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Marcio Vila		6º Período
RA: 201502288338		Contato: 21 9 8260-7353
Caso Concreto 10 - CAI NA PROVA
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa, Janaína. Em maio de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda. Em fevereiro de 2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente.
Resposta: Em se tratando de união estável e não havendo a previa estipulação do regime de bens prevalecerá a regra da comunhão parcial de bens nos termos do art 1725 CC. Desta forma, o caso concreto deve ser analisado de acordo com art.1659 e 1660, que estabelece o acervo patrimonial que se comunica, bem como aquilo que fica excluído da meação. Portanto, o patrimônio adquirido a título gratuito ainda que na constância do casamento será considerado bem particular e da mesma forma aquele sub-rogados em seu lugar. Ante o exposto, o terreno mencionado no caso concreto não fara parte na partilha de bens, integrando apenas a parte pertencente a Maria. (ver Art 1723, §1)
(MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o
entendimento jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta.
A pessoa casada, mas separada de fato, está impedida de constituir união estável até que se divorcie de seu cônjuge.
A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união.
Ao contrário do casamento, os companheiros não podem pedir uns aos outros alimentos de que necessitem
Na união estável, aplica-se às relações patrimoniais o regime de comunhão universal de bens, salvo contrato escrito.
As causas suspensivas para contrair casamento não impedem a constituição de união estável.

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