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1 Aulas 10 11 13 Planejamento Educacional

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Prévia do material em texto

Prof. Xênia Honório 
 
 1 
 A partir das discussões sobre a qualificação do professor 
fica claro que sem alguns requisitos básicos não é 
possível atuar no processo de ensino e aprendizagem: 
 Construir uma cultura geral; 
Dominar muito bem a área específica de conhecimentos na 
qual irá atuar; 
 Conhecer como se processa a aprendizagem; 
 Saber criar espaços de trocas de experiências e vivências 
estimulando a dimensão coletiva do trabalho educativo; 
2 
Reconhecer a necessidade de aperfeiçoamento e 
formação contínuos; 
Entender que o trabalho docente é uma práxis na qual a 
unidade teoria-prática caracteriza-se pela ação-reflexão-
ação; 
Apropriar-se de instrumentos metodológicos para a 
organização do trabalho docente e facilitar o processo 
ensino-aprendizagem; 
Etc.... 
3 
4 
 O que significa planejar? 
 Desde quando apreendemos a planejar? 
 Usamos o planejamento para quê? 
 Por que planejar? 
 Você usa o planejamento em seu dia-a-dia? 
 Existem regras ou etapas para se planejar? Se existem, quais 
são elas? 
5 
• É a previsão de uma ação futura. 
• É antecipar mentalmente os passos que se pretende 
dar. 
• É prever, ou ver com antecedência, o que se 
pretende alcançar e os meios necessários para isso. 
• Planejar é escolher as melhores formas de se fazer 
alguma coisa ou de se alcançar um resultado, um 
objetivo. 
6 
 Para Sacristán (1988), planejar significa um tempo para pensar a 
prática, antes de realizá-la, organizando-a num esquema que 
inclua os elementos mais importantes que intervêm na mesma e 
que propõem uma sequência de atividades. 
 Segundo Dror (1989, p. 13) “o planejamento é um processo que 
consiste em preparar um conjunto de decisões, tendo em vista 
o agir, posteriormente, para atingir determinados objetivos”. 
 
 Assim... O planejamento é um processo que consiste em pensar 
e organizar um conjunto de ações a serem executadas 
posteriormente, a fim de atingir determinado(s) objetivo(s), 
levando em conta os elementos que possam intervir nessa 
execução. 
 7 
8 
 É a previsão dos resultados (objetivos) que se pretende 
alcançar, seguidos da previsão do “quê” será trabalhado, 
das estratégias e recursos didáticos, do tempo necessário 
para se alcançar os objetivos, seguidos das formas de 
avaliação. 
 
PLANEJAMENTO PLANO # 
Planejamento é o 
processo de se fazer o 
plano. 
Plano é o planejamento 
pronto (na cabeça, no 
papel, digitado). 
 O planejamento não é algo acabado, mas um processo contínuo de 
investigação em ação. 
 Instrumento imprescindível para a ação do educador, que através dele, 
pode se organizar, delimitar e objetivar uma ação adequada. 
9 
 Assegurar a racionalização, organização e 
coordenação do trabalho escolar, permitindo aos 
profissionais da educação e escola um ensino de 
qualidade, evitando a improvisação e a rotina; 
 
 Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do 
trabalho escolar/docente que assegurem a 
articulação entre as tarefas da escola e as exigências 
do contexto social e do processo de participação 
democrática; 
 Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, 
político-pedagógico e profissional e as ações efetivas que 
o professor irá realizar na sala de aula, através de 
objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas do 
ensino; 
 
 Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, 
inter-relacionando: os objetivos (para que ensinar), os 
conteúdos (o que ensinar), os alunos (a quem ensinar), os 
métodos e técnicas (como ensinar) e a avaliação. 
 Atualizar o conteúdo do plano, aperfeiçoando-o em 
relação aos progressos feitos no campo de 
conhecimentos e a experiência cotidiana; 
 
 Facilitar a preparação das aulas: selecionar o 
material didático em tempo hábil, saber o que 
professor e aluno devem executar, replanejar o 
trabalho frente a novas situações que aparecem no 
decorrer das aulas. 
A Lei 9394/96 prevê 3 dimensões de planos para a área 
educacional que se dividem conforme sua abrangência, em: 
 Plano Nacional, Estadual e Municipal de Educacional 
 Planejamento Escolar - Projeto Político-pedagógico 
(PPP) ou Proposta Escolar 
 Planejamento curricular 
Plano de Trabalho Docente: 
• Plano de Ensino/Disciplina/Unidade 
• Plano de aula 
13 
O Plano Nacional de Educação 
(Projeto de Lei nº 8.035 de 2010) é 
um plano que contém as diretrizes e 
um conjunto de 20 metas que o 
Brasil deve atingir na Educação em 
cada decênio, ou seja, a cada 10 
anos. De forma mais clara, o PNE é 
considerado um "norte" para o 
desenvolvimento educacional 
nacional do nosso país. 
 
Este ultimo PNE foi aprovado em 25 JUNHO DE 2014. 
Estabelece 20 metas para o setor até 2024. 
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm 
Elaborar um PLANO DE EDUCAÇÃO no Brasil, hoje, implica assumir 
compromissos com o esforço contínuo de eliminação de desigualdades que 
são históricas no País. 
 
