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FABIO MOISES DOS REIS GABRIEL BUNIOWSKI GABRIEL SANTOS LEANDRO MARCELO LUNA JONATAS MARCONDES BATISTA GEOLOGIA DOS CORTES E ATERROS DAS FERROVIAS GEOLOGIA APLICADA A SOLOS Telêmaco Borba - PR 2017 FABIO MOISES DOS REIS GABRIEL BUNIOWSKI GABRIEL SANTOS LEANDRO MARCELO LUNA JONATAS MARCONDES BATISTA GEOLOGIA DOS CORTES E ATERROS DAS FERROVIAS GEOLOGIA APLICADA A SOLOS Trabalho apresentado para a disciplina de Geologia Aplicada a Solos, do Curso de Engenharia Civil, da Faculdade de Telêmaco Borba, como requisito parcial para aprovação desta disciplina. Orientador: Prof. Laercio Miguel Telêmaco Borba - PR 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 TRANSPORTE FERROVIÁRIO ............................................................................... 3 3 engenharia Ferroviária ............................................................................................. 4 3.1 ESTUDOS PRELIMINARES .............................................................................. 5 3.2 ESTUDOS DEFINITIVOS .................................................................................. 5 3.3 RECONHECIMENTO ........................................................................................ 5 3.4 EXPLORAÇÃO .................................................................................................. 6 4 ESTUDOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS ........................................................ 6 5 PROJETO E ORÇAMENTO ..................................................................................... 7 6 pERFIL TRANSVERSAL DA VIA ............................................................................. 9 6.1.1 BITOLA ..................................................................................................... 10 7 obras de infraestrutura ........................................................................................... 11 7.1 TERRAPLENAGEM ......................................................................................... 12 7.2 SUPERESTRUTURA....................................................................................... 13 8 PLATAFORMA FERROVIÁRIA .............................................................................. 14 8.1 FUNÇÃO DA PLATAFORMA .......................................................................... 14 8.2 CARACTÉRISTICAS GEOTÉCNICAS ............................................................ 14 8.3 TIPOS DE PLATAFORMA ............................................................................... 15 8.3.1 SOLO NATURAL....................................................................................... 16 8.3.2 CORTES ................................................................................................... 16 9 SUBLASTRO .......................................................................................................... 17 9.1 FINALIDADES: ................................................................................................ 17 9.2 RECOMENDAÇÕES EXECUTIVAS ................................................................ 17 9.3 DIMENSIONAMENTO DA PLATAFORMA ...................................................... 18 9.3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................... 18 9.3.2 TENSÕES ADMISSÍVEIS NA PLATAFORMA .......................................... 18 9.4 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO ........................................................... 19 9.5 LASTRO .......................................................................................................... 20 9.5.1 FUNÇÕES PRINCIPAIS ........................................................................... 20 9.5.2 QUALIDADES DO LASTRO ..................................................................... 21 9.5.3 MATERIAIS PARA LASTRO ..................................................................... 21 10 PERFIL LONGITUDINAL DA VIA FERROVIÁRIA ............................................... 22 10.1 DORMENTES ................................................................................................ 22 10.2 FUNÇÕES DOS DORMENTES ..................................................................... 22 10.2.1 TIPOS DE DORMENTE .......................................................................... 22 10.2.2 DORMENTES DE MADEIRA .................................................................. 23 10.3 ESPECIFICAÇÕES PARA DORMENTES DE MADEIRA .............................. 23 10.3.1 VANTAGENS DOS DORMENTES DE MADEIRA: ................................. 23 10.3.2 DESVANTAGENS DOS DORMENTES DE MADEIRA ........................... 23 10.3.4 DORMENTES DE AÇO ........................................................................... 24 10.3.5 VANTAGENS DOS DORMENTES DE AÇO ........................................... 