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Direito Civil V - 1º bim.

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DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
1) PRINCÍPIOS SOCIALIZADORES 
 
1.1) Da visão clássica dos contratos (princípios contratuais clássicos) 
aos princípios socializadores; 
 
� Rev. Industrial 
Estado liberal; 
Circulação de riquezas – modo de operacionalizar = Contratos (segurança 
jurídica); 
Rev. Francesa (igualdade, liberdade); 
 
 
• PRINCIPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE 
O que contratar e com quem contratar; 
Atualmente = autonomia limitada; 
 
 
 
• PRINCIPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA 
pact sunt servanda; 
Contrato = lei entre as partes; 
 
------------------------ Crise modelo clássico ------------------------- 
(Desequilíbrio entre empregados e empregadores); 
 
 
� DIRIGISMO CONTRATUAL 
Intervenção do Estado na vida dos particulares; 
 
Capacidade Jurídica a parte mais fraca = através da LEI; 
Visão clássica do 
contrato 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
Estabelecer equilíbrio contratual; 
Direito Operário; Direitos Trabalhistas; 
Salário mínimo; férias, décimo terceiro, proteção acidente de trabalho, hora extra,... 
 
Normas cogentes (inegociável entre empregado e empregador / irrenunciável); 
Fornecedor é economicamente/tecnicamente/juridicamente superior ao consumidor; 
CDC – 1990; 
Antes do CDC = Código Civil 1916; 
 
1.2) PRINCÍPIOS SOCIALIZADORES: 
1) BOA FÉ OBJETIVA 
Padrão de comportamento contratual; 
Análise de padrão interno do contrato; 
 
Vendedor <-----------------------> Comprador 
 
Entregar bem Pagar $ ���� 
 + + 
 
 
 = Resolução Contratual; parte que não cumpre = perdas 
e danos; 
 
� Função criadora de Deveres Anexos / Colaterais: 
STJ: 
- Dever de segurança / Dever de informação: 
(Exs.: Alemanha. Casa noturna. Mesa de sinuca/carteado. Evento danoso. 
Responsabilização); 
(Beto Carrero. Brinquedos. Placas informações); 
(Cadeira de bebê. Periculosidade adquirida pela falha do dever de informar.); 
Extinção Normal 
contrato 
Extinção Anormal 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
Doutrina: 
Pablo Stolze: 
Ex.: Estádio de futebol. Área externa sujeita a inundações. Não avisar sobre área 
sujeita a alagamento. Prejuízo. Responde pelos danos. 
 
- Dever de Sigilo: 
Ex.: violar segredo = violar boa fé objetiva (resolução contratual - CLT); 
 
- Dever da ajuda mútua: 
Ex.: Contrato compra e venda. Partes necessitar informações. 
 
- Dever de Honestidade: 
Ex.: venda de estabelecimento. Abrir outro estabelecimento de concorrência próximo. 
Falta de probidade/honestidade. Implícito. 
 
 
� Função Interpretativa: 
Cláusulas serão interpretadas de maneira favorável ao consumidor se houver 
obscuridade na cláusula. 
 
Ex1: Contrato de seguro. Cobertura de dano material (R$ 150.000,00) e 
corpóreo (R$ 150.000,00). João (segurado – réu) denunciação da lide empresa ABC. 
Dano moral = R$ 70.000,00 � ABC diz que não houve cobertura; 
Pensão Mensal Vitalícia = R$ 1.000,00 � dentro danos materiais; 
Despesas Hospitalares = R$ 50.000,00 
 
Entendimento tribunais (STJ): 
Na apólice faça-se constar de maneira zerada a cobertura de dano moral e estético sob 
pena da seguradora cobrir o dano moral/estético dentro da cobertura do corpóreo. 
Dano moral / estético = Dano corpóreo 
Exceção: se estiver expresso na apólice: 
Ex.: Cobertura Dano Moral = R$ 0,0. 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
Ex2: Seguro Coletivo. Motorista de ônibus. Acometimento de glaucoma. 
Negativa da seguradora em indenizar. Cobertura de invalidez. Auxilio 
Doença/Aposentadoria Invalidez - INSS. Proibição pela Susepi de comercialização 
dessa modalidade ao segurado. Interpretação mais favorável ao consumidor (Artigo 47 
CDC). 
 
Ex3: Contrato de seguro saúde. Exclusão de responsabilidade em caso de 
pandemia. Portador do vírus HIV. 
 
Ex4: Operadora de TV a cabo. Não há delimitação de pacotes no contrato. Falha 
dever de informar. Estendeu-se a cobertura / pacote mais completa para o 
consumidor. 
 
