Buscar

psicologia medica Alunos

Prévia do material em texto

Universdade Severino Sombra Alunos: Kétonny, Regina, Renan e Suzana 10º Período de Psicologia Profº Cláudio Peixoto
Texto: A Psicologia na Medicina
Sequenciando as tendências do século XIX, as Faculdades de Medicina e os hospícios foram as principais fontes de ideias psicológicas, muitas dais quais até adquiriram formas que as enquadravam propriamente como Psicologia. Algumas teses como: a tese de José Estelita Tapajós- Psicologia da percepção e das representações (1890), representava a tendência psicofisiológica da época, a tese Das emoções- por Veríssimo Dias de Castro (1890) e de Alberto Seabra- A memória e a personalidade(1891), anunciava assim temas que viriam a ser mais tarde pesquisados nos primeiros laboratórios de Psicologia. A duração dos atos psíquicos elementares- Henrique Roxo (1900), defende a Psicologia como propedêutica da psiquiatria, o que revela que a primeira constitui-se numa área específica do saber, Etiologia das formas concretas da religiosidade do norte do Brasil- Oscar Freire de Carvalho (1907), apontava para um tema que seria incorporado pelas preocupações da Psicologia Social, Maurício Campos de Medeiros- Métodos em Psicologia, demostrava o reconhecimento da autonomia dessa área, assim como a preocupação com os rigor científico na produção de seus conhecimentos e Plínio Olinto- Associação de Ideias(1911) a qual demonstrava com bastante clareza a produção psicológica da época, assim como a condição da Psicologia como área do saber, ainda que esta fosse vista por muitos como subsidiaria da Medicina. Alguns hospícios também se dedicaram a produção de conhecimento em Psicologia como: o Hospital Nacional de Alienados(1907) e a Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro(1923), onde produzia-se estudos sobre orientação e seleção profissional, além de incluir preocupação com a modalidade clínica e a aplicação às questões relativas ao trabalho. Logo após em 1923, a Liga Brasileira de higiene Mental cria um laboratório em Psicologia , o qual considerava esta uma ciência afim à Psiquiatria. Em São Paulo foi criado o Serviço de Inspeção Médico- Escolar, onde médicos, educadores e engenheiros criaram uma escola para “deficientes mentais”. Os ideias higienistas geralmente estavam articulados aos princípios de eugenia, ligados diretamente ao pensamento racista brasileiro, baseando-se na concepção que afirmava a existência de uma “hierarquia racial”, sendo a raça ariana considerada superior e a negra a mais inferior de todas, o que decorria da teoria da degenerescência, que considerava a degeneração física e mental das raças ditas “inferiores”. Por essa finalidade reivindicava medidas higiênicas, cuja finalidade não era outra senão o “embranquecimento da raça brasileira”. Mais tarde em Pernambuco a Liga de Higiene Mental de Recife cria a primeira “Escola para Anormaes” no Brasil, mais tarde assumida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais- Apae. Aos poucos a Psicologia ganhou espaço no interior da Medicina, se separando para adquirir contorno de ciência autônoma. O que ocorreu de modo diferente na Educação, onde a psicologia encontra um rico substrato para seu desenvolvimento. Ambas fora fundamentais para contribuição de um projeto social mais amplo, a modernização do país e na implementação da industrialização.

Continue navegando