24 10.3.6 DESVANTAGENS DOS DORMENTES DE AÇO .................................... 24 10.3.7 DORMENTES DE CONCRETO .............................................................. 25 10.3.8 VANTAGENS DOS DORMENTES DE CONCRETO .............................. 25 10.3.9 DESVANTAGENS DOS DORMENTES DE CONCRETO ....................... 25 10.4 O ESPAÇAMENTO ENTRE DORMENTES DEPENDE: ............................... 26 10.5 FIXAÇÃO DOS TRILHOS AO DORMENTE DE CONCRETO ....................... 26 11 TRILHOS .............................................................................................................. 27 11.1 COMPOSIÇÃO DO AÇO PARA OS TRILHOS .............................................. 28 11.2 FABRICAÇÃO DOS TRILHOS ...................................................................... 28 12 VIABILIDADE DE FERROVIAS ............................................................................ 29 13 CURIOSIDADDES ............................................................................................... 31 14 NORMAS .............................................................................................................. 32 15 REFERENCIAS .................................................................................................... 34 3 1 INTRODUÇÃO As obras de terra interferem diretamente com a natureza. A construção de uma estrada requer desmatamentos, cortes de taludes, cobertura de áreas que servirão como fundações de aterros e desvios dos cursos d’água natural, etc. Tais ações rompem o equilíbrio natural, donde a necessidade de medidas que mantenham o equilíbrio das massas de terras movimentadas. Estabilizações de Taludes sejam de cortes ou aterros acarretam prejuízos diretos (despesas com as obras a serem reparadas ou construídas) e indiretos, com o atraso ou perda de transportes, acarretando a diminuição da receita. As estradas de ferro são construídas com os cuidados necessários para fornecer além da segurança a perenidade de circulação em todas as épocas do ano. Apesar de todos esses cuidados ocorrem acidentes devidos a alguns fatores, principalmente em estações chuvosas. 2 TRANSPORTE FERROVIÁRIO O sistema ferroviário brasileiro totaliza 29.706 quilômetros, concentrando-se nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, atendendo parte do Centro- Oeste e Norte do país. Foram concedidos aproximadamente, 28.840 quilômetros das malhas. O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capaci0dade de transportar grandes volumes, com elevada eficiência energética, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias.Apresenta, ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e roubos. 4 3 ENGENHARIA FERROVIÁRIA As operações fundamentais para o estabelecimento de uma estrada de ferro são três: 1) Projeto; 2) Construção; 3) Tráfego. FASE I A) Reconhecimento do Terreno • Definições; • Reconhecimento. B) Exploração •Exploração Comum; •Exploração Estadimétrica (consiste na obtenção de distancias de forma indireta com auxílio de um aparelho mecânico-ótico-eletrônico e uma mira aplicando formulas derivadas da trigonometria). C) Elaboração do Projeto • Elaboração da planta da zona estudada; • Desenho do perfil longitudinal; • Projeto do eixo definitivo da estrada; • Cálculo do desenvolvimento virtual; • Trabalhos preparatórios e respectivo orçamento; 5 • Terraplanagem e respectivo orçamento; • Anteprojeto das Obras de Arte Tipo e respectivo orçamento; • Cadastro das propriedades imobiliárias; • Orçamento geral; • Redação do projeto. 3.1 ESTUDOS PRELIMINARES Estudos preliminares são aqueles realizados com a finalidade de apresentar uma justificativa econômica ou, quando se impuser, política, social ou estratégica, da ferrovia que se pretende implantar. 3.2 ESTUDOS DEFINITIVOS Estudos definitivos consistem na obtenção de uma planta topográfica de uma faixa de terreno, no lançamento do traçado da estrada e na estimativa do seu custo, compreendendo o reconhecimento, a exploração e o projeto. 3.3 RECONHECIMENTO O reconhecimento tem por objetivo a escolha de uma diretriz que permita, economicamente, o lançamento do traçado que melhor atenda às condições técnicas estabelecidas. O reconhecimento apresentará, obrigatoriamente, os seguintes elementos: • Memória descritiva e justificativa; • Croquis da região, reunindo as linhas estudadas; • Planta na escala de 1:50.000, de preferência; 6 • Perfil, nas escalas horizontal (1:50.000) e vertical (1:5.000), de preferência; • Cadernetas de campo. 3.4 EXPLORAÇÃO Como exploração entendem-se os serviços de campo destinados a realizar o levantamento topográfico de uma faixa de terreno, onde deverá ser lançado o traçado definitivo da estrada e que tem por eixo a poligonal de exploração ou linha de ensaio. A largura mínima da faixa a ser levantada, para cada lado do eixo, deverá ser: • Terrenos Planos ...................... 100m • Terrenos Ondulados ............... 