 
� Função Limitadora do Abuso de Direito: 
 
Titular do direito, pretende atingir outra finalidade através do seu poder. 
 
Artigo 51 CDC (exemplificativo – rol aberto). 
Rol de cláusulas abusivas; 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas 
ao fornecimento de produtos e serviços que: 
 
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o 
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a 
equidade; 
 
Ex.1: Exigência de cheque caução para internamento hospitalar. 
Ex.2: Diferenciação de honorários médicos entre ala nova e ala velha da maternidade. 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
2) FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO 
 
Análise padrão externo do contrato; 
 
Ex.1: Acórdão. SJT. SulAmérica Seguros. Seguro de vida. Trabalhador 70 anos. 
Rescisão do contrato por parte da seguradora. Violação boa-fé / lealdade / função 
social. Manutenção contrato. 
 
 
Trabalho 01 - 1ºbimestre. 
Pesquisa jurisprudencial sobre: 
Violação boa fé objetiva e função social do contrato; 
Até 6 integrantes; 
Cada integrante = 2 acórdãos (um sobre boa fé e outro sobre função social); 
Acórdão na integra; 
Tribunais diferentes; 
A partir dia 18/02; 
 
 
 
1.3) PRINCÍPIOS DOS CONTRATOS: 
� PRINCIPIO DA RELATIVIDADE DOS CONTRATOS: 
- Contrato vincula somente as partes contratantes; 
 
Exceção: 
- Estipulação em favor de terceiro (Artigo 436 CC); 
 
Ex.: Contrato com seguradora. Beneficiário é um terceiro. 
 
 
� PRINCIPIO DA REVISÃO JUDICIAL (REVISIONAL): 
 
- Artigo 6º, V CDC; 
- Artigo 478 CC 
 
- Utilizada em situações excepcionais; 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
 
- Revisão = gênero; confronta com o princípio da força obrigatória dos contratos 
– pacta sunt servanda; 
 
└ Baseada na Teoria da Imprevisão; 
 
 
 
 
 Fato 
 � 
 Superveniente 
 Imprevisível 
 Extraordinário 
 
 
Ex: Guerras;... 
 
 
 
└ Baseada na Lesão do Negócio Jurídico; 
 
- Não há necessidade de fato superveniente/imprevisível/extraordinário; 
 
- Cláusula já é abusiva – nulidade das cláusulas – revisão judicial do contrato; 
 
Ex.: Artigo 51 CDC; TAC; TEC;... 
 
 
1.4) CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS: 
 
- Artigo 458 CC; 
 
� CONTRATO PARITÁRIO: 
 
- Presume-se igualdade; 
- Há participação efetiva das partes contratantes; 
 
� CONTRATO POR ADESÃO: 
 
- Cláusulas são impostas de forma unilateral; 
 
- Artigo 54 CDC; 
 
Ex.: Contrato Faculdade; 
 
Equilíbrio Desequilíbrio 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
└ Contrato FORMULÁRIO: cláusulas prontas, porém com participação do 
consumidor; 
 
- Artigo 54, §1º CDC; 
 
 
 
 
� CONTRATOS UNILATERAIS: 
 
Aquele que cria obrigações somente para uma das partes. 
 
Ex.: Doação pura. 
 
 
 
� CONTRATOS BILATERAIS:Criam obrigações recíprocas. 
 
Ex.: Compra e Venda. 
 
 
 
� CONTRATOS GRATUITOS: 
 
Somente uma das partes aufere vantagens. 
 
Ex.: Doação Pura. 
 
 
 
� CONTRATOS ONEROSOS: 
 
Vantagens recíprocas. 
 
Ex.: Compra e Venda. 
 
 
 
� CONTRATO COMUTATIVO 
 
Certeza da prestação. 
Congruência contratual. 
 
Ex.: Compra e Venda. 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
 
 
� CONTRATO ALEATÓRIO: 
 
Baseado numa “álea” (estado de incerteza). 
 
Ex.: Jogo e Aposta. 
 
 
 
 
*** Pode-se transformar um contrato tipicamente comutativo em aleatório 
= Princípio da Autonomia da Vontade *** 
 
 
Ex.: comprar uma saca futura por 500 mil reais. 
 
 
 
 
� CONTRATO DE EXECUÇÃO INSTANTANEA: 
 
São aqueles que se consumam em um só ato. 
 
Ex.: Compra e Venda a vista. 
 
 
 
 
 
� CONTRATO EXECUÇÃO RETARDADA OU DIFERIDA: 
 
Uma das obrigações é postergada no tempo. 
 
Ex.: Entregar bem, e pagar daqui trinta dias. 
 
