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Controle de Constitucionalidade

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Impugnar Lei ou ato normativo (objeto é o que estou impugando). Decorre pela supremacia da constituição.
Violação – violação de procedimento
Violação material – violação de direito
Omissão – direito que depende de uma lei (norma de eficácia limitada não regulamentada) qa norma infraconstitucional não foi feitaela não foi feita.
Direito de greve precisava de uma lei específica. 
Controle concreto (efeitos interpars)
Poderá impugnar Lei ou ato normativo:
Federal
Estadual
Municipal
Pode ser pré/pós constitucional (uma nova anterior à constituição de 88)
Controle de recepção em face à CF (PRÉ), ou um Controle de Constitucionalidade em face da CF contemporânea.
Até emenadas a constituição, emerge do poder soberano da constituição.
Ex: Impugnar a Lei de 62 em face à Constituição de 67.
Controle de Constitucionalidade Prévio/oreventivo/prioristico) 
Ex: controle feito pelo projeto de lei. 2 poderes que atuam: poder legislativo e p. executivo. 
CCJ vai afirmar se oo processo é inscontitiucional, se for, deverá ser arquivado.
O Chefe do Poder executivo quando realiza o veto por inconstitucionalidade (contrário ao interesse oúblico ou inconstitucional) ou “veto jurídico ou veto por inconstitucionalidade”
Ocorre antes da publicação da norma, durante o processo lagislativo, evitando que a norma inconstitucional ingresse no ordenamento jurídico pátrio. Os instrumentos deste controle são as Comissões de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, exercido pelo Poder Legislativo, e o veto presidencial (neste caso, veto jurídico), quando fundamentado na inconstitucionalidade do projeto (art. 66, § 1o, da CF), efetivado pelo chefe do Poder Executivo. As Comissões de Constituição e Justiça e Redação da Câmara e a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado: têm por objetivo a análise da constitucionalidade dos projetos de lei, emitindo parecer sujeito à apreciação do plenário. Estão previstas nos regimentos internos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, cujos pareceres negativos em regra são conclusivos, salvo se o plenário os invalidar, dando provimento a recurso apresentado por, no mínimo 1/10, dos parlamentares da Casa Legislativa a que pertence a comissão. Ademais, o próprio plenário da Casa pode rejeitar proposta inconstitucional. O Veto presidencial (art. 66, § 1o, da CF) é manifestação do Chefe do Poder Executivo. O Presidente poderá vetar o projeto de lei por ser contrário ao interesse público (veto político) ou por ser inconstitucional (veto jurídico). Somente nesta última hipótese ocorre controle de constitucionalidade, porque o Presidente veta o projeto por considerá-lo contrário à Constituição. Conforme os ensinamentos do professor Ricardo Cunha Chimenti, há restri- ções ao controle da constitucionalidade de uma lei ou ato normativo em fase da formação pelo Poder Judiciário. EXCEPCIONALMENTE, contudo, admite-se que parlamentar envolvido no processo legislativo (mas não qualquer cidadão) impetre MANDADO DE SEGURANÇA contra proposta de emenda à Constituição que EXTRAPOLE os limites do Poder Derivado ou contra projeto de lei que viole regras constitucionais do processo legislativo (STF, RDA, 183/158, E MS 24.041).
Não poder[a vetar a qq momento, mas no prazo de 15 dias.
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.