 Portanto, as metas do PNE são orientadas para 
 enfrentar as barreiras para o acesso e a permanência do aluno à 
escola; 
 enfrentar as desigualdades educacionais em cada território com foco 
nas especificidades de sua população; 
 a formação do educando para o trabalho, identificando as 
potencialidades das dinâmicas locais; 
 o exercício da cidadania. 
 Constituição Federal – art. 205 a 214; 
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 
9.394/96; 
 Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN’s 
 Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil; 
 Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental de 9 anos; 
 Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio; 
 Etc. 
 Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - 
RCNEI; 
 Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental 
– PCNEF; 
 Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - 
PCNEM; 
16 
 O PDE é o instrumento de planejamento, gestão e integração do 
sistema de ensino do Distrito Federal, construído com a participação 
da sociedade, para ser executado pelos gestores educacionais. 
 Este documento, aprovado 14/07/2015, traz 21 metas com cerca de 
400 estratégias para cumpri-las. 
 O Plano prevê aumento de 3,23% para 6,12% 
 do PIB para a área de educação até 2024. 
 Este é o primeiro projeto do tipo a ser 
 aprovado na capital. 
 O Planejamento da Escola ou Proposta Pedagógica da Escola, ou 
ainda Projeto Político-pedagógico da escola, ou PPP, é um 
instrumento que reflete a proposta educacional da escola para a 
comunidade a qual faz parte. Deve ser elaborado com base em 
Leis, Diretrizes e outros documentos que orientam a educação no 
país, no estado e/ou no município. 
 É através dele que a comunidade escolar pode desenvolver um 
trabalho coletivo, cujas responsabilidades pessoais e coletivas são 
assumidas para execução dos objetivos estabelecidos. 
 Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e 
sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os 
meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao projeto 
político-pedagógico - o famoso PPP. 
As palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele: 
 É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar 
durante determinado período de tempo. 
 É político por considerar a escola como um espaço de formação de 
cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão 
individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos 
que ela vai seguir. 
 É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos 
educativos necessários ao processo de ensinoe aprendizagem. 
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que 
indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas 
também funcionários, alunos e famílias. 
 Concepções pedagógicas; 
 Bases teórico-metodológicas da organização didática; 
 Contextualização social, econômica, política e cultural da 
escola; 
 Caracterização da clientela escolar; 
 Objetivos educacionais gerais, estrutura curricular; 
 Diretrizes metodológicas gerais; 
 Sistema de avaliação do plano; 
 Estrutura organizacional e administrativa. 
Leia mais... 
 Ser produto do trabalho coletivo (toda a comunidade educativa deve 
colaborar), por isso é participativo; 
 Expressar os propósitos da escola empenhada em oferecer uma 
educação de qualidade àquela comunidade/sociedade; 
 Expressar o posicionamento e a prática de todos os envolvidos no 
trabalho da escola; 
 Apresentar a escola como um todo em seus vários aspectos: 
estrutura, atividades, calendário, currículo, formas de avaliação, 
organização e demais itens que envolvam a vida da escola. 
 O planejamento curricular consiste na previsão dos diversos 
componentes curriculares (as disciplinas), com a definição dos 
objetivos gerais e a previsão dos conteúdos programáticos de 
cada componente (HAYDT, 2006). 
 
 Na elaboração do planejamento curricular, o primeiro passo é a 
definição clara e precisa da concepção filosófica que irá nortear os 
fins e objetivos da ação educativa, pois é a partir da proposta de 
definição dos objetivos desejados que os critérios de seleção dos 
conteúdos serão definidos. 
Ao se selecionar os conteúdos, deve-se pensar em conteúdos 
significantes e funcionais 
 Deve-se pensar também na inter-relação entre os componentes 
(as disciplinas) que irão integrar o currículo escolar de um mesmo 
ano (ordenação horizontal) e a sequência desses componentes ao 
longo das diversos anos, isto é, ao longo do curso (ordenação 
vertical). 
 Para a organização sequencial dos conteúdos, recomenda-se a 
observação de alguns critérios: 
 “sequência lógica e coerente com a estrutura e o objetivo da disciplina; 
 gradualidade na distribuição adequada em pequenas etapas, 
considerando a experiência anterior do aluno; 
 continuidade que proporcione a articulação entre os conteúdos; 
 interligação entre as diversas disciplinas do currículo”. 
 Uma previsão de atividades vinculadas a um PPP – 
Projeto Político-pedagógico, desenvolvidas em 
etapas sequenciais, em consonância com objetivos 
e conteúdos previstos na disciplina que compõe o 
curso e/ou nível de ensino. 
 
