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CINESIOTERAPIA APLICADA Professora: Msc. Milenna M. Figueiredo CINESIOTERAPIA APLICADA Intervenção Fisioterapêutica Intervenção Fisioterapêutica Profa. Msc. Milenna Martins Figueiredo INTRODUÇÃO A DISCIPLINA- Unidade de Ensino 01 AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DO RECURSO CINESIOTERAPÊUTICO AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DO RECURSO CINESIOTERAPÊUTICO CONHECER A INDICAÇÃO DE USO DE RECURSO CINESIOTERÁPICO. CONTEÚDO: Avaliação do quadro clínico do paciente quanto a condição geral: quadro álgico, limitações, resistência, força, movimento; CONTEÚDO: Prática de avaliação: condição geral e quadro álgico; CONTEÚDO: Prática de avaliação: limitações articulares e resistência; CONTEÚDO: Prática de avaliação: força e movimento articular. Relatório descritivo de indicação da cinesioterapia. INTRODUÇÃO A DISCIPLINA- Unidade de Ensino 02 AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DO RECURSO CINESIOTERAPÊUTICO REEDUCAÇÃO PROPRIOCEPTIVA (REEDUCAÇÃO SENSORIOMOTORA) CONHECER E APLICAR TÉCNICAS DE RREDUCAÇÃO PROPRIOCEPTIVA CONTEÚDO: Conceitos e tipos de receptores neuromusculares. Exercícios de reeducação Sensoriomotora. CONTEÚDO: Indicações e Contra-indicações dos exercícios de reeducação proprioceptiva; CONTEÚDO: Procedimentos práticos I: realização de exercícios de Reeducação Sensoriomotora; CONTEÚDO: Procedimentos prático II: realização de exercícios de Reeducação Sensoriomotora. Demonstração da técnica Proprioceptiva. INTRODUÇÃO A DISCIPLINA- Unidade de Ensino 03 AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DO RECURSO CINESIOTERAPÊUTICO INTRODUÇÃO AO MÉTODO FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA CONHECER E APLICAR TÉCNICAS DE FNP CONTEÚDO: conceitos, efeitos fisiológicos, indicações e contraindicações do método de FNP. CONTEÚDO: Procedimentos práticos I: realização do método de FNP. CONTEÚDO: Procedimentos práticos II: realização do método de FNP. CONTEÚDO: Procedimentos práticos III: realização do método de FNP. Demonstração da técnica de FNP. INTRODUÇÃO A DISCIPLINA- Unidade de Ensino 04 AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DO RECURSO CINESIOTERAPÊUTICO CINESIOTERAPIA NOS DESVIOS POSTURAIS CONHECER TÉCNICAS DE CINESIOTERAPIA APLICADAS AOS DESVIOS POSTURAIS. CONTEÚDO: Anatomia e Biomecânica da coluna vertebral. CONTEÚDO: Conceitos de Cadeias Musculares. CONTEÚDO: Cadeias Musculares: noções do método GDS. CONTEÚDO: Cadeias Musculares: noções do método RPG. Demonstração de uma técnica de cinesioterapia aplicada a desvios posturais.. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PADRÃO HALL, C. M.. Exercício Terapêutico: na busca da função. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. BIBLIOGRAFIA BÁSICA UNIDADE: FAT 1 1) HALL; Brody. Exercício Terapêutico: na busca da função (PLT). 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 2) LIPPERT, Lynn. Cinesiologia Clínica e anatomia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FAT 1 1) KISNER, C; COLBY, L a. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2004. 2) MARQUES, A.P. Cadeias Musculares: Um programa para ensinar avaliação Fisioterapêutica Global. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2005. 3) MAITLAND, G. D.; HENGEVELD, E; BANKS, K. Maitland Manipulação Vertebral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2007. 4) FERGUSON, L. W; GERWIN, R. Tratamento clínico da dor miofascial. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 5) FERNANDES, Andre. CINESIOLOGIA DO ALONGAMENTO. 1ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002. 6) NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho Musculoesquelético: Fundamentos para a Reabilitação Física. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO BIMESTRAL PRIMEIRO BIMESTRE -Avaliação continuada Pré-aula e Pós-aula (Podendo ser até 1,0 pontos) -PROVA TEÓRICA ( Podendo ser até 7,0 pontos) - PROVA PRÁTICA (Podendo ser até 2,0 pontos) SEGUNDO BIMESTRE Avaliação continuada Pré-aula e Pós-aula (Podendo ser até 1,0 pontos) -PROVA TEÓRICA ( Podendo ser até 7,0 pontos) - PROVA PRÁTICA (Podendo ser até 2,0 pontos) 10 CINESIOTERAPIA Etimologia grega: KINESIA = movimento THERAPEIA = terapia TERAPIA PELO MOVIMENTO BOM CONHECIMENTO EM ANATOMIA, CINESIOLOGIA, MTA E FISIOLOGIA É PRÉ-REQUISITO BÁSICO PARA A MATÉRIA!!! Profª. MILENNA MARTINS FIGUEIREDO INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO DEFINIÇÃO O exercício é o treinamento sistemático e planejado de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas com a intenção de proporcionar ao paciente meios de: Tratar ou prevenir comprometimentos, Melhorar, restaurar ou aumentar a função física, Evitar ou reduzir fatores de risco relacionados à saúde, Otimizar o estado de saúde geral, o preparo físico ou a sensação de bem-estar. CINESIOTERAPIA É A BASE DA FISIOTERAPIA 13 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO HISTÓRIA 1 4 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO HISTÓRIA – Primeiros registros 2.000 A.C. •Utilização do Kung Fu por monges budistas na China antiga; • Prática de exercícios militares pelos súditos do imperador chinês Yin; •Kang Chi como prevenção de doenças causadas pelas chuvas; 15 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO HISTÓRIA – Primeiros registros 800 A.C. •O Atharva-Veda, IV volume do Ayur-Veda, na Índia antiga, recomenda o uso de exercício e massagem para tratamento do reumatismo crônico. Século III A.C. •Médicos brâmanes aplicavam agentes físicos e exercícios individuais para o tratamento de diferentes partes do corpo. 16 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO HISTÓRIA – Grécia antiga Hipócrates – Utilizou exercícios para: •O fortalecimento de músculos enfraquecidos; •No apressar da convalescença; •Na melhoria das atitudes mentais. Herophilus descobre os nervos, órgãos das sensações e do movimento voluntário. INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO HISTÓRIA – Roma antiga 131 D.C. •Cornelius Celsus - ex. vigorosos para tratamento de lesões músculo – esqueléticos. - “Deve-se prestar atenção ao corpo que executa exercícios, os quais devem ser interrompidos assim que surjam sinais adversos.” INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO HISTÓRIA – Roma antiga Séc. V - Caelius Aurelianus descreve pela primeira vez conceitos como: •Hidroginástica; •Exercícios com pesos e roldanas. •Exercícios progressivos de acordo com a recuperação do paciente; •Exercícios pós-operatórios, “Porque um pequeno movimento adicional não pode provocar a reabertura da ferida; ele ajudará, pelo contrário a restituir a força ao paciente durante o período da recuperação.” •Levantamento das sobrancelhas na paralisia do facial INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO Séc XIX – Ling • Introdução da sistemática do exercício: dosagem, número e direções detalhadas. •Criação dos termos exercícios semi-ativo e semi-passivo John Shaw acreditava que alterações na curvatura da coluna poderiam ser corrigidas por exercícios e massagens alternados com períodos de repouso. „ Pravaz descreve uma roda de ombro com manípulo ajustável. „ Gustav Zander cria máquinas para tratamentos através de exercícios, utilizando alavancas, rodas e pesos. INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO Séc XX •Os especialistas em fisioterapia utilizavamprincipalmente a eletroterapia, enquanto os exercícios terapêuticos era domínio dos médicos. Na segunda guerra mundial o exercício terapêutico passa a ser parte importante da Fisioterapia. Klapp lança um método de tratamento para a deformidade espinhal com os pacientes em posição prona. Lovett conclui que o treino muscular constitui a mais importante das medidas terapêuticas iniciais na poliomielite. 