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RESUMO PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS Professor (a) JOSUE JOSE DA SILVA AULA 1 O PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL Nesta aula, você irá estudar o conceito de planejamento organizacional, estratégico, tático e operacional; entender suas principais características e diferenciações, bem como o objetivo e aplicação de cada um deles; verificará como se processa a definição das estratégicas organizacionais e a importância do seu alinhamento à elaboração do planejamento de RH. O planejamento organizacional tem por finalidade garantir a perenidade, o futuro da organização. Sabemos que o futuro se faz no presente e é por meio de ações implantadas e realizadas hoje que a empresa estará, ou não, garantindo a sua continuidade como organização. O processo do planejamento estratégico inicia-se a partir de: VISÃO Algumas vezes irrealista quanto aos “destinos” da empresa e submetida a uma avaliação racional e criteriosa das OPORTUNIDADES E AMEAÇAS Em termos de: Mercados a explorar Recursos a aproveitar Que prejudicarão a empresa e suas oportunidades considerando a realidade da empresa e de seus CONCORRENTES Com seus PONTOS FORTES PONTOS FRACOS PONTOS NEUTROS Tudo isso “dentro” do horizonte estabelecido para MISSÃO E que deve conduzir à escolha de PROPÓSITOS A partir de detalhes de CENÁRIOS Respeitando a POSTURA ESTRATÉGICA Que possibilita o estabelecimento de MACROESTRATÉGIAS E MACROPOLÍTICAS Que orientarão a formalização de OBJETIVOS GERAIS E OBJETIVOS FUNCIONAIS Mais realista que as expectativas e os desejos, como base para a formulação de DESAFIOS E METAS Quantificados, que permitirão os estabelecimentos, em nível funcional, de ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS Capazes de: Tirar proveito dos pontos fortes e oportunidades Evitar ou eliminar os pontos fracos e ameaças da empresa e que devem ser traduzidas em PROJETOS E PLANOS DE AÇÃO Destinados a orientar a operacionalização do plano estratégico através do ORÇAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO. Agora, que já entendemos a finalidade do planejamento e como ele se processa, será fácil conceituá-lo, vamos as diversas definições: PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL → É a definição das metas de uma organização, o estabelecimento de uma estratégia global para alcançá-las e o desenvolvimento de uma hierarquia de planos (estratégico, tático e operacional) para integrar e coordenar as ações / atividades. Sempre será subjacente à Cultura Organizacional que rege as relações e valores que permeiam a Organização. Refere-se aos fins (o que será feito) e aos meios (quem e como será feito). Para que seja implantado de forma a atingir os objetivos propostos pela organização, o planejamento pode ser dividido em 3 (três) etapas: 1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – É o processo através do qual a empresa define seus objetivos e estabelece os meios que garantirão a sua existência futura. Implica na análise crítica do ambiente interno e externo (cenários), a fim de perceber oportunidades e ameaças, forças e fraquezas, na tentativa de desenvolver vantagens competitivas. 2. PLANEJAMENTO TÁTICO – Conjunto de decisões tomadas pelo nível intermediário, com amplitude departamental, de médio prazo, e voltadas para as atividades especializadas. 3. PLANEJAMENTO OPERACIONAL - Estabelecimento de planos que se relacionam com a operação da empresa no dia a dia, em uma base de curto prazo. Preocupa-se com ‘o que fazer’ (tarefa/atividade) e com o ‘como fazer’ (método). Estabelece padrões e programas. Voltado para a otimização e a maximização de processos, enfatizando a eficiência e a eficácia e cuidando da administração pela rotina. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE RECURSOS HUMANOS – É o processo de decisão a respeito dos recursos humanos necessários para atingir os objetivos organizacionais, dentro de determinado período de tempo. Trata-se de antecipar qual a força de trabalho e os talentos humanos necessários para a realização de ação organizacional futura (CHIAVENATO, 2009). E a área de RH, onde se integra especificamente? Quando o RH participa ativamente das estratégias organizacionais, ele está inserido totalmente dentro desse processo desde o seu nascedouro, verificando quais as decisões e ações que competem à Área. Caberá a nós, Recursos Humanos, definir um como transformar as estratégias organizacionais em planos de ação de RH, Nosso papel será identificar as discrepâncias existentes e planejar estratégias, as ações de RH para reduzir e/ ou eliminar esses gaps de forma a colaborar, decisivamente, para que a organização atinja seus objetivos. Então, devemos ser capazes de entender como o planejamento estratégico da organização prevê as diversas situações; possibilidades; mudanças de cenário; mercado; produtos e serviços; tecnologia; perfil das pessoas; novas habilidades e competências, dentre outras mudanças e buscar alternativas hoje - planejar as ações de RH a serem implantadas AULA 2 O PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS Vimos que o planejamento organizacional é a base para elaborarmos o planejamento de RH, e seu alinhamento é fundamental para o sucesso do negócio. Ele nos proporciona visualizar claramente as condições em que a organização se encontra, demonstra sua potencialidade e aspirações futuras. Agora que entendemos o que a organização deseja e prevê para o seu futuro, vamos consolidar nosso conhecimento sobre a Visão (que define o que a organização