 Serve para organizar a intenção do professor e o 
modo de operacionalizar a disciplina (área de 
estudo). 
 representa a sistematização das propostas de trabalho da disciplina 
ou área de estudo em determinado ciclo, série, ano: pode ser anual, 
semestral, ou ter sua periodicidade definida conforme o projeto 
político-pedagógico da instituição educativa; 
 
 deve ser aberto e flexível – uma bússola que deve ser detalhada, 
complementada ou modificada durante o curso; 
 
 deve permitir a participação de todos os interessados e possibilitar 
ajustes sempre que necessário; 
 
 deve ser exequível, ou seja, executável em um determinado tempo-
duração, e adequado ao perfil da turma. 
25 
 Por meio do Plano de Ensino, o educador pode fazer 
a previsão: 
 dos objetivos que pretende alcançar, 
 dos conteúdos que serão ministrados para atingir os 
objetivos previstos, 
 das atividades que serão desenvolvidas, e 
 das formas de avaliação. 
 Serve de referência para a elaboração dos Planos de Aula, ou 
seja, para o planejamento das atividades de ensino e 
aprendizagem que ocorrerão durante a disciplina. 
27 
 É a proposta de 
trabalho para uma 
determinada aula ou 
conjunto de aulas, é o 
que fazer no cotidiano 
da sala de aula. 
 
 O plano de aula é 
caracterizado pela 
descrição específica de 
tudo que o professor e 
os alunos realizarão 
em classe durante as 
aulas de um período 
específico. 
Na sua elaboração alguns pontos (elementos) são muito 
importantes como: 
• Dados de identificação da Instituição, da disciplina (área de estudo), do 
professor e dos alunos; 
I. Os objetivos a serem alcançados com as aulas que serão ministradas, 
são as aprendizagens que se deseja alcançar; 
II. O(s) conteúdo(s) que será(ão) ministrado(s) em cada aula; 
III. Os procedimentos didáticos utilizados para aprendizagem dos 
alunos, ou seja, as estratégias/atividades que serão utilizados para que 
ocorra o ensino e a aprendizagem; 
IV. Os recursos didáticos que serão utilizados para alcançar os objetivos; 
V. E, por último, os procedimentos de avaliação, ou seja, as técnicas 
avaliativas que o professor e/ou alunos utilizarão para avaliar o ensino 
(professor) e aprendizagem do educando. 
28 
 Os cincos elementos devem estar interligados entre si para 
facilitar o atendimento dos objetivos. 
 
 Cada um dos componentes deve ser considerado em função 
da realidade com a qual se vai trabalhar. 
 
 Quando se trata de plano de ensino, de unidade ou de aula, 
cada professor tem que fazer o seu, pois o plano é feito para 
cada turma em função das suas características. Porém, o 
professor pode e deve fazer o planejamento em conjunto 
com professores da mesma disciplina ou disciplinas afins. 
 
29 
 Conceitue planejamento. 
 Liste algumas funções do planejamento educacional? 
 Diferencie “plano” de “planejamento”. 
 Quais os níveis do planejamento educacional, segundo a 
LDBEN 9.394/96? 
 Diferencie: 
a) PNE 
b) PPP 
c) Plano de ensino 
d) Plano de aula 
 Quais elementos devem fazer parte de um PPP? 
 Quais elementos devem fazer parte de um plano de 
ensino/aula? 
 30 
1. Conhecimento da realidade 
2. Elaboração do plano 
a. Determinação dos objetivos 
• Objetivos Gerais 
• Objetivos Específicos 
b. Seleção e organização do conteúdo 
c. Seleção e organização dos procedimentos didáticos 
d. Seleção dos recursos materiais 
e. Seleção dos meios de avaliação 
3. Execução do plano 
4. Avaliação do plano 
 
 
31 
 Para quem se vai fazê-lo? 
 Quais são as possibilidades de dar certo? 
 Quais as condições que se tem para executá-lo? 
Precisamos conhecer a realidade do aluno, da 
comunidade, da escola e do próprio professor. 
 Seu estado de saúde; 
 Nutrição; 
 Interesses; 
 Necessidades; 
 Aspirações; 
 Possibilidades; 
 Vontade; 
 Grau de maturidade; 
 Nível cultural; 
 Características; 
 Experiências; 
 Tempo disponível para 
estudar; 
 Condições financeiras. 
Com estes dados, levanta-se o que os alunos já sabem, o 
que falta saber e o que são capazes de aprender. 
 Seus problemas; 
 Suas necessidades; 
 Suas tendências. 
O planejamento deve estar em sintonia com a realidade, a 
fim de que venha solucionar os problemas sociais. 
O professor precisa analisar: 
 o currículo; 
 as outras disciplinas que fazem parte do currículo e os objetivos 
que cada uma; 
 a carga horária da disciplina que ficou sob a sua 
responsabilidade; 
 os meios de facilitação da aprendizagem que a escola oferece: 
biblioteca, laboratórios, meios auxiliares, salas especiais; 
 as qualidades e seriedade dos professores, do diretor e dos 
outros profissionais da escola; 
 o número de alunos da classe; 
 a estrutura e o tamanho da escola. 
 O professor precisa 
examinar a si próprio: 
sua formação, suas 
qualidades, seu tempo 
e sua disposição, sua 
saúde e sua segurança. 
http://maisunifra.com.br 
 Pré-testes; 
 Observação; 
 Sondar as atitudes e rendimentoda turma junto aos 
professores do ano anterior; 
 Entrevistar os alunos; 
 Visitar as famílias; 
 Ouvir os pais; 
 Observar as condições culturais e socioeconômicas dos 
alunos; 
 Reflexão; 
 
