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Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Lívia Rodrigues de Menezes Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ email: liviarmenezes@ima.ufrj.br Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano - IMA sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Lívia Rodrigues de Menezes Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ email: liviarmenezes@ima.ufrj.br Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano - IMA Ressonância Magnética Nuclear sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Introdução Técnica espectroscópica que utiliza a interação da radiação eletromagnética (radiofrequência) com a matéria. Aplicações: I den t i f i cação de subs tânc ias qu ím icas ; Determinação de estruturas moleculares; Estudo da dinâmica molecular e inter-molecular; Estudo da cinética enzimática e químicas; Estudos de metabólitos; Obtenção de imagens. sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Introdução Vantagens principais: Técnica não destrutiva; Permite analisar uma amostra em diferentes estados físicos; Permite avaliar diferentes núcleos e concede variadas informações. sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN Todos os núcleos têm carga. Em alguns casos, a carga “gira” em torno do eixo nuclear e gera um dipolo magnético ao longo do eixo desses núcleos. O momento angular da carga em movimento pode ser descrito em termos do número de spin I, que pode assumir os valores 0, 1/2, 1, 3/2 etc, sendo o zero considerado ausência de movimento. N!! S!! sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN Fonte de excitação utilizada ondas de radiofrequência ( ) Núcleos Capazes de sofrer o fenômeno da ressonância Núcleos com número de spins (I) ≠ de Zero Possuem momento magnético (μ). A espectroscopia de RMN utiliza como fonte de excitação Radiação eletromagnética na região da radiofrequência (ondas de rádio) λ= 100 nm -1m RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Princípios Fisícos da RMN sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN Fonte de excitação utilizada ondas de radiofrequência ( ) Núcleos Capazes de sofrer o fenômeno da ressonância Núcleos com número de spins (I) ≠ de Zero Possuem momento magnético (μ). A espectroscopia de RMN utiliza como fonte de excitação Radiação eletromagnética na região da radiofrequência (ondas de rádio) λ= 100 nm -1m RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Princípios Fisícos da RMN sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN Por que o número de spins é imporante? Número de spins (I) determina o número de orientações que um núcleo pode assumir quando colocado em um campo magnético de acordo com a expressão: 2(I)+1 Dessa forma... Hidrogênio (1H) Spin= 1/2 Então: 2(1/2)+1= 2 O Hidrogênio tem dois estados +1/2 e -1/2 sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN Os núcleos rodopiam em torno de seu eixo formando um pequeno campo magnético Na ausência de um campo magnético a orientação dos spins é aleatória N!! S!! Na presença de um campo magnético externo os spins se alinham paralelamente ou anti-paralelamente: N S sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN Os núcleos rodopiam em torno de seu eixo formando um pequeno campo magnético Na ausência de um campo magnético a orientação dos spins é aleatória N N!! S!! Na presença de um campo magnético externo os spins se alinham paralelamente ou anti-paralelamente: B0 N S sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN Os núcleos rodopiam em torno de seu eixo formando um pequeno campo magnético Na ausência de um campo magnético a orientação dos spins é aleatória N S N!! S!! Na presença de um campo magnético externo os spins se alinham paralelamente ou anti-paralelamente: sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN Mesmo sentido do Campo +1/2 Estado de menor Energia Sentido oposto ao campo -1/2 Estado de maior Energia O que se mede? Diferença de energia entre os dois estados Energia mais alta Energia mais baixa Espectrômetros de RMN usam ímãs ter campos de 1 a 20 T. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Princípios Fisícos da RMN A população segue a distribuição de Boltzmann, existe uma menor população de spin no estado β (maior energia) do que no estado α (menor energia). magnetização total diferente de zero. Quando um núcleo é colocado em um campo magnético externo o que se mede? Diferença de energia entre os dois estados de spin. Estado de maior energia Estado de menor energia Magnetização total ≠ 0 Maior população no estado de menor energia sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN Mesmo sentido do Campo +1/2 Estado de menor Energia Sentido oposto ao campo -1/2 Estado de maior Energia O que se mede? Diferença de energia entre os dois estados Energia mais alta Energia mais baixa Espectrômetros de RMN usam ímãs ter campos de 1 a 20 T. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Princípios Fisícos da RMN A população segue a distribuição de Boltzmann, existe uma menor população de spin no estado β (maior energia) do que no estado α (menor energia). magnetização total diferente de zero. Quando um núcleo é colocado em um campo magnético externo o que se mede? Diferença de energia entre os dois estados de spin. Estado de maior energia Estado de menor energia Magnetização total ≠ 0 Maior população no estado de menor energia sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Princípios físicos da RMN 600MHz Ao divid ir a eq uaçãop ela freq uência (campo) e esca la em p pm os e spectros realiza dos em difere ntes c ampos passara m a se rem sim ilares q uanto a posição dos pic os. Diferenç as entre os esp ectros o btidos pelos ca mpos di stintos: Resoluç ão 300MHz sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Fenômeno da Ressonância O que é detectado? Núcleos são Irradiados Núcleos absorvem energia invertendo seu spin 1) Irra diaç ão d os n úcle os Ra diaç ão e letro mag néti ca fre quê ncia apr opri ada (R adio freq uên cia) (B1 ) Fo rnec e en ergi a abs orçã o da ene rgia pel os n úcle os α , inv erte ndo o s eu s pin mag néti co p ara est ado β. Em issã o de ene rgia Pro ces so d e re laxa ção RES SON ÂNC IA M AGN ÉTI CA NUC LEA R retir ada a ra diof requ ênc ia volt a ao est ado fun dam enta l P rinc ípio s Fi síco s da RM N Irradiados 1) Irra diaç ão d os n úcle os Ra diaç ão e letro mag néti ca fre quê ncia apr opri ada (R adio freq uên cia) (B1 ) Fo rnec e en ergi a abs orçã o da ene rgia pel os n úcle os α , inv erte ndo o s eu s pin mag néti co p ara est ado β. Em issã o de ene rgia Pro ces so d e re laxa ção RES SON ÂNC IA M AGN ÉTI CA NUC LEA R retir ada a ra diof requ ênc ia volt a ao est ado fun dam enta l P rinc ípio s Fi síco s da RM N Irradiados Ao remover a irradiação os spins retornam ao seu estado fundamental liberando energia durante seu Processo de relaxação 1)Irradiação dos núcleos Radiação eletromagnética frequência apropriada (Radiofrequência) (B1) Fornece energia absorção da energia pelos núcleos α, invertendo o seu spin magnético para estado β. Emissão de energia Processo de relaxação RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR retirada a radiofrequência volta ao estado fundamental Princípios Fisícos da RMN Energia Gera sinal de RMN FID sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Fenômeno da Ressonância O que é detectado? Núcleos são Irradiados Núcleos absorvem energia invertendo seu spin 1) Irra diaç ão d os n úcle os Ra diaç ão e letro mag néti ca fre quê ncia apr opri ada (R adio freq uên cia) (B1 ) Fo rnec e en ergi a abs orçã o da ene rgia pel os n úcle os α , inv erte ndo o s eu s pin mag néti co p ara est ado β. Em issã o de ene rgia Pro ces so d e re laxa ção RES SON ÂNC IA M AGN ÉTI CA NUC LEA R retir ada a ra diof requ ênc ia volt a ao est ado fun dam enta l P rinc ípio s Fi síco s da RM N Irradiados 1) Irra diaç ão d os n úcle os Ra diaç ão e letro mag néti ca fre quê ncia apr opri ada (R adio freq uên cia) (B1 ) Fo rnec e en ergi a abs orçã o da ene rgia pel os n úcle os α , inv erte ndo o s eu s pin mag néti co p ara est ado β. Em issã o de ene rgia Pro ces so d e re laxa ção RES SON ÂNC IA M AGN ÉTI CA NUC LEA R retir ada a ra diof requ ênc ia volt a ao est ado fun dam enta l P rinc ípio s Fi síco s da RM N Irradiados Ao remover a irradiação os spins retornam ao seu estado fundamental liberando energia durante seu Processo de relaxação 1)Irradiação dos núcleos Radiação eletromagnética frequência apropriada (Radiofrequência) (B1) Fornece energia absorção da energia pelos núcleos α, invertendo o seu spin magnético para estado β. Emissão de energia Processo de relaxação RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR retirada a radiofrequência volta ao estado fundamental Princípios Fisícos da RMN Energia Gera sinal de RMN FID sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Aparelho de RMN Aparelhos de RMN são compostos por: magneto, fonte de RF, transmissor e receptor. ímãs supercondutores com campos magnéticos muito intensos e pulsos curtos de radiofrequência; absorção de energia pelos núcleos de 1H, todos ao mesmo tempo; A excitação dos núcleos provoca um fluxo de pequena corrente elétrica numa bobina receptora que envolve a amostra. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Aparelho de RMN Console: amplifica o sinal e passa de um FID para um espectro por meio de equações matemáticas denominadas equações de Fourier. O magneto mantém os núcleos sobre um campo muito intenso, enquanto a fonte libera curtos pulsos de RF; Quando a relaxação ocorre provoca o fluxo de pequena corrente elétrica (FID) que é detectada pelo aparelho; O console amplifica o sinal e transforma o FID em espectro por meio matemático. sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Como é obtido o Espectro de RMN? Remove-se o pulso e os núcleos liberam energia no processo de relaxação.Energia recebida pelo dector originando um sinal elétrico (FID) Amostra no interior do aparelho dentro de um tubo + diluída com solvente deuterado. (Calibrar a frequência de campo) Tratamento matemático transformada de Fourier (FT) espectro de RMN Radiação emitida é detectada originando um sinal eléctrico (FID). RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Como ocorre o fenômeno da ressonância? Tratamento matemático (transformada de Fourier) Origina o espectro Amostra é levada ao aparelho Fica submetida ao campo magnético e recebe um pulso de RF. Núcleos absorvem energia. Ca m po &M ag né +c o& Puls o&de &RF&Puls o de RF sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Informações Obtidas Quando se tem o espectro que informações pode-se tirar do mesmo? Intensidade do sinal Número d e núcleos Deslocamento químico Ambiente químico e =sico dos núcleos Constante de acoplamentoGeometria sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Padrão para determinação do eixo de deslocamentos Para a determinação dos deslocamentos químicos dos espectros os aparelhos utiliza um padrão interno que assegura o posicionamento adequado dos deslocamentos no espectro. Cada núcleo apresentaraum sinal em uma freqüência de absorção. Função do seu ambiente químico caracterizado δ. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Deslocamento Químico Deslocamento químico da informações sobre o ambiente químico de um determinado protón pela posição do pico no espectro de RMN. A posição das absorções de um composto. Padrão interno. Tretametilsilano (TMS) • 12 átomos de hidrogênio; • Sinal forte; • Hidrogênio equivalentes; • Prótons blindados (Si +); • Sinal ocorre região poucos átomos de hidrogênio. • Único sinal nítido; Utilizado por apresentar: - 12 átomos de hidrogênios equivalentes Concedem sinal único e bem intenso - Prótons blindados pelo Si+ Tetrametilsilano sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Características da utilização de sistemas em solução Solvatação reduz os efeitos intermoleculares torna a resposta do deslocamento químico mais isotrópica Resposta Isotrópica Concede sinais mais finos e bem definidos sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Solvente Importância da escolha do solvente: O preparo adequado da amostra é o primeiro passo para a obtenção de um bom espectro. Quanto melhor solvatada a amostra se encontrar melhor a definição do espectro final. Integração da área do pico de RMN RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Uso de Solventes deuterados: Os solvente utilizados em RMN são deuterados por duas razões: Evita a interferência dos hidrogênios do solvente no resultado da amostra; Deutério utilizado para fazer o LOCK (Tranca a freqüência do campo garantindo o adequado posicionamento dos deslocamentos) sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Fatores que interferem no deslocamento químico Cada grupamento tem seu deslocamento químico característico: Entretanto muitos fatores podem alterar o deslocamento químico como por exemplo:Eletronegatividade; Interações de hidrogênio;Efeitos de Indução; Efeitos de anisotropia causada pelo anel aromático, carbonila e duplas