que ser no futuro) e a Missão (a sua razão ser/existir) organizacional, a fim de que possamos elaborar, implantar, revisar continuamente seus objetivos que irão nortear a definição das metas e, por conseguinte, as ações, que irão assegurar sua permanência no mercado. O cenário deve conter: - Descrição de tendências esperadas (quantitativas / qualitativas) - Situações múltiplas com diferentes graus de probabilidade (+ prováveis / - prováveis) - Diferentes alternativas classificadas como otimistas e pessimistas - Identificação dos impactos reais do ambiente na organização 1. A Visão organizacional define: Algumas estratégias organizacionais. (x)O que a organização quer ser no futuro. O que a concorrência irá fazer. A mão de obra para treinamento. A razão da existência da organização. Após essa etapa de análise e levantamento inicial onde consideramos os aspectos macro que envolve o negócio, iremos entender e organizar os diversos fatores que compõem o interfaceamento de sua organização com o mercado, veja: FATORES PARA COMPOSIÇÃO DO CENÁRIO TENDÊNCIAS ECONÔMICAS - Inflação / Custo matéria-prima / Custo Energia / Juros / Produtividade EXIGÊNCIAS LEGAIS - Regulamentação Governamental - Políticas Públicas (tributária / fiscal / educacional / salarial / Desenvolvimento Tecnológico / etc.) - Legislação Trabalhista ASPECTOS SOCIAIS - Tendências Demográficas, Atuação Sindical, Distribuição de Renda, Mobilidade Social, Níveis de Emprego, Mudanças de Estilo de Vida DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA - Perspectivas, Equipamentos, Qualificação Profissional, Desenvolvimento de Produtos e Serviços AÇÕES DA CONCORRÊNCIA - Novos Entrantes, Estratégias Possíveis Com essas informações em mãos, você estará em condições de finalizar sua avaliação de cenário e concluir quais são as ameaças e oportunidades que poderão vir a surgir, considerando as especificidades de sua organização. AVALIAÇÃO DE CENÁRIOS Ameaças - São tendências de acontecimentos externos que podem prejudicar o estabelecido pela missão Oportunidades - São tendências de gestores externos que podem favorecer o alcance da missão Não pense que caberá ao RH obter todas essas informações sozinho, este é um produto de todas as áreas da organização em um movimento estratégico onde cada uma delas, dentro de sua especialidade, buscará antever os principais indicadores atuais e projetar o futuro. Uma destas ferramentas é a análise SWOT – sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo (palavra formada pelas letras iniciais) deForças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Trata-se de uma ferramenta útil e deve ser utilizada com o objetivo de clarear o caminho a ser seguido para a formulação estratégica. A SWOT busca eliminar os pontos fracos em áreas onde existem riscos e fortalecer os pontos fortes em setores onde se identificam oportunidades. Uma coisa é discernir as oportunidades atraentes do ambiente; outra é possuir as competências necessárias para aproveitar bem essas oportunidades. A matriz SWOT traça uma análise da situação atual do negócio e deve ser refeita regularmente, dependendo da velocidade com que seu ambiente, seu setor e sua própria empresa mudam. A análise SWOT fornece uma orientação estratégica útil. Reforçando: a análise SWOT implica na análise de quatro elementos-chave: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças que envolvem uma empresa ou negócio. Esses quatro elementos fundamentais podem ser agrupados em pares, conforme a dimensão do ambiente da empresa que eles envolvem, os quais são o ambiente interno e o externo. As Forças e Fraquezas perfazem a dimensão interna, enquanto as Oportunidades e Ameaças referem-se à dimensão externa da empresa. Stakeholders são partes interessadas: são pessoas e organizações ativamente envolvidas e interessadas na sua organização. AULA 3 AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES ORGANIZACIONAIS Estudaremos nesta aula como avaliar as capacidades de RH da organização, considerando sua identidade, sua cultura organizacional, além de identificar suas competências essenciais. Os dados quantitativos você poderá obter, sem dificuldades, em RH no setor de Administração de Pessoal ou Departamento de Pessoal (DP). Lá haverá uma série de relatórios básicos – e normalmente a possibilidade de construir relatórios específicos – onde você terá disponibilizado o número total de empregados por cargo, por área, por setor, por escolaridade, etc. Selecionar candidato, externa ou internamente; Analisar o potencial para fins de aproveitamento interno e indicações de sucessão; Formular planos de desenvolvimento e programas de treinamento; Subsidiar a avaliação de desempenho, ou de resultados, no que se refere à análise das causas do desempenho ou não atingir os resultados esperados, isto é, que aspectos do desempenho estão sendo afetados por carências da capacitação profissional ou de adaptação ao cargo; Possibilitar a visão global e individual do nível de qualificação profissional das unidades que compõem a organização; Auxiliar a gerência a identificar os impactos da capacitação profissional na produtividade e na qualidade dos resultados de sua área; Dentre outras informações. É de responsabilidade da área de RH verificar / elaborar / analisar os parâmetros e a linguagem utilizada em todo o instrumento, mas ressaltamos que a descrição do item CONCEITO DOS SUBFATORES necessita de cuidado especial, pois sua interpretação de forma imparcial, objetiva e clara pelo avaliador (chefia imediata) está diretamente ligada à fidedignidade e sucesso