 
 
 
� CONTRATO DE TRATO SUCESSIVO OU EXECUÇÃO CONTINUADA: 
 
Executa-se através de atos reiterados (repetitivos) no tempo. 
 
Ex.: Contrato de Emprego. Contrato de Prestação de Serviços. Contrato de Locação. 
(Usa o bem -> paga o preço, usa o bem -> paga o preço,....) 
 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
 
Somente contratos que se prolongam no tempo: 
 
Execução Retardada; aplica-se a � TEORIA DA IMPREVISÃO! 
Trato sucessivo; 
 
 
 
 
� CONTRATO PERSONALÍSSIMO: 
 
Leva em conta a característica da parte contratante. 
 
Ex.: Contrato de Emprego. 
Contratar pessoa para prestar serviços. 
 
 
 
 
� CONTRATO IMPESSOAL: 
 
Não levam em conta as características. 
 
Ex.: Contratar escritório para prestar serviços. 
 
 
 
 
� CONTRATO INDIVIDUAL: 
 
Vontades consideradas individualmente. 
Princípio da Relatividade Contratual = produz 
efeitos somente para as partes envolvidas. 
 
Ex.: Maria x João. 
 
 
 
� CONTRATO COLETIVO: 
 
Presença de entes representativos. (Pessoas Jurídicas que atuam como 
representantes); 
 
Ex.: Convenção Coletiva de Trabalho. Sindicatos representando os trabalhadores. 
Convenção Coletiva de Consumo. 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
 
 
� CONTRATOS PRINCIPAIS: 
 
Existe por si só. 
Existência autônoma. 
 
Ex.: Contrato de Locação. 
 
 
 
� CONTRATOS ACESSÓRIOS: 
 
Depende da existência do principal. 
 
Ex.: Fiança. 
 
 
 
 
� CONTRATOS DERIVADOS: 
 
Espelha-se em outro contrato. 
Guarda características de outro contrato. 
 
Ex.: Locação e Sublocação. Empreitada e Sub-empreitada. 
 
 
 
 
� CONTRATOS NOMINADOS OU TÍPICOS: 
 
Já possui seus contornos definidos por lei. 
 
Ex.: Compra e Venda. Comodato. Locação. 
 
 
 
 
� CONTRATOS INOMINADOS OU ATÍPICOS: 
 
- Artigo 425 CC 
 
Partes podem criar novas figuras contratuais. 
 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
 
� CONTRATOS MISTOS: 
 
Mescla de típicos com vontade criadora das partes. 
 
Ex.: Fornecimento combustível. 
 
 
 
 
 
� CONTRATO ALEATÓRIO: 
 
- Artigo 458 e 459: venda de coisa futura; 
 
 
No silêncio do contrato � dúvida � aplica-se artigo 459 CC; posto ser mais 
benéfico ao comprador; 
 
 
- Art. 459: comprador só paga o preço se houver quantidade, salvo culpa ou dolo; 
 
- Art. 458: comprador paga o preço haja o que houver, salvo culpa ou dolo do 
vendedor; 
 
 
Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas 
ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos 
contratantes assuma, terá o outro direito de receber 
integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte 
não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado 
venha a existir. 
 
Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, 
tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer 
quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, 
desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a 
coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. 
 
Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação 
não haverá, e o alienante restituirá o preço recebido. 
 
 
 
 
- Artigo 460 = hipótese de venda de coisa existente no momento da venda; 
 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
Art. 460. Se for aleatório o contrato, por se referir a coisas 
existentes, mas expostas a risco, assumido pelo adquirente, terá 
igualmente direito o alienante a todo o preço, posto que a coisa já 
não existisse, em parte, ou de todo, no dia do contrato. 
 
- Álea = riscos assumidos pelo comprador de maneira expressa; 
 
 
 
 
 
� Principio da Conservação / Manutenção do Contrato: 
 
- Invalidação das cláusulas abusivas, porém mantendo o contrato. 
 
 
 
 
Obs.: 
 
STJ: 
 
Rol Artigo 51 CDC, não comporta mais arguição ex officio pelo juiz; 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO CONTRATO: 
 
 
� CONVERGENCIA DE VONTADES; 
 
 
 
 
 
 Proponente 
 Ofertante 
 -------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OFERTA + ACEITAÇÃO 
 
Proponente 
Ofertante 
Aceitante 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
Partes: - Proponente – oferta; 
 
• Art. 428, I, CC: 
 
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: 
 
I – se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente 
aceita. Considera‑se também presente a pessoa que contrata por 
telefone ou por meio de comunicação semelhante; 
 
 
� Ausentes = quebra da comunicação. Ex.: e-mail; carta, fax... 
 