§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
Controle repressivo (a posteriori) Também chamado de CONTROLE SUPERVENIENTE,
 a finalidade deste controle é afastar a incidência de uma norma inconstitucional. De forma típica, o controle repressivo é efetivado pelo Poder Judiciário. ATIPICAMENTE, porém, observamos sua realização pelo Poder Legislativo e pelo Poder Executivo. Em suma, é realizado após a entrada da lei no ordenamento jurídico. O Poder Legislativo tem poderes para editar decreto legislativo sustando atos normativos do Presidente da República que exorbitem o poder regulamentar ou os limites da delegação legislativa (inciso V do art. 49 da CF), bem como pode rejeitar MEDIDAS PRÓVISÓRIAS inconstitucionais. 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a cons- titucionalidade das leis e dos atos do Poder Público (Súmula 347 do STF). Quanto ao Poder Executivo, prevalece o entendimento, fundado no inciso I do art. 23 da CF, segundo o qual, por ato administrativo expresso e formal, o Pre- sidente da República, os governadores e os prefeitos (mas não os seus subalternos), nos limites da sua competência (prefeito não pode deixar de cumprir lei estadual ou federal) podem negar cumprimento de uma lei ou ato normativo que e FLAGRANTEMENTE inconstitucionais, até que a decisão seja apreciada pelo Po- der Judiciário
Já o controle repressivo busca tirar do ordenamento leis já editadas que contrariem a Constituição Federal. Poderá ser realizado: 
1) pelo Poder Legislativo: em duas situações: 1.ª) quando rejeita a Medida Provisória inconstitucional. A partir da sua edição ela já produziu efeitos, mas é rejeitada pelo Congresso Nacional;
 2.ª) pelo Congresso Nacional quando sustar os atos do Poder Executivo que exorbitem do poder de regulamentar (art. 49, V, da CF). Exemplo: O chefe do Executivo edita um decreto que exorbita do poder de regulamentar, podendo o Congresso sustá-lo mediante a edição de um Decreto-Legislativo, tendo em vista que tal ato viola o princípio da legalidade (art. 37, caput, da CF).
 2) pelo Poder Judiciário: com a finalidade de sanar o vício de inconstitucionalidade e aplicar a sanção de nulidade existe o controle judicial de constitucionalidade. No Brasil, esse tipo de controle é misto ou híbrido por existirem dois métodos (ou sistemas) para o seu exercício: 2.1) o concentrado (ou reservado, ou via de ação ou direto); e 2.2) o difuso (ou aberto, ou via de exceção ou defesa, ou descentralizado).
Este poder é, em regra, (já mencionado) da incumbência do Poder Judiciário, podendo se dar pela via de Exceção ou Defesa (Controle Difuso) ou pela via de Ação (Controle Concentrado). 
Tanto no controle difuso como no concentrado vale ressaltar a existência da “cláusula de reserva de plenário”, aplicávelaos Tribunais (em ambos os controles), prevista no art. 97 da CF: “Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público”. Precitada regra encontra exceção (criada pelo STF) prevista no art. 481, parágrafo único, do CPC: “Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão”. O mesmo se aplica em relação às súmulas vinculantes (art. 103-A da CF, incluída pela EC 45/2004 – Reforma do Judiciário). Convém citar a Súmula Vinculante 10 do STF: “Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte”.
10. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:
AAbstratamente todas as normas infraconstitucio- nais se sujeitam ao controle de constitucionalidade, pois a norma fundamental serve de parâmetro vertical e va- lidade para todo o ordenamento jurídico. Nesse sentido encontram as leis em geral (LO, LC...), os atos normativos da administração pública, mas ainda também podemos incluir à verificação da constitucionalidade as Emendas Constitucionais e os Tratados Internacionais. Importante mencionar também as normas que não se sujeitam ao controle concentrado de constitu- cionalidade. Podemos mencionar as Súmulas Vinculantes (pois não possuem caráter geral e obriga- tório), as normas constitucionais originárias (pois são ilimitadas e incondicionadas), bem como os atos admi- nistrativos secundários. Com relação às Súmulas Vinculantes, estas não poderão ser objeto de Ação Direta de Inconsti- tucionalidade, mas poderão ser objeto de revisão pelo STF, conforme explicado no capítulo sobre Poder Judiciário.
O Brasil adota esses dos dois sistemas. •	Controle Concentrado (Via de Ação): é o controle abstrato de lei ou ato normativo por meio de um processo objetivo, cujo julgamento dar-se-á pelo Supremo Tribunal Federal (Leis n. 9.868/99 e 9.882/99). Questiona-se tão somente lei em tese, e nunca a lei frente a um caso concreto. Tal ação somente pode ser proposta pelos legitimados do art. 103 da CF (LEGITIMADOS TEMÁTICOS ou ESPECIAIS: governadores, mesas das assembleias legislativas, câmara legislativa, confederações sindicais e entidades de classe nacional; 
LEGITIMADOS NEUTRAIS OU LEGITIMIDADE UNIVERSAL: Presidente da República, Procurador-Geral da República, Mesa da Câmara, Mesa do Senado, Conselho Federal da OAB e partidos políticos com representação no Congresso Nacional). O controle é principal, porque a questão constitucional é o pedido, e abstrato. A decisão terá efei- to erga omnes (para todos) e vinculante. Analisa-se a norma em seu contex- to hipotético, razão por que não se defere o ingresso no processo terceiro que tenha finalidade defender seu interesse subjetivo (ADIN 1.286). Refe- rido controle pode ser desenvolvido por meio de ADIN, ADECON OU ADPF.
