparelhou perante a Corte Internacional de Justiça procedimento judicial internacional contra o Estado indiano, relativo a certos direitos de passagem pelo território deste último Estado de súditos portugueses (militares e civis), assim como de estrangeiros autorizados por Portugal com a intenção de dirigir-se a pontos encravados situados perto de Damão, para acesso aos encraves de Dadra e Nagar-Aveli. O Estado português alega que havia um costume [internacional] local que concedia um direito de passagem pelo território indiano a seus nacionais e às forças armadas até Dadra e Nagar-Aveli. A alegação de fundo é a de que o Estado indiano quer anexar estes dois territórios portugueses, ferindo seus direitos soberanos sobre eles. Os indianos sustentam que, segundo o Tratado de Pooma, realizado em 1779 entre Portugal e o governante de Maratha e posteriores decretos exarados por este governante, os direitos portugueses não consistiam na soberania sobre os mencionados encraves, para os quais o direito de passagem é agora reclamado, mas apenas num "imposto sobre o rendimento". 
Quando o Reino Unido se tornou soberano naquele território em lugar de Maratha, encontraram os portugueses ocupando as vilas e exercendo um governo exclusivo. Os britânicos aceitaram tal posição, não reclamando qualquer tipo de soberania, como sucessores de Maratha, mas não fizeram um reconhecimento expresso de tal situação ao Estado português. Tal soberania foi aceita de forma tácita e subseqüentemente reconhecida pelo Estado indiano, portanto as vilas Dadra e Nagar-Aveli foram tidas como territórios encravados portugueses, em território indiano. 
A petição portuguesa coloca a questão que o direito de passagem foi largamente utilizado durante a soberania britânica sobre o Estado indiano, o mesmo ocorrendo no período pós-britânico. Os indianos alegam que mercadorias, com exceção de armas e munições, passavam livremente entre o Porto de Damão (território português) e ditos encraves, e que exerceram seu soberano poder de regulamentação impedindo qualquer tipo de passagem, desde a derrubada do governo português em ditos encraves. (Pereira, L. C. R. Costume Internacional: Gênese do Direito Internacional. Rio de Janeiro: Renova, 2002, p. 347 a 349 – Texto adaptado). 
Diante da situação acima e dos dados apresentados, responda: 
1) De acordo com entendimento da Corte Internacional de Justiça, qual a fonte de direito internacional Público é aplicável a fim de dar solução ao litígio? 
2) Como ela é definida? 
3) Qual o elemento que a torna norma jurídica?
R: 1) 2) e 3) A fonte de direito internacional são os costumes, que apresentam essencialmente dois elementos: O elemento objetivo, que se constitui na repetição de atos no tempo. O elemento psicológico ou subjetivo, que é o reconhecimento pela sociedade internacional de que aquela conduta juridicamente é a mais correta. O ato costumeiro, na questão, é praticado por Índia e Portugal. Dessa forma, identifica-se a localidade do precedente (pratica reiterada), de modo a sustentar a existência de um costume internacional local. No caso citado, a pratica adotada pelos Estados leva a crer que existe um costume internacional local. Entretanto, o direito de passagem deve se limitar ao trânsito de mercadorias e indivíduos civis e não de forças armadas, armas e munições. 
CASO CONCRETO 2
Analise o texto abaixo retirado do voto de A.A. Cançado Trindade, proferido na Corte Interamericana de Direito Humanos no caso da Comunidade Indígena Sawhoyamaxa versus Paraguay: 
“...No universo do Direito Internacional dos Direitos Humanos, é o indivíduo quem alega ter seus direitos violados, quem alega sofrer os danos, quem tem que cumprir com o requisito do prévio esgotamento dos recursos internos, quem participa ativamente da eventual solução amistosa, e quem é o beneficiário (ele ou seus familiares) de eventuais reparações e indenizações. 
Em nosso sistema regional de proteção, o espectro da persistente denegação da capacidade processual do indivíduo peticionário ante a Corte Interamericana (....) emanou de considerações dogmáticas próprias de outra época histórica tendentes a evitar seu acesso direto à instância judicial internacional, - considerações estas que, em nossos dias, ao meu modo de ver, carecem de sustentação e sentido, ainda mais tratando-se de um tribunal internacional de direito humanos. 
(...). No presente domínio de proteção, todo jusinternacionalista, fiel às origens históricas de sua disciplina, saberá contribuir para o resgate da posição do ser humano como sujeito de direito das gentes dotado de personalidade e plena capacidade jurídicas internacionais". 
Responda a pergunta abaixo: 
No que se refere ao trecho do voto de Antônio Augusto Cançado Trindade, responda: 
- Com base no conceito de sujeito de direito internacional e no de uma sociedade internacional aberta, como defende Celso Mello, discorra sobre a posição do ser humano como sujeito de Direitos, refletindo sobre sua personalidade e sobre sua capacidade para agir no plano internacional.
R: A sociedade internacional é aberta, significa dizer que todo ente, a reunir determinados elementos, se torna membro de sociedade internacional. No caso da pessoa humana, o reconhecimento de direitos tornou todo ser humano sujeito de direitos, dotando-o de personalidade jurídica. O reconhecimento formal da pessoa pela ordem internacional se deu pela declaração universal dos direitos do homem de 1948 e pela declaração de direitos humanos de Viena de 1993. O reconhecimento destes direitos inseriu o ser humano no rol das pessoas internacionais, embora muito ainda se discuta sobre sua efetiva capacidade de agir no plano internacional para fazer valer suas reivindicações morais.