A própria ficha de matrícula pode fornecer dados para isso. 
38 
Por que o 
Planejamento de 
Aula é 
necessário? 
Exemplos de 
aulas 
Elementos do plano de aula: 
1. Objetivo(s) (para quê?) 
2. Conteúdos (o quê?) 
3. Procedimentos didáticos (como?) 
4. Recursos didáticos (com o quê?) 
5. Avaliação (qual o resultado?) 
outros slides 
 
 
 
39 
É planejar a sequência didática, “o que fazer” (o 
professor e os alunos) de uma ou mais aulas. 
 Descrever o que o aluno deverá ser capaz de 
fazer/alcançar ao estudar determinado tema, 
ou realizar determinada atividade. 
 
“Reconhecer a importância da preservação 
dos recursos renováveis como resultado da 
intervenção humana no meio ambiente”. 
40 
 Expressão de uma ação concreta a ser realizada pelos alunos. O 
objetivo deve prever ação e finalidade. 
 A primeira parte do objetivo sempre será escrita no infinitivo, 
porque indica uma ação realizável, num tempo previsto. Ex: 
“resolver problemas de matemática que envolvam expressões 
numéricas”. 
 Este objetivo só estará completo com a indicação da finalidade. 
Ex: “resolver problemas matemáticos que envolvam 
expressões numéricas para o desenvolvimento do raciocínio 
lógico e a criação de alternativas que ajudem a resolver 
problemas do dia-a-dia. 
41 
 O objetivos são classificados em: 
• Gerais: São aqueles previstos para um determinado grau ou ciclo, 
uma escola, uma área de estudos, uma ou mais aulas, e que serão 
alcançados a longo prazo. 
 
• Específicos: São aqueles definidos especificamente para uma 
disciplina, uma unidade de ensino ou uma aula, e que serão 
atingidos a curto e médio prazo. 
42 
Os objetivos devem indicar claramente as intenções e as 
dimensões da aprendizagem, e não podem dar margem a 
muitas interpretações (LIBÂNEO, 2000). 
 Os objetivos Específicos devem contemplar as três dimensões 
conteudinais: conceitual, procedimental e atitudinal, conforme 
orientam os PCN. Cada objetivo específico precisa ser construído 
para se atender às questões: 
▪ Conceitual (o que meu aluno precisa saber ao final desta aula? – trata-se 
do conteúdo teórico/conceito que será trabalhado na aula); 
▪ Procedimental (o que meu aluno precisa saber fazer com o conceito 
teórico aprendido nesta aula? – trata-se do uso do conceito aprendido 
em uma atividade prática); 
▪ Atitudinal (como o conceito teórico, aprendido e exercitado nesta aula, 
pode modificar e/ou interferir no comportamento ou nas atitudes 
cotidianas do meu aluno? – trata-se de fazer com que meu aluno 
perceba como o conteúdo aprendido em sala faz parte do seu 
cotidiano). 
43 
44 
Importante: as três dimensões ressaltadas 
atendem aos princípios da prática pedagógica: 
significação, contextualização e funcionalidade. 
Os objetivos específicos têm 
vínculos diretos com o 
conteúdo a ser desenvolvido; 
portanto, devem dar condições 
para que o objetivo geral, 
previsto para a aula, seja 
contemplado pelos alunos. 
Objetivo geral: (Ao final da(s) aula(s) os alunos serão capazes de): 
 resolver problemas matemáticos que envolvam expressões 
numéricas para o desenvolvimento do raciocínio lógico e a criação 
de alternativas que ajudem a resolver problemas do dia-a-dia. 
 Os objetivos Específicos: (No decorrer da(s) aula(s)/treino(s) os 
alunos/atletas serão capazes de): 
▪ Conceitual – explicar o que é uma expressão numérica; - interpretar 
situações problemas que envolvam expressões numéricas; 
▪ Procedimental – solucionar situações problemas que envolvam 
expressões numéricas; 
▪ Atitudinal – perceber a relação e a utilidade do emprego de expressões 
numéricas na resolução de situações do dia-a-dia. 
45 
 Antes de iniciar a elaboração dos objetivos educacionais é 
necessário entender um pouquinho sobre a Taxonomia de 
Bloom. 
 
 A Taxonomia de Bloom é um instrumento cuja finalidade é 
auxiliar a identificação e a declaração dos objetivos ligados ao 
desenvolvimento cognitivo que engloba a aquisição do 
conhecimento, de habilidades e atitudes, visando facilitar o 
planejamento do processo de ensino e aprendizagem. 
 