80m • Terrenos Montanhosos ........... 60m A poligonal deverá ser amarrada a pontos bem determinados e, quando possível, a marcos de coordenadas geográficas do IBGE ou do Serviço Orográfico do Exército. 4 ESTUDOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS A caracterização geotécnica dos solos é procedida durante a locação por processos adequados, sondagens e outros, tendo por principais finalidades: • A escolha do equipamento adequado à escavação e transporte de material; • A fixação dos taludes em cortes e aterros; • Determinação das características de compactação dos diversos solos; • A localização de jazidas de materiais aproveitáveis na construção da estrada. 7 5 PROJETO E ORÇAMENTO O projeto consiste na elaboração da planta topográfica da faixa levantada e no lançamento do eixo da futura estrada e na elaboração de um orçamento do custo estimado da obra. O projeto deve ser complementado pelo orçamento do custo dos serviços. FASE II A) Locação: • Fases da Locação; • Normas Gerais para a Locação; • Métodos de Locação de curvas; • Problemas de Locação; • Tração de curvas sem utilização de instrumentos; • Nivelamento longitudinal e transversal da linha locada; • Cálculo do movimento de terra; • Desapropriações. B) Construção propriamente dita: • Infraestrutura; • Superestrutura; • Assentamento da linha. C) Instalações e acessórios indispensáveis ao transporte ferroviário 8 • Marcos e sinais; • Triângulos de reversão, ou circulares, giradores e balança; • Cercas, cancelas, guarda-gado, bretes e embarcadouros; • Caixa d’água e hidrantes; • Telégrafo, Teletipo, Telefone, Rádio; • Estações; • Depósitos de Locomotivas; • Garagens; • Armazéns de materiais; • Oficinas. FASE III MATERIAL RODANTE DE TRAÇÃO: A) Locomotivas; B) Carros-Motores; C) Carros de passageiros; D) Vagões. • Organização Administrativa; • Contabilidade Ferroviária; • Estatística Ferroviária; • Tarifas; • Movimentação dos Trens. 9 6 PERFIL TRANSVERSAL DA VIA A infraestrutura é constituída pela terraplenagem e todas as obras situadas abaixo do greide de terraplenagem. •Plataforma da estrada ou leito: superfície final de terraplenagem; •Em aterros, até 1 m abaixo do greide de terraplanagem, o material é compactado em camadas, devendo obter-se massa específica seca máxima de 95% da massa específica seca máxima obtida em laboratório. Nas camadas finais o grau de compactação deverá ser de 100%. A superestrutura é constituída pela via permanente. • Via permanente está sujeita à ação de desgaste das rodas dos veículos e do meio; • É construída de modo a ser renovada e mesmo substituída em seus principais constituintes. Via Permanente: • Sublastro • Lastro • Dormentes • Trilhos 10 Figura 1 - Ilustração Via 6.1.1 BITOLA É a distância entre as faces internas das duas filas de trilhos, medida a 12 mm abaixo do plano de rodagem (plano constituído pela face superior dos trilhos). Figura 2 - Exemplo de Bitola A Bitola define as relações geométricas Trem-Via • A bitola da via é medida a uma distância de 12 a 15mm do plano de rodagem (plano formado pelas faces superiores dos trilhos). • Pela Conferência Internacional de Berna, em 1907, ficou oficialmente adotada como bitola internacional a bitola de 1,435 m. 11 • No Brasil, pelo plano nacional de viação, a bitola- padrão é a de 1,60 m (bitola larga). Também existe utilização de bitola de 1,00 m (bitola estreita ou métrica). • Só um profundo estudo técnico e econômico permitirá, em cada caso, chegar-se à solução mais conveniente. Vantagens da Bitola Métrica • Curvas de menor raio; • Menor largura da plataforma, terraplenos e obras; • Economia de lastro, dormentes e trilhos; • Material rodante mais barato; • Menor resistência à tração; • Economia nas obras de arte. Desvantagens da Bitola Métrica • Menor capacidade de tráfego; • Menor velocidade; • Necessidade de baldeação nos entroncamentos com outras bitolas. O custo inicial de implantação da estrada de ferro em bitola larga é, sem dúvida, bem superior ao da bitola métrica. A capacidade de tráfego é relativa. 7 OBRAS DE INFRAESTRUTURA A infraestrutura de uma ferrovia é o conjunto de obras destinadas a 12 formar a plataforma da estrada que consiste em todas as obras situadas abaixo do greide de terraplenagem. São elas: • Serviços de terraplenagem (cortes e aterros); • Estrutura superficial de drenagem (canaletas, valetas, bueiros, descidas de água, bacias de dissipação ou amortecimentos); • Estrutura profunda de drenagem (drenos longitudinais de cortes, espinhas de peixe, colchão drenante); • Túneis; • Pontes e pontilhões; • Passagens inferiores; • Passagens superiores. FUNÇÕES DA INFRAESTRUTURA •Permitir assentamento da superestrutura; •Propiciar uma distribuição correta dos esforços provenientes da superestrutura; • Permitir rápido escoamento das águasque atingem a plataforma através das drenagens, visando a conservação do corpo da estrada. 