� Presentes = comunicação instantânea; Ex.: conversa telefônica. 
 
 
II – se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo 
suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente; 
 
� Prazo moral = dosado pelo magistrado; 
 
 
III – se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta 
dentro do prazo dado; 
 
Ex.: por carta, vender código por 80 reais, até dia 11/03; a pessoa tem que manifestar a 
vontade até dia 11; 
 
- Teoria da Expedição; a partir do momento que o aceitante manifestou sua vontade; 
 
 
IV – se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da 
outra parte a retratação do proponente. 
 
� Retirada da oferta; simultaneamente, ou antes; 
 
Retratação depois da oferta = não é mais válida; 
 
 
 
� OFERTA AO PÚBLICO: 
 
Art. 429. A oferta ao público equivale à proposta quando encerra os 
requisitos essenciais* ao contrato, salvo se o contrário resultar das 
circunstâncias ou dos usos. 
 
*“Requisitos essenciais” = qualidade; preço;... 
 
Ex.: imóvel dos sonhos = inexigível = não tem força vinculativa; 
 
� Puffing = exagero publicitário; pode se tornar exigível; Ex.: calçado mais 
barato de pato branco; 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
Parágrafo único. Pode revogar‑se a oferta pela mesma via de sua 
divulgação, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada. 
 
 
- Restringir a oferta aopúblico; Delimitar (numero de unidades); 
 
*** O CC e o CDC diante de possíveis antinomias podem dialogar *** 
 
 
Teoria dos Diálogos das Fontes (Erik Jaime); 
 
- O STF adota a teoria dos diálogos das fontes; 
 
 
Bibliografia: 
 
Direito do Consumidor. editora RT (Hermam Vasconcelos; Claudia Lima 
Marques e Leonardo Bessa) 
 
 
 
 
Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde 
ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente 
ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos. 
 
 
- Boa fé objetiva no dever anexo/colateral da ajuda mútua; 
 
 
 
Aceitante: 
 
Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou 
modificações, importará nova proposta. 
 
- Contraproposta; fora do prazo = não é vinculativa; 
 
 
 
Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a 
aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á 
concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa. 
 
- Ex.: Mercado Municipal de Curitiba; pavimento dos restaurantes e dos fornecedores; 
reiteração de atos entre contratantes; pratica de atos, e pagamento após um 
determinado tempo; 
 
- Alguém recusa expressamente que não quer mais aquele tipo de contratação; 
 
 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
Art. 433. Considera‑se inexistente a aceitação, se antes dela ou com 
ela chegar ao proponente à retratação do aceitante. 
 
- Aceite, mas há arrependimento –> enviar comunicação ao proponente, que chegue 
antes ou simultaneamente a aceitação; 
 
 
 
Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam‑se perfeitos desde que a 
aceitação é expedida, exceto: 
I – no caso do artigo antecedente; 
II – se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; 
III – se ela não chegar no prazo convencionado. 
 
- Teoria da Expedição = desde a aceitação expedida; 
 
I. retratação; 
II. ajuste contratual; 
 
 
 
Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi 
proposto. 
 
- Processos Eletrônicos ?? 
 
Foro domicilio do consumidor; 
 
 
 
 
 
 
Principio Relatividade = contrato só faz obrigação / vincula entre as partes 
contratantes; 
 
Exceções: 
 
1) Estipulação em favor de terceiro; 
 
Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o 
cumprimento da obrigação. 
Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a 
obrigação, também é permitido exigi‑la, ficando, todavia, sujeito às 
condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o 
inovar nos termos do art. 438. 
 
 
Ex.: contrato de seguro; empresa X (estipulante); beneficiário (terceiro que pode 
coincidir com a própria figura do segurado); seguradora (devedor); terceiro pode exigir 
o cumprimento do contrato; 
 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar 
o direito de reclamar‑lhe a execução, não poderá o estipulante 
exonerar o devedor. 
 
- terceiro passa a ter participação efetiva do contrato; 
 
 
 
Art. 438. O estipulante pode reservar‑se o direito de substituir o 
terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e 
da do outro contratante. 
Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou 
por disposição de última vontade. 
 
 
2) Promessa de fato de terceiro; 
 
Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por 
perdas e danos, quando este o não executar. 
 
Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o 
cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser 
praticado, e desde que, pelo regime* do casamento, a indenização, de 
algum modo, venha a recair sobre os seus bens. 
 
Ex.: pessoa prometer trazer um 3º para efetivar contrato de um show; 
 
*Investigar o regime de bens; 
Comunhão universal = não é possível perdas e danos, pois há comunicação 
dos bens; 
 
 
 
Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por 
outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação. 
 