deste trabalho. Competências intelectuais – capacidade de produzir, transferir e generalizar conhecimentos. Competências sociais – capacidade de transferir os conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de trabalho e vice-versa. Competências políticas – capacidade de compreender sua posição e função na estrutura produtiva. Competências comunicativas – capacidade de expressão e comunicação com os outros elementos humanos da organização. Competências organizacionais ou metódicas – capacidade de autoplanejar, auto-organizar. Core business é um termo em inglês que significa a parte central de um negócio ou de uma área de negócios, e que é geralmente definido em função da estratégia dessa empresa para o mercado. Em suma, Core business é o cerne das atividades do negócio. AULA 4 NECESSIDADES ATUAIS E FUTURAS DE RECURSOS HUMANOS Nesta aula, você irá levantar e dimensionar as necessidades de recursos humanos atuais e futuros, conhecer métodos para fazer as estimativas e gerir estrategicamente o quadro de lotação de pessoal, bem como alternativas para a sua configuração visando atender o planejamento organizacional. A análise dos resultados obtida (você poderá inclusive montar um gráfico) com a aplicação do Perfil Profissional permitirá identificar: Empregados com capacidade acima das exigências do cargo, os que atendem e os que estão abaixo O próximo passo será analisar quais são as necessidades (gap) futuras de capacitação de recursos humanos que poderão ocorrer em função da estratégia organizacional. Então, mãos à obra! Vamos operacionalizar o processo de planejamento de recursos humanos, analisando os impactos das estratégias do negócio, os objetivos e as capacidades organizacionais. Faz-se necessário utilizar instrumento que tenha flexibilidade para detectar as decisões estratégicas e adaptar- se às peculiaridades do negócio, haja vista a multiplicidade de caminhos que a organização pode tomar, quais sejam: Lançar novos produtos ou serviços, conquistar novos mercados, aquisição de outras organizações, importar insumos, exportar produtos, fechar ou abrir filiais, fábricas, etc. O Gestor de cada área, devidamente assessorado pelo staff de planejamento de recursos humanos, irá – de posse desse instrumento – analisar a influência de cada decisão estratégica da organização marcando com um “X” as situações que deverão ser reajustadas. Com essa base definida, o planejador de RH deverá detalhar as informações obtidas utilizando-se de mais um instrumento Você tem, neste momento, condições de comparar e definir o quadro de lotação de pessoal (efetivo), que será necessário ao longo do tempo, e planejar as ações de recursos humanos (definição / redefinição do perfil para recrutamento e seleção; definição de treinamento e desenvolvimento; revisão de cargos e administração salarial; elaboração e / ou revisão de planos de carreiras e sucessões, etc.) para compatibilizá-las com as estratégias organizacionais. EXPLICAÇÃO EXPANDIDA As ações estratégicas que o RH implementará em função das necessidades detectadas deverão ser confrontadas com os resultados obtidos pela análise dos recursos humanos – avaliação das capacidades organizacionais que vimos na aula 2 - para se detectar o quanto da capacidade instalada (disponível) da organização atenderá, ou não, às necessidades identificadas. Em outras palavras, você levantará as discrepâncias, o gap, entre o que a organização possui de capacidades de recursos humanos e o que precisará ter no futuro para atingir seus objetivos. Terceirizar atividades – o processo de terceirização (outsourcing) consiste na prática que permite a organização abrir mão da execução de um processo rotineiro o gestor de RH tem que estar antenado com o mundo, conhecer o negócio de sua organização e dominar as técnicas, instrumentos e ferramentas de RH para poder escolher aquelas que irão oferecer o resultado desejado pela organização. AULA 5 GESTAO DE DESEMPENHO / POTENCIAL Nesta aula, você conhecerá alternativas para medir, planejar, gerir o desempenho e o potencial dos recursos humanos da organização, além de aprender como planejar carreiras e sucessões, elaborando e administrando programas de estágio e de trainee. Vamos relembrar o objetivo de nossa disciplina: elaborar um planejamento de RH a partir da missão, visão, análise do ambiente externo e interno da empresa, identificar as metas a serem alcançadas.Vamos relembrar o objetivo de nossa disciplina: elaborar um planejamento de RH a partir da missão, visão, análise do ambiente externo e interno da empresa, identificar as metas a serem alcançadas. Vamos iniciar compreendendo o que é a Gestão do Desempenho (Enterprise Performance Management – EPM) / Potencial (High Potential) para que possamos ter um entendimento único sobre o objeto de nosso estudo. A Gestão do Desempenho/Potencial utiliza umasérie de ferramentas: avaliação de desempenho, do potencial, de resultados, avaliação de competências dentre outras, visando estabelecer uma relação entre o que a organização planeja e o que ela alcança dos seus objetivos, ou seja, monitora o desempenho das pessoas em diversos níveis, demonstrando as discrepâncias a serem sanadas. a gestão do desempenho/potencial tem sido uma importante ferramenta de competitividade e de identidade organizacional. Ela permite que colaboradores, gestores e a área de Recursos Humanos, construam ciclos virtuosos de comprometimento, na medida em que articulam os interesses da empresa, da área e do indivíduo. (Argolo). Agora, estamos aptos – munidos das informações necessárias – para iniciarmos o