7.1 TERRAPLENAGEM O corpo dos aterros são executados de forma a obter a seguinte compactação: Até um metro abaixo da superestrutura a compactação é feita em camadas de 20 cm, devendo-se obter peso específico aparente seco igual ou 13 superior a 95% do peso específico obtido no ensaio de laboratório. 7.2 SUPERESTRUTURA A superestrutura de uma ferrovia consiste no conjunto de elementos que formam a via permanente e que constitui a superfície de apoio e de rolamento para os veículos ferroviários. A superestrutura recebe os impactos diretos das cargas rodantes e compreende: • Lastro; • Dormentes; • Trilhos; • Bitola; • Acessórios de trilhos (de ligação e de fixação, que pode ser rígida ou elástica); • Talas de junção; • Parafusos; • Arruelas; • Giradores; • Aparelhos de mudança de via; • Sinais; • Marcos quilométricos. A superestrutura está sujeita à ação de desgaste das rodas dos veículos e do meio (intempéries) e é construída de modo a ser renovada quando o 14 seu desgaste atingir o limite de tolerância exigido pela segurança ou comodidade da circulação e a ser substituída em seus principais constituintes quando assim o exigir a intensidade de tráfego ou o aumento de peso do material rodante. 8 PLATAFORMA FERROVIÁRIA Plataforma ferroviária é o suporte da estrutura da via, a qual recebe, através do lastro, as tensões devidas ao tráfego e das demais instalações necessárias à operação ferroviária, como: posteação da rede elétrica, condutores de cabos etc. Basicamente, a plataforma é constituída por solos naturais ou tratados, no caso de cortes e aterros, ou então por estruturas quaisquer, no caso de obras de arte. 8.1 FUNÇÃO DA PLATAFORMA As plataformas ferroviárias têm como função, proporcionar apoio à estrutura da via, de modo que não sofra deformações que impeçam ou influam negativamente na exploração, sob as condições de tráfego que determinam o traçado da linha. Para que o apoio não sofra deformações ou não influa negativamente no tráfego, é necessário que a plataforma tenha certas características de resistência, que precisam ser alcançadas, sempre que possível, durante a própria construção. 8.2 CARACTÉRISTICAS GEOTÉCNICAS Quanto ao aspecto geotécnico, é importante assinalar os dois elementos básicos que o definem: • A natureza; • O estado; 15 Quanto ao estado, muitas vezes, pela natureza, um material pode ser de excelente qualidade mas por um motivo qualquer (excesso de água, gelo, etc.) pode encontrar-se em um estado que modifica inteiramente suas qualidades primitivas. A natureza do solo pode ser conhecida através dos seguintes fatores: • Identificação visual; • Granulometria; • Sedimentação; • Limites de Atterberg (métodos de avaliação da natureza de solos); • CBR (A capacidade de suporte de um solo compactado pode ser medida através do método do índice de suporte, que fornece o “Índice de Suporte Califórnia - ISC” (California Bearing Ratio - CBR); • Equivalente de areia (em alguns casos); • Conteúdo do CO (monóxido de carbono), Ca (cálcio) e matéria orgânica. Consulta de tabelas com a descrição típica dos vários tipos de solo. O que mais interessa à infra-estrutura ferroviária é conhecer a capacidade de suporte dos vários materiais na constituição na constituição das diversas camadas da plataforma. Existem tabelas confeccionadas por A. Casa grande e pela PRA (Public Roads Administration) que fornecem informação a esse respeito. 8.3 TIPOS DE PLATAFORMA As plataformas de solos são de três tipos: 16 • Solo natural; • Corte; • Aterro. 8.3.1 SOLO NATURAL Verificadas as características de resistência do terreno, serão apenas necessários o desmatamento e a regularização do mesmo. 8.3.2 CORTES Uma vez terminada a escavação, as características geomecânicas coso atendam às exigências de capacidade de resistência e deformação, a seção trabalhada será naturalmente incorporada à plataforma. A rocha não deve ser considerada bom material para uma espessura reduzida de lastro (30 cm), sendo preferível continuar a escavação, colocando uma argila compactada. 8.3.3 ATERROS Existem muitas indicações quanto a materiais que podem formar a estrutura de um aterro ferroviário, por exemplo, baseando-se nos limites de Atterberg (LL, LP, IP) e no CBR. Conhecidos, entretanto, os materiais adequados pelas tabelas de A. Casagrande, o dimensionamento das diversas camadas do terrapleno, pode ser feito através do conhecimento do CBR apenas. Como as pressões realmente importantes, devidas a carga móvel se dão até aproximadamente a 3 m de profundidade em relação ao dormente, procura-se dimensionar e classificar com o máximo rigor as diversas camadas, até essa profundidade. As camadas do terrapleno para este efeito são: sublastro, material selecionado e subleito. 