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Analise da linguagem erótica da obra “O primo Basílio” e o seu uso na narrativa e na adaptação. Francisco das Chagas Filho (UFPI) Thamirys Ketlyn de V. Moura (UFPI) Maria Do Socorro Borges Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de discutir o uso da linguagem erótica na obra O primo Basílio de Eça de Queiroz e na Adaptação fílmica de Daniel Filho. Buscando mostrar o que caracteriza o erotismo e a linguagem erótica, e fazer a adaptação da obra O primo Basílio para o vídeo, indicando posteriormente os elementos que foram preservados, excluídos ou acrescentados. Analisaremos os vários signos eróticos (textuais e visuais) que interferem na caracterização dos personagens. O enfoque de que partimos centra-se numa discussão acerca da analise da linguagem e como se desenvolve ao longo da narrativa a temática do erotismo apontando e discutindo os signos promovidos na linguagem verbal e fílmica. Elegem-se os conceitos de erotismo, linguagem e linguagem erótica a fim de esclarecer quaisquer dúvidas em relação as suas semelhanças. Oferecem-se também alguns aportes acerca da feminilidade da personagem na busca do prazer proibido a fim de encontrar no texto erótico a representação da metáfora dos sentidos quase sempre traduzida em obras amorosas. Por fim apresentaremos uma comparação da escrita erótica presente na obra com uma comparação transpassada na adaptação fílmica, levando em consideração o tempo histórico da narrativa e o pudor literário que fizeram com que Eça de Queiroz se divertisse com metáforas para subliminar o erotismo e o uso de cenas explicitas de nudez na adaptação de Daniel Filho para revelar o erotismo. Palavras-chaves: erotismo, linguagem, adaptação fílmica, O primo Basílio.
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