20 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO Séc XX •Goldthwait e cols. Defendem que muitas lombalgias eram devidas a posturas ou hábitos defeituosos. •Paul G Williams associa exercícios posturais a técnicas respiratórias criando os exercícios de Williams. •Codman cria exercícios pendulares •Thomas DeLorme cria os Exercícios de Resistência Progressiva (E.R.P.) •Herman Kabat cria o Método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (F.N.P.) 21 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO DEFINIÇÃO DE FISIOTERAPIA EXAMINAR; AVALIAR; TESTAR; PREVENIR; TRATAR. INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO INTERVENÇÃO COM EXERCÍCIO TERAPÊUTICO PACIENTE CLIENTE INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO ÁREAS DE APLICAÇÃO 24 •Ortopedia, •Reumatologia, •Pneumologia, •Cardiologia, •Geriatria, •Desportiva, •Uroginecologia e obstetrícia INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO OBJETIVOS DA CINESIOTERAPIA •Normalizar ADM, •Normalizar tônus muscular, •Reequilíbrio muscular, •Melhora da força e resistência muscular, •Reeducação postural, •Melhora da capacidade cardio-respiratória. RECUPERAÇÃO FUNCIONAL 25 EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS TRATAR OU PREVENIR; MELHORAR, RESTAURAR OU POTENCIALIZAR A FUNÇÃO FÍSICA; PREVENIR OU REDUZIR FATORES DE RISCO LIGADOS À SAÚDE; OTIMIZAR O ESTADO DE SAÚDE GERAL, SEU PREPARO FÍSICO OU SENSAÇÃO DE BEM-ESTAR. FUNÇÃO Desempenho Muscular Resistência/ Cardiopulmonar Mobilidade/ Flexibilidade Equilíbrio/ Controle Postural INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO DEFINIÇÕES BÁSICAS •PLANOS: são linhas fixas de referência ao longo das quais o corpo se divide. Há três planos e cada um está em ângulo reto ou perpendicular com dois planos. 28 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO DEFINIÇÕES BÁSICAS •EIXOS: linha em torno dos quais ocorrem os movimentos. 29 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO TERAPÊUTICO DEFINIÇÕES BÁSICAS •EIXOS: linha em torno dos quais ocorrem os movimentos. • SAGITAL: adução e abdução. • CORONAL ou FRONTAL: flexão e extensão. • LONGITUDINAL OU TRANSVERSAL: rotação esquerda e direita. A partir desses planos e eixos podemos executar movimentos puros e combinados. 30 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO SEQUÊNCIA LÓGICA •AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL •ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E CONDUTAS •APLICAÇÃO DO TRATAMENTO •REAVALIAÇÃO DEVEMOS IMPLEMENTAR TRATAMENTOS INDIVIDUALIZADOS E COM DIFERENTES INTERVENÇÕES QUE JULGARMOS ÚTEIS PARA CADA CASO. 31 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO PRINCÍPIOS DE AVALIAÇÃO •Avaliação subjetiva, •Avaliação objetiva, •Movimento ativo, •Movimento passivo, •Mobilidade, •Força muscular ? 32 Conceitos O exercício terapêutico pode incluir: Condicionamento ou recondicionamento aeróbio Exercícios de mobilidade e flexibilidade Estabilização postural Relaxamento Treinamento de força, potência e resistência Conceitos Treinamento de marcha e locomoção Treinamento de equilíbrio, coordenação, agilidade e propriocepção Treinamento do desenvolvimento neuromotor Definições Exercícios: Passivo Ativo Ativo-assistido Auto-assistido Ativo-livre Resistido INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO PRINCÍPIOS PARA REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS •Posicionamento adequado do paciente (conforto, estabilidade e boa postura). •Posicionamento adequado do terapeuta (evitar lesões). •Execução correta dos exercícios (boa sustentação e fixação) •Comando 36 