17 9 SUBLASTRO 9.1 FINALIDADES: • Aumentar a capacidade de suporte da plataforma, permitindo elevar a taxa de trabalho no terreno, ao serem transmitidas as cargas através do lastro e, por conseguinte, permitir menor altura do lastro; • Evitar penetração do lastro na plataforma; • Aumentar a resistência do leito à erosão e a penetração da água, concorrendo, pois, para uma boa drenagem da via; • Permitir relativa elasticidade ao apoio do lastro, para que a via permanente não seja rígida. O material para sublastro: (Material Granular) • Índice de Grupo (IG) – igual a zero; • Limite de Liquidez (LL) – máximo 35%; • Índice de Plasticidade – máximo 6; • Classificação HRB – A1; • Expansão – máxima de 1%; • CBR – mínimo 30%. 9.2 RECOMENDAÇÕES EXECUTIVAS Grau de Compactação: 95% < GC < 105% Desvio de Umidade: + 2% No caso de não se encontrar, nas proximidades da ferrovia, material que satisfaça às especificações anteriores, poderá se adotar uma das seguintes 18 soluções: • Estabilização granulométrica: mistura solo-agregado. • Estabilização Química: mistura solo-cimento. Como o sublastro é um material muito mais barato e encontrado na faixa de domínio da via, gera grande economia à superestrutura ferroviária, além de melhorar o padrão técnico da via permanente e baratear a manutenção da mesma. 9.3 DIMENSIONAMENTO DA PLATAFORMA 9.3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O estudo do dimensionamento da plataforma tem por objetivo, em função da altura de lastro, o conhecimento de: • Espessura e características do sublasto; • Espessura e características da camada de material selecionado (MS) que fica logo abaixo de sublasto; • Espessura e características das demais camadas do terrapleno. Quanto maior for a espessura do lastro, maiores serão os recalques na plataforma, com a repetição da carga móvel. Deve-se conciliar a altura do lastro com a pressão na plataforma e o recalque. A altura do lastro aconselhável está em torno de 30 cm sob o dormente. 9.3.2 TENSÕES ADMISSÍVEIS NA PLATAFORMA Fórmula de Heukelon Modernamente, as tensões admissíveis na plataforma têm sido determinadas por esta fórmula, atribuída a Heukelon, aplicada em rodovias: 19 Onde: Ed = módulo de elasticidade do solo obtido em condições dinâmicas (Ed = ~100CBR) N = números de ciclos. A aplicação dessa fórmula em ferrovia, por Eisenmann, em 1969, fazendo N = 2 x 106 , permitiu propor os seguintes valores para tensão admissível: Argila branda ................................................... 0,2 a 0,3 kg/cm2 Argilasemi-resistente ..................................... 0,3 a 0,4 kg/cm2 Areia com granulometria uniforme................. 0,4 a 0,6 kg/cm2 Cascalho argiloso............................................. 0,8 a 1,0 kg/cm2 9.4 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO A preocupação por um detalhamento rigoroso das diversas camadas da plataforma ferroviária é relativamente recente, mesmo nos países de grande progresso tecnológico no setor ferroviário. Ainda existem dúvidas quanto à necessidade ou não do sublastro, sendo pouco empregado, em ferrovias brasileiras. Procura-se estabelecer uma metodologia de dimensionamento das camadas, partindo da pressão sobre o lastro e do conhecimento do CBR do material do subleito que vai receber o material selecionado (MS). Como a distribuição de pressão é diferente ao longo das diferentes camadas, de diversas granulometrias, tem-se que admitir um coeficiente de distribuição (CD) para cada camada, tomando por base o do lastro. O coeficiente de distribuição de cada uma das camadas, em relação ao lastro, será: Lastro.........................................CD = 1 20 Sublastro....................................CD = 0,87 Material selecionada..................CD = 0,69 9.5 LASTRO É o elemento da superestrutura da ferrovia situado entre os dormentes e o sublastro. Deve ser uma camada de material permeável e resistente, onde os dormentes serão assentados. 9.5.1 FUNÇÕES PRINCIPAIS • Distribuir a carga da linha e do material rodante, uniformemente sobre a plataforma, com pressão uniforme reduzida (sem o lastro os dormentes afundariam na plataforma); • Atenuar as trepidações resultantes da passagem dos veículos; • Suprimir as irregularidades da plataforma, formando uma superfície contínua e uniforme para os trilhos e dormentes; • Impedir os deslocamentos dos dormentes; • Facilitar a drenagem da superestrutura; • Estabilizar vertical, longitudinal e lateralmente a via; • Assegurar o perfeito alinhamento e nivelamento dos trilhos, nas tangentes e no arredondamento das curvas; • Dificultar a capilaridade (subida d’água até os dormentes); • Dificultar o crescimento de vegetação; • Elasticidade (Funcionar como suporte elástico da via). 