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AÇÃO DE INDENIZAÇÃO

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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da .... Vara .... da Comarca de Salvador/BA ou Recife/PE.
Maria, brasileira, viuva, do lar, RG: nº xxxx, e com CPF nº xxxx, com endereço eletrônico xxxx, residente e domiciliado na Rua Bergamo, vem por seu advogado que firma a presente, com endereço Rua XXX, e endereço eletrônico xxx, vem, respeitosamente, propor a presente
AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL.
Pelo rito comum em face de Roberto, nacionalidade, estado civil, profissão comerciante, residente, RG nº xxx, CPF sob nº xxx, endereço eletrônico xxx, domiciliado na xxxx, baseados no motivos e fundamentos a seguir expostos:
1- Da gratuidade de justíça:
A requerente não possui condições de arcar com o pagamento das custas processuais e honorários advocaticios, sem o prejuízo de seu sustento e de sua familia, visto que seu sustento, era garantido por seu esposo, que veio à óbito. Conforme artigo 98 do CPC.
2- Da audiencia de Mediação/Conciliação a autora opta pela realização da audiencia conciliatória (art. 319 CPC, inc. VII) para comparecer a audiencia para essa finalidade(art 334 CPC,caput).
I. DOS FATOS
		Marcos, pedreiro, caminhava por uma rua de Recife – PE quando foi atingido por um aparelho de ar condicionado manejado, de forma imprudente, por Roberto, comerciante e proprietário de uma padaria.
		Encaminhado a um hospital particular, Marcos faleceu após estar internado por um dia.
		Maria, profundamente abalada pela perda trágica do seu esposo, deslocou-se até Recife – PE e transportou o corpo para Salvador – BA, local do sepultamento.
		O falecido deixou viúva e nenhum filho, ora autora.
		Marcos faleceu aos 50 anos de idade e era responsável pelo sustento da família e conseguia obter renda média mensal de 1 salário mínimo nacional como pedreiro.
		Além da perda da receita, a esposa do falecido teve de arcar com as despesas hospitalares no montante de R$ 3.000,00 e despesas com o funeral do de cujus, no montante de R$ 3.000,00, um gasto total de R$ 6.000,00.
		Após o laudo da perícia técnica apontar como causa da morte o traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado e o inquérito policial indicar Roberto como autor de homicídio culposo, os autores buscaram indenização junto ao réu.
		Em que pesem as tentativas, não lograram êxito nesse intento, o que os levaram a propor a presente ação indenizatória.
II – DO DIREITO
1. Da responsabilidade do requerido
 O caso em tela se resume perfeitamente no dispositivo citado, vez que o réu manejava um ar condicionado do prédio onde exerce suas atividades profissionais, ar condicionado este que, como se viu, caiu e atingiu de modo fatal o ente querido da autora.
		Os requisitos para a configuração da responsabilidade civil – conduta, dano e nexo de causalidade – estão, dessa forma, configurados, não sendo o caso de se discutir se houve dolo ou culpa por parte do réu.
		De qualquer forma, e considerando o princípio da eventualidade, o autor também responderia caso fosse necessário enquadrar o caso presente na responsabilidade subjetiva.
 Com efeito, o art. 927 do Código Civil é claro no sentido de que “aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
		Os fatos narrados na petição inicial enquadram-se também na hipótese de incidência prevista no dispositivo citado, pelos seguintes motivos: a) o requerido, de maneira imprudente, deixou cair um aparelho de ar-condicionado na rua; b) a queda do aparelho causou a morte de Marcos, conforme restou comprovado pelas conclusões do laudo da perícia técnica; c) a morte de Marcos em razão da conduta imprudente do requerido causou danos de ordem material e moral nos autores.
		Por outro lado, não ocorre no caso presente qualquer das causas excludentes da responsabilidade, eis que restou clara a conduta imprudente do réu, fato que restou reforçado pelo seu indiciamento no crime de homicídio culposo.
		Demonstrada a culpa, o nexo causal e os danos, que são presumidos em casos como esses, de rigor, agora, tratar das verbas indenizatórias devidas a autora.
		
 Segundo dispõe o art. 938 do código Civil, a responsabilidade pelo dano proveniente das coisas que caírem de prédio ou forem lançadas em lugar indevido é objetiva, ou seja, independe da demonstração de conduta culposa ou dolosa.
 E conforme o art, 948 CC, ressalte-se que no caso em tela faz jus a autora ao pagamento de danos morais, face ao profundo sofrimento provocado pela norte repentina e trágica de Marcos.
 É importante mencionar, que causou a autora do, aflição, angustia e desequilibrio.
 Segundo doutrinador Sérgio Cavalieri Filho.
		
		
III. DO PEDIDO
Diante do esposto requer
I – Deferimento de gratuidade de justiça, já que a autora não tem como arcar com o pagamento das custa judiciasis e honorários advocatícios.
II – A designação de audiencia de mediação e conciliação.
III – no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral, que seja julgado procedente o pedido da autora para condenar o réu ao pagamento de indenização por danos materias no valor de R$ 6.000,00.
IV – Seja julgado procedente o pedido para condenar o réu o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 35.000,00.
V – Seja o réu condenado ao pagamento 1 salário mínimo nacional em caráter vitalício, imediatamente face, tratar-se de natureza alimentar.
VI – A condenação ao réu ao ônus de sucumbência.
IV – DAS PROVAS
Requer ao produção de todas as provas: documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do réu e de todos os meios probatórios em direito admitidos, ainda que não especificados no CPC, desde que moralmente legítimos (CPC, art. 332).
Dá-se à causa o valor de R$ 41.000,00,00 (quarenta e um mil reais), R 6.000,00 (seis mil reais), de dano material, e R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), de danos morais (art. 292, do CPC).
Neste termos
Pede deferimento
Local / Data
Advogado – OAB.

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