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO CONCEITOS 37 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR •ESTÁTICA – ISOMÉTRICA »Estabilização do movimento »Utilizada no início da reabilitação »Pós operatórios iniciais »Minimiza efeitos do desuso e imobilizações •Contrações mantidas durante 6 a 10s, descanso de 6 a10s por 10 a 30x INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR •DINÂMICA – ISOTÔNICA – CONCÊNTRICA »Músculo tem seu comprimento diminuído. •DINÂMICA – ISOTÔNICA – EXCÊNTRICA »Há um alongamento gradativo juntamente com a contração muscular. Devem ser introduzidos em fases avançadas de reabilitação – pode ser lesivo. 38 Definições Exercício Passivo Realizado somente pelo terapeuta (o paciente está PASSIVO) Definições Exercício Ativo Realizado somente pelo paciente (o paciente está ATIVO) Definições Exercício Auto-assistido Realizado pelo paciente auxiliado pelo membro contra- lateral que está íntegro (o paciente está ATIVO, mas recebe ajuda) Definições Exercício Ativo-assistido Realizado pelo paciente auxiliado pelo terapeuta (o paciente está ATIVO, mas recebe ajuda) Definições • Exercício Ativo-livre Realizado ativamente pelo paciente, porém sem carga (o paciente está ATIVO) Definições Exercício Resistido equipamentos ou acessórios isocinéticos manual Realizado ativamente pelo paciente, porém com carga (o paciente está ATIVO) Relação Terapeuta-Paciente Posicionamento Terapeuta - Previne dores - Favorece as alavancas - Evita exposições excessivas - Fornece segurança ao paciente Paciente - Favorece a mecânica normal - Favorece as alavancas - Aumenta o conforto durante a terapia - Aumenta a eficácia da terapia Relação Terapeuta-Paciente Comando verbal e interação: Incentiva o paciente, gera proximidade entre terapeuta e paciente e se faz extremamente necessário para que a terapia tenha êxito. alto e rápido baixo e lento AVALIAÇÃO QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE 47 Quadro geral Modelo de atendimento ao paciente Exame Avaliação Diagnóstico Prognóstico Tratamento Resultado Exame Acontece sempre antes de qualquer tratamento, é a obtenção das informações relevantes ao caso do paciente, onde o fisioterapeuta irá definir seus objetivos e direcionar seu tratamento visando o maior aproveitamento possível da terapia. HMA / HMP Qual é a idade do paciente? Qual é a ocupação? Qual é a gravidade dos sintomas? Qual foi o mecanismo da lesão? „ Qual é a atividade ou o lazer habitual do paciente? „ O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? „ Os sintomas surgiram imediatamente? „ Quais são os locais e limites da dor? Há irradiação da dor? A dor é profunda? Superficial? Em pontada? Em queimação ? Contínua?HMA / HMP Formigamentos nas extremidades? „ Há sintomas nos MMII? „ O paciente tem problemas de equilíbrio? Tontura, desmaios? „ Existem posturas ou ações que aumentam ou diminuam a dor? „ Qual é a posição de dormir do paciente? „ O paciente respira pela boca? Avaliação física A avaliação física sempre estará associada ao exame, onde o fisioterapeuta irá determinar quais alterações serão priorizadas no tratamento, bem como identificará outros pontos relevantes ao tratamento, na avaliação o fisioterapeuta deve estar atento aos seguintes aspectos: Progressão e estágio dos sinais e sintomas; Estabilidade da condição; Presença de distúrbios preexistentes (comorbidades); Relações entre os sistemas e locais referidos Dermátomos Miotomos Perguntas que devem ser formuladas Pode o comprometimento estar relacionado diretamente a uma limitação no nível de atividade ou restrição na participação? O comprometimento é uma condição secundária ou primária da patologia? Pode o comprometimento estar relacionado com futuras limitações? Diagnóstico O diagnóstico é o processo final das informações obtidas no exame e na