•	Controle Difuso (Via de Exceção ou Defesa): os magistrados são en- carregados do controle de constitucionalidade, exercendo-o no limite de sua competência, sempre que a questão constitucional influir no julgamen- to. A questão constitucional é incidental e relaciona-se com a causa de pedir, acarretando efeitos intra partes (para as partes). É exercido sempre que alguém exercer o direito de ação, frente ao Poder Judiciário, pleiteando na causa de pedir que a norma deixe de ser aplicada ao caso concreto por ser esta inconstitucional. Nesse sistema, para evitar decisões confli- tantes, deve haver um órgão encarregado de dar a palavra final sobre a questão constitucional, uniformizando sua interpretação em todo o território nacional.
E será que existiria um mecanismo de dar efeitos erga omnes no controle difuso? Sim! Vejamos: Compete privativamente ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitu­ cional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Fede­ ral (art. 52, X, CF/88). O Senado Federal não está obrigado a suspender a execução de lei declarada inconstitucional, tendo, as­ sim, discricionariedade. A suspensão pelo Senado Federal poderá dar­se em relação a leis federais, estaduais, distritais ou mesmo municipais que forem declaradas inconstitucionais pelo STF, de modo incidental, no controle difuso de constitu­ cionalidade. Em outras palavras, o efeito erga omnes no controle difuso ainda depende de resolução do Senado Federal (ou de súmula vinculante do STF);
EMPLO: o Sr. José se insurgiu contra uma lei municipal que instituiu um tributo que ele considera inconstitucional. O que ele pedirá na ação ajuizada para discutir esta questão é que cesse a cobrança do tributo inconstitucional e que os valores que ele já pagou lhes sejam devolvidos; porém, o fundamento do seu pedido, a causa de pedir é a inconstitucionalidade da lei que instituiu o tributo.
Incidental: a questão constitucional constitui questão preliminar, que preci- sa ser resolvida para que possa ser analisada a questão principal, ou seja, a decla- ração de inconstitucionalidade figura como causa de pedir, mas nunca como pedi- do da ação. Acarreta eficácia intra partes e pode ser feito por qualquer órgão do Poder Judiciário.
A finalidade é justamente afastar a aplicação da re- ferida lei inconstitucional no caso concreto; não se pretende declarar a nulidade da lei, nem se consegue retirá- -la do ordenamento jurídico, reconhecendo-se apenas a inconstitucionalidade incidental.
.3.2 Competência A competência para julgamento é de qualquer juízo ou tribunal desde que competente para julgar a causa proposta. A discussão e a declaração da inconstitucionalida- de incidental poderão também ser decretadas pelo STF, quando do julgamento do recurso extraordinário. Manterá as mesmas características de qualquer outra decisão do controle difuso.
0.3.3 Legitimidade Como a discussão só interessa afastar a aplicação da lei inconstitucional naquela situação de fato, a legiti- midade se dá a qualquer pessoa interessada em agir na solu- ção de um litígio, podendo qualquer pessoa física ou jurídica provocar discussão que ocasionará a declaração incidental da inconstitucionalidade. 
Lembre-se que referido controle poderá também ser decretado de ofício pelo juiz, independentemente de arguição das partes. 
Efeitos da decisão A decisão que declarar a inconstitucionalidade terá efeito inter partes (somente entre as partes), ex tunc (retroativo) para as partes, considerando-a nula desde o início, não aplicável apenas para o caso concreto e não vinculante para as decisões dos demais órgãos do Judiciário. 
