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resumo direito do trabalho - alteração do contrato de trabalho.

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Resumo.
Alteração do contrato de trabalho.
Principio da inalterabilidade contratual lesiva.
Jus variand ( direito de variar/ modificar/ alterar)
Jus resistentiae (direito de resistir)
Art. 468 da CLT o contrato so pode ser alterado de maneira valida e para isso deve possuir dois requisitos, o primeiro é o mútuo consentimento (bilateral, empregado e empregador) e ausência de prejuízo. Esse dois requisitos são acumulativos.
Se a alteração trouxer prejuízo ao trabalhador, mesmo tendo o consentimento mútuo, esse contrato será ilegal.
JUS VARIAND é o direito do empregador (art. 2º da CLT) de proceder a pequenas alterações no contrato de trabalho sem alterar a sua substancia. São alterações que não mechem na estrutura do contrato, possibilitando assim, pequenas alterações no mesmo, pois, esta dentro do poder do empregador em da ordem, podendo fazer de forma unilateral,
Ex: mudança de horário, de um empregado que trabalha em horário noturno para o horário diurno (art. 73 da CLT especifica o que é hora noturna 22 horas ate às 05 da manhã é hora noturna).
SÚMULA 265 do TST o TST autoriza a modificação do trabalho noturno para o diurno, na visão do TST o trabalho noturno e mais prejudicial à saúde do empregado, por isso é permitido. Sabendo que o inverso não é permitido, e caso ocorra e necessário que haja consentimento mútuo, esse consentimento tem que ser por escrito.
Ex: reversão de cargo efetivo art. 468. § único da CLT. Súmula 372 do TST. 10 anos ou mais não perde gratificação.
Exemplo típico de jus variand é a transferência que esta prevista no art. 469 da CLT, que diz que só considera transferência quando a uma mudança de domicilio. 
Exceções da regra geral do art. 469, caput da CLT primeiro grupo são os empregados que exercem cargo de confiança. Segundo são os empregados que tem causas explicitas de transferência. Terceiro grupo são os empregados que tem causas implícitas de transferência.
Cargo de confiança: ex: gerente de banco, cargos de gestão e etc.
Emp. Com causas explicitas: são os empregados que tem em seus contratos de trabalho, clausulas expressa de tranferencia.
Emp. Com causas implícitas: que se presume que será transferido. Ex: emp. Que laboram em plataforma de petróleo, emp. De grandes empresas com muitas filiais, emp. De empresas aeroviárias e etc.
Segundo grupo de exceções do art. 469, caput da CLT, que seria a extinção da empresa, nesse caso seria uma aplicação do principio da continuidade da relação de emprego.
Terceira exceção do art. 469, §3º da CLT é a transferência provisória, o TST se baseia em três anos, se o tempo passar dessa regra estipulada será considerado definitivo.
Orientação Jurisprudencial 113: na transferência provisória o empregado tem direito ao adicional de transferência, se passar a ser definitivo o empregado não terá o adicional de transferência. 
Todas as despesas são de responsabilidade do empregador, sendo transferência provisória ou definitiva.
A transferência para o exterior tem lei especifica.
JUS RESIST ENTIAE é o direito de resistir, ou seja, o empregado tem o direito de resistir as alterações ilícitas do contrato, para ocorrer a transferência e necessário uma real necessidade.
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO 
O contrato de trabalho pode ter seus efeitos paralisados de forma total ou de forma parcial. Por isso pode ser suspendido ou interrompido.
	