ligações entre carbono;Efeito de de proteção e desproteção. sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Efeito protetor e efeito desprotetor Na dependência dos núcleos vizinhos pode haver a incidência de dois diferentes processos: Efeito de desblindagem ou desproteção: ocorre quando em proximidade de um grupo retiradores de elétrons que reduz a carga negativa ao redor do núcleo avaliado levando-o para maiores deslocamento; Ex.: OH, COOH, C=O,=, aromáticos, O Efeito de blindagem ou proteção: ocorre quando em proximidade de um grupo doador de elétrons que eleva a carga negativa ao redor do núcleo avaliado levando-o para menores deslocamentos químicos. δ dos núcleos sofrem variações dependendo do tipo de núcleo vizinho : - Frequências mais altas (desblindagem ou desprotação) - Frequências mais baixas (blindagem ou proteção) Fatores que influenciam no deslocamento químico (δ) de um núcleo: 1) Eletronegatividade; 2) Ligação por pontes de hidrogênio; 3) Efeitos de indução; 4) Efeitos da anisotropia causada pela correntes de anel aromática, grupo carbonila, C=O e ligação dupla C=C. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Efeito protetor e efeito desprotetor Na dependência dos núcleos vizinhos pode haver a incidência de dois diferentes processos: Efeito de desblindagem ou desproteção: ocorre quando em proximidade de um grupo retiradores de elétrons que reduz a carga negativa ao redor do núcleo avaliado levando-o para maiores deslocamento; Ex.: OH, COOH, C=O,=, aromáticos, O Efeito de blindagem ou proteção: ocorre quando em proximidade de um grupo doador de elétrons que eleva a carga negativa ao redor do núcleo avaliado levando-o para menores deslocamentos químicos. δ dos núcleos sofrem variações dependendo do tipo de núcleo vizinho : - Frequências mais altas (desblindagem ou desprotação) - Frequências mais baixas (blindagem ou proteção) Fatores que influenciam no deslocamento químico (δ) de um núcleo: 1) Eletronegatividade; 2) Ligação por pontes de hidrogênio; 3) Efeitos de indução; 4) Efeitos da anisotropia causada pela correntes de anel aromática, grupo carbonila, C=O e ligação dupla C=C. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Campo e o deslocamento são inversamente proporcionais sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Efeito protetor e efeito desprotetor Na dependência dos núcleos vizinhos pode haver a incidência de dois diferentes processos: Efeito de desblindagem ou desproteção: ocorre quando em proximidade de um grupo retiradores de elétrons que reduz a carga negativa ao redor do núcleo avaliado levando-o para maiores deslocamento; Ex.: OH, COOH, C=O,=, aromáticos, O Efeito de blindagem ou proteção: ocorre quando em proximidade de um grupo doador de elétrons que eleva a carga negativa ao redor do núcleo avaliado levando-o para menores deslocamentos químicos. δ dos núcleos sofrem variações dependendo do tipo de núcleo vizinho : - Frequências mais altas (desblindagem ou desprotação) - Frequências mais baixas (blindagem ou proteção) Fatores que influenciam no deslocamento químico (δ) de um núcleo: 1) Eletronegatividade; 2) Ligação por pontes de hidrogênio; 3) Efeitos de indução; 4) Efeitos da anisotropia causada pela correntes de anel aromática, grupo carbonila, C=O e ligação dupla C=C. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Campo e o deslocamento são inversamente proporcionais sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Efeito protetor e efeito desprotetor Por que isso ocorre?Espectro RMN do 1H do etanol. Protons do CH3 δ » 1 ppm. Protons do CH2 δ » 3 ppm. Proton do OH tem δ » 4. Aumento do deslocamento químico. Diminuição na blindagem. Eletronegatividade do O2. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Eletronegatividade sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Efeito protetor e efeito desprotetor Por que ocorre esse efeito? Elétrons giram ao redor do núcleo gerando um campo magnético próprio, que é por natureza oposto ao aplicado durante a análise de RMN. Desta forma, a presença dos mesmos ou sua maior quantidade causam uma proteção ou blindagem minimizando os efeitos deste campo aplicado (Bo). E o deslocando para campos mais altos que no espectro serão interpretados como deslocamentos químicos mais baixos. Baixo Campo Alto Campo sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Ressonância Magnética