CONTROLE PELA VIA DE EXCEÇÃO Recurso Extraordinário (RE) (art. 102, III, da CF): trata-se de controle incidental e repressivo, pelo qual o STF profere pronunciamento final sobre a constitucionalidade, revelando-se a última instância do controle difuso realizado por todos os juízes e tribunais do país. O efeito da decisão é inter partes, pois atin- ge somente as partes litigantes, e para estas ex tunc. Porém, terá efeito erga omnes (para todos) e ex nunc, quando o STF, ao declarar uma lei inconstitucional por decisão definitiva, comunicar o Senado Federal que poderá, mediante resolução, suspender a execução da lei, no todo ou em parte, em todo o território nacional (art. 52, X, da CF).
O Senado age como órgão nacional, e não federal, conforme se extrai das suas Resoluções ns. 10/1995 e 81/1996, que, respectivamente, suspenderam a execução da lei estadual e de lei municipal consideradas inconstitucionais pelo STF EM CON- TROLE DIFUSO. Portanto, quem suspende, com efeito ERGA OMNES, a execução da lei ou ato normativo julgadoinconstitucional pelo STF, via controle difuso, é o SENADO FEDERAL, ainda que a norma seja estadual, distrital ou municipal. Segundo prevalece, a suspensão pelo Senado se dá com EFICÁCIA EX NUNC para aqueles que não foram parte no processo que gerou a declaração incidental. Quando a lei é suspensa, permanece vigente, MAS É INEFICAZ. Sua revogação depende de nova lei, cuja elaboração contará também com a participação da Câ- mara dos Deputados e do Presidente da República (via sanção). Por fim, não pode- mos esquecer que o SENADO NÃO ESTÁ OBRIGADO a editar a resolução suspensiva, prevalecendo na hipótese a ampla independência dos Poderes. 
i) A Declaração de Inconstitucionalidade é do STF, mas a SUSPENSÃO é função do Senado Federal. Nesse caso, os efeitos são EX NUNC e ERGA OMNES, ou seja, DEIXAM DE VIGORAR após a publicação da citada Resolução.
ADIn genérica (art. 102, I, a, CF) Trata-se de ação que busca a declaração da nulidade de uma lei ou ato normativo, não havendo caso concreto. É um controle repressivo concentrado que visa tirar do sistema jurídico lei ou ato normativo viciado, declarando assim a sua inconstitucionalidade. Segundo a doutrina de Marcelo Novelino, “Trata-se de um processo constitucional de índole objetiva, sem partes formais, podendo ser instaurado independentemente de um interesse jurídico específico. Esta espécie também costuma ser denominada controle por via de ação, por via direta ou por via principal” (Direito constitucional. 2. ed. São Paulo: Método, 2008. p. 120). 
A ADIn genérica tem como objeto lei ou ato normativo federal ou estadual incompatível com o ordenamento jurídico. Por leis e atos normativos entendam-se todas as espécies normativas previstas no art. 59 da CF, inclusive resoluções administrativas dos Tribunais e Emendas Constitucionais.
6.8.1.2. ADI genérica – competência A competência para processar e julgar as ações dire­ tas de inconstitucionalidade será definida em conformi­ dade com a natureza do objeto da ação e o paradigma de confronto de constitucionalidade. Vejamos as hipóteses. 
■	Lei ou ato normativo federal ou estadual que violar a Constituição Federal: competência originária do STF. 
■ Lei ou ato normativo estadual ou municipal que violar a Constituição Estadual: competên­ cia originária do Tribunal de Justiça do Estado.
 ■	Lei ou ato normativo municipal que violar a Constituição Federal: nesse caso, por falta de expressa previsão constitucional, inexistirá o controle concentrado e originário por ADI no STF. Estamos diante do denominado silên- cio eloquente. Contudo, e agora muita atenção, caberá o controle difuso ou, também, o concen­ trado, mas por outra ação, qual seja, a ADPF. E, ainda, a partir do controle concentrado estadu­ al, nas hipóteses de norma de reprodução obri­ gatória da CF na CE, caberá a interposição de recurso extraordinário contra o acórdão do TJ estadual, o que permitirá a análise da constitu­ cionalidade de lei municipal em face da CF pelo STF, mas não originariamente. Como se dis­ se, na citada hipótese, a análise dar­se­á em

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