(FERRAZ e BELHOT, 2010) 
46 
 A Taxonomia de Bloom tem como principais vantagens: 
 oferecer a base para o desenvolvimento de procedimentos de 
avaliação e utilização de estratégias diferenciadas para 
facilitar, avaliar e estimular o desempenho dos alunos em 
diferentes níveis de aquisição de conhecimento; 
 
 estimular os educadores a auxiliarem seus discentes, de forma 
estruturada e consciente, a adquirirem competências 
específicas a partir da percepção da necessidade de dominar 
habilidades mais simples (fatos) para, posteriormente, 
dominar as mais complexas (conceitos). 
(FERRAZ e BELHOT, 2010) 
47 
 A definição clara e estruturada dos objetivos, considerando a 
aquisição de conhecimento e de habilidade adequados ao sujeito 
a ser formado direcionará o processo de ensino para a escolha 
adequada de estratégias, métodos, delimitação do conteúdo 
específico, instrumentos de avaliação e, consequentemente, 
para uma aprendizagem efetiva e duradoura. 
 
(FERRAZ e BELHOT, 2010) 
48 
49 
50 
TAXONOMIA DE BLOOM 
 Área Cognitiva 
 
NÍVEIS OBJETIVOS CAPACIDADES A ADQUIRIR 
 
- conhecimento 
 
lembrar informações sobre: fatos, 
datas, palavras, teorias, métodos, 
classificações, lugares, regras, 
critérios, procedimentos etc. 
definir, descrever, distinguir, identificar, rotular, listar, memorizar, ordenar, 
reconhecer, reproduzir etc. 
- compreensão entender a informação ou o fato, 
captar seu significado, utilizá-la em 
contextos diferentes. 
classificar, converter, descrever, discutir, explicar, generalizar, identificar, inferir, 
interpretar, prever, reconhecer, redefinir, selecionar, situar, traduzir etc. 
- aplicação 
 
aplicar o conhecimento em 
situações concretas. 
aplicar, construir, demonstrar, empregar, esboçar, escolher, escrever, ilustrar, 
interpretar, operar, praticar, preparar, programar, resolver, usar etc. 
- análise identificar as partes e suas inter-
relações. 
analisar, calcular, comparar, discriminar, distinguir, examinar, experimentar, 
testar, esquematizar, questionar etc. 
- síntese combinar partes não organizadas 
para formar um todo. 
compor, construir, criar, desenvolver, estruturar, formular, modificar, montar, 
organizar, planejar projetar etc. 
- avaliação julgar o valor do conhecimento. avaliar, criticar, comparar, defender, detectar, escolher, estimar, explicar, julgar, 
selecionar etc. 
 
51 Para saber mais... 
5. Avaliar 
52 
1 Lembrar: Relacionado a reconhecer e reproduzir ideias e conteúdos. Reconhecer requer distinguir e selecionar 
uma determinada informação e reproduzir ou recordar está mais relacionado à busca por uma informação 
relevante memorizada. 
Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Reconhecendo e Reproduzindo. 
2. Entender: Relacionado a estabelecer uma conexão entre o novo e o conhecimento previamente adquirido. A 
informação é entendida quando o aprendiz consegue reproduzi-la com suas “próprias palavras”. 
Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Interpretando, Exemplificando, Classificando, Resumindo, 
Inferindo, Comparando, Explicando, Descrevendo, 
3. Aplicar: Relacionado a executar ou usar um procedimento numa situação específica e pode também abordar a 
aplicação de um conhecimento numa situação nova. 
Representado pelos seguintes verbos no gerúndio:Executando e Implementando. 
4. Analisar: Relacionado a dividir a informação em partes relevantes e irrelevantes, importantes e menos 
importantes e entender a inter-relação existente entre as partes. 
Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Diferenciando, Organizando, Atribuindo, Relacionando e 
Concluindo. 
5. Avaliar: Relacionado a realizar julgamentos baseados em critérios e padrões qualitativos e quantitativos ou de 
eficiência e eficácia. 
Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Checando e Criticando. 
6. Criar: Significa colocar elementos junto com o objetivo de criar uma nova visão, uma nova solução, estrutura 
ou modelo utilizando conhecimentos e habilidades previamente adquiridos. Envolve o desenvolvimento de ideias 
novas e originais, produtos e métodos por meio da percepção da interdisciplinaridade e da interdependência de 
conceitos. 
Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Generalizando, Planejando e Produzindo. 
Quadro resumo... 
REFLEXÃO: 
 A história do barqueiro, do advogado e da professora. 
 
 Diferentes saberes estão presentes na escola: eruditos, 
científicos, práticos, populares. 
O que fazer com estes saberes? 
 
Como transformar estes saberes em 
saberes escolares, em saberes a 
serem ensinados? 
1. Dos saberes doutos ou sociais aos saberes a 
ensinar (da cultura extra-escolar ao currículo 
formal) 
 
2. Dos saberes a ensinar aos saberes adquiridos 
(do currículo formal ao currículo real - à 
aprendizagem dos alunos) 
 
(PERRENOUD, 1992) 
TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA - intermediadora no processo de 
transformação dos conhecimentos sociais e/ou científicos em 
conhecimento escolar . 
 