planejamento da mobilidade interna: podemos elaborar o planejamento de Carreiras e Sucessões (veremos na aula 7) e os Programas de Estágio e Trainee . a área de RH é a responsável pelo programa de estágio da organização e, portanto, deverá, junto à direção da organização e baseada na legislação, definir o valor da bolsa-auxílio; benefícios que serão oferecidos; alinhamento do programa com o plano de carreiras, isto é, as possibilidades de aproveitamento do estagiário dentre outros aspectos estratégicos. Definidos os aspectos gerais do programa, caberá ao RH fazer o levantamento e definição do perfil dos estagiários que serão lotados na organização envolvendo as diversas áreas/gestores que serão contemplados com esse programa. Trainee é um tipo de cargo em uma organização em que o desenvolvimento profissional do ocupante é fortemente incentivado. O nome vem do idioma inglês "training", ou treinamento. Este tipo de vaga é comumente atribuído a jovens futuros executivos recém-formados ou que tenham até 2 anos de formado (algumas empresas aceitam até 3 anos) em um curso de nível superior. O cargo de trainee costuma ter duração de 1 a 3 anos, período em que o funcionário tem um tutor, recebe treinamentos e participa de cursos voltados à gestão de sua carreira, conhecimento de processos de uma ou mais áreas da empresa e à gerência de pessoas. Em administração, feedback é o procedimento que consiste no provimento de informação a uma pessoa sobre o desempenho, conduta ou eventualidade executada por ela que objetiva reprimir, reorientar e/ou estimular uma ou mais ações determinadas executadas anteriormente No processo de desenvolvimento da competência interpessoal, o feedback é um importante recurso porque permite que nos vejamos como somos vistos pelos outros. AULA 6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO A avaliação de desempenho pode ser definida como a identificação e mensuração das ações que os colaboradores de uma organização realizaram durante determinado período. A avaliação de desempenho tem como objetivo diagnosticar e analisar o desempenho individual e grupal dos funcionários, promovendo o crescimento pessoal e profissional, bem como melhor desempenho. Através da avaliação de desempenho, é mais fácil fornecer o feedback (2), ou seja, retroalimentação, às pessoas da organização, baseado em informações sólidas e tangíveis, e auxiliá-las no caminho para o autodesenvolvimento. Os métodos mais tradicionais de avaliação de desempenho são: A.- Escalas gráficas de classificação: É o método mais utilizado nas empresas. Avalia o desempenho por meio de indicadores definidos, graduados através da descrição de desempenho numa variação de ruim a excepcional. B. Escolha e distribuição forçada: Consiste na avaliação dos indivíduos através de frases descritivas de determinado tipo de desempenho em relação às tarefas que lhe foram atribuídas, entre as quais o avaliador é forçado a escolher a mais adequada para descrever os comportamentos do avaliado. C. Pesquisa de campo: Baseado na realização de reuniões entre um especialista em avaliação de desempenho da área de Recursos Humanos com cada líder, para avaliação do desempenho de cada um dos subordinados, levantando-se os motivos de tal desempenho por meio de análise de fatos e situações. D. Incidentes críticos: Enfoca as atitudes que representam desempenhos altamente positivos (sucesso), que devem ser realçados e estimulados, ou altamente negativos (fracasso), que devem ser corrigidos através de orientação constante. E. Comparação de pares: Também conhecida como comparação binária, faz uma comparação entre o desempenho de dois colaboradores ou entre o desempenho de um colaborador e sua equipe, podendo fazer o uso de fatores para isso. F. Autoavaliação: É a avaliação feita pelo próprio avaliado com relação à sua performance. G. Relatório de performance: Também chamado de avaliação por escrito ou avaliação da experiência, trata-se de uma descrição mais livre acerca das características do avaliado, seus pontos fortes, fracos, potencialidades e dimensões de comportamento, entre outros aspectos. H. Avaliação por resultados: É um método de avaliação baseado na comparação entre os resultados previstos e realizados. I. Avaliação por objetivos: Baseia-se numa avaliação do alcance de objetivos específicos, mensuráveis, alinhados aos objetivos organizacionais e negociados previamente entre cada colaborador e seu superior. J. Padrões de desempenho: Também chamado de padrões de trabalho, é quando há estabelecimento de metas somente por parte da organização, mas que devem ser comunicadas às pessoas que serão avaliadas. K. Frases descritivas: Trata-se de uma avaliação através de comportamentos descritos como ideais ou negativos. Assim, assinala-se “sim” quando o comportamento do colaborador corresponde ao comportamento descrito, e “não” quando não corresponde. Uma mudança marcante nos métodos de avaliação é a passagem do avaliado como ser passivo para ser agente. Além disso, a introdução do conceito de competência, compreendido como “o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes do indivíduo” (ZARIFIAN, apud SOUZA, 2005, p.96) levou à criação de novas formas de avaliar as pessoas em uma organização: A. Avaliação 360 graus: neste método, o avaliado recebe feedbacks de todas as pessoas com quem ele tem relação, também chamados de stakeholders, como pares, superior imediato, subordinados, clientes, entre outros. B. Avaliação de competências: trata-se da identificação de competências conceituais (conhecimento teórico), técnicas (habilidades) e