21 9.5.2 QUALIDADES DO LASTRO • Elasticidade limitada; • Resistência aos esforços transmitidos pelos dormentes; • Dimensões que permitam o preenchimento das depressões da plataforma e nivelamento dos trilhos; • Resistência aos agentes atmosféricos; • Permeabilidade; • Baixa produção de pó. 9.5.3 MATERIAIS PARA LASTRO Terra: é o mais barato, mas também o pior, pois ao ser saturado pela água provoca desnivelamento da linha. Areia: tem a qualidade de ser pouco compressível e permeável, mas é facilmente levada pela água e produz grãos muito duros (quartzo), que introduzindo-se entre as partes móveis dos veículos produz o desgaste dos mesmos. Cascalho: é um ótimo tipo de lastro, principalmente quando quebrado, formando arestas vivas e lavado, para retirar as impurezas. Escórias: têm dureza e resistência suficiente para serem usadas como lastro, principalmente próximo às usinas siderúrgicas. Exemplo: Utilizada na Estrada de Ferro Vitória a Minas. Pedra britada: é o melhor tipo de lastro por ser resistente, permeável e inalterável aos agentes atmosféricos e não produz poeira. Deve-se escolher pedra 22 britada oriundas de rochas duras. 10 PERFIL LONGITUDINAL DA VIA FERROVIÁRIA 10.1 DORMENTES É o elemento da superestrutura ferroviária que tem por função receber e transmitir os esforços produzidos pelas cargas dos veículos ferroviários ao lastro, servindo de suporte dos trilhos, permitindo a sua fixação e mantendo invariável a distância entre eles (bitola). 10.2 FUNÇÕES DOS DORMENTES • As suas dimensões, no comprimento e na largura, devem fornecer uma superfície de apoio suficiente para que a taxa de trabalho no lastro não ultrapasse certo limite; • Sua espessura deve dar a necessária rigidez, permitindo entretanto alguma elasticidade; • Deve ter suficiente resistência aos esforços; • Deve ter durabilidade; • Deve permitir, com relativa facilidade, o nivelamento do lastro (socaria), na sua base; • Deve opor-se eficazmente aos deslocamentos longitudinais e transversais da via. • Deve permitir uma boa fixação do trilho, isto é, uma fixação firme, sem ser excessivamente rígida. 10.2.1 TIPOS DE DORMENTE • Madeira 23 • Aço • Concreto 10.2.2 DORMENTES DE MADEIRA É o principal tipo de dormente pois reúne quase todas as qualidades exigidas para o dormente. Devido à escassez de madeira de lei e o reflorestamento deficiente, o custo está alto. Para se usar a madeira comum, esta deve receber um tratamento químico. 10.3 ESPECIFICAÇÕES PARA DORMENTES DE MADEIRA 10.3.1 VANTAGENS DOS DORMENTES DE MADEIRA: • Peso: aproximadamente 110 kg (depende da densidade da madeira); • Apresenta boa resistência e elasticidade; • Facilidade de manuseio (carga e descarga); • Menor custo de aquisição: US$ 19,00; • Bom isolamento em linhas sinalizadas; • Causa menos danos em casos de descarrilamento; • Facilidade de substituição da fixação; • Vida útil: 14 anos. 10.3.2 DESVANTAGENS DOS DORMENTES DE MADEIRA • Apresenta apodrecimento progressivo pela ação dos fungos; • Desgaste mecânico causado pela penetração da chapa de apoio e/ou movimentação dos tirefonds (parafusos); 24 • Queima com relativa facilidade; • Apresenta com relativa frequência afrouxamento de fixação; • Sujeito à escassez. 10.3.4 DORMENTES DE AÇO Consiste em uma chapa laminada em forma de U invertido, curvada em suas extremidades a fim de formar garras que se afundam no lastro e se opõem ao deslocamento transversal da via. 10.3.5 VANTAGENS DOS DORMENTES DE AÇO • Relativamente leve (70 kg / unidade); • Longa vida útil (40 / 50 anos); • Facilidade de assentamento na via; • Boa resistência e garantia de uniformidade de propriedades; • Material perfeitamente homogêneo. 10.3.6 DESVANTAGENS DOS DORMENTES DE AÇO • Condução elétrica (necessidade de isoladores na interface trilho / dormente); • Custo de aquisição elevado; • Geração excessiva de ruídos; • Corrosão acelerada nos túneis e na vizinhança do mar; • Tendência de fissuração na região de fixação com parafusos; • Limitação para linhas de tráfego pesado. 25 10.3.7 DORMENTES DE CONCRETO Surgiram em decorrência da ESCASSEZ de boas madeiras para dormentes e para EVITAR a derrubada de árvores. Características Básicas do dormente misto: • Pesa 180 kg • 7 kg de aço • Suportam tráfego de 100 milhões de toneladas • Os blocos de concreto estão imunes aos esforços de flexão • A elasticidade é obtida utilizando a viga de aço de trilhos • Resistência 40% superior à da linha com dormentes de madeira 10.3.8 VANTAGENS DOS DORMENTES DE CONCRETO • Maior estabilidade da via; • Maior durabilidade; • Economia de lastro; • Resistência aos agentes atmosféricos; • Longa vida útil - 40 a 50 anos; • Redução dos custos de conservação da linha; • Características físicas e mecânicas uniformes. 10.3.9 DESVANTAGENS DOS DORMENTES DE CONCRETO • Preço elevado: US$ 40,00; • Dificuldade de transporte e manuseio devido ao peso: 180 kg; 26 • Necessidade de processo de fabricação apurado central de concreto; • Dificuldade de fixação eficaz; • Maior rigidez da via; • Necessidade de um alto padrão de lastramento e nivelamento. 