 
ALUNOS PROFESSOR 
CONHECIMENTO / CURRÍCULO 
A prática escolar se desenvolve por meio 
de vários atores, mas principalmente de... 
 É por intermédio do currículo (dos conteúdos) que as “coisas” 
acontecem na escola. No currículo se sistematizam os esforços 
teórico-científicos e político-pedagógicos. O currículo é o 
coração da escola. 
SOCIEDADE/EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA/EDUCAÇÃO 
FORMAL 
 
 
CURRÍCULO 
CONTEÚDOS 
 
 
O plano de disciplina, que foi elaborado a partir 
do PPP (que também foi construído com base em vários documentos 
oficiais), deve expressar, em termos gerais, quais 
os conteúdos básicos a serem trabalhados na 
sala de aula. 
 
Exemplo: 
 “A água: cuidados com a água, poluição, 
estados físicos da água, etc.” 
57 
 Os procedimentos de ensino dizem respeito às formas de 
intervenção na sala de aula; 
 Como aprendizagem é um processo dinâmico, ela só ocorre quando o 
aluno realiza algum tipo de atividade; 
 O Aluno aprende por ele mesmo, o que ele mesmo faz, não o que faz 
o professor; 
 “Os procedimentos de ensino devem, portanto, contribuir para que 
o aluno mobilize seus esquemas operatórios de pensamento e 
participe ativamente das experiências de aprendizagem, 
observando, lendo, escrevendo, experimentando, propondo 
hipóteses, solucionando problemas, comparando, classificando, 
ordenando, analisando, sintetizando, etc.”. (HAYDT, 2000, p. 144 
58 
Experiência de aprendizagem é a 
interação que se processa entre o 
aluno e as condições exteriores do 
ambiente a que ele pode reagir. 
• Procedimentos são as técnicas com as quais os alunos irão 
trabalhar, as estratégias, as atividades e as experiências que os 
alunos vão realizar para alcançar os objetivos. 
• Cada técnica pode ser minuciosamente planejada. Na sua 
descrição deve se levar em conta os conteúdos, os recursos 
materiais e mesmo as formas de avaliação. 
59 
• Cada atividade que for 
escolhida tem que ser 
apropriada à idade e às 
capacidades dos alunos e ao 
objetivo que se pretende 
alcançar. 
 
http://colegioelo.com.br/o-elo/horario-integral/ 
1. Métodos individualizados de ensino – valorizam o 
atendimento às diferenças individuais (fichas, estudo 
dirigido, ensino programado). A aprendizagem é sempre 
uma atividade pessoal, embora muitas vezes se realize em 
situação social; 
2. Métodos socializados de ensino – valorizam a interação 
social (trabalho em grupo, dramatização, estudo de caso); 
3. Métodos sócio-individualizados – combinam a 
individualizada e a socializada (método de problemas, 
unidades de trabalho, unidades didáticas, unidades de 
experiência). 
60 
Ao escolher o procedimento didático ou de ensino o 
professor deverá considerar: 
a) Adequação das competências/objetivos estabelecidos para 
o ensino e a aprendizagem; 
b) A natureza do conteúdo a ser ensinado e o tipo de 
aprendizagem a efetivar-se; 
c) As características dos alunos (faixa etária, interesse, 
expectativas); 
d) Infraestrutura física (laboratórios e equipamentos), material 
didático e tempo disponível. 
 
61 
As técnicas selecionadas devem: 
• prever ação do aluno: observar, levantar hipóteses, fazer experiências, 
realizar pesquisas, solucionar problemas e concluir; 
• favorecer para que os alunos desenvolvam uma aprendizagem de 
qualidade: capacidade de pensar, raciocinar, distinguir, relacionar, 
aplicar, julgar, concluir e criar; 
• facilitar a compreensão e a integração da aprendizagem; 
• propiciar oportunidade para que os próprios alunos formulem seus 
conceitos (e não fiquem apenas na reprodução de idéias e conceitos que vêem 
nos livros); desenvolvam novas habilidades; modifiquem 
comportamentos. 
62 
Exemplos de técnicas didáticas 
 1) Seminário; Gincana; Debate, Discussão 
 2) Pesquisas; 
 3) Aula expositiva; 
 4) Demonstração; 
 5) Experimentação; 
 6) Estudo Dirigido; 
 7) Estudo de Textos; 
 8) Estudo de campo; 
 9) Trabalho com grupos homogêneos e/ou diversificados; 
 10) Etc. 
63 
Sabendo que existe uma diversidade de estratégias didáticas utilizadas no processo de ensino e a 
aprendizagem escolar, seu grupo, com o instrumento recebido por sorteio (dentre os listados abaixo), 
procurará, com base na literatura que trata de didática: 
 
a) A definição 
b) A função 
c) As vantagens 
d) Descrever os cuidados que se deve ter 
e) O planejamento para o uso do instrumento 
f) Descrever como utilizar 
 
O resultado da pesquisa será apresentado no 1º horário (Mat.: 8h as 9h40, Not.: 19h as 21h) da 
próxima aula – 30/10. 
Tempo para cada grupo: 10min. 
 
ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM: Aula expositiva; Demonstração; Seminário; 
Experimentação; Estudo Dirigido; Trabalho com Grupos: Painel integrado, (Técnica Philipes 66), Grupo 
de Verbalização e Grupo de Observação - GVGO, Brainstorming (Tempestade de ideias). 
 