	SUSPENSÃO
	INTERRUPÇÃO
	Trabalho
	Não trabalha
	Não trabalha
	Salário
	Não recebe
	Recebe o salário
	Tempo de serviço (trabalhista)
	Ñ se conta tempo de serviço, ñ recolhe FGTS.
	Conta-se o tempo de serviço recolhe o FGTS.
Exceções da suspensão: 1ª) serviço militar obrigatório, o empregado não recebe e não trabalha, porém, o empregador continua depositando o FGTS. (Art. 4º, § único da CLT). 2º) por motivo de acidente de trabalho.
Acidente de trabalho nos primeiro 15 dias a empresa paga ao empregado, a partir do 16º dia o INSS que gera auxilio doença acidental.
Para doutrina antiga SUSPENSÃO era chamada de SUSPENSÃO TOTAL. INTERRUPÇÃO era chamada de SUSPENSÃO PARCIAL.
SUSPENSÃO é o congelamento temporário da principal função do empregador (pagar salário) e da principal função do empregado (prestar serviço), não se contando em regra o tempo de serviço (FGTS).
Na suspensão do contrato se o empregador continua a pagar o salário, não há o que se falar em suspensão do contrato e sim em interrupção.
	15º dia 
	Empresa paga 
	Interrupção
	Art. 60, § 3º da lei 8.213/81
	16º d em diante 
	Suspensão
	INSS (auxilio doença)
	Nesse caso se foi acidente de trabalho ele recebera um auxilio doença acidentário, nesse caso a empresa depositará o FGTS.
Ex: aposentadoria por invalidez (súmula 160 do TST e art. 475 da CLT). Nesse caso não extingue o contrato de trabalho, ele será apenas suspenso.
Súmula 440 do TST nesse caso se a empresa paga o plano de saúde a esse empregado, o empregador terá que manter o direito ao plano de saúde.
Ex: empregado eleito diretor (súmula 269 do TST)
INTERRUPÇÃO é o congelamento temporário da principal obrigação do empregado (prestar serviço), mantendo-se, todavia, o direito ao salário e a contagem do tempo de serviço (FGTS).
EXEMPLOS:
A)hipótese do art. 473 da CLT e seus incisos de até dois dias consecutivos (licença NOJO ou LUTO). Até três dias licença GALA (casamento), observando que para professor e de nove dias conforme art. 320 da CLT. Licença PATERNIDADE que será de cinco dias. Doação de SANGUE, que será de um dia a cada doze meses (se for empresa cidadã pode ser de ate vinte dias). E até dois dias para resolver pendências eleitorais.
B) doença ou acidente ate quinze dias (art. 60, §3º da lei 8.213/91).
C)repouso remunerado (lei 605/49) todo empregado tem direito a um repouso remunerado, preferencialmente no domingo. Os feriados por forca da lei 605/49 são equiparados ao repouso semanal remunerado.
D) férias (art. 129 da CLT) onde o empregado tem direito a remuneração de 1/3.(interrupção do contrato de trab.)
E)licença maternidade (art. 7º, inciso 18 da CFB) que tem duração de 120 dias, se a gestante participar de uma empresa cidadã ela ganha mais 60 dias.
F)aborto (art. 395 da CLT) duas semanas de repouso remunerado (não sendo criminoso). Ate 22 semanas é considerado aborto, dos 23 dias em diante considera-se parto, nascendo vivo ou não.
DURAÇÃO DO TRABALHO
Duração do trabalho envolve todos os institutos do contrato de trabalho que envolve o tempo do contrato de trabalho. Duração do trabalho e um conceito mais amplo que envolve todo tempo de trabalho e mais o que não e laborado.
Jornada de trabalho que da o limite no art. 7, inc. 13 da CFB, que é de 8 horas diárias e 44 horas semanais.
Tempo residual (art. 58, § 1º da CLT) variação de minutos no inicio e no fim, que não servem para somar e nem diminuir, desde que não ultrapasse 10 min, sendo assim, não podendo ser descontado e nem contado como hora extra, isso contando em cada registro não ultrapassando 10 min.
Art. 62 da CLT quando não e possível controlar a jornada de trabalho: Empregados externos e cargo de confiança, podendo assim controlar as horas extras desses trabalhadores. O empregado do cargo de confiança tem que ter um padrão salarial superior a 40%.
DIREITOS
São três direitos básicos que estão no art. 471 da CLT:
Direito de retornar ao trabalho (ex: férias e gozo de beneficio previdenciário).
Direito que os empregados adquiriram será concedido também ao empregado afastado.
A impossibilidade de demissão sem justa causa (ex: empregado com contrato suspenso ou interrompido) empregado de férias ou com beneficio do INSS. Caso isso ocorra essa demissão será nula, e o mesmo será reintegrado ao emprego.
DURAÇÃO DE TRABALHO: PRORROGAÇÃO DA JORNADA
Primeira hipótese legal esta no art. 59 da CLT: esse art. Prevê horas extras contratados, entre empregado e empregador. Seis horas extras pode ser com o sindicato ou com o próprio empregado (acordo coletivo, acordo individual, convenção coletiva).
Segunda hipóteseé a compensação no art. 7º, inc. 13 da CF. compensação nos leva a pensar em folga. O empregador tem duas formas de pagar hora extra, ou pagando o valor da hora mais o adicional de 50% ou conceder folga, nesse caso não se pode falar em adicional de 50% (um por um), essa compensação esta autorizado pelo art. 7º, inc. 13 da CFB.
Compensação semanal a folga e concedia dentro da própria semana e pode ser instituída por acordo individual, acordo coletivo ou convenção coletiva. Esta prevista na súmula 85, inc. I do TST. Obs: na compensação individual o acordo tem que ser feito por escrito.
Semana inglesa trabalha um pouco a mais durante a semana, para não precisar trabalhar aos sábados.
Compensação anual (banco de horas) prevista no art. 85, V da sumula do TST. Sendo assim, não admite ser realizada por acordo individual, e somente por acordo coletivo ou convenção coletiva. O prazo Maximo para essa compensação e de um ano, dentro do mesmo ano.
Compensação mensal nas novas regras da CLT art. 59. §6º da CLT, que difere da compensação semanal que admite acordo individual só por escrito, nessa hipótese admite acordo individual de forma tácita.
Compensação semestral (banco de horas) que será previsto no art. 59, §5º da CLT, que poderá ser feito por acordo individual escrito, por ACT ou CCt.
Na compensação semestral o banco de horas não pode passar de seis meses.
Sumula 444 TST 12/36 excepcionalmente legal, desde que prevista em lei ou ACT e CCT.
TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO 
Os trabalhadores dessa categoria têm hora diferenciada prevista no ART. 7º, inc. 14 da CFB, é uma jornada especial.
Turnos ininterruptos O. J. 360, explica esse conceito, que seria a alternância de turno (alternância de horário) é exatamente essa alternância que difere do trabalhador que labora 8 horas por dia. Essa alternância de horário altera o relógio biológico do trabalhador e por esse motivo o empregado labora 6 horas por dia a noite (alternância).
Essa jornada pode ser flexibilizada por ACT ou CCT, negociando com o sindicato, fora essa hipótese será de seis horas. Se houver acordo será no Maximo de 8 horas, e não terá direito de hora extra se ficar dentro dessas 8 horas (sumula 423 do TST).
INTERVALO INTRAJORNADA (horário de almoço, destinado a refeição e descanso).
Esta previsto no art. 71 da CLT. O empregado que labora mais de 6 horas, tem direito a no mínimo uma hora de intervalo e no Maximo duas horas.
	+ 6 horas = 1 > 2h.
	