10.4 O ESPAÇAMENTO ENTRE DORMENTES DEPENDE: • Carga dos Veículos; • Velocidadedos trens; • Densidade de tráfego; • Natureza da plataforma de via; • Raio das curvas; 10.5 FIXAÇÃO DOS TRILHOS AO DORMENTE DE CONCRETO A fixação do trilho ao dormente de concreto não deve ser rígida para não danificar o concreto em seus pontos de contato. Nessa fixação é utilizada uma placa de apoio, fixada ao dormente por meio de parafusos ou “tirefonds”. É costume deixar-se no concreto um dispositivo metálico, ao qual vai aparafusado o “tirefond”. A fixação do trilho à placa é feita de várias formas. As mais comuns, atualmente, são: por meio de castanha e porca, guarnecidas por uma arruela de pressão; fixação do tipo “Pandrol” (grampo elástico) Fixação tipo PANDROL RN – Soneville (chapa elástica dobrada, com parafuso ancorado ao perfil metálico de ligação). 27 Dormente RS - Fixação Duplamente Elástica RN A quantidade de dormentes por km de linha chama-se densidade da dormentação. No Brasil, onde a tendência é a formação de trens mais pesados, adota-se de 1600 a 1850 dormentes por quilômetro. 11 TRILHOS Trilho é o elemento da superestrutura que constitui a superfície de rolamento para as rodas dos veículos ferroviários servindo-lhes, ao mesmo tempo, de apoio e guia. Os trilhos sofreram grande evolução ao longo da história do transporte ferroviário, tendo em vista o desenvolvimento da tecnologia do aço. A forma e o comprimento das peças evoluíram, gradativamente, até alcançarem as modernas seções e pesos por metro, suportando as grandes cargas por eixos, dos trens modernos. Evolução do Perfil dos Trilhos – Perfis com capacidade de carga para “apoios isolados” Por ser mais econômica e eficiente, estruturalmente, a seção em duplo “T”, foi adotada desde o início do desenvolvimento do transporte ferroviário. Devido ao grande desgaste a que está sujeito pelo atrito com as rodas, o perfil do trilho evoluiu para uma seção em que a mesa superior passou a ter espessura, consideravelmente, maior que a da alma, para permitir seu uso continuado, mesmo após longo tempo de serviço. Foi essa a constatação que levou Stephenson a desenvolver o chamado “Trilho de Duas Cabeças”. Trilho de Duas Cabeças – Stephenson 28 As dificuldades encontradas para fixação desse perfil fizeram com que fosse o mesmo abandonado, em favor do perfil idealizado, anteriormente, pelo engenheiro inglês Vignole (1836) que basicamente, compunha-se de três partes: boleto, alma e patim. Perfil “Vignole” moderno 11.1 COMPOSIÇÃO DO AÇO PARA OS TRILHOS As características necessárias para que o trilho exerça suas funções, são: • Dureza; • Tenacidade; • Elasticidade; • Resistência à flexão. Entre os materiais disponíveis, atualmente, é o aço o que atende melhor, a estas exigências. A maior parte dos trilhos fabricados no mundo é de aço- carbono. Em vários países, são também fabricados trilhos de “aços-liga”. 11.2 FABRICAÇÃO DOS TRILHOS O produto da fundição, nos altos fornos siderúrgicos, é uma liga de ferro com alto teor de carbono, duro frágil e não maleável. A sua transformação em aço se dá ao mesmo tempo em que se abaixa o teor de carbono e se eliminam as impurezas existentes, tais como: fósforo e enxofre. Da concha de fundição o aço é vertido em moldes tronco-piramidais de fundo móvel, chamados de lingoteiras. Sua seção média é de, aproximadamente, 50 cm x 50 cm, contendo, por volta de 5 toneladas de aço. 29 Os trilhos são laminados à quente, a partir de segmentos dos lingotes, chamados de blocos. A seção do trilho é obtida pela passagem sucessiva do bloco ainda aquecido a altas temperaturas, através de uma série de cilindros de laminação que em uma sequência de 9 (nove) passos, lhe dão a forma característica. As operações são projetadas de modo que a seção trapezoidal do bloco vai, gradativamente, sendo transformada na seção do perfil de trilho tipo Vignole. Esta operação requer precisão no desenho dos contornos dos cilindros de laminação e estreita supervisão em todas as fases do processo, até a obtenção da seção desejada. No Brasil, os trilhos eram fabricados unicamente pela Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, de Volta Redonda/RJ, até 1995 e obedeciam às especificações oriundas da ASTM, da AREA e da ABNT. Sua produção foi suspensa por ausência de demanda. Atualmente, todo o trilho consumido no país (cerca de 80.000 toneladas/ano), é importado, principalmente, da China e da Polônia. 12 VIABILIDADE DE FERROVIAS Em 2012, 67% da carga transportada pelo Brasil foi movimentada por rodovias (1,064 bilhão de toneladas por quilômetro), enquanto 18% passaram por ferrovias (298 bilhões de toneladas por quilômetro). Os dados são da pesquisa Custos Logísticos no Brasil, divulgada em 2013 pela empresa de consultoria logística Ilos. Em 2006, as rodovias respondiam por 65% do transporte, enquanto as ferrovias tinham mais de 20%. Segundo especialistas, a dependência das 30 rodovias é até maior do que os números mostram. “Se você tirar o minério de ferro do total das cargas transportadas [por ferrovias], então o total transportado via caminhão vai para 78%”, diz o economista Josef Barat, ex-diretor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O