REFERÊNCIAS: 
LIBÂNEO, José Carlos. Os métodos de ensino. In: ______. Didática. São Paulo: Cortez, 1994, cap. 9, p. 149-175. 
SANT ANNA, Ilza Martins. Etapas para elaboração de um planejamento. In: ______. Por que avaliar? Como avaliar?: critérios e 
instrumentos. Ilza Nartins Sant Anna. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995, 73-95. 
65 
 Os recursos didáticos formam o conjunto de meios materiais e humanos que 
auxiliam o professor e o aluno na interação do processo de ensino-aprendizagem. 
 Os professores devem escolher os melhores meios por meio da análise dos 
objetivos, dos conteúdos, dos procedimentos e de todas as possibilidades humanas 
e materiais, que o ambiente escolar possa oferecer. 
 Os recursos são elementos indispensáveis, que facilitam e apoiam, em conjugação 
com os métodos, todos os tipos de atividades de ensino-aprendizagem” (El 
curriculum para 1980, p.55). 
Tecnologias (digitais) na 
educação 
APRENDEMOS: 
 1% através do gosto 
 1,5 % através do tacto 
 3,5 % através do olfato 
 11 % através da audição 
 83% através da visão 
RETEMOS: 
 10% do que lemos 
 20 % do que escutamos 
 30 % do que vemos 
 50 % do que vemos e 
escutamos 
 70 % do que ouvimos e 
logo discutimos 
 90 % do que ouvimos e 
logo realizamos 
 
Willian Glasser (2000, p.212) 
66 
 O professor ao planejar a disciplina deve considerar 
a importância dos recursos e quanto eles podem... 
 objetivar o ensino e a aprendizagem; 
 despertar e manter o interesse dos alunos; 
 auxiliar o professor na comunicação dos conteúdos; 
 facilitar a concretização de ideias e fatos; 
 elucidar conceitos, desenvolver a percepção e provocar a 
ação do aluno. 
 
67 
 Os recursos didáticos podem ser classificados em humanos e materiais. 
 Os recursos humanos: o pessoal escolar, os pais, os lideres 
comunitários, os especialistas em determinadas áreas e outras 
pessoas inseridas na comunidade. 
 Os recursos materiais: biblioteca, salas especializadas, laboratórios 
(de informática, química, biologia etc.), projetores e materiais 
específicos para cada disciplina, como mapas, revistas, jornais, discos, 
fitas e muitos outros. 
▪ professores e alunos, usando da sua criatividade, podem elaborar e montar 
seus próprios recursos didáticos. 
 Na comunidade, a escola pode, ainda, se servir dos laboratórios, da 
indústria, do comércio, dos clubes e demais associações nela existentes. 
 
 
68 
• De acordo com os objetivos traçados, escolhem-se os 
recursos humanos e/ou materiais: o material didático, ou 
recursos de ensino mais adequados. 
• Nos planos de unidade e de aula, é conveniente fazer-se uma 
descrição de como será usado cada um dos equipamentos e 
meios auxiliares. 
69 
O professor deve pensar em todos os meios que melhor 
possam contribuir para a concretização da aprendizagem, 
para a compreensão e a estruturação das ideias. 
 Estamos sempre fazendo apreciações sobre o que vemos, o que 
fazemos, o que ouvimos, o que nos interessa e o que nos 
desagrada. 
 Praticamos avaliação quando estamos: 
• Em uma fila de banco ou supermercado: para alguns o atendimento é 
rápido, para outros lento; 
• Fazendo compras: analisamos os preços, comparamos, pechinchamos e 
decidimos pela compra de algo; 
• Ao assistir um programa de televisão: comentamos a atuação dos 
atores, sobre suas roupas e temas debatidos. 
Para que avaliar a aprendizagem do aluno? 
71 
É esse o sentido da avaliação da 
aprendizagem do aluno? 
72 
Segundo Libâneo (1994): 
 é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho 
docente, que deve acompanhar passo a passo o processo 
ensino-aprendizagem. 
 é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho tanto 
do professor como dos alunos, é uma tarefa complexa que 
não se resume à realização de provas e atribuições de notas. 
 cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de 
controle. 
 Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi (1986), a 
avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados 
relevantes do processo ensino e aprendizagem que auxilia o 
professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. 
Pode-se, então, definir a avaliação escolar como um 
componente do processo de ensino que visa, através da 
verificação e qualificação dos resultados obtidos, 
determinar a correspondência destes com os objetivos 
propostos, daí, orientar a tomada de decisões em relação 
às atividades didáticas seguintes. (LUCKESI, 1986) 
É um processo que envolve: 
• - a escolha dos instrumentos (formas) que serão utilizados para se 
verificar se os alunos estão ou não progredindo, se estão ou não 
alcançando, satisfatoriamente, os objetivos previstos no plano. 
• - a definição clara dos critérios (objetivos pré-definidos), aspectos 
que serão analisados; 
• - coleta e analise dos dados comparados aos critérios (objetivos 
pré-definidos) anteriormente; 
• - a tomada de decisão – definição das próximas ações; 
• - a comunicação e discussão dos resultados com os alunos (pais, 
responsáveis). 
76 
Acolher o aluno (assim como se encontra) é ponto crucial 
em qualquer processo avaliativo 
Na escolha dos instrumentos que serão utilizados para se 
verificar se os alunos estão ou não progredindo, deve-se 
refletir: 
• serão analisados: as atividades escritas, exercícios, 
pesquisas, atitudes, participação nos debates? 
• vão ser feitas provas? De que tipo? Provas objetivas, 
subjetivas, de pesquisa, sem pesquisa? Provas que 
exijam síntese, análise, compreensão ou simples 
descrição de fatos? 
• vai ser considerada a avaliação que os alunos fizeram 
de si mesmos, a auto-avaliação? 
77 
 Quando se planeja uma ou mais aulas é necessário se pensar 
no processo avaliativo, portanto deve-se levar em conta os 
instrumentos (procedimentos didáticos do P.A.) e critérios 
(objetivos do P.A.), que serão usados para verificar se os 
objetivos estão/foram alcançados, ou seja, se os alunos 
aprenderam o que foi trabalhado durante a(s) aula(s)? 
 *Após explicar como realizar-se-á o processo de avaliação da 
aprendizagem dos alunos, apresente no mínimo um “barema”. 
78 
 Apresentação oral 
 Apresenta domínio do conteúdo X trabalhado 
 Apresenta clareza na linguagem 
 Apresenta boa postura a frente 
 
