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A carne suína é uma das mais antigas formas de alimentação (conceito)

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A carne suína é uma das mais antigas formas de alimentação, tendo sido o animal domesticado desde cerca de 5000 AC. Acredita-se que tenha sido domesticado tanto no Oriente Próximo quanto na China. A sua natureza adaptável e dieta onívora permitiram que os humanos primários o domesticassem, muito antes que qualquer outro animal, como o gado. Era mais freqüentemente utilizado como alimento, mas também sua pele servia de abrigo, seus ossos de ferramentas e armas, e seus pelos de escovas.
Por tanto a carne suína é rica em nutrientes essenciais, sendo a proteína de origem animal mais consumido no mundo, contribuindo para obtenção de alimentação balanceada. Possui sabor e maciez característicos, além de ser fonte de vitaminas e minerais. Um ponto importantíssimo a ser enfatizado em relação à carne suína é que 70 % dela esta situada abaixo da pele (toucinho). Apenas 20 a 22 % estão entre os músculos, dando sabor e maciez. Este fato auxilia ainda mais na redução da ingestão de gordura na dieta habitual, pois, como a gordura é encontrada em uma camada bem definida, fica fácil removê-la antes de seu cozimento evitando assim a penetração e aderência desta gordura. Este é um ponto positivo da utilização da carne suína porque além de não apresentar níveis de gordura elevados é possível realizar a remoção da maior parte da gordura, reduzindo ainda mais o valor calórico e lipídico da carne.
A carne suína é uma proteína animal preferencialmente escolhida pelo consumidor por sua suculência, sabor e por ser uma carne saudável. O Brasil é o quarto produtor mundial de carne suína enquanto em primeiro lugar temos a China. Mais de 80% na nossa produção atende ao mercado interno e 89% da carne suína produzida é industrializada, apenas 11% vendida in natura, Existem vários conceitos sobre a carne suína, atualmente o investimento em genética, nutrição e várias tecnologias na criação de suínos são altas. Com isso, obtemos um produto com menor teor de gordura, colesterol e calorias. Através de grandes avanços obtidos pela suinocultura moderna, temos um alimento que atende todas as exigências, com diminuição de forma progressiva de gordura e colesterol na carne.
Mitos sem embasamento científico são bastante comentados, como o fato da carne suína ser de difícil digestão. O processo de digestão é semelhante ao de outras carnes, todas possuem proteínas e gorduras. Com exceção da carne de peixe, que é digerida mais rápida. A carne suína também não causa mais alergias do que outros alimentos. Inclusive, a carne suína encontra-se fora do ranking dos principais alergênicos. Ficando claro que, ocorrem excessos sem argumentos científicos.
É importante ressaltar, que na produção de suínos no Brasil não são utilizados hormônios. Quando existe a utilização de algum antibiótico na produção ou outras drogas que apresentem a possibilidade de depositar resíduos nas carcaças, os animais são submetidos a um período de retirada destes produtos antes do abate. O período de retirada varia com o tempo necessário para eliminação dos resíduos do organismo animal, o qual é específico para cada droga. Esta afirmação vale tanto para as drogas utilizadas com fins terapêuticos e profiláticos como para os promotores de crescimento utilizados nas dietas com o fim de promover melhor desempenho zootécnico.
Portanto são muitos os mitos que envolvem a carne suína, mas atualmente todos desmistificados. A suinocultura moderna atende às novas demandas do mercado e busca satisfazer todos os consumidores, produzindo produtos saudáveis e diferenciados com qualidade. Pesquisas comprovam que a carne suína produzida hoje no Brasil tem 54% a menos de gordura do que a carne de porco de alguns anos atrás. E seu teor de colesterol não é mais elevado que a maior parte das outras carnes (bovina e frango, por exemplo), pois em comparação às outras carnes o lombo suíno, por exemplo, é mais magro que a carne de coxas de frango, e tão magra quanto à do peito de frango. Sendo assim, a carne de suíno magra, como o lombo, tem 34% menos colesterol do que um frango sem pele.

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