interpessoais (atitudes) necessárias para que determinado desempenho seja obtido. C. Avaliação de competências e resultados: é a conjugação das avaliações de competências e resultados, ou seja, é a verificação da existência ou não das competências necessárias de acordo com o desempenho apresentado. D. Avaliação de potencial: com ênfase no desempenho futuro, identifica as potencialidades do avaliado que facilitarão o desenvolvimento de tarefas e atividades que lhe serão atribuídas. Possibilita a identificação de talentos que estejam trabalhando aquém de suas capacidades, fornecendo base para a recolocação dessas pessoas. E. Balanced Scorecard: sistema desenvolvido por Robert S. Kaplan e David P. Norton, na década de 90, avalia o desempenho sob quatro perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. São definidos objetivos estratégicos para cada uma das perspectivas e tarefas para o atendimento da meta em cada objetivo estratégico. Avaliação de Desempenho É o processo contínuo de aferição e análise dos resultados e do processo de trabalho dentro de um determinado período. Pode englobar apreciações quanto a: Desempenho (comportamentos), Realizações (cumprimento dos goals/metas) e Mérito (relação entre empenho, potencial e grau de dificuldade da tarefa). O sistema de Avaliação de Potencial visa identificar fatores, medir e observar comportamentos e, principalmente, competências esperadas e desejadas universalmente, em três (3) funções ou papéis profissionais: Função Gerencial (para todos que cumprem opapel de gestores de equipe ou projetos, em qualquer nível hierárquico). Função de Vendas (para profissionais que atuam em vendas, tanto passivas quanto ativas). Função de Colaboradores (para técnicos, analistas, administrativos). São avaliados cerca de 50 fatores considerados como indicadores de sucesso, dentro de cada uma das funções descritas acima, que permitem analisar e apontar como o avaliado se apresenta em 14 competências, tais como: Planejamento e Fixação de Objetivos, Controle, Desenvolvimento de equipe, Empatia, Tomada de decisão, Relacionamento interpessoal, Motivação, Resolução de Conflitos, Cooperação, Gestão de Custos, e outras. Esta ferramenta mostra-se muito valiosa e com alto grau de profundidade em processos de Seleção de Pessoal, Identificação de Talentos dentro da Organização, Processos de Promoção para novas funções e cargos, Formação de Sucessores, bem como para Processos de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal, de forma eficaz e focada, além de embasar Planejamento de Carreiras. Avaliação de Potencial Diagnóstico da capacidade de desenvolvimento e crescimento dos elementos estratégicos, através de avaliação de suas habilidades, valores, traços, características, realizações e interesses, nas dimensões: pessoal, interpessoal, técnica e gerencial. Este diagnóstico é um input (entrada) fundamental para o desenho dos planos de desenvolvimento individual e grupal. Quando conduzimos/iniciamos o processo de avaliação de potencial, na realidade, estamos numa fase de levantamento/diagnóstico das potencialidades. Como podemos ver enquanto a avaliação de desempenho avalia o que o avaliado FEZ, portanto, são informações ligadas ao passado, a avaliação de potencial busca avaliar o que ele PODE FAZER, isto é, faz um prognóstico de futuro. Depois de aplicado e cuidadosamente analisado, o instrumento nos permitirá mapear a capacitação do efetivo de pessoal da organização. Mapeamento de Posições Estratégicas A – Haigt Flyers Características: Agressivos comercialmente, autoconfiantes, flexíveis, criativo, ambiciosos exigem grandes desafios, reconhecimento e oportunidades. Riscos: Perder para a concorrência ou torna-se um problema. Ações: Políticas diferenciadas de gestão (projetos, substituição, chefias, carreira, desenvolvimento, bônus, etc). B – Mantenedores Características: Estáveis, competentes,, comprometidos e responsáveis. Riscos: Perdem performace. Ações: Reconhecimento pelos resultados, desafios moderados, rodízio, reciclagem e aperfeiçoamento. C – Trainees Características: Verdes, mas com excelentes condições de ser Haigt Flyer Riscos: Não evoluirem e tornarem-se problema Ações: Programa intensivo de formação( coaching, estágios, visitas, etc.) D – Problema I Características: Não consegue realizar as condições potenciais. Pode ser resultante de mau gerenciamento, erro de alocação, política de reconhecimento inadequada. Riscos: Perda do investimento. Ações: De acordo com o problema diagnosticado. E – Problema 2 Características: Condições gerais limitadas. Riscos: Ações: Desligamento. OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO DE RH: 1. Estimar as necessidades futuras de pessoal de uma empresa; 2. Identificar, na empresa, profissionais com potencial para preencher as referidas vagas; 3. Desenvolver, em tempo hábil, uma reserva de pessoal capacitado para atender às demandas futuras de pessoal. CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE PLANEJAMENTO: 1ª: Promover algum funcionário que não esteja preparado para a nova função. Consequência: Gera baixo desempenho. 