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petição (condominio spartacus) (1)

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EXCELENTÍSSIMO (a) SENHOR (a) DOUTOR (a) JUIZ (a) DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEIS DA COMARCA DE JOÃO PESSOA/PB
CONDOMÍNIO SPARTACUS, inscrito no CNPJ nº ..., estabelecido na Rua Rubi nº 300, no bairro..., no município de João pessoa/PB, CEP..., vêm através de seu advogado (a)..., OAB nº..., com endereço profissional Rua..., nº..., bairro..., cidade..., CEP..., endereço eletrônico..., a este juízo propor:
	OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA DE URGENCIA;
Pelo Rito Comum em face de FELIZBERTO, brasileiro, estado civil..., profissão..., portador do RG nº..., expedida pelo órgão..., inscrito no CPF nº..., endereço eletrônico, Rua Rubi nº 300, apartamento 501, no interior do Condomínio Spartacus no bairro..., no município de João pessoa/PB, CEP..., pelos motivos que passa a expor:
	DOS FATOS
	Aduz o AUTOR que por meio de assembleia geral extraordinária foi aprovada a realização de obras de recuperação e manutenção do edifício, onde no curso da obra constatou-se o rompimento da tubulação de esgoto da coluna do edifício abaixo do apartamento nº 501, ou seja, no apartamento do RÉU. 
	Relata que o AUTOR por meio de notificação ou comunicação pessoal fez inúmeros contato com o RÉU, que insiste em negar o acesso a sua residência, assim dificultando o trabalho de manutenção.
	Cabe mencionar que a conduta do RÉU prejudica os demais moradores, uma vez que no apartamento nº 401, residem um idoso e um deficiente, assim colocando em risco a saúde e a segurança da coletividade.
DOS FUNDAMENTOS
É notório saber que o primeiro passo para uma convivência pacífica e justa no condomínio é saber o que a lei dispõe sobre este assunto.  Como os deveres dos condôminos.
Art. 1.335. São deveres do condômino:
I - contribuir para as despesas do condomínio, na proporção de sua fração ideal ou na forma prescrita na convenção;
II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;
III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.
§ 2º O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a V, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembléia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.
Art. 1.336. O condômino ou possuidor que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo das suas contribuições, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.
Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo das suas contribuições, até ulterior deliberação da assembléia.
	É evidente citar também que o sindico tem como dever zelar pela manutenção e a conservação das áreas comuns, além de zelar pela prestação de serviços, como execução de obras de interesse da coletividade, a qual deverá ser devidamente aprovada em assembleia. 
Segundo doutrinador Caio Mário, o condomínio edilício, sob a denominação de condomínio especial ou instituto da propriedade horizontal, prevê uma idéia de propriedade, e, ainda, uma idéia de condomínio.
Propriedade individual, exclusiva, sobre a unidade autônoma, subordinada embora a sérias restrições (o que não é estranho ao conceito do domínio tradicional).(...) Condomínio sobre o solo, sobre os elevadores do edifício, sobre a caixa d’água, sobre o saguão da entrada, sobre as partes enfim que interessam ao prédio como unidade arquitetônica.(...) A nosso ver há uma com propriedade e uma propriedade individual, que vivem juntas.
Segundo o autor, o condomínio edilício funde o domínio singular com o domínio comum, formando um "[...] direito diferente, que amalgama as noções de propriedade e de co-propriedade[...]".
De acordo com Pazutti Mezzari, o instituto da propriedade horizontal significa que: É forma de parcelamento da propriedade, onde coexistem compartimentos autônomos, de propriedade exclusiva, com compartimentos destinados ao uso comum de quantos sejam os proprietários daqueles. [...]. Trata-se de direito novo, híbrido na sua origem, mas com identidade perfeitamente determinada
A Jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, pacifica o provimento da Apelação Civel Processo AC 70053571063 RS, Órgão Julgador: Vigésima Câmara Cível; Publicação Diário da Justiça do dia 01/10/2014; Julgamento: 24 de Setembro de 2014, Relator: Glênio José Wasserstein Hekman
Ementa: APELAÇÃO. CONDOMÍNIO EDILÍCIO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. INFILTRAÇÃO. REPAROS INTERNOS E EXTERNOS. PROVA PERICIAL JUDICIAL. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA DEMANDADA. NÃO COMPRAVAÇÃO DE QUE O IMÓVEL DA AUTORA SEJA O CAUSADOR DAS INFILTRAÇÕES NO PRÉDIO.
A sentença está de acordo com a prova pericial realizada no feito, que concluiu que o imóvel da autora não é o causador das infiltrações destacadas pelo autor. Sentença mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA (Apelação Cível Nº 70053571063, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Glênio José Wasserstein Hekman, Julgado em 24/09/2014).
DO PEDIDO
	
Pelo exposto, requer:
A audiência de conciliação e mediação;
A concessão da tutela provisória de urgência, para que seja determinado que o possuidor do Apartamento 501 permita o acesso e a realização das obras necessárias;
A citação do Réu para apresentar contestação, no prazo legal sob pena de preclusão, revelia e confissão; 
Que seja julgado procedente o pedido,
Condenação do réu no pagamento dos ônus sucumbências.
DAS PROVAS
Requer todas as provas em direito admitidas, inclusive documental e testemunhal, sobe pena de condenação caso não compareçam.
VALOR DA CAUSA
Dar-se a causa o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais)
Nestes termos,
pede deferimento.
João Pessoa/PB, __ de _______________ de _______
___________________________________
Advogado (a) ...
OAB/UF

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