- Efetivada a promessa � pessoa fica desvinculada; 
 
Ex.: se o 3º não efetivar o contrato para o show, a pessoa não será responsabilizada; 
 
 
 
 
 
 
3) Contrato com pessoa a declarar: 
 
 
- Reserva na hora de indicar o real comprador; 
 
Ex.: vendedor poder aumentar o preço sabendo quem é o comprador; 
 
 
- Base legal 467 a 471 CC; 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
 
 
Art. 467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes 
reservar‑se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os 
direitos e assumir as obrigações dele decorrentes. 
 
Ex.: contrato compra e venda; 
 
 
Art. 468. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo 
de cinco dias da conclusão do contrato, se outro não tiver sido 
estipulado. 
 
- Respeitar a forma originária da pactuação; 
 
Ex.: 
 
 A ----------------R$ 900,000,00------------ B ----------------------------> C 
 
 
B = negocia com o A no lugar de C; 
C = aceita; 
B = sai da relação contratual; 
A ------> C 
 
 
 
Parágrafo único. A aceitação da pessoa nomeada não será eficaz se 
não se revestir da mesma forma que as partes usaram para o 
contrato. 
 
Instrumento Particular; Pessoa tem que declarar de forma expressa = cláusula escrita; 
 
 
 
Art. 469. A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos 
antecedentes, adquire os direitos e assume as obrigações decorrentes 
do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado. 
 
- Nomeado deve aceitar a nomeação; 
 
 
Art. 470. O contrato será eficaz somente entre os contratantes 
originários: 
I – se não houver indicação de pessoa, ou se o nomeado se recusar a 
aceita‑la; 
II – se a pessoa nomeada era insolvente, e a outra pessoa o 
desconhecia no momento da indicação. 
 
Ex.: Hipóteses em que B assume obrigação com A; 
 
 
DIREITO CIVIL V 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
Art. 471. Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento 
da nomeação, o contrato produzirá seus efeitos entre os contratantes 
originários. 
 
 
 
 
4) Contrato Preliminar: 
 
� Bilateral: 
Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter 
todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado. 
 
- Contrato preliminar: não precisa ser sob fundamento de instrumento público; 
 
- O contrato em si não transfere domínio. Mas cria uma obrigação. 
 
- O que transfere domínio (bem imóvel) = registro cartório; 
 
Ex.: Contrato Definitivo: visa transferência efetiva da propriedade; 
 
- Tanto para bens moveis e imóveis. Mas sua destinação pratica é mais para bens 
imóveis; 
 
- Direito Pessoal x Direito Real: 
 
Direito Pessoal está centrado nas pessoas dos contratantes (objeto da prestação 
– dar, fazer, não fazer); 
Direito Real incide sobre o bem; 
 
 
Ex.: João ---- Imóvel ----- Maria = Março 2014 (preliminar) ���� Novembro 2014 
 
 
Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do 
disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula 
de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a 
celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive. 
 
- Quando no contrato preliminar foi fixado de forma expressa = direito de 
arrependimento; 
 
- Não houver arras = qualquer uma das partes pode exigir contratodefinitivo; 
 
- Se houver arras penitenciais (prefixação de perdas e danos) = direito de 
arrependimento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL V 
 
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Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro 
competente. 
 
 
*** contrato só terá efeito se for levado a um registro em cartório??? *** 
 
- O registro do contrato (STJ) é para dotá-lo de eficácia real (desfaz negocio jurídico e 
exige o bem); 
 
- Trata-se da discussão do plano da eficácia REAL e não Obrigacional; 
 
- Não registro = perdas e danos; 
 
- Cartório somente para dar efeito de PUBLICIDADE; 
 
- Não se trata da validade obrigacional do preliminar; 
 
 
- Contrato registrado = 3º adquirente de má fé; 
Parte lesada: possibilidade de Ação Adjudicação Compulsória do Bem; (buscar o 
imóvel com quem quer que esteja – eficácia real); 
Sentença = escritura pública; 
 
- Contrato sem registro = 3º adquirente de boa fé; 
Parte lesada = Ação de Perdas e Danos; (eficácia obrigacional); 
 
 
 
 
Ex.: 
João e Maria (sem terceiros). João não quer mais executar o contrato. 
 
Maria se tornar proprietária: Artigo 461, a, CPC; Ação Adjudicação Compulsória do Bem. 
 
 
 
 
 
� Contrato Preliminar Unilateral: 
 
 
Art. 466. Se a promessa de contrato for unilateral, o credor, sob pena de ficar a mesma sem 
efeito, deverá manifestar‑se no prazo nela previsto, ou, inexistindo este, no que lhe for 
razoavelmente assinado pelo devedor. 
 