2ª: Buscar profissionais no mercado. Consequência: Gera frustração nos funcionários. ETAPAS DO PLANEJAMENTO DE RH: Levantamento das Necessidades de Pessoal (Oportunidades). Inventário das Experiências, Qualificações e Aspirações de Carreira, Desempenho e Potencial. Cotejo das Oportunidades com o Inventário. Discussão do Plano de Carreira. Plano de Desenvolvimento. FALHAS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: Efeito de Halo (Afetos x Fatos); Recentidade; Tendência Central; Excesso de fatores subjetivos nos instrumentos de avaliação. AVALIAÇÃO DE POTENCIAL: É um prognóstico que se faz sobre as possibilidades de encarreiramento das pessoas nas organizações. Serve para indicar se um determinado profissional está: Limitado à sua posição atual; Limitado ao seu nível hierárquico, podendo mover-se lateralmente; Capaz de assumir maiores responsabilidades, imediatamente ou após treinamentos. AULA 7 PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSÃO Agora vamos verificar a importância dos processos de planejamento de carreira e sucessão para a perenidade organizacional, notadamente nos dias atuais, em que o mercado altamente globalizado e em constante evolução necessita de profissionais capazes de evoluir e suprir as exigências impostas pela concorrência e atender (se possível superar) as expectativas da sua clientela. O planejamento de carreiras oferece as seguintes vantagens à organização: Manutenção dos empregados com maior potencialidade (talentos), que se sentem atraídos pela possibilidade de ascensão profissional, e que de outra forma poderiam se desligar e ir para o concorrente; Motivação interna crescente dos profissionais, em face da perspectiva do progresso dentro da organização; Processo sucessório, principalmente em funções-chave (cargos críticos) e gerenciais, acontece sem traumas; Redução dos níveis de erros nos processos de promoção; Transparência nas promoções por meio da identificação, por meio de normas previamente conhecidas pelos profissionais com maior talento e potencial; Preparação adequada do tipo de profissional que a organização irá necessitar ao longo do tempo, reduzindo a dependência exclusiva da mão de obra externa. “Carreiras são as sequências de posições ocupadas e de trabalhos realizados durante a vida de uma pessoa. A carreira envolve uma série de estágios e a ocorrência de transições que refletem necessidades, motivos e aspirações individuais e expectativas e imposições da organização e da sociedade. “Plano de Carreira é o instrumento que define as trajetórias de carreiras existentes na empresa. É de responsabilidade da empresa... Planejamento de Carreira é o estabelecimento do plano de desenvolvimento individual com os funcionários. É de responsabilidade do indivíduo, podendo a empresa auxiliar as pessoas nesse processo.” (PONTES, 2008a) Plano de Carreira: Instrumento que define as trajetórias de carreiras existentes na empresa Trajetória de Carreira: Sucessão de cargos que exigem requisitos crescentes Trajetória de Carreira – Linha Generalista: Sucessão de cargos de famílias diferentes que exigem requisitos crescentes. Trajetória de Carreira – Linha Hierárquica: Sucessão de cargos executivos que exigem requisitos crescentes e alocados em graus superiores aos cargos técnicos e administrativos. Trajetória de Carreira – Y: Sucessão de cargos técnicos ou administrativos com complexidade similar aos cargos executivos. Permite ao profissional crescer na organização através da ocupação de cargos técnicos ou gerenciais. Segmento de Carreira: Cargos configurados de forma ampla e dispostos em níveis crescentes de complexidade. Planejamento de Carreira: Estabelecimento do plano de desenvolvimento individual com os funcionários. Carreira Individual: Sucessão de cargos ocupados por um indivíduo em sua trajetória profissional. Plano de Desenvolvimento Individual(PDI): Objetiva o desenvolvimento futuro do profissional e o acompanhamento constante do atingimento das metas estabelecidas. O PDI refere-se ao aprendizado atual com as experiências profissionais do indivíduo que possam melhorar as competências para alcançar o objetivo do desenvolvimento Vamos começar entendendo como e para que se estrutura a Carreira. No entendimento de Dutra (2010), tem as seguintes funções: Estabelecer e organizar as expectativas da organização em relação aos seus funcionários; Definir osníveis de valorização existentes entre os trabalhos de diferentes naturezas e vários graus de capacitação; Determinar os critérios de acesso a um trabalho cuja natureza possua maior complexidade / responsabilidade do que a atual ou os estágios de desenvolvimento pessoal e profissional do funcionário; Fixar critérios para movimentação dos funcionários entre as diferentes ocupações; tipos de especialização (técnica ou funcional); áreas; unidades ou regiões, e os vários tipos de carreira (gerencial; técnica; administrativa, entre outras). Sistemas de valorização ou diferenciação – esses sistemas podem ser baseados no trabalho executado pelas pessoas (job-based) ou centrados na capacitação das pessoas (skill-based). Desenho de carreira – Esse sistema e o de diferenciação influenciam-se mutuamente, haja vista que o desenho de carreira traduz as sequências lógicas de cargos, enquanto o sistema de diferenciação está centrado no trabalho. Como podemos verificar e de acordo com Dutra (2010), os desenhos de carreiras assumem formas distintas que variam de acordo com a influência dos aspectos relacionados e geram combinações e variações de 3 (três) tipos básicos de desenho: estruturas em linha; em rede e paralelas. Na estrutura de carreira através de cargos o crescimento do profissional é originado do plano de cargos e salários da organização, de acordo com a hierarquização preestabelecida. Na estrutura através de segmentos de carreiras o delineamento do cargo é feito de forma ampla e genérica – o que é uma tendência das práticas atuais de mercado. A Carreira por linha hierárquica é a mais utilizada nas organizações. Ao longo do tempo vem perdendo espaço