avaliação, inclui a análise das informações obtidas e organização dessa informação em grupos, síndromes ou categorias para que o fisioterapeuta seja capaz de determinar as estratégias de tratamento mais apropriadas para cada paciente, esse processo inclui: Obtenção de uma anamnese apropriada; Seleção de testes e medidas específicas; Interpretação de todas as informações; Organização de todas as informações; Prognóstico O prognóstico é o processo que determina o nível ótimo de melhora do paciente e quanto tempo o paciente levará para atingir esse nível, ou seja determinar metas e tentar atingi-las num determinado período de tempo considerando os aspectos fisiológicos e patológicos do indivíduo. Tratamento O tratamento é a interação objetiva do fisioterapeuta com o paciente utilizando diferentes métodos e técnicas para produzir alterações no paciente de acordo com o exame, avaliação, diagnóstico e prognóstico. Resultado Para quantificar os resultados, o fisioterapeuta deve observar o impacto de seu tratamento nos seguintes aspectos: Condição de saúde; Funções; Atividade; Participação; Prevenção de riscos; Fatores associados; Satisfação do paciente\ cliente Resultado bom O resultado é considerado bom quando as seguintes condições são alcançadas: A atividade e participação são aprimoradas e ou mantidas quando possível; A limitação da atividade ou restrição na participação é minimizada ou retardada; O paciente fica satisfeito; Desempenho muscular Resistência Ações musculares Fatores que afetam o desempenho muscular Tipos de fibras Diâmetro da fibra Tamanho do músculo Tipos de fibras Homens e mulheres sedentários e crianças possuem de 45% a 55% de fibras de contração lenta, porém cada individuo aprimora a distribuição de fibras musculares de acordo com a atividade que praticam, por exemplo, atletas maratonistas tem maior predominância de fibras de contração lenta, já atletas de velocidade apresentam predominância de fibras de contração rápida. Diâmetro da Fibra Acredita-se que as fibras do tipo I ( lenta ) tem um diâmetro menor que as fibras do tipo II ( rápida ) portanto menor potencial de adquirir força já que acredita-se que quanto maior o diâmetro transverso da fibra maior sua capacidade de desenvolver força. Tamanho do Músculo Aumento da massa ( hipertrofia ); Aumento no numero de fibras ( Hiperplasia ); Possível substituição de células lesionadas por células satélites; Pequeno volume total no músculo, portanto, pequeno potencial de exercer modificações no tamanho do músculo. Resistência muscular Maior recrutamento das fibras de contração lenta; VO2 max; Resistência muscular Resistência é a qualidade física que permite um esforço proveniente de exercícios prolongados, durante um determinado tempo. Tipos de resistência Resistência aeróbia - é definida como sendo uma qualidade física que permite a um atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada em condições aeróbicas. Como exemplos, podemos citar: uma maratona, uma corrida de 40 minutos, uma aula de ginástica aeróbica. • Resistência anaeróbica - Permite ao atleta sustentar a atividade em débito de oxigênio. A principal variável é o tempo. O objetivo é manter a velocidade e o ritmo apesar do crescente débito de oxigênio. Provoca fadiga bioquímica e neuromuscular. • Resistência muscular localizada - Permite ao atleta realizar num tempo maior possível a repetição de um movimento com a mesma eficiência. Permite a continuação do esforço, tanto em condições aeróbicas quanto anaeróbicas. Depende da duração do esforço para determinados grupos musculares. Definição do exercício Tipo Sequência Intensidade Duração Precauções / contraindicações História de infarto do miocárdio Função ventricular esquerda comprometida com valor de ejeção menor que 30% Arritmias severas mesmo em repouso Arteriosclerose