- Vinculação a só uma das partes contratantes; 
 
- Opção de compra e venda. Podendo ser emanada de fonte contratual (contrato) ou 
de fonte legal (lei de locação); 
 
 
 
 
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QUESTÕES: 
 
 
 
1) Explique as três funções primordiais da boa fé objetiva. 
 
Função criadora de deveres anexos ou colaterais: próprios da boa fé objetiva (sigilo, 
honestidade, confidencialidade, ajuda mutua, segurança, informação,...). 
Congresso Justiça Federal 2002 = Violar � inadimplemento contratual; 
Função criadora dos deveres anexos (deveres colaterais, subjetivos ou implícitos), 
(art.422,CC): são obrigações que não estão explicitas no contrato mas que devem ser 
cumpridas pelas partes são exemplos de deveres anexos( informação, solidariedade, sigilo 
etc). 
 
Função Interpretativa: artigo 113, 421, 423 CC; Artigo 47 CDC; 
A Função Interpretativa dos contratos com cláusulas obscuras, ambíguas ou omissas 
(art.113,CC): é a interpretação das clausulas que não foram bem formuladas ou passaram 
despercebidas por uma das partes. 
Cláusulas serão interpretadas de maneira favorável ao consumidor se houver obscuridade na 
cláusula. 
 
Função Limitadora do abuso de direito: atentar contra a parte contratante; Ex.: artigo 51 CDC – 
clausulas abusivas; equivalência no Direito Civil � clausulas leoninas; 
 
Função Limitadora do Abuso de Direito ou impeditiva de direitos subjetivos abusivos 
(art.187,CC):os direitos subjetivos são direitos que o individuo tem e são direitos que o 
individuo usa se quiser, e que não são inerentes a mais ninguém, as pessoas tem muitos 
direitos subjetivos ex: direito de dispor do seu corpo fazendo uma tatuagem como exemplo, a 
pessoa tem liberdade para abrir uma empresa etc. e a partir do momento em que o individuo 
exerce seus direitos subjetivos de maneira abusiva o principio da boa fé objetiva vai 
limitar/impedir que os seus direitos sejam exercidos e se mesmo assim o individuo o fizer 
estará cometendo um ato ilícito e será punido por isso,ex: fazer vendas casadas. Não se pode 
usar os direitos subjetivos para prejudicar outrem. 
 
Integração – 422 CC 
 
Titular do direito, pretende atingir outra finalidade através do seu poder. 
 
 
2) Diferencie boa fé objetiva de boa fé subjetiva. 
 
Boa fé Objetiva = padrão de comportamento contratual; 
É uma via de duas mãos; estende-se a todos os contratantes; 
 
Principio boa fé objetiva = é o dever de conduta leal dos contraentes; 
 
Boa fé Subjetiva = animus interno; se relaciona a um dos sujeitos da relação; 
Ex.: possuidor de boa fé; pode levantar benfeitorias e exigir ressarcimento; 
 
 
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Pode-se se dizer, em linhas gerais, que a boa-fé subjetiva é aquela que analisa a intenção do agente, se 
contrapondo à má-fé, já a boa-fé objetiva a um comportamento, ao respeito à intenção do pactuado ou 
da promessa, ao agir com lealdade jurídica. 
 
3) A boa fé subjetiva foi suprimida do nosso ordenamento jurídico com advento da 
boa fé objetiva? 
 
Não. Pois elas possuem um viés diferenciado; 
 
 
4) A violação aos deveres colaterais da boa fé objetiva pode levar a extinção do 
contrato? 
 
Sim. Leva a extinção devido a inadimplência. 
 
 
 
5) Afirma-se que a boa fé objetiva regula o padrão interno do contrato, enquanto a 
função social regula o padrão externo do contrato. Você concorda com tal 
afirmação? Explique e fundamente. 
 
C.F. � função social da propriedade ----- emergindo para os contratos; 
Dignidade da pessoa humana; 
Função social = Análise padrão externo do contrato; 
Projeções das relações para a sociedade; 
 
Interno = boa fé objetiva; ética de comportamento entre vendedor e comprador; 
Boa fé = Análise de padrão interno do contrato; (Vendedor (entregar bem) -> 
Comprador (pagar $)). 
 
 
 
 
6) Qual o impacto dos princípios da boa fé objetiva e função social sobre o 
principio da autonomia da vontade, e seu corolário pacta sunt servanda. 
 
Artigo 421 CC; 
Boa fé objetiva e a função social limitaram (relativização) o principio da autonomia da 
vontade; 
Autonomia da vontade é um principio relativo devido à função social e a boa fé 
objetiva; 
Limites e efeitos práticos = Ex.: função limitadora do abuso do direito; 
 
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7) Diferencie a revisão judicial do contrato sob o fundamento da teoria da 
imprevisão e da teoria da lesão do negócio jurídico. 
 