por ser uma das mais antigas e apresentar rigidez incompatível com a realidade atual. Nessa concepção, a carreira é encaminhada para os cargos gerenciais superiores. A Carreira em Y é oposta à por linha hierárquica e tem como premissa a mobilidade e a ascensão do empregado por meio da realização de funções gerenciais ou pela ocupação de atividades na sua área de especialidade. A Carreira por linha de especialização é um tipo bastante utilizada nas empresas. Possibilita a especialização do profissional dentro de sua área de atuação. A Carreira por linha de polivalência é oposta à concepção da carreia por linha de especialização, pois permite o desenvolvimento do profissional em diversas áreas da organização. A Carreira por linha generalista permite que o profissional assimile um profundo conhecimento de uma área específica e uma noção das demais áreas da empresa. A Carreira mista é a utilização simultânea de diversos tipos de carreira, visando a busca da que melhor se adapte às necessidades organizacionais. Vamos relembrar a primeira aula? Na primeira aula vimos como se define o Planejamento Estratégico da Organização, a partir dos aspectos ligados a Cultura Organizacional – balizada pela visão e missão – para a definição das estratégias organizacionais, ou seja, todo o planejamento de recursos humanos tem que se alinhar a ela, para definir as ações a serem implantadas. Vimos que cabe a área de RH preparar / desenvolver o funcionário para assumir as novas responsabilidades. Para que esses objetivos sejam atingidos é necessário que tenhamos uma organização e um mercado com razoável estabilidade, composto por empregados que estejam dispostos a abrir mão de suas expectativas individuais em prol das expectativas da organização. Para que todos esses objetivos sejam alcançados é fundamental que as decisões referentes ao plano de sucessão sejam suportadas pela reflexão da organização acerca de seus objetivos, estratégias e princípios de atuação, ou seja, seus valores que estão inseridos na cultura organizacional. (DUTRA, 2010) Vimos na aula anterior – aula 6 – que a Avaliação de Potencial possibilita identificar funcionários com alto potencial a ser desenvolvido (talentos) para vir a atuar em cargos de maior envergadura na organização. Logo, ela é um dos instrumentos que pode e deve ser utilizada como referência para que possamos definir os candidatos que oferecem maior probabilidade de alcançarem o topo da carreira e da sucessão na empresa. AULA 8 O PLANEJAMENTO DE RH E O MODELO DE GESTAO POR COMPETENCIAS Para Becker (2001), a capacidade de executar a estratégica pode ser mais importante do que a estratégia em si, por isso é fundamental que o gestor de RH tenha condições de implementar ações que estejam alinhadas à estratégia organizacional. Com muita frequência, as diferentes unidades de uma empresa precisam de coordenação, pois atuam com propósitos desconexos e buscam objetivos conflitantes. Uma das formas de se corrigir essa falta de alinhamento organizacional é a implantação do sistema de gestão do Balanced Scorecard – BSC para definir, coordenar e supervisionar a implementação da estratégia. O BSC permite o uso de um conjunto de técnicas que podem se transformar em ação, através da elaboração de mapas estratégicos visando garantir o alinhamento estratégico das organizações. O Balanced Scorecard (BSC) resultou das necessidades de captar toda a complexidade da performance na organização e tem sido ampla e crescentemente utilizado nas organizações. VISAO E ESTRATEGIA Perspectiva financeira: monitora se a estratégia da organização está contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros. Perspectiva do cliente: pressupõe definições quanto ao mercado e segmentos nos quais a organização deseja competir. A empresa deverá traduzir em medidas específicas os fatores importantes para os clientes. Perspectiva dos processos internos: os indicadores de perspectiva dos clientes e dos acionistas devem ser apoiados por processos internos. Perspectiva do aprendizado e do crescimento: organizações com condição de serem cada vez melhor são empresas com capacidade de aprender. Kaplan e Norton (1997) definem quatro processos gerenciais para implementação do BSC. O processo de tradução da visão ajuda a construir um consenso em torno da visão e da estratégia da organização. Devem ser evitadas declarações vagas como "o melhor da classe", pois o processo deve conduzir à definição das medidas de desempenho. O processo de comunicação e ligação consiste em comunicar a estratégia no sentido vertical e horizontal da estrutura, ligando os objetivos departamentais aos individuais. O processo de planejamento do negócio consiste em alocar os recursos e definir as prioridades de acordo com as metas estratégicas. O processo de feedback e aprendizado visa dar à organização a capacidade de aprendizado estratégico, ou seja, fazer da gestão estratégica um processo contínuo. Você está percebendo que, desde a primeira aula, um dos eixos desta disciplina foca, segundo Becker (2001), a arquitetura de RH que deve estar alinhada com o processo de implementação da estratégia da organização, como requisito para que recursos humanos sejam legitimamente considerados um ativo estratégico. Para efetivar a avaliação do alinhamento interno (eixo vertical), segundo Becker (2001), podemos utilizar indicadores, tais como: → ENCURTAR o prazo de desenvolvimento → acentuar o foco no cliente e a suscetibilidae ao cliente → aumentar a produtividade → desenvolver e gerenciar com exito varias joint ventures. Diagnóstico do entrosamento