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FACULDADE ESTACIO DE SERGIPE Acadêmica: Samara Souza Barbosa Turma: 1001 Profª: Erika Junqueira de Alencar NUTRIÇÃO ENTERAL Conceito A Nutrição Enteral (NE) é a ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou completar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Indicações da Terapia Nutricional Enteral em adultos Pacientes que não podem se alimentar Inconsciência Anorexia nervosa Lesões orais AVC Neoplasias Pacientes com ingestão oral insuficiente Trauma Septicemia Alcoolismo crônico Depressão grave Queimaduras Pacientes nos quais a alimentação comum produz dor e/ou desconforto Doença de Crohn Colite ulcerativa Carcinoma do TGI Pancreatite Quimioterapia Radioterapia Pacientes com disfunção do TGI Síndrome de má absorção Fístula Síndrome do intestino curto SELEÇÃO DA VIA DE ACESSO As dietas podem ser administradas pelas vias: Oral; Por sonda: Naso/orogástrica Naso/oroenteral: duodeno ou jejuno Por ostomas: Esofagostomia cervical Gastrostomia Gastrostomia com avanço até o jejuno Jejunostomia com cateter ou com sonda Técnicas de acesso enteral: Às cegas Endoscopia Laparoscopia Nutrição Parenteral Central Administrada por meio de uma veia de grande diâmetro geralmente subclávia ou jugular interna que chega diretamente ao coração quando possui uma osmolaridade maior que 800miliosmol/litro. Nutrição Parenteral Periférica: Administrada através de uma veia menor, geralmente na mão ou no antebraço, quando a concentração da osmolaridade e menor que 800miliosmol/litro. INDICAÇÕES DA NPT Pré-operatória: principalmente para pacientes desnutidos; Complicações cirurgicas pós-operatórias: Como fístulas intestinais. Pós-traumática: Lesões múltiplas, queimaduras graves, infecção. Desordens Gastrointestinais: Vômitos crônicos e doença intestinal infecciosa. Moléstia inflamatória intestinal; Colite e doença de Crohn; Insuficiencias orgânicas; Insuficiencia hepática e renal. Condições pediátricas. Prematuros e má formação. INDICAÇÕES NPT CENTRAL Síndrome do intestino curto; Fístula enterocutânea de alto débito; Íleo pós-operatório prolongado; Jejum por via oral por mais de uma semana durante preparo pré-operatório ou tratamento clínico; Desnutrição grave. CONTRA-INDICAÇÕES NPT CENTRAL Capacidade de se alimentar por via enteral; Doença terminal com mau prognóstico; Estado nutricional adequado. INDICAÇÕES NPP Manutenção nutricional por curto prazo (3-5 dias); Pacientes que não podem se alimentar de maneira adequada por via enteral; Pacientes moderadamente desnutridos. CONTRA-INDICAÇÕES DA NPP História de alergias a emulsões lipídicas intravenosas; Disfunção hepática importante; Hipertrigliceridemia, hiperlipidemia; Infarto agudo do Miocárdio; Veias periféricas inadequadas; Indicação definitiva para nutrição parenteral total central; Uso de alimentação enteral adequada e efetiva. Em pacientes desnutridos, iniciar tão logo seja possível; A alimentação continua até que o paciente seja capaz de se alimentar por via oral ou enteral suficiente; Na ausência de sinais de desnutrição não há necessidade de uso de NPT para pacientes que vão ser submetidos a tratamentos não complicados; Nos casos de complicações pós-operatórias que impedem o uso do trato gastrointestinal, a nutrição parenteral deve ser iniciada imediatamente. A NPT não deve ser interrompida imediatamente, ir desmamando paulatinamente e após fazer uso de SG 10%. MANUTENÇÃO DO ACESSO VENOSO CENTRAL: Manter a via de venosa exclusiva para a infusão de NPT, mantendo a permeabilidade utilizando-se para isso de polifix; Realizar curativo com técnica asséptica a cada 24 horas ou de acordo a necessidade utilizando solução estabelecida pelo protocolo da unidade; Observar o local da inserção quanto à fixação do cateter, edema, dor, rubor, hiperemia e presença de secreção; A localização central do cateter deve ser confirmada (RX) antes de iniciar a NP. Instalar SG 5 % para manter a permeabilidade do cateter até o início da NP. Cateter multilumen: designar o lúmen distal exclusivamente para a NP; Realizar desinfecção das conexões do cateter com álcool a 70% antes da manipulaçãodo conector do cateter,
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