Revisão judicial: revisar o corolário – pacta sunt servanda – que faz lei entre as partes; 
 
Teoria da imprevisão 
 
Só cabe nos contratos que se prolongam no tempo; execução instantânea não! 
 
CC = Fato superveniente extraordinário e imprevisível; 
CDC = teoria da resolução por onerosidade excessiva; 
 
Adota o gênero revisão para diferenciar duas modalidades – bifurcação - (Artigo 6º - lesão do 
negocio jurídico e teoria da imprevisão) 
 
A Revisão Baseada na Teoria da Imprevisão acontece quando o equilíbrio, após um fato 
superveniente, imprevisível, ou extraordinário, se desequilibra. 
Ex: Guerras;... 
 
Teoria da lesão do negocio jurídico 
Já a revisão baseada na Lesão do Negócio Jurídico não há necessidade de fato 
superveniente/imprevisível/extraordinário; As Cláusulas já são abusivas. Sendo portanto, 
nulas. 
Ex.: Artigo 51 CDC; TAC; TEC;... 
 
 
8) O rol do artigo 51 do CDC, externa qual aspecto funcional da boa fé objetiva? 
Pode o juiz ex officio suscitar o referido dispositivo de lei para a invalidação de 
cláusulas abusivas? 
 
Função boa fé objetiva = limitadora do abuso de direito; 
STJ: 
Rol Artigo 51 CDC, não comporta mais arguição ex officio pelo juiz; 
Somente mediante provocação das partes; 
 
9) Diferencie contrato paritário de contrato por adesão, identificando à luz do 
Código Civil e CDC dispositivos legais aplicáveis a espécie. 
 
O contrato paritário presume-se igualdade; 
Além de haver participação efetiva das partes contratantes; 
Paridade = igualdade; 
 
Já o contrato por adesão As cláusulas são impostasde forma unilateral; 
CC = Artigo 424 CC; 
Conforme Artigo 54 CDC; 
 
Ex.: Contrato Faculdade; 
 
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Contrato formulário: cláusulas prontas, porém com participação do consumidor; 
 
- Artigo 54, §1º CDC; 
 
Haverá no contrato formulário a submissão as regras do gênero contrato por adesão; 
 
 
 
PROVA: 
 
Parte histórica; 
 
Princípios contratuais - clássicos e socializadores (Artigos 421 a 426 CC); 
 
Formação dos contratos (Artigos 427 a 435 CC); 
 
Classificação dos contratos; - contratos aleatórios (artigos 458 a 461 CC); 
 
Estipulação em favor de terceiro (Artigo 436 a 438 CC); 
 
Promessa de fato de terceiro (artigos 439 a 440 CC) 
 
Contrato preliminar (462 a 466 CC) – questão dissertativa - moldes de problemas; 
 
Contrato com pessoa a declarar (467 a 471 CC) 
 
Boa fé objetiva – limitadora do abuso de direito � CDC – artigos 39, 51; 
 
Contrato Paritário; Adesão � ver relação como funciona relação de consumo; 
 
 
Direito de arrependimento � data própria para efetuar pagamento no contrato � depositar 
arras após data para pagamento � inadimplemento � ação adjucação compulsória (busca da 
tutela especifica – execução de dar coisa certa). 
 
Data limite para exercer direito de arrependimento; 
 
 
Contrato sem arras � não querer mais � inadimplemento; 
 
Registro = Estender efeitos para terceiros; e dotar contrato de eficácia real; 
 
 
Com registro = 
3º boa fé 
3º má fé 
 
 
Sem registro = 
3º boa fé � comprador prejudicado: perdas e danos 
 
 
A partir do registro, poderá identificar se o 3º é de boa ou má fé; e definir qual ação a parte 
prejudicada poderá ajuizar; 
 
 
 
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• Se simplesmente vendedor se recusa a vender o bem � sem interesse em alienar a 3º 
� registro é dispensável - irrelevante; 
Permite-se que parte lesada proponha ação com eficácia para retomada do bem; 
Adjucação do imóvel + perdas e danos; 
 
Beneficiário não tem direito adquirido � artigo 438 CC; 
 
 
Prazo legal pode ser alterado de forma convencional*??? 
 
Sim. 
 