 Observação 
 Demonstra interesse durante a aula 
 Faz questionamentos durante as atividades 
 Coopera com os colegas durante o trabalho 
 
 Exercício sobre os sinais das 4 operações 
 Nomeia os sinais das operações 
 Relaciona os sinais a operação 
 Emprega o sinal de acordo com o tipo de operação 
 
É claro que para 
todos estes critérios 
devem haver mais 
esclarecimentos 
INSTRUMENTO: APRESENTAÇÃO ESCRITA – PROJETO – 1,0 
 
CRITÉRIOS 
 
O projeto 
apresenta todos os 
passos 
predefinidos com 
coerência?(0,2) 
O texto 
apresenta 
clareza, 
coerência? (0,3) 
O referencial 
teórico está 
elaborado de 
acordo com as 
orientações? (0,3) 
O texto 
obedece às 
normas da 
ABNT? (0,2) 
GRUPOS 
Grupo 1 
Grupo 2 
Grupo 3 
Grupo 4 
Grupo 5 
BAREMA PARA APRESENTAÇÃO ORAL SIM NÃO 
Tem domínio do conteúdo X? 
Possui voz clara? 
Teve postura a frente coerente com as orientações a 
frente? 
Atividade: apresentação oral de um determinado 
tema pesquisado 
MONTAGEM DO PAINEL NOTA 1,0 
Grupo 01 Grupo 02 Grupo 03 
Chegou pronto à faculdade e com todo o material para a 
montagem? 
 
0,1 
Foi montado no período estipulado (de 8h as 9h)? 
0,1 
 
APRESENTAÇÃO DO PAINEL 
Apresenta molduras? 
0,1 
Apresenta identificação: nome dos componentes do grupo, 
turno, disciplina e nome da professora? 
 
0,1 
Apresenta título - nome da tendência pedagógica tratada? 
0,1 
Apresenta resumo objetivo e coerente dos itens solicitados? 
0,1 
Apresenta ilustrações, que representem a tendência 
pedagógica tratada? 
 
0,1 
Apresenta boa visibilidade (cuidado com as fontes)? 
0,1 
Usa adequadamente a língua portuguesa? 
0,1 
Apresenta estética, capricho e criatividade? 
0,1 
TOTAL DA NOTA DO GRUPO 
* Cada item vale 0,1 
 A avaliação deve ser processual, contínua, participativa, 
diagnóstica, investigativa, pois propicia o redimensionamento 
da prática pedagógica, reorganizando as próximas ações dos 
alunos, da turma, do professor e mesmo da instituição 
educativa. 
 Por meio da avaliação da aprendizagem do aluno também é 
possível avaliar o desempenho do professor, e até mesmo da 
escola. 
 A avaliação pode ser um instrumento de inclusão ou de 
exclusão a depender da concepção de aprendizagem que se 
adote. 
83 
84 
Um planejamento bem 
feito facilita muito a vida 
do professor ao longo do 
ano, do semestre ou 
mesmo do dia, além de 
ampliaras dimensões e 
abordagens do que será 
trabalhado, mas sem 
abrir mão de suas 
potencialidades 
criativas; informação, 
conhecimento, esforço e 
ousadia. 
 FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti; BELHOT, Renato Vairo. 
Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do 
instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod., São 
Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010. 
 
 GANDIN, Carlos Henrique Cruz Danilo. Planejamento na sala de aula. 
São Paulo: Vozes, 2006. 
 
 LIBÂNEO, José Carlos. Didática - formação de professores. São Paulo: 
CORTEZ, 2007. 
 
 PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto 
Alegre: Artmed, 2000. 
 
 MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento - planejando a educação para o 
desenvolvimento de competências – São Paulo: Vozes, 2007.

Outros materiais