Brasil é o único País onde predomina o caminhão. Dentre os países com dimensões continentais, o Brasil é o único que decidiu “encurtar as distâncias” por meio das rodovias. Os Estados Unidos, que, sem considerar o Estado do Alaska, é menor do que o Brasil, têm uma malha ferroviária sete vezes maior: são 228 mil km contra 29 mil km no Brasil. França, Alemanha e Índia, cujas áreas são menores que a do Brasil, também possuem malha mais desenvolvida. Hoje, o Brasil tem a mesma quantidade de ferrovias que em 1922. O estudo ainda mostra que, para transportar mil toneladas de carga em uma ferrovia brasileira, é preciso gastar R$ 43 por quilômetro. Já nas rodovias esse valor é de R$ 259 — seis vezes mais. Rodovias transportam 3 vezes mais cargas que ferrovias, mas custo é 6 vezes maior. Com isso, os custos com transporte estão aumentando no Brasil, alcançando 11,5% do PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas de um país) em 2012 — considerando gastos com transporte, estoque, armazenamento e administrativo. Nos EUA, esses custos equivalem a 8,7% do PIB. Dentre os países com dimensões continentais, o Brasil é o único que decidiu “encurtar as distâncias” por meio das rodovias. Os Estados Unidos, que, sem considerar o Estado do Alaska, é menor do que o Brasil, têm uma malha ferroviária sete vezes maior: são 228 mil km contra 29 mil km no Brasil. 31 O governo tem feito alguns investimentos na área, inclusive com a ferrovia Norte-Sul, a Oeste-Leste, mas ainda é pouco pelo tamanho do País. Porque não adianta só ter malha, você tem que ter infraestrutura. É preciso construir terminais adequados. É preciso ter estrutura para a carga chegar adequadamente e que junte uma quantidade suficiente para o trem levar. Marques calcula que a construção de uma ferrovia seja até quatro vezes mais cara que a de uma rodovia. No entanto, diz, o investimento vale a pena. O custo é mais caro, já que a ferrovia é um investimento do tipo industrial, os materiais são muito mais sofisticados. Mas o custo operacional é bem mais barato, principalmente se considerarmos o custo de cargas de alta densidade que são transportadas em longas distâncias. 13 CURIOSIDADDES Figura 3 - Comparação Rodovias em 60 anos 32 Figura 4 - Comparação Mundial 14 NORMAS • NBR 7641: 1980 – Via permanente ferroviária; • NBR 7509: Setembrode 1982 - Unidades Ferroviárias; • NBR 7651: Novembro de 1982 – Gabarito Ferroviário; • NBR 7964: Maio de 1983 – Plataforma para via férrea; • NBR 7692: Janeiro de 1983 – Linha Férrea; • NBR 7709: Janeiro de 1983 – Linha Férrea – Bitola Métrica; • NBR 7710: Janeiro de 1983 – Linha Férrea – Bitola Normal; • NBR 7711: Janeiro de 1983 – Via Férrea – Bitola Larga; • NBR 11432: Agosto de 1989 – Equipamento para via permanente ferroviária; • NBR 11522: Maio de 1988 – Gabarito de construção de instalação fixa ferroviária – Bitola métrica em tangente ou em curva com raio de mais de 350 metros – Formas e dimensões; • NBR 11523: Maio de 1988 – Gabarito de construção de instalação fixa 33 ferroviária – Bitola normal e larga em tangente ou em curva com raio de mais de 500 m – Formas e dimensões; • Dezembro de 1991 – Equipamento para via permanente ferroviária; • NBR 12993: Dezembro de 1993 – Ferrovia – Termos gerais e/ou fundamentais. • NBR 11461: Maio de 1988 – Projeto para renovação e/ou melhoramento para lastro de via férrea. • NBR 7914: Janeiro de 1990 – Projeto de lastro para via férrea. • NBR 11541: Abril de 1991 – Amostragem de material para lastro para via férrea. • NBR 5564: Novembro de 1991 – Via Férrea – Lastro – padrão. • NBR 12822: 1974 – Determinação de resistência à flexão em dormentes de concreto tipo misto. • NBR 12198: 1979 – Dormente. • NBR 11953: 1980 – Dormente de concreto monobloco determinação da resistência ao momento positivo e à carga oscilante. • NBR 7511: Setembro de 1982 – Dormentes de madeira. • NBR 8361: Janeiro da 1984 – Dormente de concreto – Determinação da resistência de ancoragem de fixação. • NBR 8936: Junho de 1985 – Dormente de concreto monobloco – determinação da resistência ao momento negativo no meio. • NBR 11824: Abril de 1991 – Dormente de aço. 34 • NBR 12477: Abril de 1991 – Dormente de aço. • NBR 11709: Novembro de 1991 – Dormente de Concreto. • NBR 12787: Janeiro de 1993 – Dormente de concreto • Determinação da isolação elétrica. • NBR 12803: Janeiro de 1993 – Dormente de madeira preservada. • NBR 6966: Janeiro de 1994 – Dormente. 15 REFERENCIAS www.em.ufop.br/ www.dtt.ufpr.br www.ecivilnet.com www.wikipedia.com www.noticias.r7.com ABEF, Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia. Manual de especificações de produtos e procedimentos ABEF: Engenharia de Fundações e Geotecnia. 3. ed. São Paulo: Pini, 2004. VARGAS, M. Mecânica dos Solos, in Manual do Engenheiro, Editora Globo, Porto Alegre, 1957www.ebah.com.b
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