*Exercício da autonomia da vontade; 
 
 
Hipóteses aonde o promitente assume as obrigações do contrato: 
 
Insolvência; 
Capacidade jurídica; 
 
 
Vendedor --- promitente (comprador) indica terceiro; 
 
Se terceiro aceitar – relação entre vendedor e terceiro; promitente não configura na relação; 
 
Terceiro pode recusar a eleição; 
 
 
Promessa de fato de terceiro; não existe qualquer relação contratual anterior entre as partes; 
 
Quem promete = obrigação de fazer � se não conseguir será demandado; 
 
Não cabe execução de fazer!!! Será perdas e danos; 
 
 
Contratos em massa: 
 
Contratação em larga escala; um dos instrumentos é o contrato de adesão; Superioridade de 
uma das partes; Contrato Formulário é espécie do gênero (Adesão); 
 
Clausulas abusivas � artigo 51; nulidade das clausulas; 
 
 
 
Teoria da imprevisão. Por que não se aplica contrato de execução instantânea?? 
 
Porque não há fato superveniente. 
 
 
 
Diferença: 
 
Imprevisão e Lesão do negocio jurídico; 
 
Lesão = o vício já esta na origem do contrato (TAC); 
 
Imprevisão = fato superveniente / imprevisão / extraordinário; 
 
 
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Revisão judicial se externa pela cláusula rebus sic standibus (cláusula IMPREVISÃO) ou 
pela lesão do negocio jurídico. 
 
 
Classificar contratos!!!!! 
 
Contrato aleatório!!! Formas e intensidade da álea; 
 
 
 
Contrato Preliminar 
 
Visa à consecução do definitivo; 
 
Direito de desistência (Arras penitenciais) exercido até o momento limítrofe do contrato. 
 
Arras = Só existe se as parte pactuarem de forma expressa. 
 
Se arrepender após a data do contrato = inadimplente; 
 
 
 
Maria (compradora) já depositou o preço – R$ 200.000,00 e Joao (vendedor) se recusa a 
entrega do imóvel; Contrato sem arras; 
 
Contrato SEM registro; 
 
 
• Ação ADJUCAÇÃO COMPULSÓRIA (buscar a tutela específica – entrega de coisa) + 
PERDAS E DANOS; ou 
 
• Só PERDAS E DANOS; 
 
 
Contrato COM registro: 
 
Não tendo preocupação com terceiro (só João e Maria); 
 
• Ação ADJUCAÇÃO COMPULSÓRIA (buscar a tutela específica – entrega de coisa 
certa) + PERDAS E DANOS; ou 
 
• Só PERDAS E DANOS; 
 
 
 
Registro ganha importância se houver interesse em TERCEIRO, de: 
 
 
• Má fé: 
 
Desfazer negócio (Eficácia real) + perdas e danos; 
 
 
• Boa fé: 
 
Só perdas e danos; 
 
 
 
 
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Para bens: 
 
Moveis = cartório títulos e documentos; 
 
Imóveis = cartório de registro de imóveis; 
 
 
Contrato Aleatório: 
 
Álea = incerteza; 
 
Ex.: jogo mega sena; contrato de seguro devido a incerteza do sinistro. 
 
Questão climática tem que cumprir; 
 
 
 
Contrato Comutativo: 
 
Comutatividade se revela pela certeza; 
 
Fortuito e força maior; 
 
 
Transformar um contrato comutativo em aleatório: 
 
Pela autonomia da vontade; Cláusula deve ser expressa; 
 
 
1) Coisa inexistente (safra futura) 
1) Coisa existente no momento, mas que pode deixar de existir = risco do negocio � 
comprador; 
 
 
 
Estipulação em favor de terceiro (contrato de seguro): 
 
 
A ------------------------------ B 
 | 
 | 
 | 
 | 
 | 
 C (Segurado – ou indicação do beneficiário) 
 
 
 
 
 
Contrato com pessoa a declarar: 
 
 
A --------------------------- B 
 | 
 | 
 | indicado; e se aceitar substituirá B. 
 | 
 | 
 C 
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Hipótese aonde o eleito pode ou não figurar no contrato originário; 
 
Nem sempre vai assumir a posição de B (não quer pagar preço / incapaz/ insolvente/...) 
 
 
 
Promessa de fato de terceiro; 
 
É contrato; 
 
Objeto do contrato é a PROMESSA; 
 
 
Ex.: 
Prometer trazer Venosa para entrevista; cumpre a hora que traz a pessoa até a rádio; 
 
Se promitente não cumprir a promessa = perdas e danos; 
Terceiro não tem relação com o promitente; 
 
 
Empresário = trata dos interesses da pessoa e esta pode ser demandada; 
 
 
Contrato Principal existe por si só; 
 
Ex.: contrato locação; 
 
 
 
Contrato Acessório depende da existência do principal; 
 
Ex.: fiador no contrato de locação;

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