Nuclear (RMN) sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Ressonância Magnética Nuclear (RMN) Espectroscopia de Hidrogênio sexta-feira, 1 de novembro de 13 RessonânciaMagnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Deslocamento químico O deslocamento de hidrogênio de cada grupamento químico pode ser visto na tabela a baixo: sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Deslocamento químico O deslocamento de hidrogênio de cada grupamento químico pode ser visto na tabela a baixo: sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Acoplamento spin-spin Esse efeito é observado em núcleos com elevada abundância isotópica como o hidrogênio: Caracteriza-se por: desdobramento das linhas do espectro produzida devido a contribuição do campo magnético de núcleos hidrogênios vizinhos; Multiplicidade de sinais Indica o tipo de estrutura Número de sinais = 1 + número de hidrogênios vizinhos Dessa forma... Singletes: Hidrogênios isolados Dupletes: Hidrogênio com 1H vizinho Tripletes: Hidrogênio com 2 H vizinhos sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Tipos de Hidrogênio Hidrogênios Homotópicos: Átomos de Hidrogênio quimicamente equivalentes Presentes em moléculas com plano de simetria em sua estrutura Sinal destes hidrogênios ficam localizados na mesma posição no espectro de RMN Mesmo deslocamento químico 1,2-dicloroetano 1,1-dicloroetano RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Tipos de Hidrogênio Exe mplo : sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Tipos de Hidrogênio Hidrogênios Enantiotópicos: de modo similar ao que ocorre com o hidrogênio homotópicos os hidrogênios enantiotópicos geram apenas 1 sinal. Exemplo: Brometo de etila Hidrogênios Enantiotópicos e Diasterotópicos Se a substituição de cada um dos hidrogênios pelo mesmo grupo leva a compostos enantiômeros. Mesmo deslocamento químico e um sinal no espectro. 2 sinais: -Três prótons do grupo metil (são homotópicos); - dois prótons enantiotópicos (equivalentes). Ex: Brometo de etila Os dois átomos de hidrogênio do brometo de etila são enantiotópicos. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Concede apenas dois sinais: 1 sinal - dos hidrogênios homotópicos (metil) 1 sinal - dos hidrogênios enantiotópicos sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Tipos de Hidrogênio Hidrogênios diasterotópicos: ocorre quando a substituição dos hidrogênios pelo mesmo grupo formam diasteisômeros (não formam par objeto/imagem) Neste caso os hidrogênios não tem o mesmo deslocamento gerando multiplicidade dos sinais. Podem explicar o surgimento de sinais extras no espectro. Substituição dos hidrogênios pelo mesmo grupo leva a compostos diasteroisômeros (diasteroisômeros não formam par objeto-imagem). Não têm o mesmo deslocamento químico Sinais diferentes mas próximos no espectro sinais Utilizar um espectrômetro de alta frequência para destinguir. Hidrogênio diasterotópicos Os hidrogênios diasterotópicos podem explicar o aparecimento de sinais extras no espectro. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Exemplo: sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Exercícios sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Propanol Exercícios: 1) Propanol Grupo OH (eletronegativo) "retirador de elétrons“ (OH não acoplam/quadrupolo). H vermelhos homotópicos mesmo deslocamento químico. acoplam com os H azuis tripleto H azuis homotópicos acoplam com os H vermelhos + H verdes. um sexteto (integral 2). H verdes homotópicos acoplam com os H azuis. formando um Tripleto. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Exercícios: 1) Propanol Grupo OH (eletronegativo) "retirador de elétrons“ (OH não acoplam/quadrupolo). H vermelhos homotópicos mesmo deslocamento químico. acoplam com os H azuis tripleto H azuis homotópicos acoplam com os H vermelhos + H verdes. um sexteto (integral 2). H verdes homotópicos acoplam com os H azuis. formando um Tripleto. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR H (homotópicos) acoplam com H e com H levando a formação de um sexteto H (homotópicos) acoplam com H levando a formação de um tripleto H (homotópicos) acoplam com H levando a formação de um tripleto H concedem sinal único pois não acopla com vizinhos e apresenta-se em um elevado deslocamento devido a sua ligação com oxigênio sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Bromo-metanoato de Isopropila 2) BROMO-METANOATO DE ISOPROPILA H vermelhos homotópicos Dupleto acoplamento com o H verde; Efeito eletronegativo do O2 é menor mais protegidos. H verde acopla com os seis H vermelhos septeto. Menos blindado H azuis homotópicos singleto Não há hidrogênios adjacentes o pico é um singleto; Bromo pequena eletronegatividade e carbonila: blindagem maior. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 2) BROMO-METANOATO DE ISOPROPILA H vermelhos homotópicos Dupleto acoplamento com o H verde; Efeito eletronegativo do O2 é menor mais protegidos. H verde acopla com os seis H vermelhos septeto. Menos blindado H azuis homotópicos singleto Não há hidrogênios adjacentes o pico é um singleto; Bromo pequena eletronegatividade e carbonila: blindagem maior. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Bromo-metanoato de Isopropila 2) BROMO-METANOATO DE ISOPROPILA H vermelhos homotópicos Dupleto acoplamento com o H verde; Efeito eletronegativo do O2 é menor mais protegidos. H verde acopla com os seis H vermelhos septeto. Menos blindado H azuis homotópicos singleto Não há hidrogênios adjacentes o pico é um singleto; Bromo pequena eletronegatividade e carbonila: blindagem maior. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 2) BROMO-METANOATO DE ISOPROPILA H vermelhos homotópicos Dupleto acoplamento com o H verde; Efeito eletronegativo do O2 é menor mais protegidos. H verde acopla com osseis H vermelhos septeto. Menos blindado H azuis homotópicos singleto Não há hidrogênios adjacentes o pico é um singleto; Bromo pequena eletronegatividade e carbonila: blindagem maior. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Bromo-metanoato de Isopropila 2) BROMO-METANOATO DE ISOPROPILA H vermelhos homotópicos Dupleto acoplamento com o H verde; Efeito eletronegativo do O2 é menor mais protegidos. H verde acopla com os seis H vermelhos septeto. Menos blindado H azuis homotópicos singleto Não há hidrogênios adjacentes o pico é um singleto; Bromo pequena eletronegatividade e carbonila: blindagem maior. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 2) BROMO-METANOATO DE ISOPROPILA H vermelhos homotópicos Dupleto acoplamento com o H verde; Efeito eletronegativo do O2 é menor mais protegidos. H verde acopla com os seis H vermelhos septeto. Menos blindado H azuis homotópicos singleto Não há hidrogênios adjacentes o pico é um singleto; Bromo pequena eletronegatividade e carbonila: blindagem maior. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Bromo-metanoato de Isopropila 2) BROMO-METANOATO DE ISOPROPILA H vermelhos homotópicos Dupleto acoplamento com o H verde; Efeito eletronegativo do O2 é menor mais protegidos. H verde acopla com os seis H vermelhos septeto. Menos blindado H azuis homotópicos singleto Não há hidrogênios adjacentes o pico é um singleto; Bromo pequena eletronegatividade e carbonila: blindagem maior. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 2) BROMO-METANOATO DE ISOPROPILA H vermelhos homotópicos Dupleto acoplamento com o H verde; Efeito eletronegativo do O2 é menor mais protegidos. H verde acopla com os seis H vermelhos septeto. Menos blindado H azuis homotópicos singleto Não há hidrogênios adjacentes o pico é um singleto; Bromo pequena eletronegatividade e carbonila: blindagem maior. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Bromo-metanoato de Isopropila 3) ÁCIDO PARA-TOLUIL-ACÉTICO H da carboxila não acopla com outros prótons singleto desblindado eletronegatividade do O2 H vermelhos homotópicos singleto não há acoplamento adjacentes. H azul homotópicos acopla com um H violeta dupleto. H violetas homotópicos acopla com um H azul dupleto. H verdes homotópicos singleto e não acoplam blindagem alta distantes da carboxila RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Eletronegatividade COOH + deslocalização de elétrons (ressonância do anel benzênico). 