Art. 71, § 1º da CLT.
	+ 4 – 6h = 15 min.
	
	0 – 4 = 0 min.
	
Não se soma o intervalo de descanso na jornada §2º so art. 71 da CLT.
§3º do art. 71 da CLT trás uma hipótese excepcional, ou seja, a possibilidade do trabalhador requisitar no Ministério do Trabalho a redução desse horário de intervalo.
Se a empresa requisita a redução do intervalo no M. T. ela não pode exigir hora extra (não pode ter hora extra).
§4º do art. 71 da CLT se o empregado não consegue usufruir do seu intervalo intra-jornada ele recebera como hora extra com acréscimo de 50%, vide súmula do TST 437, essa regra e a atual, porem mudou em novembro, são duas mudanças.
1ª) se teve gozo parcial, o empregado so recebera o que faltou com acréscimo de 50% (difere de como era antes que era integral).
2ª) o valor não terá mais hipótese salarial e sim de verbas indenizatórias.
 INTERVALO INTERJORNADA
Previsto no art. 66 da CLT, fala do intervalo entre as jornadas de trabalho, que terá de ser de 11 horas, se isso não for respeitado o empregado tem direito a receber como hora extra com acréscimo de 50%, O. J. 355.
Repouso semanal (art. 7º, inc. 15 da CFB) hebdomadário o repouso e preferencialmente nos domingos.
Trabalho noturno, sumula 146 TST o empregado que trabalha em domingo ou feriado em seu repouso semanal, este empregado terá o direito a hora extra de 100%.
A folga semanal tem que ser dentro da própria semana, sendo seis dias trabalhados e no sétimo dia será o descanso. O. J. 410.
Trabalho noturno art. 7º, inc. 9 da CFB a remuneração é superior, pelo entendimento de ser prejudicial ao empregado, que é regulamentado pelo art. 73 da CLT, o adicional noturno será de 20%.
	Adicional noturno será de 20%.
	Considera-se trab. Noturno das 22h às 5h.
	A hora noturna ficticiamente a lei determina a redução do horário de trab. Para 52´30´´.
REMUNERAÇÃO E SALARIO 
O Empregado pode só receber comissão, chamado de comissionista (puro/próprio), o que recebe salário e mais a comissão e chamado de comissionista misto ou impróprio. Ao comissionista puro, caso ocorra dele não conseguir fazer boas vendas, o empregador terá que complementar o valor que faltar, não podendo ficar abaixo do salário mínimo.

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