Aula 4
 Ex-dirigente de federação sul-americana de futebol, após deixar o cargo que exercia em seu país de origem, sabedor de que existe uma investigação em curso na Colômbia, opta por fixar residência no Brasil, pelo fato de ser estrangeiro casado com brasileira, com a qual tem dois filhos pequenos. Anos depois, já tendo se naturalizado brasileiro, o governo da Colômbia pede a sua extradição em razão de sentença que o condenou por crime praticado quando ocupava cargo na federação sul-americana de futebol. Diga sobre a possibilidade de extradição e fundamente. (FGV – adaptada)
R: Extradição é o envio de um indivíduo de um país a outro que seja competente para julgá-lo ou que lá já tenha sido condenado. Dá-se de duas maneiras: Tratado internacional e promessa de reciprocidade. A competência para extraditar é o STF. Situações em que o Brasil não extradita: por motivos humanitários, se o indivíduo for receber a pena de morte, pena de prisão perpétua, pena de suplícios corporais, e crimes militares se o indivíduo foi julgado por tribunal de exceção. O brasileiro nato jamais será extraditado.
Aula 5
 Tendo em vista o interesse comum de Brasil e Paraguai em realizar o aproveitamento hidroelétrico dos recursos hídricos do rio Paraná, pertencentes em condomínio aos dois países desde e inclusive o salto Grande de Sete Quedas ou salto de Guairá até a foz do rio Iguaçu, foi aprovado o Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973, criando a entidade binacional Itaipu, considerada um modelo de integração. Contudo, passados mais de trinta anos, os paraguaios começaram a se insurgir contra as disposições desse Tratado, alegando que há uma relação de exploração em favor do Brasil, que se aproveita do seu poder econômico para submeter o Paraguai a uma condição subalterna. A polêmica se acentuou com a eleição mdeFernando Lugo à Presidência da República do Paraguai. Com relação a esse Tratado e às polêmicas que gera, é correto que As reivindicações dos paraguaios são pertinentes, uma vez que, segundo o Tratado de Itaipu, ao Brasil cabem 95% da energia produzida pela Itaipu e ao Paraguai os 5% restantes, proporcionais ao aporte financeiro realizado por cada país na construção da usina e Por ser uma entidade binacional, as instalações e obras realizadas em cumprimento ao Tratado de Itaipu conferem ao Brasil e ao Paraguai o direito de propriedade ou de jurisdição sobre o território um do outro. (UFPR ? adaptada)
R: A energia produzida será dividida em partes iguais entre os dois países, sendo reconhecido o direito de aquisição de energia não utilizada pelo outro país para seu próprio consumo. As instalações em obras realizadas não conferem a nenhuma das partes contratantes o direito de propriedade ou de jurisdição sobre qualquer parte do território da outra.
Aula 6
 Tratados são, por excelência, normas de direito internacional público. No modelo jurídico brasileiro, como nas demais democracias modernas, tratados passam a integrar o direito interno estatal, após a verificação de seu iter de incorporação. A respeito dessa temática, uma vez firmados, os tratados relativos ao MERCOSUL, ainda que criem compromissos gravosos à União, são automaticamente incorporados visto que são aprovados por parlamento comunitário. Diga se está correta ou errada a afirmativa e fundamente. (CESPE – adaptada)
R: A frase está errada. Os tratados internacionais para ingressarem na ordem jurídica interna, devem ser submetidos a um processo. São identificáveis seis fases: A negociação, assinatura, mensagem ao congresso, aprovação parlamentar mediante decreto legislativo, ratificação e promulgação do texto do tratado mediante decreto presidencial. As duas primeiras fases, por força do artigo 84, VIII, CF, são de competência do presidente da república com possibilidade de delegação. Uma vez assinado, começa a fase interna de aprovação e execução do tratado, por meio de mensagem ao presidente do congresso. Essa mensagem é um ato político em que são remetidas a justificativa e o inteiro teor do tratado. Recebida a mensagem, formaliza-se o procedimento legislativo de aprovação. Iniciando-se na câmara dos deputados e terminando no Senado, esse procedimento visa a edição de um decreto legislativo, cuja promulgação é deflagrada pelo presidente do Senado. Caso obtida a aprovação do congresso, o decreto legislativo será remetido ao Presidente Da República para ratificação; contudo, ainda não surtem efeitos. Para produzirem efeitos perante o direito internacional, faz-se necessário o envio do instrumento ratificado pelo Presidente da República ao depositário do tratado, que o protocolará e enviará cópia aos Estados que integram o pacto internacional.
17/04/2017
MATERIAL AULA 6 NO SIA. 
Direcionamento para a prova:
- Questão sobre princípios do direito internacional que estão na CF.
- Questão sobre características da sociedade internacional. 
- Aula de hoje (forma de integralização dos tratados no Brasil).
- Diferença entre Sujeitos e atores internacionais.
- Questões de nacionalidade.
- TRAZER CASO 3 PARA O DIA DA PROVA.

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