interno Estimar o grau em que os vários subsistemas de gestão de RH trabalham juntos, harmoniosamente, ou se “entrosam” entre si. Imagine o grau de entrosamento e consistência interna como um todo de -100 a +100 e atribua a cada interação determinado valor dentro dessa amplitude. Teste do alinhamento dos produtos de RH dentro do mapa estratégico (conforme ilustrado pela Stilwel Manufacturing) Indicar o grau em que, atualmente, cada produto de RH reforça cada vetor estratégico, numa escala de -100 a +100. As células vazias indicam que esse não é um produto “crítico” para determinado vetor. Exemplos dos extremose dos pontos intermediários do contínuo são os seguintes: -100: Este produto é contraproducente para reforçar este vetor 0: Este produto exerce pouco ou nenhum efeito sobre esse vetor +100: Este produto reforça significativamente esse vetor NS: Não sei ou não tenho opinião Teste do alinhamento do sistema de RH com os produtos de RH (conforme ilustrado pela Stilwell Manufacturing) Indicar o grau em que os seguintes elementos do sistema de RH facilitam os produtos aqui apresentados, numa escala de -100 a +100. Exemplos dos extremos e dos pontos intermediários do contínuo são os seguintes: -100: Esta dimensão é contraproducente para reforçar esse produto 0: Esta dimensão exerce pouco ou nenhum efeito sobre esse produto +100: Esta dimensão reforça significativamente esse produto NS: Não sei ou não tenho opinião AULA 9 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS Estudaremos os seguintes modelos de diagnóstico de recursos humanos, demonstrados por Lucena (2010): Modelos de instrumentos para controles quantitativos Distribuição da mão de obra existente; Distribuição dos empregados por tempo na organização; Distribuição dos empregados por tempo no cargo; Distribuição dos empregados por idade; Distribuição dos empregados por nível de escolaridade; Turn over. Modelos de instrumentos para controles qualitativos Resultados da Avaliação de Desempenho dos ocupantes de cargos-chave; Cargos-chave com indicação de sucessão; Cargos-chave sem indicação de sucessores; Ocupantes de cargos-chave com indicação para sucessão; Ocupantes de cargos-chave sem indicação para sucessão; Avaliação de capacitação profissional – ocupantes de cargos-chave; Avaliação de capacitação profissional – empregados indicados à sucessão. As análises quantitativas basear-se-ão em dados numéricos que gerarão informações permitindo avaliar sobre o quantitativo de pessoal. As análises qualitativas irão verificar dados pessoais do empregado envolvendo: capacitação profissional, desempenho, potencial, indicações para planos de carreira e /ou sucessão, entre outros. Ressaltamos que atualmente esses dados são alimentados no Sistema de Informações de Recursos Humanos – SIRH (ou outra designação de acordo com a organização) e controlados informatizadamente. QUESTAO ENADE PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS Aluno(a): DAIANE CRISTINA SILVA MACHADO Matrícula: 201601518111 Acertos: 0,0 de 1,0 Data: 03/11/2017 18:04:01 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201602710323) Acerto: 0,0 / 1,0 Há dez anos, uma empresa multi nacional do setor de alimentos decidiu implantar um programa de trainee na sua sede brasileira, com o objetivo de atrair talentos da geração Y das melhores universidades do país. Inicialmente, o programa conseguiu atrair milhares de candidatos apenas com a divulgação das vagas na internet. No entanto, identificou-se que, nos últimos três anos, houve queda acentuada de inscrições e que diversos empregados contratados a partir dos programas de trainee deixaram a empresa. Em pesquisa realizada junto aos trainees, identificaram-se os seguintes problemas: (1) na divulgação do programa de trainee, a empresa prometeu carreira rápida àqueles que fossem selecionados, entretanto, quando eles passaram a compor os quadros da empresa, a única chance de crescerem era assumir posições gerenciais, que raramente surgiam, devido à baixa rotatividade nesse nível hierárquico; (2) a cultura da empresa, muito conservadora, com estrutura de cargos definidos e padronizados, oferece poucas atividades desafiadoras; (3) há choque de gerações nas áreas da empresa, pois os empregados mais antigos agem de maneira pouco amistosa com os trainees, negando-se, muitas vezes, a compartilhar informações com eles. Considerando essa situação hipotética e com relação às soluções viáveis para os problemas enfrentados pela empresa, avalie as afirmações a seguir. I. Para evitar a incompatibilidade entre o perfil dos trainees contratados e a cultura e estrutura de cargos da empresa, deve-se buscar candidatos com perfil mais conservador, abundantes no público que a empresa deseja atrair. II. A empresa deve implantar a carreira em Y, para solucionar os problemas de insatisfação dos empregados que anseiam avançar na hierarquia e não desejam ocupar posições de comando. III. A direção da empresa deve criar e divulgar trilhas de carreira, estabelecendo os requisitos para ascensão hierárquica, de modo que a estrutura de cargos bem definidos e padronizados passará a ser percebido como uma vantagem pelos trainees. IV. Uma alternativa para a empresa é organizar equipes de projetos em diversas áreas, para fortalecer a identidade grupal, independentemente da faixa etária de seus membros, e para favorecer o compartilhamento e disseminação do conhecimento entre eles. É correto o que se afirma em I, apenas. I, II, III e IV. I, II e III, apenas. III e IV, apenas. II e IV, apenas.
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