3) ÁCIDO PARA-TOLUIL-ACÉTICO H da carboxila não acopla com outros prótons singleto desblindado eletronegatividade do O2 H vermelhos homotópicos singleto não há acoplamento adjacentes. H azul homotópicos acopla com um H violeta dupleto. H violetas homotópicos acopla com um H azul dupleto. H verdes homotópicos singleto e não acoplam blindagem alta distantes da carboxila RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Eletronegatividade COOH + deslocalização de elétrons (ressonância do anel benzênico). H concedem sinal único pois não acopla com vizinhos H (homotópicos) acoplam com H levando a formação de um dupleto H (homotópicos) acoplam com H levando a formação de um dupleto H (homotópicos) não acoplam (singleto) H (homotópicos) não acoplam (singleto) sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Ressonância Magnética Nuclear (RMN) sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Ressonância Magnética Nuclear (RMN) Espectroscopia de Carbono sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Características 13C: É um isótopo de baixa abundância natural (1.11%) O Núcleo de 13C possui fraca ressonância: menos sensível que o núcleo do 1H Dessa forma... Necessita de concentrações mais elevadas das amostras; Leva um maior intervalo de tempo para aquisição; Distribuição de picos por uma faixa mais ampla (0-200 ppm) sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Deslocamento químico O deslocamento de carbono de cada grupamento químico pode ser visto na tabela a baixo: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR Deslocamento Químico 13C Região Baixo Campo Região Campo Alto sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Deslocamento químico O deslocamento de carbono de cada grupamento químico pode ser visto na tabela a baixo: Deslocamento ppm 050100150200 sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Efeito protetor e efeito desprotetor Na dependência dos núcleos vizinhos pode haver a incidência de dois diferentes processos: Efeito de desblindagem ou desproteção: ocorre quando em proximidade de um grupo retiradores de elétrons que reduz a carga negativa ao redor do núcleo avaliado levando-o para maiores deslocamento; Ex.: OH, COOH, C=O,=, aromáticos, O Efeito de blindagem ou proteção: ocorre quando em proximidade de um grupo doador de elétrons que eleva a carga negativa ao redor do núcleo avaliado levando-o para menores deslocamentos químicos. sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Acoplamento spin-spin Acoplamento spin-spin: ocorre em núcleos com alta abundância isotópica Dessa forma... Não ocorre acoplamento carbono-carbono Acoplamentos existentes: Carbono com hidrogênios vizinhos ligados diretamente a eles Como remover o acoplamento do carbono com o hidrogênio? Núcleo de hidrogênio constantemente irradiado, como não se cessa o processo de irradiação os núcleos não sofrem o fenômeno de relaxação não interferindo na resposta. sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Acoplamento spin-spin Nos espectros de carbono aparecem multiplicidade sinais de um mesmo grupamento como no de hidrogênio? SIM - Mas isso não ocorre em virtude de acoplamento spin-spin já que ele não ocorre; Então por que ele pode ocorrer? Em respostaa microestrutura principalmente em cadeias grandes (Polímeros); Quando um substituinte altera sua posição ele muda seu ambiente químico logo ele altera ligeiramente seu deslocamento; sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Efeitos da microestrutura Estruturas organizadas em que os substituíntes apresentam quase sempre os mesmos ambientes químicos concedem picos simples: Espectro do Polipropileno isotático Estrutura do Polipropileno isotático ! ! ! ! ! CH3$CH$ CH2$ sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Efeitos da microestrutura Estruturas sindiotáticas alteram a posição dos substituíntes alternadamente mas também são organizadas já que todos carbonos pra frente tem o mesmo deslocamento e o mesmo ocorre para os carbonos atrás do plano: Espectro do Polipropileno sindiotático Estrutura do Polipropileno sindiotático ! ! ! ! ! CH3$CH$CH2$ sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Efeitos da microestrutura Estruturas aleatórias não apresentam seus substintuintes organizados logo há variação quanto ao seu ambiente químico gerando um maior número de picos: Espectro do Polipropileno atático Estrutura do Polipropileno atático ! ! ! ! ! CH3$CH$CH2$ sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Exercícios sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 3 sinais: - 2 sinais 18.5 ppm (CH3) 58.6 ppm (CH2) - 1 sinal 77 ppm clorofórmio deuterado (solvente) Ex: Etanol (CH3CH2OH) etanol RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 3 sinais: - 2 sinais 18.5 ppm (CH3) 58.6 ppm (CH2) - 1 sinal 77 ppm clorofórmio deuterado (solvente) Ex: Etanol (CH3CH2OH) etanol CH2 CH3 Solvente (Clorofórmio deuterado) Exercícios sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 3 sinais: - 2 sinais 18.5 ppm (CH3) 58.6 ppm (CH2) - 1 sinal 77 ppm clorofórmio deuterado (solvente) Ex: Etanol (CH3CH2OH) etanol CH3- Dentro da faixa de deslocamento padrão (8-30ppm); CH2- Encontra-se sobre efeito da ligação com o oxigênio. Solvente: Clorofórmio deuterado D Se há apenas 1 carbono por que 3 picos? Central : Carbono Extremidades : Deutério que passa por duas relaxações porque tem spin 1. Exercícios sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes CH3 CH2=CH C=O Exercícios Texto CH2=CH sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes 1 2 3 6 ca rbo nos e 5 pico s? Sim ! Ca rbo nos 1 e 2 tem mes mo des loca men to p or t er o mes mo amb ient e qu ímic o C=O CH CH31,2 CH3 3 CH2 sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Exercícios 1 2 3 6 ca rbo nos e 5 pico s? Sim ! Ca rbo nos 1 e 2 tem mes mo des loca men to p or t er o mes mo amb ient e qu ímic o C=O CH CH31,2 CH3 3 CH2 sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Exercícios 1 2 3 C=O CH CH31,2 CH3 3 CH2 CH3 1,2- Encontra-se sobre efeito da proximidade com o oxigênio; CH2-Encontra-se sobre efeito da ligação com a carbonila; CH3 3- Encontra-se com o deslocamento menos afetado por estar distante dos grupamentos que exercem o efeito de blindagem ou desblindagem. sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Técnicas especiais sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Técnicas especiais No estudo por RMN pode-se ainda utilizar técnicas especiais que visam auxiliar algumas interpretações são elas: APT- Attached Proton Test DEPT-Distortionless Enhancement by Polarization Transfer Técnicas 2D sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes APT Técnica de simplificação espectral: sequência de pulsos separa carbonos de acordo com o número de hidrôgenios ligados ao mesmo; Dessa forma... Carbonos com hidrogênios ímpares: ficam anti-fase Carbonos com hidrogênios pares e não hidrogenados: ficam em fase Auxilia na identificação, por exemplo, de picos de CH2 e CH3 que podem cair em áreas densamente povoadas de picos sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes APT Fase - C e CH2 Anti-fase - CH3 e CH sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes DEPT Técnica de simplificação espectral: permite identificar todos os carbonos hidrogenados da amostras e os separa de acordo com o número de hidrogênio ligado ao mesmo; Como é realizada? Varia-se o angulo de pulso para que os carbonos acoplem com os hidrogênios ligados a ele, e separa-se os carbonos pelo número de acoplamentos que ele faz. Como a separação depende do acoplamento Carbono-Hidrogênio Núcleos não hidrogenados não são detectados! sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes DEPT CH3CH2=CH C=O CH2=CH Espectro Total CH3 CH3 CH2 CH2 CH CH Obser vação: A carb onila não apare ce po r não ser hidrog enada sexta-feira, 1 de novembro de 13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de MenezesRESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR RMN-2D (bidimensional): RMN de correlação COSY Ambos os eixos correspondem aos espectros de RMN de prótons. Espectros de COSY indicam que os átomos de H estão acoplados com outros H. Técnica: é uma técnica bidimensio nal em que ambos os e ixos são de RMN de pró tons; Esta técnic a indica qu e próton es tá acoplado ao outro e aju da muitas vezes a elu cidar estrut uras desconhecid as Técnica 2D (Correlação de Cosy) sexta-feira, 1 de novembro de13 Ressonância Magnética Nuclear Lívia Rodrigues de Menezes Técnica: é uma técnica bidimensional em que um dos eixos é composto por RMN de Carbono e outro por RMN de Hidrogênio; Indica quais os núcleos de hidrogênios estão ligados a que núcleos de carbonos concedendo um desenho estrutural da estrutura analisada. Técnica 2D (Correlação de Hector) RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR RMN de correlação HETCOR heteronuclear correlation spectroscopy 2D-HECTOR: mostra interações a curta e longa distâncias do núcleo de hidrogênio com o núcleo de 13C. Correlação é direta e este mostra os núcleos diretamente ligados entre si. Espectros de prótons em um eixo e os espectros de 13C em outro. sexta-feira, 1 de novembro de 13
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